sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

FREE DOWNLOAD - DJ STRYDA MEETS THE DJ DUB BOY

Como metade do Dubkasm, Stryda é um embaixador das raízes do reggae, os ensinamentos do bossman do Dub, tem sido edificantes para as massas há mais de 10 anos na rádio FM em seu programa semanal Passion FM Sufferah’s Choice. Nesse mix, Dj Boy Dub (Ruffnek Diskotek / Steakhouse / Idle Hands) tem sido uma ponte através da escolha dos discos por Stryda, e selecionou as belezas para todos dançarem em aquecimento para o Subloaded em 01 de maio. Esta é uma set 100% vinil com steppas, dancehall e rockers, direto do célebre Bristol rootsman Dj Stryda e mixado pelo renomado Bristol Selector, Dub Boy.

Subloaded, Teachings in Dub e Ruffnek Diskotek apresenta …. 























Dj Stryda meets the Dj Dub Boy



TRACKLIST
1. Dubkasm ft Levi Roots - Sensimilia Addict (Sufferah’s Choice Recordings 12”)
2. Dixie Peach - Jah Road (Jah Tubbys 7”) 

3. Errol Bellot – Glory Hallelujah (Jah Tubbys 7”) 

4. JTS – Version (Jah Tubby 7”) 

5. Jah Shaka – Don’t Give Up (Jah Shaka Music 7”) 

6. Errol Dunkley – A Little Way Different (Arawak 12”) 

7. Black Roots – Bristol Rock (Nubian Records 12”)
8. Dubkasm ft Tena Stelin – More Jah Songs (Sufferah’s Choice Recordings 12”)
9. Dubkasm ft Solo Banton – Tell the World (Sufferah’s Choice Recordings 12”)
10. Dubkasm’s Digistep – More Jah Melodies (Sufferah’s Choice Recordings 12”)
11. Dubkasm ft Ras Addis - Strictly Ital (Sufferah’s Choice Recordings 12”) 

12. Henry & Louis ft Prince Green – Too Late (2 Kings 12”) 

13. Gov Lewis & Jimmy Ranks - School Dub (Camara 12”) 

14. Manasseh ft Admiral Tibet – Permission (Riz Records12”)
15. Michael Palmer – Juggling (Jhuggernaut 12”) 

16. Yami Bolo – The Glock War, Gun War (Yam Euphony Music 7”) 

17. Garnett Silk – The Rod (New Sound 12”) 

18. Computer Paul & Noel Alphonzo – (Ghetto Youth) Version (Justice 12”)
19. Cornell Campbell – Nothing Don’t Come Easy (Live and Love 12”)
20. Leroy Gibbons – Hold it Down (Two Friends Records 12”) 

21. The Key Massive - Sweet Sensi (H.A.T. Music Co 12”)
22. Little Devon – Trash & Bruck (Cannon Music 7”)
23. Home T4 – Rockers Don’t Move You (Live and Love 12″)

24. I am Vex – Garnett Silk – New Sound 12” 

25. Play me na Play – Sugar Minott – white label 12” 

26. Prophecy – Fabian – Tribes Man Record 12”


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

KRS-ONE AZTECHNICAL [TRADUÇÃO]

Sobre o vídeo, não vou dizer nada... próprio KRS-One vai falar sobre...

"Paz. Este é KRS-One! Eu gostaria de agradecer pessoalmente a todos por sua demonstração de apoio para o lançamento do vídeo "Just Like That". Eu não sou realmente um cara da internet, mas eu tinha que responder à enorme quantidade de amor que temos tido desde o lançamento de "Just Like That". MAD LION quebrou tudo! No entanto, o melhor ainda está por vir.

Como vocês devem saber, costumo usar meus talentos para educar meus ouvintes e inspirar a comunidade internacional do Hip Hop. 2012 não será diferente. Sinto muito por aqueles que já pensam que eu prego muito em rima, ou que eu preciso para me aposentar. Pelo contrário, eu estou apenas começando.

Passando a chama até um pouco mais, meu próximo vídeo de apresentação "Aztecnical" vai lidar com os mitos de 2012, particularmente o 21 de dezembro de 2012 no Calendário Maia "data de término". Muitos de nossos povos estão sendo desviados por filmes, palestras e campanhas publicitárias principalmente em relação aos cálculos celestes do Calendário Maia. E enquanto outras culturas também prevêem o mesmo "fim" nas datas e cálculos, é importante ressaltar que todos os alinhamentos cósmicos, mudanças e até mesmo mudanças estão ocorrendo agora! A questão é: como isso pode afetar o Hip Hop em todo o mundo? 

Acredito que estamos prestes a, finalmente, termos o nosso "dizer" no mundo. A palavra-chave nos próximos meses será "coragem", e verdadeira coragem vem de viver corretamente. Como uma cultura internacional, Hip Hop está preparado para uma grande oportunidade, a minha meta é chegarmos preparados para isso, e o medo não tem lugar no nosso futuro colectivo.

Estou enviando este vídeo "Aztecnical" na esperança de que ele desperta discussão e dissipe o medo. O primeiro verso com os próprios cálculos reais Maias e mostra como os governos e as entidades empresariais de todos os tipos utilizam os temores do público com as suas próprias vantagens econômicas e globais. O segundo verso trata da conquista de Cortez sobre o povo maia e como eram os Maias e suas próprias crenças culturais que foram usadas contra eles para deixarem suas terras e recursos. O ponto é, não permitem que a moda seja a sua própria visão do mundo, para atraí-lo para as mãos daqueles que só estão aqui para explorá-lo. SEJA FORTE! SEJAM CORAJOSOS! E sim, Conhecimento reina supremo. Aqui está. Simples assim." - KRS-One.







Inglês Português

If you don't like what you singing, you sing a different hook
If you don't like what you cooking, you get a different cook
If you don't like what you wearing, you get a different look
You wanna escape Armageddon, read a different book
When knowledge is right there, we don't even look
December 2012 got this whole world shook
But look, the last days for others are the first days for us
The question to ask is who can you trust
Respect to all that 2012 stuff
But when you really study it it's fear, it don't apply to us
Yo, Hollywood lies to us, all day
The question is what does your culture say
Where's your culture at?
Who's your prophet?
What history guides your spiritual logic?
It starts with a story, then it's hypnotic
[Começa como uma história, depois se torna hipnótica]
Then any myth that comes along, you just adopted it
Why? Because your culture, you forgot it
December 2012, let's continue this topic
Turn the page, the present world age
Began 3114 BC
According to the Mayan calendar, this age concludes December 21st 2012 AD
This 5125 years cycle of calm is one world age
Nothing changes overnight, it's all a process
[Nada mundo da noite para o dia, é um processo]
A transition, it happens over many days
In the Mayan calculation a K'in, is one day
The Mayan Winal, that's 20 days
The Tun is 360 days
A K'atun is 7200 days
The B'ak'tun is 144,000 days
And they applied that to the Milky Way
In the cycles they saw the sun
Moving across the Milky Way's equator
Lining up with other galactic neighbors
We've been shifting for 30 years it seems
From 1980 to about 2016
The shift is now, it's occurring now
But if you're learning from the movies you won't know how to survive
Or stay alive after the storm
Cause after that a new world order is born
Oh, you don't know, man? About they programs?
You still watching Lindsay, you don't see that low hand?
Let go, man, the flood is coming
Don't be scared, get prepared, keep your motor running
Rock with me


[Verso 2]
Yep, it's all mass control, here's the philosophy
Cortés knew about the Aztec prophecy
Before he invaded their society
He studied their cultural psychology
He knew they had armor, guns, and steeds
So he arrived in the Aztec year 1-Reed
That's the year Quetzalcoatl
Was prophecized to return from exile in fact
Cortés played out the Aztec myth
And took away those people's will to resist
Cortés played on religious beliefs
And blinded the Aztecs, cause he was a thief
Look, the Yucatan, that's a Mayan book of cycles
It lets the Mayans know when the Gods are gonna strike you
In fact, every 13 K'atuns you see
The Mayans were visited with a catastrophe
So every 256  or 257 years
The Mayan people lived with this fear
So on the island of Tayasal now Flores
The Spanish came armed with this knowledge
They knew according to the Mayan heavens
That the next cycle was 1697
So as the Mayans stood there fixed on the heavens
The Spanish showed up with all of their weapons
March 13th, 1697
The Mayan people learned a terrible lesson
Your fears and tears are used against you
Cause 80% of world control is mental
But back to the Mayans, they getting some more
257 years after Tayasal
A US-backed coup overthrows their democracy in 1954
That's exactly 257 years from when the Spaniards arrived at their shores
I'm getting to the core of the lesson
Lets see what happens in 2211
That's the next cycle, that people remember
Like 2012, the 21st of December
The consciousness may shift, you may turn the light
But you are the universe, you're gonna be alright
The pole may shift, your soul may lift
To higher consciousness but you know all this
The Edutainment style will persist
Forget the fear, it's knowledge that runs all this
[Se você não gosta do que canta, cante numa levada diferente]
[Se você não gosta do que cozinha, cozinhe algo diferente]
[Se você não gosta do que veste, vista algo diferente]
[Você quer escapar do Armagedon, leia um livro diferente]
[Quando o conhecimento está logo ali, a gente nunca olha]
[Dezembro de 2012 tem o mundo inteiro em choque]
[Mas olhe, o últimos dias dos outros são os primeiros dias para a gente]
[A questão a se fazer é em quem você confia]
[Respeite todas as coisas de 2012]
[Mas quando você estuda dá medo, mas não se aplica a gente]
[Yo, Hollywood mente para a gente, todo dia]
[A questão é o que a sua cultura diz]
[Onde está a sua cultura?]
[Quem é o seu profeta?]
[Que história guia sua lógica espiritual?]
[Começa como uma história, depois se torna hipnótica]
[Então qualquer mito que vem junto, você adota]
[Porque? Porque sua cultura, você se esqueceu]
[Dezembro 2012, vamos continuar nesse tópico]
[Vire a página, a era do mundo atual]
[Começou 3114 a.C.]
[De acordo com o calendario Maia, essa era conclui em 21 de dezembro 2012 d.C.]
[Esse clico 5125 anos é a uma era do mundo]
[Nada mundo da noite para o dia, é um processo]
[Uma transição, acontece no decorrer de vários dias]
[No cálculo Maia um K'in, é um dia]
[ O Winal Maia, são 20 dias]
[O Tun são 360 dias]
[Um K'atun são 7200 dias]
[O B'ak'tun são 144.000 dias]
[E isso se aplica a Via Láctea]
[Nos ciclos que viram o sol]
[Se movendo através no equador da Via Láctea]
[Se alinhando com outros vizinhos galácticos] 
[Estamos mudando aparentemente 30 anos]
[De 1980 para mais ou menos 2016]
[Está mudança é agora, está acontecendo agora]
[Mas se você está aprendendo do filmes, você não vai saber como sobreviver]
[Ou permanecer vivo depois da tempestade]
[Porque depois disso uma nova ordem mundial vai nascer]
[Oh, você não sabe mano? Sobre os programas]
[Você continua vendo a Lindsay, você não enxerga a mão de baixo?]
[Vamos lá mano, o dilúvio está vindo]
[Não tenha medo, esteja preparado, mantenha seu motor funcionando]
[Quebra comigo]


[Verso 2]
[Sim, é um controle de massas, essa é a filosofia]
[Cortes saba da profecia Asteca]
[Antes de ele invadir sua sociedade]
[Ele estudou sua psicologia cultural]
[Ele sabia que tinham armaduras, armas e montaria]
[Então ele invadiu no ano 1 Asteca -Reed]
[Esse é o ano Quetzalcoatl]
[Foi profetizado para retornar do exílio de fato]
[Cortes jogou fora os mitos Astecas]
[E jogou fora a vontade dessas pessoas de resistirem]
[Cortes brincou com as crenças religiosas]
[E cegou os Astecas, porque ele era um ladrão]
[Olhe, o Yucatan, o livro Maia dos ciclos]
[Ele permite os Maias saberem quando os Deus vão atacar você]
[Na verdade, a cada 13 K'atuns você vê]
[Os Maias foram visitados por um catástrofe] 
[Então a cada 256 ou 257 anos]
[O povo Maia viveu com esse medo]
[Então na ilha de Taysal agora ha flores]
[Os Espanhóis vieram armados com esse conhecimento]
[E eles sabiam que de acordo com os céus Maias]
[Que o próximo ciclo exato seria 1697]
[Então os Maias ali fixados nos céus]
[O Espanhol apareceu com todas as suas armas]
[13 de Março de 1697]
[O povo Maia aprendeu uma lição terrível]
[Seus medos e lágrimas são usados contra você]
[Porque 80% do controle do mundo é mental]
[Mas voltemos aos Maias, eles tiveram um pouco mais]
[257anos depois de Tayasal]
[Um golpe de estado apoiado pelos EUA derruba sua democracia em 1954]
[Isso é exatamente 257 anos depois que os Espanhóis chegaram as suas margens]
[Estou chegando na moral da lição]
[Vamos ver o que acontece em 2211]
[Esse é o próximo ciclo, que as pessoas se lembrem]
[Como 21 dezembro de 2012]
[A consciência pode mudar, você pode ligar a luz]
[Mas você é o universo, você vai ficar bem]
[O polo pode mudar, sua alma pode transcender]
[Para uma consciência superior, mas você sabe de tudo isso]
[O estilo "Edutainment" (educação/entrenimento) vai persistir]
[Esqueça o medo, é o conhecimento que comanda tudo isso]






sábado, 11 de fevereiro de 2012

DVD - RETURN OF THE RUB A DUB @ FYASHOP




Return Of The Rub-A-Dub é um documentário dirigido por Steve Hanft e produzido por Tom Chasteen do Dub Club em Los Angeles, destacando a evolução do Reggae em seu formato Soundsystem. Rub-A-Dub apresenta entrevistas e imagens ao vivo de lendas e pioneiro vivas; Trinity, Ranking Joe, Scientist, Sister Nancy, U-Roy, Brigadier Jerry, Ranking Trevor, Welton Irie, Sugar Minott, Philip Fraser e Triston Palma, entre outros. 

A cada semana o Dub Club é realizado no Echoplex na área do Parque Eco de Los Angeles, o DJ residente é o "Echodelic " host que se tornou a meca do reggae, apresentando artistas do vintage na música reggae e talentos locais, que são apresentadas "inna dancehall estyle" com efeitos visuais para acompanhá-los e um sistema de som de arte desenhado pelo lendário Scientist, um pioneiro no estilo dub da música reggae. 

O filme pretende retratar o espírito da dança, a essência da evolução de ambos, do reggae ao hip-hop e a energia de uma nova geração que está agora exposto a canções da história do reggae de quarenta anos, seus ritmos atemporais que apresentam uma plataforma para servir e unificar os fãs e a criar novos a cada semana. 

Pergunte a maioria das pessoas a imagem de um artista do reggae e eles vão pensar no Bob Marley cantando com sua banda e todos tocando atrás dele. As verdadeiras raízes do reggae cresceram de uma parede gigante de alto-falantes, uma voz carregada com delay e eco cantando ao longo de um microfone, um seletor com pilhas de 45s para encontrar o próximo riddim, eles cresceram no reggae e no soundsystem. O conceito de artistas do rap, a idéia do remix, a elevação do baixo para o instrumento principal, todas essas tendências saíram dos soundsystems. 

Começando na década de 1950, os operadores de soundsystem na Jamaica iriam criar e colocar suas caixas ao ar livre e tocar música americana desde o R&B, Jazz e Bee Bop no seu set. Algum tempo depois os DJs dos anos 60 começaram a conversar entre as seleções, para animar a multidão ou introduzir a próxima música. Na terminologia da Jamaica, o DJ é aquele que fala no microfone, e o seletor é aquele que toca os discos. Como General Smiley e Michigan, apontam em Rub a Dub "um jockey monta um cavalo e um disc jockey monta o riddim". 

Em algum ponto no final dos anos 60, em vez de colocar uma música diferente no lado b de um 45, os produtores jamaicanos começaram a usar um corte instrumental no lado b, conhecido como a "versão". Esta idéia tornou possível uma forma de arte totalmente nova. Depois de uma música popular foi tocado pelo seletor o que iria virar o disco e o DJ improvisava novas letras, conduzindo o público ao delírio. Eventualmente, os DJs começaram a gravar suas novas criações e essas faixas provaram ser extremamente popular. As versões mais populares dos instrumentais foram gravados mais e mais vezes e passaram a ser conhecidos como "riddims", linhas de baixo clássicos que qualquer DJ decente teria uma letra para cantar sobre esses riddims. 

Esta invenção levou diretamente à criação de hip hop, através de Kool Herc, um jamaicano amplamente reconhecido como um dos pais do hip hop, que emigrou para o sul do Bronx, no início dos anos 70 tendo o conceito de soundsystem junto com ele. Ao invés de jogar discos jamaicananos tocou funk e soul, mas ele manteve o estilo do soundsystem em sua essência com toca-discos e falando no microfone. 

A versão mais tarde evoluiu para dub, onde o instrumental é produzido em camadas, com reverb e efeitos de eco, essencialmente criando uma nova peça de música em conjunto, com o engenheiro de estúdio como o artista. Claramente este conceito era o original "remix." Este é explorado em Rub A Dub em uma entrevista com engenheiro Scientist, o lendário aluno do falecido King Tubby, que é reconhecido como o inventor do dub. 

O termo "Rub A Dub" não se refere necessariamente ao dub em si, mas sim a um determinado estilo de musical popular no final dos anos 70 e início dos anos 80, que em determinado instante não muito rápido, mas não é lento como o estilo downbeat, cortando skanks com guitarra, riffs de baixo e bateria, seria a música perfeita para todos os soundsystems da noite. Várias das mais difíceis trilhas instrumentais deste período foram licenciados pelos produtores jamaicanos originais para uso no filme. 

Em 2000, alguns amigos em Los Angeles, Jason Mason, Eddie Ruscha e Tom Chasteen, decidiram começar uma festa de reggae semanal onde eles pudessem jogar os disocs de reggae clássicos que amavam e colecionavam fanaticamente (o quarto seletor David Orlando juntou-se mais tarde.) Não tem cd’s, ipod’s, trackstors, seratos, ou qualquer coisa do tipo aqui – o conceito é estritamente toca-discos e vinil. Para o primeiro ano ou dois o público era pequeno, mas aos poucos ele pegou e cresceu mais e mais ficando popular com um público jovem e diversificado. Eventualmente, eles tomaram o próximo passo de trazer os artistas originais que idolatravam para vir e tocar ao vivo. Não como uma lição de história, mas como uma festa. 

Rub-A-Dub apresenta imagens ao vivo de Trinity, Ranking Joe, Sister Nancy, U-Roy, Brigadier Jerry e a maioria dos maiores nomes da era dos Dj’s clássicos de Dancehall dos anos 70, bem como influentes artistas, mas raramente vistos como Ranking Trevor, Welton Irie que nunca havia realizado uma apresentação na Califórnia antes. Junto com o DJ, há os singjays: Sugar Minott, Philip Fraser e Triston Palma, que iria se apresentar lado a lado com os DJs do dancehall e criar as melodias que improvisava DJs afora. 

A linhagem desta forma musical é mostrado claramente, de King Stitt (R.I.P.), o mais antigo DJ, U-Roy, o primeiro a popularizar o estilo nos disco, Trevor Ranking e Ranking Joe, discípulos de U-Roy, para Welton Irie, que o alega como sua inspiração. A cultura reggae sempre tem o respeito as raízes, tanto no sentido literal e místico, e este filme tenta honrar dando os autores que lhes é devido. 

O estilo de edição do filme reflete o estilo musical, como vários artistas são mostradas conversando sobre o mesmo riddim e são mixados juntos como numa mixtape. Cada artista tem sua próprias letras para os riddims clássicos, como a Sleng Teng, o primeiro digikiller a fazer grande impacto no reggae. Oito artistas diferentes são mostradas em rápida sucessão sobre o riddim Sleng Teng sem perder uma batida, cada um trazendo seu próprio estilo, terminando com Brigadier Jerry - melhor parte do documentário dizendo que o seletor reproduzir o 45 em 33rpm, levando o clímax para o "Slow Motion". 

A letras são constantemente alteradas e atualizadas, mantendo as músicas frescas e tópicas, e as performances têm uma espontaneidade devido à interação entre o selector, o DJ, e a multidão. Não há ensaio geral, e o DJ não sabe o que o que o seletor está para tocar em seguida. A performance com um artista como Ranking Joe é três ou mais horas de improvisação sobre temas familiares, com base na tradição e no entanto cada vez mais diferentes, como um grande desempenho jazz. Tópicos sobre CNN no quarto do hotel na noite anterior, ou argumentar sobre bastidores, pode ser tema em algumas letras novas do DJ. 

As performances e entrevistas são todas legendadas e você não passe aquele aperto por causa do patois jamaican. Nessa versão, inclui um DVD como documentário e um CD que caracteriza muitos dos artistas do filme, bem como outros veteranos do reggae junto com alguns artistas locais de LA que realizam apresentações no Dub Club em um formato open-mic com os seletores residentes. A música do cd foram gravadas em Los Angeles e os vocais foram gravados tanto em LA como em Kingston, Jamaica, todo produzido por Tom Chasteen Campbell e Anthony, que encabeçaram a idéia de todo o documentário.



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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PARA ENTENDER A MACONHA E DEIXAR DE FALAR BESTEIRA :: POR ADRIANO LORENZO

Vejo muita gente falando que há preconceito em relação a essa planta. 

A questão não é de preconceito. A questão é puramente econômica. Essa planta pode ser plantada facilmente e pode facilmente substituir centenas de produtos e matérias primas escassas utilizadas pela indústria para obter mais lucro e domínio de setores econômicos. Tudo o que é abundante e encontra uma grande demanda nos mercados, deve ser tornado escasso artificialmente de uma forma ou de outra, se o objetivo for uma exploração comercial mais lucrativa.

O monopólio é uma das formas de se tornar algo que era abundante em algo escasso. Será que ninguém nunca viu a imagem de um celeiro cheio de grãos apodrecendo para manter o produto escasso e o preço do quilo alto? Veja a indústria farmacêutica, por exemplo, essa substância ajuda no combate a diversas doenças terminais, como o câncer e doenças neurológicas. Como a industria farmacêutica iria fazer rios de dinheiro com a fabricação e venda de suas próprias drogas escassas se existisse algo abundante na natureza, como essa planta, que substituiria seus produtos?

Veja o consumo recreativo: existe uma grande demanda dessa substância para fins de recreação ao redor do mundo. O que fazer para frear o cultivo dela, ou qual a melhor medida que poderia ser tomada pelos interessados na exploração econômica dessa matéria prima afim de garantir o monopólio da venda dela? Como fazer com que, além de tornar o produto caro, através do controle de sua produção e circulação na economia, tornar esse produto ainda mais rentável? Resposta: seja do governo, seja o dono do monopólio, utilize as leis para torná-lo proibido, não pague impostos e ganhe com a venda de outros artigos que você têm o monopólio, como armas para os vendedores informais.

Ganhe dinheiro, aumentando a carga tributária, para melhorar a segurança nas ruas (problema que você criou com a assinatura de diversas leis) com o seu exército fardado. Desvie o dinheiro de seus escravos impondo mais taxas fazendo-os acreditar que os criminosos são eles. Faça com que os seus escravos acreditem que são "contribuintes" e utilize propaganda fascista para que os mesmos continuem defendendo os seus interesses. Eles serão zumbis que defenderão paradoxalmente o aumento da máquina mafiosa, o governo.

Eles acreditarão que não podem tomar o poder e organizar a sociedade por eles mesmos. Acreditarão que não podem viver de outra forma senão através de sistemas que os escravizam eternamente sem eles saberem, como a criação de dívidas contraídas desnecessariamente com os seus chefes supremos: os bancos. Faça com que eles não compreendam o papel da abundância e a escassez, principalmente no que se refere ao dinheiro em circulação.

Mantenha-os acreditando em farsas e mais farsas e eles defenderão o seu império. Eles irão confrontar seus soldados, que também são seus escravos, e pedirão que os seus juízes façam alguma coisa. Faça com que diversos mercados fiquem em suas mãos através de inúmeros monopólios. Deixe que eles queiram ser os seus eternos escravos. Eles cantarão alegremente músicas com “deixa a vida me levar”, ou “a vida deveria ser bem melhor e será”. Deixe que eles se regozijem de suas vidas passivas. Deixe que eles adorem ser eternos ignorantes.

Seja um anjo das engrenagens ocultas, seja intangível, seja eterno.

Por Adriano Lorenzo, Diretor do MolaMestra

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

RIOS, PONTES E OVERDRIVES... IMPRESSIONANTES ESCULTURAS DE LAMA! MANGUE, MANGUE, MANGUE!


CHICO SCIENCE

Rios, pontes e overdrives… Impressionantes esculturas de lama! Mangue, mangue, mangue!


Foi no início dos anos 1990, em Recife, que teve início o “Manguebeat”, um dos movimentos mais importantes surgidos nas últimas décadas no Brasil, inspirado nas tradições da cultura popular local, que misturava ritmos como o maracatu, o coco, o samba, entre outros, com o rock, o rap e as batidas eletrônicas.

Chico Science, ao lado de Fred 04, da Mundo Livre S/A, foi um dos principais líderes do movimento e um dos responsáveis por trazer novamente ao Brasil – e levar ao mundo – uma estética similar à da Tropicália, da década de 1960, recuperando temas e ritmos tradicionais, aliados às produções internacionais, especialmente as da cultura norte-americana, que passavam pela dança, pelo cinema, pelos quadrinhos, pela moda, entre outras tendências.

Na verdade, Science e os outros participantes do movimento não foram os primeiros a resgatar os ritmos populares, pois isso já havia sido feito por Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, entre outros. Porém, o trabalho dos participantes do Manguebeat foi importante por produzir um novo conceito de identidade, ligado diretamente à própria cidade de Recife, por meio de uma poesia marcada não só pelas manifestações tradicionais de Pernambuco, como também pelas vanguardas culturais, estimulando novas produções até hoje e a re-significando da tradição local.

No início da década de 1990, em função da crise econômica vivida pelo Brasil, o país passava por um período marcado pela redução dos gastos públicos, o que tornava a cultura uma questão de mercado que devia atrair investimentos privados para seu financiamento.

Em Pernambuco, a situação não era diferente do restante do país. O então secretário da Cultura do Estado, Ariano Suassuna, criador do Movimento Armorial, em 1970, cujo objetivo era proteger as manifestações populares das influências do mundo contemporâneo, direcionava sua gestão para a preservação das tradições da cultura popular pernambucana, por meio do Projeto Cultural Pernambuco-Brasil, o que não incluía a arte massificada, o movimento Mangue, que estava em formação, e a periferia do Recife.

Foi assim que, inconformado com o marasmo cultural local e diante do fato de que era possível criar e divulgar músicas, independente dos investimentos públicos ou privados, um grupo de jovens deu início ao que viria a ser a metáfora maior do mangue, que traduziria a inquietude dessas pessoas, o Manguebeat.

Articulando as manifestações culturais da periferia do Recife, que estavam à margem das políticas públicas, de amigo para amigo, numa espécie de propaganda boca-a-boca, sem dinheiro e sem estrutura, os participantes do movimento – os mangueboys – passavam por diversas dificuldades, uma vez que, por fazerem parte do circuito underground, não tinham visibilidade na mídia, fora de seus círculos de amizade. E, justamente por causa dessa falta de estrutura, falta de local para tocar, falta de instrumentos, uma característica forte do movimento punk veio à tona trazida principalmente por Fred 04, o “faça você mesmo”. Assim, há uma grande mobilização por parte dos participantes do movimento a fim de confeccionar materiais de divulgação, panfletos, estabelecer contatos com outros grupos e outras pessoas, promover shows, etc. Desenhavam-se assim os primeiros passos da cena cultural do movimento que se consolidaria por meio da banda Chico Science & Nação Zumbi (CSNZ).

Na verdade, o que acontecia era que este grupo de jovens buscava acabar com a falta de atividade cultural vivida pela região, e produzir algo novo, que reunisse não só música, mas cinema, quadrinhos, moda, dança, sem deixar de lado as tradições musicais de Pernambuco, como o maracatu, algo típico da pós-modernidade, como afirma Linda Hutcheon em Poética da pós-modernidade:

“Não é um retorno nostálgico; é uma reavaliação crítica, um diálogo irônico com o passado da arte e da sociedade” (HUTCHEON, 1991: 20).


O Manguebeat (ou manguebit) teve início com o festival “Viagem ao centro do mangue”, organizado por Fred 04 e Renato L, da Mundo Livre, além de Chico Science, e, nele, bandas como a Loustal, o Lamento Negro – bloco de cultura afro nascido em Peixinhos, Olinda – e a própria Mundo Livre apresentavam a diversidade musical e a cultura popular local.

A história de Chico Science e sua relação com o mangue, porém, tem início muito antes. Francisco de Assis França, filho do funcionário público Francisco França e da dona de casa Rita Marques, foi um menino humilde, catador de caranguejos, criado à beira do Capibaribe, ouvindo o som da periferia e a trilha sonora do bairro, que incluía o soul e o funk da década de 1970. Foi ali, no bairro de Rio Doce, nas ruas, junto aos amigos, que ele, conscientemente ou não, reuniu repertório para o que seria produzido anos mais tarde no Movimento Mangue.

Na década de 1980, Science, junto com Jorge Du Peixe – seu amigo desde a adolescência, que se tornaria integrante da Nação Zumbi – , criou o coletivo Legião Hip Hop, dedicado ao movimento surgido nos anos 1970, nos Estados Unidos, desenvolvendo material relacionado, principalmente, a três dos elementos básicos do hip hop: o break, o grafite e o rap.

Contudo, foi no final dos anos 1980 que se deram os primeiros encontros entre os precursores da cena Mangue. Science, na época “Chico Vulgo”, conhece o jornalista Fred Rodrigues Montenegro, um punk que fazia samba sob o pseudônimo de Fred 04 na Mundo Livre S/A, vindo de outro extremo sócio-econômico, do bairro de Jangada, Boa Viagem, Recife. O encontro se deu por meio de um amigo em comum, José Carlos Arcoverde (Herr Doktor Mabuse), webdesigner pernambucano, que costumava reunir os amigos em sua casa para ouvir música, beber cerveja e comer caranguejada, tudo de forma muito descompromissada.

Com Doktor Mabuse, Science e Du Peixe montaram o Bom Tom Rádio, coletivo que criava protótipos de acid house – vertente do house, estilo de música eletrônica, que mais tarde seriam usados com a Nação Zumbi.

As primeiras intenções de montar uma banda por parte de Science, entretanto, tiveram início com a banda de garagem Orla Orbe, junto com Lúcio Maia e Alexandre “Dengue”, banda muito influenciada pelos elementos americanos, especialmente por artistas como LL Cool Jay e Run DMC.

Os músicos, porém, começaram a levar mesmo a sério a música com a formação da Loustal, no final dos anos 1980. Banda composta apenas por guitarra, baixo e bateria, dedicada à psicodelia dos anos 1960 – que tanto interessava a Science – e ao ska, ritmo jamaicano que mistura elementos caribenhos, jazz, etc, a Loustal já trazia em seu repertório as canções “Manguetown” e “Etnia”, que fariam parte do álbum Afrociberdelia, lançado mais tarde com a Nação Zumbi.

No início dos anos 1990, Chico Science, trabalha na EMPREL, empresa municipal de informação do Recife, e tem como colega Gilmar Bola 8, responsável pela ponte entre a Loustal e o Lamento Negro, bloco da ONG Daruê Malungo, que ensinava às crianças da periferia do Recife, mais especificamente de Peixinhos, o maracatu, a ciranda, o coco, as tradições locais.

Da união do rock da Loustal com os tambores e a percussão do Lamento Negro, que tocava maracatu e samba reggae, surgiu a Chico Science e Lamento Negro que, mais tarde, passaria a se chamar Chico Science & Nação Zumbi.

Foi em 1991 que Fred 04 redigiu um manifesto enviado à imprensa como release de uma festa, mas que, posteriormente, em 1994, estaria presente no encarte do primeiro CD de CSNZ, Da lama ao caos. É neste texto que o movimento tem seu conceito desenvolvido a partir de relações estabelecidas com o mangue e, nele, aparece, pela primeira vez, o termo “mangue” como metáfora de todo um movimento cultural que estava surgindo no Recife, cuja proposta era promover o diálogo entre as tradições da cultura popular local e a modernidade:

“engendrar um ‘circuito energético’, indicar a fonte capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama”.


Ao incorporarem a tradição ao moderno, o que esstes articuladores fazem é mostrar que tudo pode ser reutilizado, recontextualizado numa espécie de reciclagem da música:

“A maioria dos relatos ou celebrações do rock ou da música popular pós-modernos enfatiza dois fatores relacionados: em primeiro lugar, sua capacidade de articular identidade culturais alternativas ou plurais de grupos pertencentes à margem das culturas nacionais ou dominantes; e, em segundo (…), a celebração dos princípios da paródia, do pastiche, da multiplicidade estilística e da mobilidade genérica.” (CONNOR, 2004: 151)


Intitulado “Caranguejos com cérebro”, o manifesto se divide em três partes, relacionando a riqueza e diversidade dos manguezais à cultura do Recife.

A primeira parte, “Mangue – O conceito”, descreve geograficamente o que é o mangue, desenhando o que essa metáfora representa para o movimento, um local onde se reúnem diversos organismos, numa troca que, por sua dinamicidade, produz diversidade e riqueza:

“Estuário. Parte terminal de um rio ou lagoa. Porção de rio com água salobra. Em suas margens se encontram os manguezais, comunidades de plantas tropicais ou subtropicais inundadas pelos movimentos das marés. Pela troca de matéria orgânica entre a água doce e a água salgada, os mangues estão entre os ecossistemas mais produtivos do mundo.”


Em relação à “Manguetown – A cidade”, cabe dizer que Recife, local de origem do movimento, é fortemente marcada pela presença dos mangues, além de ser cortada por diversos rios e ter sido construída sobre inúmeros aterros. Aqui é traçado, de forma crítica, um perfil socioeconômico do local. Aspectos da geografia da cidade são relacionados aos processos históricos, à estagnação e às condições de vida limitadas da população local.

“… o desvario irresistível de uma cínica noção de “progresso”, que elevou a cidade ao posto de “metrópole” do Nordeste, não tardou a revelar sua fragilidade.Bastaram pequenas mudanças nos “ventos” da história para que os primeiros sinais de esclerose econômica se manifestassem, no início dos anos 60.

Nos últimos trinta anos, a síndrome da estagnação aliada à permanência do mito da “metrópole” só tem levado ao agravamento acelerado do quadro de miséria e caos urbano. O Recife detém hoje o maior índice de desemprego do país. Mais da metade dos seus habitantes moram em favelas e alagados. Segundo um instituto de estudos populacionais de Washington, é hoje a quarta pior cidade do mundo para se viver.”

Terceira e última parte “Mangue – A cena” apresenta os objetivos do movimento e possíveis soluções diante da situação apresentada: “injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife”.

“… O que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.

Em meados de 91 começou a ser gerado e articulado em vários pontos da cidade um núcleo de pesquisa e produção de idéias pop. O objetivo é engendrar um “circuito energético” capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama.

Os mangueboys e manguegirls são indivíduos interessados em quadrinhos, TV interativa, anti-psiquiatria, Bezerra da Silva, Hip Hop, midiotia, artismo, música de rua, John Coltrane, acaso, sexo não virtual, conflitos étnicos e todos os avanços da química aplicada no terreno da alteração e expansão da consciência.”

Estava, definitivamente, fincada na lama a parabólica que captaria e difundiria o som da banda. O primeiro CD da banda CSNZ, Da lama ao caos, seria lançado em 1994 e, depois de viajar pelo Brasil e o mundo com a Mundo Livre S/A na Manguetour e conquistar o respeito da crítica e do público, a banda lançaria, em 1996, Afrociberdelia.

Com a morte de Chico Science, em 1997, apesar de a Nação Zumbi ter passado um período sem gravar CD algum e muitos questionarem se a banda continuaria, o grupo, assim como os outros envolvidos na cena, não parou. Se, hoje, a Nação Zumbi pode cantar canções como “Meu maracatu pesa uma tonelada”, a Mundo Livre S/A pôde comemorar 15 anos e novas bandas surgem trazendo características muito próximas às das bandas de Recife dos anos 1990 é porque graças a artistas como Chico Science – que transformaram e continuam transformando a cultura jovem nordestina, levando-a ao mundo -, a energia injetada na lama continua a estimular o que “resta de fertilidade nas veias do Recife” e o satélite fincado na lama continua a dissipar o que é produzido dela.


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MANIFESTO MANGUE :: POR FRED ZERO QUATRO

Renato L., Chico Science e Fred Zero4
Manifesto Mangue 1
por Zero Quatro

Caranguejos com Cérebro

Mangue - O conceito


Estuário. Parte terminal de um rio ou lagoa. Porção de rio com água salobra. Em suas margens se encontram os manguezais, comunidades de plantas tropicais ou subtropicais inundadas pelos movimentos dos mares. Pela troca de matéria orgânica entre a água doce e a água salgada, os mangues estão entre os ecossistemas mais produtivos do mundo.

Estima-se que duas mil espécies de microorganismos e animais vertebrados e invertebrados estejam associados à vegetação do mangue. Os estuários fornecem áreas de desova e criação para dois terços da produção anual de pescados do mundo inteiro. Pelo menos oitenta espécies comercialmente importantes dependem dos alagadiços costeiros.

Não é por acaso que os mangues são considerados um elo básico da cadeia alimentar marinha. Apesar das muriçocas, mosquitos e mutucas, inimigos das donas-de-casa, para os cientistas os mangues são tidos como os símbolos de fertilidade, diversidade e riqueza.

Manguetown - A cidade

A planície costeira onde a cidade do Recife foi fundada, é cortada por seis rios. Após a expulsão dos holandeses, no século XVII, a (ex) cidade "maurícia" passou a crescer desordenadamente as custas do aterramento indiscriminado e da destruição dos seus manguezais.

Em contrapartida, o desvairio irresistível de uma cínica noção de "progresso", que elevou a cidade ao posto de "metrópole" do Nordeste, não tardou a revelar sua fragilidade.

Bastaram pequenas mudanças nos "ventos" da história para que os primeiros sinais de esclerose econômica se manifestassem no início dos anos 60. Nos últimos trinta anos a síndrome da estagnação, aliada à permanência do mito da "metrópole", só tem levado ao agravamento acelerado do quadro de miséria e caos urbano. O Recife detém hoje o maior índice de desemprego do país. Mais da metade dos seus habitantes moram em favelas e alagados. Segundo um instituto de estudos populacionais de Washington, é hoje a quarta pior cidade do mundo para se viver.

Mangue - A cena
Emergência! Um choque rápido, ou o Recife morre de infarto! Não é preciso ser médico pra saber que a maneira mais simples de parar o coração de um sujeito é obstruir as suas veias. O modo mais rápido também, de infartar e esvaziar a alma de uma cidade como o Recife é matar os seus rios e aterrar os seus estuários. O que fazer para não afundar na depressão crônica que paraliza os cidadãos? Como devolver o ânimo deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco da energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.

Em meados de 91 começou a ser gerado e articulado em vários pontos da cidade um núcleo de pesquisa e produção de idéias pop. O objetivo é engendrar um "circuito energético", capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo, uma antena parabólica enfiada na lama.

Os mangueboys e manguegirls são indivíduos interessados em: quadrinhos, tv interativa, anti-psiquiatra, Bezerra da Silva, Hip Hop, midiotia, artismo, música de rua, John Coltrane, acaso, sexo não-virtual, conflitos étnicos e todos os avanços da química aplicada no terreno da alteração e expansão da consciência.


Manifesto Mangue 2
por Zero Quatro, com a colaboração de Renato L.

Quanto vale uma vida

Longa vida ao Groove


Os alquimistas estão chorando. A indignação ruidosa de Lúcio Maia com a ferocidade carniceira da imprensa nos faz lembrar que nem tudo tem que ser movido a cinismo e oportunismo no - cada vez mais - cínico e vulgar circuito pop.

Antes de mais nada, salve Lúcio, Jorge, Dengue, Gilmar, Toca, Gira e Pupilo. Salve Paulo André e longa vida ao Nação Zumbi, com seu groove imbatível, mix epidêmico e urgente de química e magia que cedo ou tarde vai varrer o mundo!

A primeira vez que vimos Chico juntando a Loustal com o Lamento Negro (o embrião do que seria a Nação Zumbi, ainda no início de 91), comentamos arrepiados, eu e Renato L. : "não importa que estejamos no fim do mundo e sem dinheiro no bolso; não tem errada, não há nada no mundo que possa deter esse som!" 

Na nossa ficha, constava a produção de vários programas de Rock na cidade, onde nos esforçávamos para mostrar sons novos e interessantes de todos os cantos do mundo. E não havia dúvida de que naquele momento estávamos diante de algo absurdamente novo e irresistível. 

Começamos imediatamente a viajar num conceito capaz de colocar o Recife no mapa. Claro que houve momentos nos últimos anos em que chegamos a pensar que talvez tivéssemos ajudado a criar uma espécie de monstro incontrolável. Mas hoje sabemos que agimos bem, não poderíamos agir de outro modo.


- E agora, mangueboys?

Chico era referência e inspiração para muita gente, talvez para toda uma geração de recifenses. E a perda para a Nação Zumbi é irreparável em termos de carisma, energia vocal, gestual, etc. Ninguém questiona isso. Mas o que muita gente esquece é que a fórmula criada por Chico tinha uma base muito sólida em termos de cozinha, acompanhamento, groove. A maioria das pessoas desconhece alguns fatos. Quando eu conheci Francisco França, ele era o lado mais extrovertido da mais nova dupla do barulho da cidade. Chico e Jorge eram inseparáveis como unha e carne, egressos da "Legião Hip Hop", que reunia no final dos anos 80, alguns dos melhores dançarinos e djs que o Recife já conheceu ( alguém aí já viu Jorge Du Peixe dançando "street"? A galera que hoje em dia ensina funk nas academias de dança não daria nem pro caldo...).

Jorge sempre foi um pouco mais tímido, mas não menos engraçado, e os dois se completavam em termos de gosto, idéias, visão e criatividade. Chico sempre teve mais iniciativa e era, como todos sabemos, um letrista formidável. Mas alguém aí se lembra quem é o autor da letra do clássico "Maracatu de Tiro Certeiro"? Isso mesmo, Jorge Du Peixe...

Quanto a Lúcio Maia, qualquer um que acompanhe a Guitar Player, sabe que é cada vez maior o número de pessoas que o consideram um dos mais talentosos e ecléticos guitarristas brasileiros, uma verdadeira revelação dos últimos tempos. Dengue, então, é aquele baixista contido, discreto, mas super-eficiente. Desde os tempos do Loustal, ele sempre conseguiu encaixar a levada perfeita para o estilo fragmentado dos versos de Chico. E quanto aos tambores e à bateria, nem é preciso comentar. Não se via, no rock and roll, uma engrenagem tão potente e envenenada desde a morte de John Bonham.

Quando toda a crítica brasileira caiu de quatro sob o impacto avassalador do "Da Lama ao Caos", houve no Recife quem apostasse que Chico despontaria em carreira solo já no segundo disco. Argumentavam que, por um lado Chico tinha luz própria de sobra e por outro a fórmula do Nação Zumbi não renderia mais nada interessante, pois já teria se esgotado. Eu e Renato torcemos para que acontecesse o contrário, para que Chico não se rendesse à vaidade pessoal e injetasse todo gás possível no fortalecimento da banda. Ele não decepcionou, mostrou que não era nem um pouco ingênuo ou deslumbrado e que sabia muito bem do que precisava para se manter no topo. O resultado foi o brilhante "Afrociberdelia", um trabalho coletivo - com Lúcio mais ativo do que nunca do que nunca na produção.

Portanto, se existe uma banda que tem total autoridade e potencial para ocupar condignamente o lugar que o inesquecível Chico Science deixou vago no topo, essa banda é sem dúvida a Nação Zumbi. Por sinal, o próprio Chico nem cogitava em dar por esgotado o formato da banda, tanto que já planejava entrar com os brothers no estúdio ainda este ano para gravar o terceiro disco. LONGA VIDA AO GROOVE!!!


Buscando respostas

"Something is happening here, but you don´t know what it is. Do you, Mr Jones?" Essa frase de Bob Dylan me vem à mente sempre que eu penso no tom de alguns comentários publicados nos maiores jornais do país a respeito da morte de Chico. Talvez com intenção de pintar o fato com as cores mais chocantes, expurgando, assim, a dor e a revolta da perda, as matérias acabavam invariavelmente emitindo um tom derrotista ou até desolador.

Se o caso é especular sobre o que pode acontecer daqui em diante, o mais oportuno seria tentar identificar na história do Pop, fatos ou situações semelhantes que possam servir de exemplos. Em se tratando de movimentos de cultura Pop; gerados em focos isolados; situados na periferia do mercado; e com reconhecimento mundial, os fenômenos mais correlatos ao Mangue Beat que se tem notícia - ainda que os estágios de desenvolvimentos sejam distintos - são a Jamaica pós-Bob Marley e Salvador pós-Tropicalismo.

Sobre Salvador, minha experiência como mangueboy me diz que o Tropicalismo não surgiu lá por acaso. Nada no mundo poderia ter impedido o caldo cultural da cidade de gerar posteriormente ( e na sequencia ) os Novos Baianos, A Cor do Som, os trios elétricos, a Axé Music, o Samba - Reggae, a Timbalada, etc.

Também não foi por milagre que a Jamaica se tornou berço do Calipso, do Ska, do Reggae, do Dub, do Raggamuffin e de todas as variantes do Dancehall que hoje, quase 20 anos depois da morte de Marley, contaminam as paradas de sucesso de todo o mundo.

Esses dois fenômenos foram condicionados por combinações específicas de fatores geográficos, econômicos, políticos, sociológicos, antropológicos, enfim, culturais, cuja história eu não seria capaz de analisar. Mas em se tratando de focos isolados que a partir de um determinado estímulo geram uma reação em cadeia capaz de contaminar toda a história futura de uma comunidade, meu depoimento talvez possa ser útil.

Uma visita muito especial

Lembro-me muito bem do nervosismo que tomou conta da cidade quando, em 93 (logo após o primeiro Abril Pro Rock), a diretoria da Sony anunciou que mandaria um representante ao Recife para contratar Chico Science... Fun! Fun! Zoeira Total! Diversão a qualquer custo, e a mais barulhenta possível! Esse havia sido o nosso lema quando, dois anos antes, sentindo o descompasso - o fundo do poço, o infarto iminente - , resolvêramos tentar de tudo para detonar adrenalina no coração deprimido da cidade. Depois de vários shows e eventos muito bem sucedidos, e do manifesto "Caranguejos com Cérebro" ( que transformou, de uma hora para outra centenas de arruaceiros inocentes em "mangueboys" militantes ), parecia que a cidade realmente começava a despertar do coma profundo em que esteve mergulhada desde o início da guerra dos 80.

Parêntese: não é exagero. Segundo os levantamentos mensais do DIEESE, Recife conseguiu manter sem muito esforço a impressionante e isolada posição de campeã nacional do desemprego e da inflação por nada menos que dez anos seguidos!!! Imaginem o efeito devastador que uma situação como essa pode provocar na alma de uma comunidade com mais de 400 anos de história e que só neste século havia gerado nomes da dimensão de Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Josué de Castro e João Cabral de Melo Neto. Para nós, que mal havíamos saído da adolescência só restavam duas saídas: tentar uma bolsa na Europa ou ganhar as ruas...

Então, a chegada da Sony representava uma espécie de prêmio coletivo. O significado simbólico era que finalmente podia estar se abrindo um canal de comunicação direta com o mercado mundial, como os caranguejos do asfalto haviam almejado em seu primeiro manifesto. Para todos os agentes e operadores culturais que viam seu talento e potencial atrofiados pela desmotivação, era o estímulo concreto que faltava. Afinal, queiram ou não, discos pop lançados por multinacionais movimentam várias áreas de expressão ao mesmo tempo: moda, fotografia, design, produção gráfica, vídeos, relações públicas, assessoria, imprensa, marketing, música,etc.

Daí em diante, pode-se dizer que teve início um efetivo "renascimento" recifense. Todo mundo gritou mãos à obra! e partiu para o ataque. As ruas viraram passarelas de estilistas independentes; bandas pipocaram em cada esquina; palcos foram improvisados em todos os bares; fitas demo e clipes novos eram lançados toda semana, e assim por diante, gerando uma verdadeira cooperativa multimídia autônoma e explosiva, que não parava de crescer e mobilizar toda a cidade. De headbangers a mauricinhos, de punks a líderes comunitários, de surfistas a professores acadêmicos, ninguém ficou de fora. Para se ter uma idéia, a frase " computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro" ( Mundo Livre SA ) virou tema de redação de vestibular de uma faculdade local.


Manguetown, 5 anos depois

O renascimento segue de vento em popa. A noite mais concorrida do último Abril Pro Rock foi a que reuniu três bandas locais. Mais de cinco mil pessoas pagaram ingresso e enfrentaram uma chuva intensa para aplaudir e cantar junto com Mundo Livre SA, Mestre Ambrósio e Chico Science e Nação Zumbi. O festival "Viva a Música", realizado em setembro passado, reuniu mais de 50 novas bandas. O disco de estréia da campeã, Dona Margarida Pereira e os Fulanos, está em fase de gravação. O programa Mangue Beat (Caetés FM 99.1) ocupa há 2 anos os primeiros lugares de audiência, tocando fitas demo e lançamentos locais, além de novidades de todos os cantos do planeta. 

O "Manguetronic", um programa de rádio idealizado especialmente para a Internet, vem se firmando como um dos sites mais acessados do Universo on Line. Os últimos cds do Chico Science e Nação Zumbi e do Mundo Livre SA e a estréia do Mestre Ambrósio figuraram na lista dos dez melhores do ano da revista Showbizz. Estão em fase de finalização os aguardados albuns de estréia das bandas Eddie e Devotos do Ódio. O Abril pro Rock 97 entrou pela primeira vez no calendário de eventos oficiais do Estado, ganhando assim uma ampla divulgação nacional e uma infra-estrutura mais organizada. 

A estréia em longa-metragem dos cineastas pernambucanos Lírio Ferreira e Paulo Caldas - o filme "O Baile Perfumado", cuja trilha é assinada por Chico Science, Siba (do Mestre Ambrósio) e Zero Quatro - ganhou vários prêmios, entre eles o de melhor filme, no último Festival de Cinema de Brasília. O estilista Eduardo Ferreira já recebeu vários prêmios nas últimas edições do Phytoervas Fashion. O Mundo Livre S.A. acaba de fazer 4 shows e um clipe no México, devendo participar de vários festivais europeus no segundo semetre...

(Pausa para respirar)

Temos como objetivo imediato pressionar a Prefeitura do Recife para tirar do papel e colocar no ar a rádio Frei Caneca FM, uma emissora sem fins lucrativos cujo orçamento para 97, ao que parece, já foi aprovado pela C’mara Municipal. Afinal, o único e mais difícil obstáculo que ainda não superamos foi o das rádios comerciais. Sabemos que na Jamaica e em Salvador foi preciso o uso até de ações violentas para pressionar os disc - jóckeis. No estágio atual, não achamos que recursos sejam necessários. O Popspace não é invulnerável e a história está do nosso lado.

Quem acompanhou no Recife as últimas homenagens a Chico, sentiu a força de um compromisso coletivo. Hoje cada recifense tem no olhar um pouco de guerrilheiro da Frente Pop de Libertação. E o recado que queremos enviar para o mundo não é muito diferente daquele que nos mandam as comunidades indígenas de Chiapas- que têm no subcomandante Marcos o seu porta-voz. VIVA SANDINO! VIVA ZAPATA! VIVA ZUMBI! A utopia continua...

"- Quanto vale a vida de um homem, em quanto cada um avalia a sua própria vida, a troco de quê está disposto a mudá - la? Nós avaliamos muito alto o preço de nossas vidas. Valem um mundo melhor, nada menos. Homens e mulheres, dispostos a dar suas vidas, têm direito a pedir tanto quanto valem. Há os que avaliam suas vidas por uma quantidade de dinheiro, mas nós a avaliamos pelo mundo, esse é o custo do nosso sangue..." (Subcomandante Marcos)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

RAS BERNARDO BALEADO...

Shabat Shalom para RAS BERNARDO!

Amigos, a história é a seguinte:
Há 1 ano atrás, Ras e a família começaram a levar choques dentro de casa, sem saber o porquê.

Os filhos do vizinho, que apanhavam de chicote do pai (!!!), comentaram que seu pai tinha instalado um fio desencapado à moda caralho...a título de “cerca elétrica”.

Uma planta trepadeira do Ras se enrolou na supracitada “cerca elétrica”, o pangaré do vizinho foi eletrocutado por esbarrar na cerca ou na trepadeira, e o vizinho psicopata começou a pedir R$ 8.000,00 de indenização – por ter matado o próprio cavalo, na prática.

(Claro que esta cifra se origina no fato do sogro do Ras ter ganho R$ 20.000,00 na Telesena – não custa recordar que a história se passa aqui ao lado, na região semi-rural de Nova Iguaçu...)

Como não recebeu a grana que resolveu que merecia ter por eletrocutar o próprio cavalo, esse vizinho psicopata partiu para o tiro de ESCOPETA!!!
Não foram 3 tiros, foi um só, mas cuja bala explode dentro do corpo e atingiu vários órgãos.

Nelson Meirelles encontrou o RAS BERNARDO já operado, à espera de um leito, no corredor do Hospitala d Posse, em Nova Iguaçu.

Cabe observar que os médicos já estavam mobilizados para conseguir um leito, a equipe é bacana, mas nossos hospitais públicos têm uma estrutura pavorosa.

RAS já está num leito numa enfermaria e passa relativamente bem (sendo que é sempre preocupante uma cirurgia desse porte, pois implica num pós-operatório complicado...)

Obrigada aos amigos que compartilharam a notícia – nossa atividade no facebook foi determinante para conseguirmos cobertura da Rede Globo, e VOLTO A SOLICITAR QUE SE COMPARTILHE ESTA NOTÌCIA, pois a atenção voltada ao RAS BERNARDO neste momento é determinante para sua recuperação!

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