domingo, 14 de setembro de 2008

MOA ANBESSA SOUND SYSTEM

Marcus Iyah, JB e Stranjah
Stranjah, começou no reggae mostrando grande interesse em Rocksteady e nos primórdios do Ska. Seu primeiro álbum intitulado “Ska Bonanza”, foi lançado em cassete duplo. Após o primeiro álbum, vieram vários outros cassetes como “1000 Volts Of Holt”, “Holy Ground” compilada por Alvin Ranglin, e algumas mixtapes que foram chegaram a ele pelos amigos dos amigos. Ele e seu parceiro Jahneek começaram a produzir mix tapes em CD’s compilando vários clássicos de Rocksteady. Nesse período Stranjah se mudou para Chicago e começou a procurar mais destes títulos raros, e continua procurando e pesquisando até hoje!

Marcus, um RASTA de coração e um entusiasta do reggae sério e consciente, vem já há 20 anos ouvindo e colecionando discos de reggae. Seu primeiro álbum foi “Reggae sunsplash ’81, Tribute To Bob Marley”, este disco acendeu a chama o fogo em seu coração para seguir o lado Raiz e Cultura do reggae. Quando se mudou para Chicago em 1995 ele continuou colecionando discos e avançou para o reggae moderno consciente e o dancehall na sua primeira fase. Marcus podia ser ouvido regularmente em sua seleção de reggae raiz na rádio WLUW 88.7FM em Chicago, durante a o programa Slacky J’s Reggae Vibes Show, continuando a levar a música positiva para a massa de Chicago.

Ao mesmo tempo JB estava discecando aos domingos em uma avenida chamada Subterranean onde tocava clássicos do hip hop e as ultimas novidades do dancehall. JB se aprofundou no reggae em meados dos anos 90 quando começou a relizar a conexão entre o hip hop e a cultura jamaicana. Ao ouvir e coletar discos de hip hop, a inspiração extraída da música jamaicana no hip hop que JB estava escutando. Isso levou JB a uma exploração na “raiz” do hip hop e DJ.

JB iniciou sua coleção de álbuns com discos de reggae moderno. Artistas como Sizzla Kalonji, Capleton, Anthony B e Luciano que estavam começando a lançar discos. Os sons da “nova raiz” do reggae que esses artistas produziam, acendeu o interesse na origem dos riddims usados por aqueles artistas. O número de títulos começou a crescer de forma abrangente com clássicos do Studio One, Treasure Isle, e Channel One dando alguns exemplos.

Eventualmente os 3 estão coligados e se formou uma junção perfeita. Os primeiros eventos semanais juntos aconteceram em um clube chamado Subterrâneo em Chicago durante todos os domingos. Este foi o lugar que Stranjah, Marcus e JB realmente começaram a crescer como soundsytem. As seleções serviram para cada um deles mostrar sua vibração única, adicionando a energia toda criaram. Também incluíram muitas vezes nas sessões noturnas um dj/mc JAH Scoob no microfone. Esta vibração foi se espalhando para outros clubes em Chicago como Lava Lounge, Café Lura, The Note, Danny’s e muitos outros.

Stranjah, atualmente viaja regularmente para a Jamaica em busca de discos. Nestas viagens ele conseguiu fazer algumas conexões continuas com muitos artistas de renome no reggae. Construiu fortes amizades como amigo Chester Synmoie, Lone Ranger que é seu amigo pessoal e emprezario, e começou a conhecer cada vez mais um número maior de artistas.

Passar por muitos estúdios em Kingston permitiu que Stranjah tivesse a oportunidade de trabalhar com artistas como Lone Ranger, John Wayne, John Holt, Jim Nastic, Sancho Man, Quench Aid, Super Black, Sketelina, Duck Man, e Courtney Melody, citando apenas alguns nomes. Ainda garimpando por discos que ainda espera encontrar, e assegurando alguns registros obscuros para o malote do Moa Anbessa, está também estocando discos em sua casa em São Paulo. Estabelecido agora no Brasil, Stranjah é feliz em compartilhar vários estilos no reggae que ainda não foram divulgados no Brasil.

Em 2003, Marcus levou o Moa Anbessa para a Ásia, precisamente na Coréia do Sul. Ele fez bashments mensais entitulados “Welcome To The Dance”, no Elvis Bar e Santa Fe Bar dando as boas vindas aos estrangeiros juntamente com os Coreanos, trazendo culturas juntamente com harmonia do reggae. Marcus está voltando para a Coréia para continuar o trabalho continuo do Moa Anbessa frente a Ásia, planejando futuras apresentações em Seul, Wangju e Busan para assegurar que a República coreana este bem segura com os sons do Moa Anbessa.

Mudando-se para o Brooklyn em 2003 para ajudar JB a expandir mais ainda sua coleção e fazer mais contatos com outros seletores e cantores, o que crescia cada vez mais. Ele fez um trabalho em estúdio com o cantor legendário Johnny Osbourne e Candyman. JB tem mantido também residência no clube Bembe todas as terças, na noite “Natural Selections”, uma noite de Rocksteady, Roots, Dub e clássicos do reggae. Esta noite já teve artistas como Candyman, Fragga Ranks, M. Lee G, General Pecos, e Juakali que vem para dar a benção no microfone e manter o povo dançando.

Stranjah, JB e Marcus Iyah, vieram de diferentes cenários e foi isso que fez com que o som do Moa Anbessa se torna-se o que é hoje; uma explosão de clássicos e músicas raros que variam desde a era mais remota do reggae até os riddims número um lançados atualmente.

Influenciados pelos antigos soundsystem’s como Coxsone, Jack Ruby, Wha Dat Disco, Gemini, Stereo Mars, ou mesmo o contemporâneo Killamanjaro para citar algumas das influências, uma única certeza é que Moa Anbessa não é uma cópia de outro soundsystem. A potência é alta, as misturas são brilhantes e a vibração é certa.

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