sexta-feira, 27 de abril de 2012

LANÇAMENTO OFICIAL DO SINGLE "BABEL" ORIGINAL NOMAD @ MATILHA CULTURAL



A Matilha Cultural e o coletivo DUBATAK, convidam para o lançamento em São Paulo da Coletânea Rggae Rua Volume 1 e do single " BABEL " produzido por Original Nomad Reggae.

Sábado dia 28.04 a partir das 18h.
MATILHA CULTURAL:
Rua Rego Freitas, 542
Centro - São Paulo
F.11 3256.2636

(((( LANÇAMENTO OFICIAL DO SINGLE "BABEL" )))))

Produzido por ORIGINAL NOMAD REGGAE.
Feat. RICA CAVEMAN & SIZZLA KALONJI
Mixado por Evaldo Luna e Dubatak.

O Single lançado em vinil 12", em parceira com o selo DUBATAK RECORDS, será lançado oficialmente no dia 28.04, com a presença de RICA CAVEMAN. 


O VINIL ESTARÁ A VENDA NO DIA !! 
Também pela internet loja FYASHOP www.fyashop.com.br

(((( COLETÂNEA REGGAE RUA VOL. 1 ))))


O selo e coletivo DUBATAK, se prepara para o lançamento da coletânea REGGAE RUA, que vai apresentar periodicamente o novo Reggae que está sendo produzido no Brasil, influenciado pela cultura Sound System, pela cultura urbana e por todos os estilos oriundos da Jamaica.

Em meio aos trabalhos em seu estúdio, as apresentações ao vivo e a produção de seu novo álbum, o selo e coletivo Dubatak encontrou tempo para se dedicar ao que o grupo considera vital para o sucesso de seu trabalho aqui no Brasil. Criar um novo canal de divulgação e promoção das novas produções do Reggae nacional, envolvendo cantores, produtores, selos e sound Systems.

O Projeto visa também se aproximar do público do Hip Hop e do Rap, pois muitas vezes é ignorado que a cultura Sound System e o Reggae são os antecessores diretos destes movimentos, e uma linha muito clara pode ser traçada entre os dois.

Apesar do Reggae ter se tornado muito popular em grande parte do mundo, principalmente a partir dos anos 70, com a fama internacional de Bob Marley, somente hoje estamos descobrindo que o reggae também é da rua, urbano e com múltiplas faces. Pessoas mundo afora e inclusive no Brasil, estão redescobrindo os demais estilos da musica jamaicana, a verdadeira história por trás de sua cultura e todas as suas influências musicais, conseguindo entender assim melhor suas raízes.Hoje, a cultura dos sound systems que surgiu e se desenvolveu na Jamaica, e hoje se tornou um dos movimentos culturais e sociais que mais cresce pelo mundo. No Brasil, as equipes de som se fazem presentes com suas potentes caixas de som, cantores e seletores passam a se destacar, e a história começa a ser escrita também por aqui.

A curadoria do projeto ficará por conta do coletivo Dubatak, formado por Mateus Pinguim, Jeff Boto e Léo Flores, que desde 2007 lança produções independentes criadas e finalizadas em seu próprio estúdio. Com cooperações musicais vindas da Jamaica, Inglaterra, França, México e Brasil, essas músicas são distribuidas em cd e vinil através do selo Dubatak Records, e amplificadas por um potente sistema de som construído artesanalmente.

O Volume 1 da coletânea Reggae Rua, com previsão de lançamento para o final de Abril 2012, traz 11 faixas variando entre o Roots, Rub a Dub, Dancehall, Dub e Dubstep, mostrando as diversas influências da música jamaicana. Os cantores Rica Caveman, Guilherme Adonai, Hélio Bentes, Beleza, Rico Neurótico, Fred Müller, Jimmy Luv Mateus Pinguim, Monkey Jhayam, Dropê , Oz, Junior Ramos e Victor Bhing I, mostram seus talentos nesta primeira edição. As produções ficaram por conta de Dubatak Sound System, Dubalizer, Cidade Verde Sounds, Red -I Station, Jungle Lord, OZ Produz, Original Nomad Reggae e Godimen Sounds. A Ilustração é assinada pelo artista gráfico Marcio PXE (www.guapuruvu.com).

O Reggae Rua Volume 1 conta com o apoio da marca QIX International para ser distribuída gratuita- mente, e será lançada em CD com encarte contendo release e informações de contato de cada um dos cantoress e produtores da edição, além de um aplicativo para celulares, desenvolvido em plataforma aberta. Serão distribuídos ainda 4000 cartões contendo o link QR code pra baixar o aplicativo gratuitamente.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

COMO LIMPAR DISCOS DE VINIL

Recebi alguns e mails e mensagens perguntando como limpar discos.

Bem, primeiro o que pode ser usado para limpar discos;

> Se encontrar, existe um fluído especial para limpar vinil em spray que é o mais indicado (vamos ver se colocamos no fyashop em algumas semanas).
> Não tendo o fluído para limpar vinil, faça um mistura de uma parte de álcool mineral - que é derivado de petróleo, adicionando a mesma quantidade de água mineral - ex: 200ml de álcool mineral + 200ml de água mineral.
> Utilize uma fralda de pano para limpar e secar os discos, os fios são macios e ele não vai riscar seus discos já que é de algodão - lembre de tocar os discos logo após limpar, vai ajudar a não deixar qualquer resíduo líquido nos micro sulcos do vinil. 

Agora não use;

>> Não use aquele fluído limpa vinil a base de silicone, somente vai engordurar os seus discos e também danifica a agulha, e com o tempo vai virar uma b***a.
>> Não use água da torneira porque contém cloro.
>> Não use detergente - mesmo neutro, ou qualquer tipo de sabão porque são a base de ácidos e por mais que você pense que enxaguou bem, com o tempo ele vai deteriorar a qualidade do seu disco.
>> Não use esponja.
>> Evite usar álcool de cereais.

Porque??? Porque o disco é feito de plástico (as vezes Cloreto de Polivinila, PVC ou Policarbonato) ou seja é um produto derivado do petróleo. Caso você utilize produtos químicos inadequados no disco ele vai sofrer uma reação química e molecular e primeiramente os micro sulcos de vinil vão ser afetados, com passar do tempo vão se desfazendo e o disco vai começar a chiar.

Cuidados;

>>> Se a capa interna de papel ou o plástico interno do disco estiver empoeirada, não tente limpar o plástico ou tirar o pó do papel, jogue fora e coloque uma nova.
>>> Evite deixar os discos próximos a tv's, alto falantes, ou qualquer aparelho que gere energia estática, ele vai atrair cada vez mais o pó para ele. 
>>> Não deixe em locais úmidos ou que bata o sol diretamente, vai estragar a capa, gerar bolor e empenar os discos.
>>> Evite colocar mais discos no case do que ele comporta, se o case são para 50 discos, não coloque 60 discos, com o passar do tempo ao tirar os discos eles vão ser danificados.

Bom acho que é isso, se lembrar de algo mais eu incluo. 

Bless ya.

Suprimentos para discos nesse link >>>http://www.fyashop.com.br/equipamentos-para-dj_qO21XtOcxSM

sábado, 21 de abril de 2012

YASSIN BEY - NIGGAS IN POOREST [TRADUÇÃO]

Yassin Bey, antes Mos Def fez algo difícil para a maioria dos artistas na industria do rap americano. Usar um nome árabe, falar de como as pessoas estão pobreza, e o mais difícil para o rap dos anos 2000, falar algo consistente que afete as pessoas de forma objetiva. Yassin Bey chegou ao patamar de gente como Chuck D, KRS One, Immortal Technique, Lord Jamar, Brother J e alguns outros poucos mc's (não rappers) que trabalham por algo maior que o rap. O Hip Hop.



[Intro]
Live from America
[ao vivo da américa]
Yasiin, Yasiin, Yasiin
N.I.P, sing it
[N.I.P, canta ae]

[Verse 1]
Ball so hard, clean clothes look grimy, pretty women don’t mind me
[Colhões tão duros, roupas limpas e olhar sujo, mulheres bonitas não me importam]
So what’s fifty grand to a young nigga like me? More than my annual salary
[Assim que é 50 mil pra um jovem preto como eu? Mais do que meu salário anual]
Ball so hard, this shit crazy, fought my side, the whole world hate me
[Colhões tão duros, essa merda estranha, lutou ao meu, o mundo inteiro me odeia]
Nervous stares hit the third affairs, Savannahs can of police tracing
[Olhares nervosos acertam os terceiros assuntos, Savanas podem ser rastreadas pela policia]
Ball so hard, this shit weird, we be home and still be scared
[Colhões tão duros, essa merda estranha, estamos em casa e continuamos assustados]
There’s grief here, there’s peace here, its easy and hard to be here
[Tem dor aqui, tem paz aqui, é fácil e difícil estar aqui]
Psycho, liable to turn Michael, take your pick, Myers, Myers, Myers, same shit
[Psico, susceptível de transformar Michael, faça sua escolha, Myers, Myers, Myers, a mesma merda]
Ball so hard, got holey socks, dope block on my stove top
[Colhão tão duro, tem meias furadas, um tijolo de drogas no meu fogão]
Jumbotrons for astronauts, high at all but no planet rock, say
[Jumbotrons para astronautas, deixa todos altos mas não é planet rock, diz]
Ball so hard, this chopper too, we starving Marvin, you hot food
[Colhão tão duro, esse helicóptero também, estamos famintos Marvin, sua comida quente]
There’s birds of prey, no escape, open-air prison, no pursuit
[Tem aves de rápina, sem escapatória, prisão ao ar livre, sem perseguição]
Ball so hard, who getting faded? Little Maurice in the sixth grade
[Colhão tão duro, quem ficou desbotado? Mauricinho da sexta série]
No mama, no father, role model the dope game, say
[Sem pai, sem mãe, um fininho bolado no jogo, diz"
Ball so hard, bitch behave, standing behind the deuce-deuce-trey
[Colhão tão duro, vadia se comporta, por trás de um monte de balas]
Ice-cold, heat blow, closed casket, cold case
[Gelo, o calor, caixão fechado, caso arquivado]

Ball so hard, that shit cray*
[Colhão tão duro, essa merda louca]
that shit cray, that shit cray, that shit cray
[essa merda louca, essa merda louca, essa merda louca]
that shit cray, that shit cray, that shit cray
[essa merda louca, essa merda louca, essa merda louca]

[Verse 2]
These young bloods is looking scary at the mall
[Esses sangue novos olhando assustados no shopping]
They wearing pants, you can still see they drawers
[Eles usando calças, você ainda pode ver as suas gavetas]
They rob a nigga in the bathroom stall
[Eles roubam um negro na cabina do banheiro]
They took his life cause he ain’t want to take it off
[Eles tomaram sua vida porque ele não queria tirar]
Singing, ball so hard, that shit cray, ain’t it, Bey? Diabetics, fish filet
[Cantando, colhão tão duro, essa merda louca, não é Bey? Diabéticos, filé de peixe]
Ball so hard, your hustle cold, nigga it ain’t spring
[Colhão tão duro, um criminoso frio, negão ainda não é primavera]
Every winter and I ‘em with my heat again
[Todo inverno e eu com meu calor de novo]
Bourgie girl, grab your hand, show you how to do this ghetto dance
[Menina estilosa, segure sua mão, mostre pra ela essa dança do gueto]
Fuck your French, we ain’t in France, I’m just saying
[Foda-se seu francês, nós não estamos na França, só estou dizendo]
Prince Williams ain’t do it right, if you ask me
[Príncipe Williams não fez o correto, se você me perguntar

If I was him, I’d put some black up in my family
[Se eu fosse ele, eu colocaria alguns pretos na minha família]
Fake Gucci, my nigga, fake Louis, my killa
[Falso Gucci meu negô, falso Louis meu assassino]
Real drugs, my dealer, who the fuck is Margiela?
[Drogas reais meu traficante, que porra é Margiela?
Doctors say I’m the illest, I ain’t got no insurance
[Doutores dizem que eu sou melhor, eu não tenho seguro]
It’s them niggas in poorest, be them rebel guerillas, huh
[São eles os pretos na pobreza, sejam eles guerrilheiros rebeldes, huh]

[Interlude: Malcolm X]
I don’t worry. I tell you, I am a man who believed that I died 20 years ago
[Eu não me preocupo. Eu digo a você. Eu sou um homem que acredita que morreu há 20 anos atrás.]
And I live like a man who is dead already. I have no fear whatsoever of
[E eu vivo como um homem que já está morto. Eu não tenho medo de qualquer coisa, qualquer um ou qualquer coisa]
anybody or anything

[Verse 3]
To the kings and queens and everyone in every place, yo
[Para os reis e rainhas e todo mundo em todo lugar, yo]
Don’t get caught up in no throne, don’t get caught up in no throne
[Não seja pegos em nenhum trono, não seja pego em nenhum trono]
Don’t get caught up in no throne
[Não seja pego em nenhum trono]
Towers of Babylon rise up and so they shall fall
[Torres da Babilônia ergueram-se e assim elas cairam]
As it was written before, amen, the show goes on
[Como foi escrito antes, amém, o show continua]
Don’t get caught up in no throne, don’t get caught up in no throne
[Não seja pegos em nenhum trono, não seja pego em nenhum trono]
Don’t get caught up in no throne
[Não seja pego em nenhum trono]
These devils out here lying, acting like the people ain’t dying
[Esses demônios lá fora mentindo, agindo como se o povo não estivesse morrendo]
They silver and they gold, ain’t never saved a soul
[A prata e o ouro, ainda não salvou nenhum vida]
Don’t get caught up in no throne, don’t get caught up in no throne
[Não seja pegos em nenhum trono, não seja pego em nenhum trono]
Don’t get caught up in no throne
[Não seja pego em nenhum trono]
Shout-outs to the earth and to the heavens, lunar, solar eclipses
[Retaliando a terra e os céus, lunar, eclipses solares]
We seeking for forgiveness and safety for our children
[Nós buscamos por perdão e segurança para nossos filhos]
Don’t get caught up in no throne, don’t get caught up in no throne
[Não seja pegos em nenhum trono, não seja pego em nenhum trono]
Don’t get caught up in no throne
[Não seja pego em nenhum trono]

ALLAH IS CONTROL
[ALLAH ESTÁ NO CONTROLE]

*A palavra crazy ou kray é em referência aos gêmeos esquizofrênico Ronald e Reginald Kray. Os gêmeos Kray eram os senhores do crime em Londres na década de 50 e 60. A polícia não conseguiu localizá-los em inúmeras ocasiões.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

RICA CAVEMAN FEAT. SIZZLA KALONJI - COLD CONCRETE 12INCH [DUBATAK] @ FYASHOP


Pois bem 2012 está se mostrando um bom ano para o reggae nacional. Fora as bandas dedicadas ao reggae malemonte, existe vida e boas produções acontecendo o redor do nosso Brasil de ponta a ponta.

Uma das novidades é esse 12inch produzido pelo Original Nomad Reggae aka Rica Caveman um dos nosso vanguardistas do reggae, dancehall, ragga e das batidas consistentes.

O Nomad nos idos dos anos 90, lançou a música "4 Letras" por volta de 93/94 e foi um dos grupos que me inspirou a ter e tocar discos de reggae junto com o Jualê de Toninho Crespo, até então minha vida era o Hip Hop.

Depois desses quase vinte anos, Rica Caveman lança um novo single Babel com a participação de Sizzla Kalonji na faixa nominada "Cold Concrete" com Dub e Riddim com mix da crew Dubatak Sound System que investiu no lançamento do vinil.

O trabalho teve a mixagem do monstro Evaldo Luna e por curiosidade foi um dos últimos trabalhos de Phillip "Fatis" Burrel, fundador do selo clássico de digikillers X-Terminator, que faleceu cerca de 2 meses depois de sua passagem pelo Brasil.

"E eu mando mais uma vez um BIG UP !!! a todos que foram fundamentais para que este trabalho fosse concretizado; Somzera Produções Sonoras, aonde eu produzi a Musica Babel, Evaldo Luna aonde mixamos, Soulcity Produssas aonde gravamos com o engenheiro de som Fábio Gomes as vozes de Sizzla Kalonji em uma sessão de gravações de Dubplates produzida por Flavus Regis e Dada Yute que se não tivesse sido apresentado à mim por Gustah EchoSound e pela vinda dele ao projeto BAMBAS DOIS de Eduardo Bid Bidlovski não teríamos chegado ao convite.

Do Dubatak as pessoas de Jeff Boto, Carla Luzzati Sidi, Mateus Pinguim e Leonardo Flores, para prensar e distribuir em vinil este single, pela logistica na Europa do nosso amigo Pedro Strelkow e pela venda no Brasil pelo Fyadub Sounds, isso sem falar dos MÚSICOS que depois eu faço a ficha técnica (rsrs) lol...UFA!!! Será que eu não esqueçi de nada e de ninguem !!! Não é facil não!!! Bless it Up!!! My Lord!!!!!!" Rica Caveman | Original Nomad Reggae

O single está sendo comercializado pelo FYASHOP no link >>> http://www.fyashop.com.br/rica-caveman-feat-sizzla-babel-cold-concrete-12inch_688xJM ou pode mandar e mail para fyadub@yahoo.com.br ou falar com a gente pelo cel. (11) 9984.4213.


RAGGA PEI @ SEDE DA PONTE PRETA (TABOÃO DA SERRA) DIA 28/04/2012


Dia 28/04/2012 vai ter Ragga Pei no Taboão da Serra na Sede da Ponte Preta com Funk Buia, Junior Dread, Dj Tano e RAS [fyadub] nos toca discos com muito dancehall, ragga jungle, drum 'n bass, dubstep e todas as nossas obscuridades no malote de discos.


RAS [FYADUB]

FUNK BUIA
http://www.myspace.com/funkbuiazafrica

JUNIOR DREAD
http://www.juniordread.com.br

DJ TANO

RAGGA PEI
28/04/2012 as 21h
Rua Júlio Cesar Acosta Chimenez (Rua5) SN
Taboão de Serra - Sede da Ponte Preta

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FYASHOP - NOVOS TÍTULOS EM ESTOQUE



Chegaram novos títulos e itens no estoque, segue abaixo com capas e valores, dúvidas e compras nos contate por e mail fyadub@yahoo.com.br ou tel (11) 9984.4213.


RECORD BAG SOUND LAB 30 LP'S >>> R$ 160
http://www.fyashop.com.br/sound-lab-record-bag-30-lps_683xJM



RECORD BAG PPU 40 x 7INCH (COMPACTOS) >>> R$ 85
http://www.fyashop.com.br/record-bag-ppu-40-7inch-compactos_684xJM



STEEL PULSE - EARTH CRISIS LP >>> R$ 50
http://www.fyashop.com.br/third-world-third-world-lp-fyashop_674xJM



CHAKA DEMUS & PLIERS - ALL SHE WROTE >>> R$ 70
http://www.fyashop.com.br/steel-pulse-reggae-fever-lp-fyashop_677xJM



BLACK UHURU - BLACK SOUNDS OF FREEDOM LP >>> 65
http://www.fyashop.com.br/black-uhuru-black-sounds-of-freedom-lp-op-fyashop_644xJM


BLACK UHURU - ANTHEM LP >>> R$ 60
http://www.fyashop.com.br/black-uhuru-anthem-lp-fyashop_678xJM



CULTURE - MORE CULTURE (ORIGINAL PRESS) LP >>> R$ 140
http://www.fyashop.com.br/culture-more-culture-original-press-us-press-fyashop_679xJM



BLACK UHURU - TEAR IT UP LP >>> R$ 70
http://www.fyashop.com.br/capleton-more-fire-lp-fyashop_681xJM



MUSICAL YOUTH - PASS THE DUTCHIE >>> R$ 23
http://www.fyashop.com.br/musical-youth-pass-the-dutchie-7inch-fyashop_682xJM



Entre no link http://www.fyashop.com.br e veja todos os itens a venda.


DÚVIDAS OU COMPRAS, ENVIE E MAIL fyadub@yahoo.com.br ou telefone (11) 9984.4213

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sábado, 14 de abril de 2012

INDUBTÁVEL @ CINEMATECA DIA 27/04/2011

Dia 27/04/2012 tem a exibição do documentário InDUBtável - Reggae Documento de William Sernagiotto na Cinemateca as 20h30.

Já publicamos o documentário aqui no FYADUB em janeiro de 2010 e se você não estiver em SP para acompanhar a sessão na Cinemateca, clique aqui e só dar o play.


Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino
04021-070 São Paulo - SP

Tel: (55 11) 3512-6118

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PESQUISAS COM A MACONHA NO BRASIL

Fazer um levantamento das pesquisas sobre a maconha realizadas no Brasil, ao longo do tempo, é tarefa difícil principalmente porque até meados das décadas de 50 e 60 as revistas científicas brasileiras tinham vida efêmera, não eram catalogadas e muitas já não são encontradas nas bibliotecas.

Em levantamento incompleto, o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) catalogou um total de 470 artigos de brasileiros sobre maconha publicados nos séculos XX e XXI, sendo apenas 39 deles até o ano de 1955, os dois primeiros de 1934 por J. Lucena, respectivamente nos Arquivos da Assistência aos Psicopatas de Pernambuco e na Revista Médica de Pernambuco. Este autor e seus colegas foram provavelmente os mais profícuos pesquisadores do tema naquele período, dando a Pernambuco o merecido destaque, descrevendo os sintomas apresentados pelos usuários da maconha (títulos dos trabalhos: "Maconhismo e alucinações"; Os fumadores de maconha em Pernambuco"; "Maconhismo crônico e psicoses"; "Alguns dados sobre fumadores de maconha" etc.) publicados naquelas revistas e também na Revista Neurobiologia. Foi nesta época, de 1930 a 1940, que a repressão ao uso da maconha ganhou força no Brasil, com a publicação de artigos por vários autores brasileiros também com títulos alarmantes ("Os males da maconha"; "Maconha – ópio do Brasil"; "Os perigos sociais da maconha"; "As toxicomanias"; "Intoxicados pela maconha em Porto Alegre"; "O vício da Liamba no Estado do Pará – uma toxicose que ressurge entre nós" etc.).Iniciava-se também as ações policiais contra cultivadores e usuários da maconha, apoiadas no Decreto Lei Federal nº 891 em 25/11/19381.

Em 1956, o Ministério da Saúde, por meio do Serviço Nacional de Educação Sanitária e da Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes, organizou o que possivelmente foi a primeira reunião nacional sobre a maconha, publicando um alentado Anais a respeito2. Vinte e oito artigos estão presentes nesta publicação. Todos descrevem e comentam efeitos da maconha em usuários, sem maiores detalhes de metodologia ou resultados de pesquisa experimental. Os autores, de vários Estados do país, revelam até pelos títulos de suas contribuições uma postura mundial comum àquele período: condenação pura e simples da maconha como se fosse uma droga diabólica ("Os fumadores de maconha: efeitos e males do vício"; "Sobre o vício da maconha"; Vício da diamba"; "O cânhamo ou diamba e seu poder intoxicante"; "Os perigos sociais da maconha"; "Aspectos do maconhismo em Sergipe"; "Diambismo ou maconhismo: vício assassino"; "A ação tóxica da maconha produzida no Brasil"; "Estudo dos distúrbios nervosos produzidos pela maconha", entre outros).

A partir da década de 60, a situação começou a modificar-se com os estudos pioneiros de José Ribeiro do Valle na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Este procurou, por meio de experimentação animal, quantificar os efeitos de extratos da planta e contou com a colaboração da S. Agurell, da Suécia, e B. Holmastdt, da Suíça.

Valle ao mesmo tempo acolheu vários jovens brasileiros que passaram a se interessar pelo estudo da planta. Nascia assim o principal e duradouro grupo de pesquisa sobre a maconha, que tem continuidade até o presente graças aos "filhos, netos e bisnetos" de Valle. Eu tive a honra de ser um dos "filhos", gestado no Departamento de Farmacologia e Bioquímica da Escola Paulista de Medicina. Estimulado pelo meu "pai científico", estagiei por quatro anos nos Estados Unidos para aprender "técnicas de psicologia experimental", seguindo a sua orientação. Fundou-se então o Setor de Psicofarmacologia e, em seguida, o Departamento de Psicobiologia, em 1973, que passei a dirigir, concentrando as atividades em pesquisas com animais e alguns trabalhos clínicos experimentais com voluntários não-usuários de maconha. Durante os próximos 30 anos foram publicados 57 trabalhos, 42 dos quais em revistas internacionais como Psychopharmacology; European Journal Pharmacology; Journal of Pharmacy and Pharmacology; Pharmacology; Biochemistry and Behavior; British Journal of Pharmacology; entre outras. Trabalhando em colaboração com grupos de química de Israel (R. Mechoulam) e da Alemanha (F. Korte), demonstramos então em animais que extratos de maconha, Δ9-tetraidrocanabinol (Δ9-THC), canabidiol e vários outros fitocanabinoides induziam tolerância que não era cruzada com LSD-25 e mescalina; que o estresse ambiental potencializava certos efeitos da maconha e que tinham marcante efeito hipnótico e anticonvulsivante. Foi também demonstrado que o teor de Δ9-THC não explicava todos os efeitos da planta dada uma ação moduladora do canabidiol sobre o Δ9-THC. Estes trabalhos trouxeram amplo reconhecimento internacional ao Departamento de Psicobiologia, a ponto de recebermos naquela época em estágio ou ano sabático vários cientistas de países como Uruguai (J. Monti), Argentina (I. Izquierdo), Grécia (H. Savaki) e Estados Unidos da América (R. Musty, P. Consroe).

Ao mesmo tempo, vários jovens brasileiros fizeram estágios ou pós-graduação no Departamento de Psicobiologia. Entre estes "netos do Valle": A. W. Zuardi, R. Takahashi e I. Karniol, que retornaram aos seus locais de origem e estabeleceram produtivos grupos de pesquisa, notadamente no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.

Em 1984 foram publicados os dois últimos trabalhos, de revisão, do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP3,4, sendo que um deles4 permaneceu como um dos dez mais acessados (hotest papers) da revista Toxicon.

Os "netos do Valle", principalmente A. W. Zuardi, continuam até o presente as pesquisas com canabinoides, notadamente o canabidiol. Tanto assim é que em uma recente revisão5 são citados vários trabalhos do grupo de Ribeirão Preto demonstrando que este princípio ativo da Cannabis sativa L possui atividade ansiolítica, antipsicótica e efeitos sobre doenças motoras.

Na realidade, o grupo de Ribeirão Preto liberado por Zuardi e contando com alguns de seus ex-estagiários ("os bisnetos do Valle"), em suas respectivas universidades de origem, apresenta-se hoje como o mais importante grupo de pesquisa em canabinoides do Brasil. Conforme mencionado, em quase duas dezenas de trabalhos publicados5 focando a atenção no canabidiol, os autores estudaram seus possíveis efeitos terapêuticos na esquizofrenia, ansiedade, epilepsia e desordens motoras como moléstia de Parkinson. Por outro lado, com as recentes descobertas de um sistema canabinoide completo no cérebro de mamíferos, inclusive o humano, pode-se antever que "os netos e bisnetos do Valle" continuarão a contribuir com importantes pesquisas sobre este tema.



Elisaldo A. Carlini

Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas 
(CEBRID), Departamento de Psicobiologia, Universidade 
Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil






Referências

1. Carlini EA. A história da maconha no Brasil. J Bras Psiquiatr. 2006;55:314-7. [ Links ]

2. Ministério da Saúde. Maconha: coletânea de trabalhos brasileiros. Serviço Nacional de Educação Sanitária Brasília (DF): Imprensa Nacional; 1958. [ Links ]

3. Carlini EA. Riscos e promessas da cannabis. Scientific American Brasil. 2004;69-75. [citado 19 Dez 2009]. Disponível em: http://www.sciam.com.br. [ Links ]

4. Carlini EA. The good and bad effects of (-) trans-delta 9 – tetrahydrocannabinol (Delta 9-THC) on humans.Toxicon. 2004;44(4):461-7. [ Links ]

5. Zuardi AW. Cannabidiol: from an inactive cannabinoid to a drug with wide spectrum of action. Rev Bras Psiquiatr. 2008;30(3):271-80. [ Links ]

terça-feira, 10 de abril de 2012

FYASHOP - NOVOS TÍTULOS EM ESTOQUE





Chegaram novos títulos no estoque, segue abaixo com capas e valores, dúvidas e compras nos contate por e mail fyadub@yahoo.com.br ou tel (11) 9984.4213.



Culture - More Culture LP >>> R$ 60
http://www.fyashop.com.br/culture-more-culture-lp-fyashop_651xJM



Gregory Isaacs - The Rule (1972 - 1990) Reggae Anthology LP >>> R$ 60
http://www.fyashop.com.br/gregory-isaacs-the-ruler-1972-1990-lp-fyashop_650xJM



Michael Prophet - Lead Us JAH LP >>> R$ 60
http://www.fyashop.com.br/michael-prophet-lead-us-jah-lp-fyashop_652xJM



Dr. Alimantado - Best Dressed Chicken In Town >>> R$ 60
http://www.fyashop.com.br/dr-alimantado-best-dressed-chicken-in-town-lp-fyashop_653xJM



Guetto Priest - Masters Of Deception (ON-U) 10inch >>> R$ 45
http://www.fyashop.com.br/ghetto-priest-masters-of-deception-10inch-fyashop_666xJM



Sandeeno - Can't Keep InI Down (Sip A Cup) 10inch >>> R$ 45
http://www.fyashop.com.br/sandeeno-cant-keep-down-10inch-fyashop_667xJM



Roman Stewart - Wisdom Of Solomon / True Colors (Sip A Cup) >>> R$ 45
http://www.fyashop.com.br/roman-stewart-wisdom-of-solomon-10inch-fyashop_669xJM



Fred Locks - Weeping & Moaning / Mission For The King (Sip A Cup) >>> R$ 45
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domingo, 8 de abril de 2012

OPERAÇÃO MARÉ VERMELHA DA RECEITA FEDERAL

Compartilhando a informação com os clientes do fyashop e amigos que fazem importação de discos ou o que quer que seja. 

A Receita Federal intensificou a fiscalização nos produtos importados, aparentemente eles abrem cada caixa buscando filtrar exatamente o que está sendo importado e evitar valores fraudulentos. 

Pois bem, em agosto de 2010 o Governo Lula (o mais escandaloso e corrupto desse país) disse que para o crescimento seriam liberadas importações para uso pessoal como câmeras fotográficas, celulares e relógios, etc... >>> leia http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal117/utilidade_publica_free.aspx

A ação obviamente foi pensada para a Copa, já que com a abertura do mercado e a valorização do real, o número de viagens e a importação de produtos cresceria absurdamente - não podemos para o progresso não é? 

Pois bem, a decisão durou pouco mais que um ano e meio, o Governo Dilma no final do mês passado, no dia 19/03/2012 colocou em ação a operação Maré Vermelha, que faz o pente fino em todas as importações e tributações dos produtos, verificando detalhadamente o conteúdo de cada embalagem.

Agora, "querida" Presidenta Dilma, é fácil diminuir a importação do país, não é necessário criar recessão, aumentar para 60% as taxas sobre carros importados, pente fino em encomendas, todas essas ações que tentam acabar com o livre mercado e privar o cidadão de buscar melhores preços e condições de compra - sem falar na qualidade, já que praticamente tudo fora custa metade ou bem menos do que aqui no nosso querido Brasil. 

Basta a senhorita, ao invés de taxar absurdamente todos os produtos nacionais para pagar sua dívida interna e externa - devido a usura aplicada pelos bancos, basta reduzir os impostos e seus gastos. 

Recebemos como descendentes de escravos que somos, mas pagamos impostos como se fossemos suíços. 

Brasil, país bom de acabar em imposto e juros.


Maré Vermelha: Receita anuncia maior operação contra fraudes aduaneiras da história
A Receita Federal deflagrou dia 19/03 a maior operação contra fraudes no comercio exterior da história. A Operação Maré Vermelha anunciada pelo secretário Carlos Alberto Barreto no porto do Rio de Janeiro vai aumentar o rigor nas operações de comércio exterior em razão do do volume crescente de importações e o consequente aumento do crescimento do comércio desleal, que inclui a prática de fraudes como o subfaturamento, a triangulação e a utilização de falsa classificação fiscal que resultam em situações predatórias ao setor produtivo nacional. Para Barreto “a Operação Maré Vermelha é dinâmica e poderá incorporar outros setores da administração pública.”

Para viabilizar o maior controle aduaneiro a Receita anunciou a inclusão de novos parâmetros para as operações de importação de mercadorias e setores considerados de interesse para a economia nacional, em especial, bens de consumo não duráveis, tais como vestuário, calçados, brinquedos, eletroeletrônicos, bolsas, artigos de plástico, artigos de toucador, dentre outros.

De acordo com a Receita os resultados esperados com a operação são o aumento da presença fiscal e da percepção de risco para os fraudadores, assim como o aumento de retenções e apreensões de mercadorias, o aumento do recolhimento de tributos e multas e a redução das operações danosas ao setor produtivo nacional.

Cerad - Durante o anúncio da operação o secretário Carlos Alberto Barreto comunicou a inauguração do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco – Cerad, unidade especial da Receita situada na cidade do Rio de Janeiro, que coordenará os processos de inteligência e análise de risco operacional das atividades de fiscalização aduaneira em todo o país. Para o secretário “o Cerad tem estrutura pequena mas contará com alta tecnologia e trabalho em rede com todo o país.”

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

ORIGEM PAGÃ DA SEMANA SANTA



Introdução

Jesus representa o elo comum entre as duas religiões com maior quantidade de adeptos no mundo, o Cristianismo e o Islamismo. O seguinte estudo da mensagem de Jesus e sua pessoa se baseiam neste vinculo. É nosso desejo que através deste estudo, tanto muçulmanos como cristãos entendam melhor o significado de Jesus e a importância de sua mensagem.

No entanto, para que possamos identificar com precisão a verdadeira mensagem de Jesus, temos que manter um ponto de vista objetivo ao decorrer da investigação. Não devemos deixar que as emoções ofusquem nossa visão e termine nos cegando da verdade. Devemos prestar atenção a todos os temas de maneira racional e separar a verdade da mentira – com ajuda do Todo Poderoso.

Quando vemos a quantidade de falsas religiões e crenças desviadas que existem no mundo e o empenho com que seus seguidores sustentam essas crenças, se torna evidente que essas pessoas não podem encontrar a verdade devido o seu compromisso cego com essas crenças. Seu obstinado apego normalmente não está baseado em um entendimento intelectual dos ensinamentos, mas sim em poderosas influências culturais e emocionais. Dado que foram criados em uma família ou sociedade em particular, agarrando-se assim firmemente as crenças dessa sociedade, crendo que esta contém a verdade.

A única maneira em que podemos encontrar a verdade sobre qualquer coisa é encará-la de maneira lógica e sistemática. Primeiro, devemos pesar as evidências e depois julgá-la mediante a inteligência que Deus nos deu. No mundo material, a inteligência é fundamentalmente o que distingue os humanos dos animais, os quais agem meramente por instinto. Depois de determinar qual é a verdade objetiva, devemos nos comprometer com ela emocionalmente. Sim, há lugar para o compromisso emocional, mas este deve vir depois de uma compreensão racional de todos os assuntos. O compromisso emocional é essencial, dado que é evidência de um verdadeiro entendimento. Quando alguém entende plena e corretamente a realidade do assunto, está preparado mentalmente e espiritualmente para sustentar com força essa realidade.

No Islam é proibido celebrar qualquer festividade ou acontecimento que tenha origens pagãs o que no tenham uma evidência nos textos das fontes do Islam: O Alcorão e a Sunnah.

Disse Allah [significado em português]: “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Allah. Ora, eles nem o mataram nem o crucificaram mais isto lhes foi simulado. E, por certo, discrepam a seu respeito estão em duvida acerca disso. Ele não tem ciencia alguma disso, senão conjeturas que seguem. E não o mataram seguramente”. [Surah An-Nissa’ 4: 157]. Ao comparar este versículo do Sagrado Alcorão com as diferentes celebrações realizadas durante a Semana Santa, em especial as da Igreja Católica, o muçulmano e o sincero buscador da verdade, não podem senão desconfiar e questionar a autenticidade destes atos. Um argumento comum apresentado por aqueles que apóiam estas tradições disfarçadas em formas de culto, é que estas não têm relação alguma com o paganismo e que elas estão sustentadas pela Bíblia e a tradição cristã. Também alegam que os muçulmanos e os críticos, ao não acreditarem na autenticidade absoluta da Bíblia, carecem de autoridade para defender os seus argumentos.

É neste sentido que achamos conveniente reproduzir a opinião dos seguidores do cristianismo e da Bíblia que se opõe e debatem por sua vez, com evidências históricas e escrituras consideradas válidas pela tradição judaico-cristã sobre celebração da Semana Santa.



Páscoa, Quaresma, Jejum e Abstinência

Na língua portuguesa, a palavra “Feira” anexa no dia da semana tem sua origem na Idade Média devido à liturgia católico-romana a qual se chamava“Feria”. O domingo é derivado do latim “dies Dominica”, dia do Senhor, considerado o último da semana para os cristãos. Ou seja, o sétimo, quando Deus descansou da criação do mundo. Era no dia da missa [domingo] que havia maior aglomeração de pessoas e, por isso, os agricultores se reuniam em torno da igreja para vender seus produtos - o primeiro dia de feira. O dia seguinte, consequentemente, era o segundo, a segunda-feira. E daí por diante até chegar o sábado, cuja origem é o termo hebraico “shabbatt”. Por iniciativa de Marinho de Dume, que denominava os dias da semana da Páscoa com dias santos em que não se deveria trabalhar, originando os nomes litúrgicos. E“feira” ficou sendo o nome dos outros dias. Essa é a origem dos nomes dos dias da semana no Português.

Mas se olhamos antes dessa mudança na época do português arcaico, vemos que a palavra usada antes da troca era “Venúsia”. Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana derivados quase “ipsis literis” do Latim eclesiástico. Os nomes antigos dos dias da semana, dados por outros povos não foram seguidos na língua portuguesa, última das línguas romanas a se formar. Apenas algumas comunidades no século VI, do atual território português, e que falavam um português arcaico, usaram nomes de origem pagã e tais nomenclaturas não chegaram a constituir a língua portuguesa de fato.

A palavra “Venúsia” [Friday em inglês] deriva do nome “Freija” [saxão], a qual era conhecida como deusa do amor, da beleza e da fertilidade pelos antigos pagãos [Fausset, pág. 232, artigo “Fish”]. Seu símbolo de fertilidade era o peixe, considerado sagrado por essa deusa. O peixe era conhecido como o símbolo da fertilidade desde a antiguidade. Da mesma forma também entre os antigos babilônios, os persas, os fenícios, chineses e outros [Dicionário de símbolos]. A própria palavra “Peixe” deriva da palavra “Dag” [hebraico], que significa aumento da fecundação [Fausset, pág. 232]. A razão pela qual o peixe foi usado como símbolo da fertilidade é pelo simples fato de que o peixe tem um alto índice de reprodução. O bacalhau, por exemplo, põe em média nove mil ovos, e outras espécies inclusive colocam de dez mil e até um milhão de ovos por ano. Por esta razão, o peixe tem sido símbolo da fertilidade e foi associado pelos romanos com Freyja, a deusa da fertilidade, cujo dia comemorativo era na sexta-feira. Daí vem à palavra inglesa “Friday”, que significa “Venúsia” no português arcaico e “Sexta-feira” nos dias de hoje; assim começamos a ver o significado das sextas-feiras e dos Peixes.

A deusa da fertilidade era chamada de “Venus” pelos gregos. Sendo deste nome derivado às conhecidas palavras “venérea” de “doença venérea” [Fausset, pág. 232]. A sexta-feira [venúsia no português arcaico] era considerada como seu dia sagrado [Fausset, artigo “Peixe”], porque se acreditava que o planeta Vênus reinava sobre a primeira hora deste dia e por isto era chamado “Dies Veneris” [dia de Vênus]. E para um maior esclarecimento, o peixe era considerado a oferenda consagrada a ela[Fausset, pág. 205]. Vênus e Freyja eram originalmente a mesma deusa e ambas provinham da original deusa-mãe da Babilônia. O peixe era considerado consagrado a Astaroth, o nome sobre o qual os israelitas utilizavam para adorar a deusa pagã [Fausset, pág. 205]. No Egito antigo, Isis era frequentemente representada com um peixe na cabeça.


A Páscoa Pagã

A palavra “Páscoa” aparece na Bíblia. A origem da palavra é “Pascha”[Hebraico “Pessash”; Grego “Páscha”], a festa prescrita por Jeová [Levitico 23: 27-44] como Sábado de Expiação em memória a saída do povo de Israel do Egito. Nas regiões Nórdicas, assim como também na América Latina, oDomingo de Páscoa é celebrado com vários costumes que provém da Babilônia, tais como o de pintar ovos de diferentes cores, estes são escondidos para que as crianças os achem para comê-los. Mas de onde provém este costume? O ovo era um símbolo sagrado usado pelos babilônios! Eles acreditavam em uma velha fábula sobre um ovo enorme que acreditava-se ter caído do céu no Rio Eufrates. Deste maravilhoso ovo – de acordo com essa historia – foi concedida a deusa Astarte. Por isto, o símbolo do ovo chegou a ser associado a esta deusa [no idioma inglês se usa “Easter” para Páscoa] [Fausset, pág. 105]. Da Babilônia – a mãe das falsas religiões – a humanidade se encheu destas crenças e toda a terra recebeu a influência da idéia do ovo místico; por isto encontramos o ovo sendo um símbolo sagrado para muitas nações:

  • Os antigos druidas carregavam um ovo como emblema sagrado de sua fé idólatra [Fausset, pág. 108].
  • A procissão de Ceres, em Roma, era precedida por um ovo [Enciclopédia das Religiões, de J.G. Forlong, volume: 2 - pág: 13].
  • Na religião de mistérios de Baco se consagrava um ovo como parte na cerimônia festiva. Na China, até hoje, continua-se usando ovos coloridos em seu festival sagrado.
  • No Japão, um velho costume consiste em colorir os ovos sagrados de forma muito brilhante. No Norte da Europa, em tempos pagãos, os ovos eram usados como um símbolo da deusa Astarte [Easter - que significa Páscoa em inglês].
  • Entre os egípcios, o ovo é associado ao sol – “o ovo dourado” – [idem, pág: 12]. Seus ovos coloridos eram usados como oferenda de sacrifício durante as festas de Astarte [Crenças Egípcias e pensamentos modernos, de James Bonwick, pág: 24].
  • No Brasil encontramos também a colomba pascal, o coelho, a compra de roupas novas e o ovo, porém a partir do Séc. XVIII surgiu o ovo de chocolate na Páscoa, em substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados.


Na Enciclopédia Britânica diz: “O ovo, como um símbolo de fertilidade e de renovação da vida, provém dos antigos egípcios e persas, que também tinham por costume colori-los e comer-los durante seu festival de primavera”. [pág: 859, artigo “Easter”].

Da mesma forma, neste caso, foi feita a analogia que da mesma forma que um pintinho sai do ovo, Cristo saiu da tumba! Desta maneira os líderes da igreja disseram a seu povo que o ovo era um símbolo da ressurreição de Cristo. O papa Paulo V decretou uma oração em conexão com o ovo:“Abençoado, oh Senhor, te pedimos, que esta tua criação de “Ovos” seja o sustento para teus servos, comemo-los em memória de nosso Senhor Jesus Cristo”. [As Duas Babilônias, pág: 110].


A Páscoa Pagã

Outro costume da Páscoa é a celebração do culto “ao amanhecer”. A opinião comum é que este ato em honra de Cristo é porque ele ressuscitou na manhã do Domingo de Páscoa “ao sair do sol”. Porém já temos visto que a ressurreição de Cristo não ocorreu ao amanhecer, já que estava escuro quando Maria Madalena chegou ao sepulcro no primeiro dia da semana “No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro” [João 20: 1]. Ao contrário, havia um tipo de culto pagão ao amanhecer conectado com a “adoração ao sol”.

No Antigo Testamento, o povo escolhido por Deus foi levado prisioneiro para a Babilônia devido sua mescla de paganismo e o culto ao sol. Deus lhes mostrou isto através de Ezequiel. “Então levou-me para o lado de dentro do Templo de Javé, e junto à entrada do Templo de Javé, entre a entrada do santuário e o altar, estavam vinte e cinco homens, de costas para o Templo de Javé, virados para Nascente a adorar o Sol”. [Ezequiel 8: 16]. Aqui vemos o povo que havia conhecido a Deus, permitiu esta mescla de culto solar entrasse e corrompesse seu culto ao verdadeiro Deus.

Os rituais relacionados com o amanhecer – de uma forma ou doutra – eram conhecidos em inúmeras nações. Os que construíram a Esfinge no Egito, o fizeram para que cuidasse do nascimento do sol que nasce do lado Oriente. Do monte Fuji-Yama [Japão] as pessoas rezam voltadas para o Oriente. Os peregrinos oram a seu sol nascente, enquanto escalam os lados da montanha… “Às vezes, podem-se ver centenas de peregrinos do Shinto [Xintoísmo] com suas túnicas brancas, saindo com suas sombrinhas cantando ao sol nascente” [A História do Culto Mundial, pág: 330]. E os “mitraistas”[1], pagãos de Roma, se reuniam ao amanhecer em homenagem de seu deus solar.

Voltando ao capítulo 8, versículo 17 de Ezequiel, quando o profeta viu 25 homens olhando para o Oriente ao amanhecer, não se importavam muito que seu costume estivesse misturado com outro culto. Mas devido a isto, Deus disse a Ezequiel: “Ele disse-me: Estás a ver, criatura humana? E a casa de Judá acha pouco praticar todas estas abominações que aqui fazem! Eles ainda enchem o país de violência, provocando a minha ira. E aí estão eles a aproximar o raminho do nariz”.

Este ritual de colocar algo mal cheiroso no nariz das pessoas era também relacionado com o amanhecer do sol no Oriente. Este era um ritual idólatra de colocar um ramo no nariz ao amanhecer, enquanto cantavam hinos ao sol nascente [Fausset, pág: 304]. Existe algum indicativo de que estes atos foram conduzidos durante a “Primavera”? Sim, existe! Na verdade, o mesmo Nome de “Easter” [Páscoa em inglês] vem da deusa da “Primavera”. Desta palavra saxônica temos em palavra “Leste”, que é o lugar onde nasce o sol.

Em Ezequiel 8: 14 lemos: “Depois levou-me até à entrada da porta do Templo de Javé, que dá para o Norte, onde estavam mulheres sentadas, a chorar pelo deus Tamuz”. E logo nos versículos seguintes, Ezequiel viu os ritos ao sol. De modo que inclusive as pessoas que conheciam a Deus, estavam misturadas com a religião da Babilônia, lamentando com Ishtar [2], a “mãe”, o deusTamuz [3] morto, seu filho. Isto fazia parte do festival de primavera [o renascimento da nova vida da vegetação, etc.], representando assim, a vinda do deus Tamuz desde o fundo da terra. E juntamente conectando com estas festividades primaveris, estavam os ritos nos quais homens olhavam [contemplavam] para o Leste, ao sol nascente. A Enciclopédia Britânica diz:“O Cristianismo incorporou em sua celebração da grande festa cristã muitos dos rituais e costumes pagãos do festival de primavera idólatra” [volume: 7, pág: 859, artigo: “Easter”].

A evidência é clara: o presente costume da Semana Santa não é cristão. Seus costumes são simplesmente uma mescla de paganismo com cristandade. Alguns acreditam que podemos tomar estes costumes e usá-los para honrar a Cristo. Apesar de tudo isso, a maioria dos cristãos se lembra de Cristo durante esta época? Embora os pagãos adorassem o sol voltados para o Leste, não podem os cultos da Páscoa ao amanhecer ser em homenagem a ressurreição de Cristo? Acaso não ressuscitou realmente o Senhor no domingo pela manhã? E apesar do ovo ser usado pelos pagãos, não podemos continuar com seu uso para simbolizar a grande rocha redonda que estava na frente do tumulo? Em outras palavras, muitos acreditam que podemos pegar todas estas idéias e crenças pagãs e ao invés de colocá-las em pratica com os deuses falsos, elas devem ser usadas em forma de glorificação a Cristo.

À primeira vista, parece ser um bom raciocínio, mas esta idéia de adicionar costumes pagãos ao culto cristão está absolutamente condenada pela Bíblia! Aqui está o que nela se menciona: “… presta atenção a ti mesmo! Não te deixes seduzir; não imites essas nações, depois de elas terem sido eliminadas diante de ti. Toma cuidado em não procurar os seus deuses, dizendo: “Como é que estas nações adoravam os seus deuses? Vou fazer a mesma coisa!”. Não procedas dessa maneira para com Javé teu Deus, porque elas faziam aos seus deuses tudo o que é abominação para Javé, tudo o que Ele detesta. Essas nações chegaram até a queimar os próprios filhos e filhas aos seus deuses! Cuidai de pôr em prática tudo o que vos ordeno, sem nada acrescentar ou tirar”. [Deuteronômio 12: 30-31 e 13: 1]. Está claro então, nosso Deus não quer que acrescentemos nem que retiremos nada de seu culto além daquilo que Ele mesmo estabeleceu. Ele não quer que usemos costumes e rituais que os pagãos usaram, mesmo que argumentemos que isso seja em Sua honra.


[1] s.m. (Mitra, np+ismo) Culto de Mitra, divindade solar persa, um dos gênios do masdeísmo (zoroastrismo).

[2] Ishtar é a deusa dos acádios ou Nammu, dos antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na Mitologia Nórdica como Easter – a deusa da fertilidade e da primavera.

[3] Tamuz ou Tammuz, é o nome de um mês hebraico, porém quando citado na Bíblia, se não que, é o nome da divindade homônima, o deus da primavera e florescimento, que segundo a mitologia babilônica, reinava durante os três meses da primavera.

A Quaresma

Tendo adotado o festival pagão da primavera do Ishtar ou Páscoa na Igreja, naturalmente foi adotado também o antigo costume do “jejum” que precede o festival da primavera. Este período de quarenta dias antes da Páscoa é conhecido como “Quaresma”. Em épocas passadas, nestes quarenta dias eram levados através de lamentações, choros, jejum e martírios para o deus Tamuz– a fim de renovar seus favores – para que ele saísse do centro da terra, terminasse o inverno e causasse o início da primavera. De acordo com as antigas lendas, o deus Tamuz tinha quarenta anos quando foi morto por um porco selvagem. Assim que quarenta dias – um para cada ano que viveu na terra – foram escolhidos para “chorar pelo deus Tamuz”. A realização desse período em honra a este deus não era conhecida somente na Babilônia, mas também pelos fenícios, pelos egípcios e por uma época, inclusive entre o povo escolhido por Deus quando caiu em apostasia. “No dia cinco do sexto mês do ano seis, estava eu sentado em casa, com os anciãos de Judá sentados na minha presença, quando sobre mim pousou a mão do Senhor Javé. Tive nesse momento uma visão: era uma figura com aparência de homem. Daquilo que seria a sua cintura para baixo, parecia fogo; e da cintura para cima, algo que parecia um brilho faiscante. Ele estendeu uma espécie de mão e pegou-me pelos cabelos. O espírito transportou-me entre o céu e a terra e, em visões divinas, levou-me a Jerusalém, até ao lado de dentro da porta que dá para o Norte, lá onde estava a imagem que tanto provocava o ciúme. Eis que lá estava a glória do Deus de Israel, tal como eu tinha visto no vale. Ele disse-me: “Criatura humana, olha para o lado Norte”. Olhei na direção do Norte, e lá estava, ao Norte da porta, à entrada, o altar do ídolo que provoca ciúme. Então Javé disse-me: “Criatura humana, vês o que eles fazem? As abominações que cometem aqui para Me afastar do meu santuário? E ainda verás abominações mais monstruosas”. Depois levou-me até à porta de entrada, e eu vi que havia um furo na parede. Ele disse-me: “Criatura humana, abre um buraco na parede”. Abri um buraco na parede e vi uma porta. Ele disse-me: «Entra para veres as abominações que eles aqui praticam”. Entrei e vi imagens de toda a espécie de répteis e animais nojentos, todos os ídolos imundos da casa de Israel gravados nas quatro paredes. Havia também setenta homens, anciãos da casa de Israel. Jezonias, filho de Safã, era um deles. Estavam todos de pé, de frente para aquelas coisas, cada um com o turíbulo na mão queimando incenso. Subia uma nuvem perfumada. Ele disse-me: “Estás a ver, criatura humana, o que os anciãos da casa de Israel fazem às escondidas? Cada um tem um oratório cheio de imagens, pois dizem: “Javé não nos vê; Ele já abandonou o país”. Então Ele falou mais uma vez comigo: “Irás vê-los fazer abominações ainda piores”. Depois levou-me até à entrada da porta do Templo de Javé, que dá para o Norte, onde estavam mulheres sentadas, a chorar pelo deus Tamuz. Ele disse-me: “Viste, criatura humana? Pois verás abominações piores que estas!”. Então levou-me para o lado de dentro do Templo de Javé, e junto à entrada do Templo de Javé, entre a entrada do santuário e o altar, estavam vinte e cinco homens, de costas para o Templo de Javé, virados para Nascente a adorar o Sol. Ele disse-me: “Estás a ver, criatura humana? E a casa de Judá acha pouco praticar todas estas abominações que aqui fazem! Eles ainda enchem o país de violência, provocando a minha ira. E aí estão eles a aproximar o raminho do nariz. Por isso Eu também vou agir com ira. Não terei compaixão nem pouparei ninguém. Então eles invocarão aos gritos, mas Eu não lhes darei ouvidos”. [Ezequiel, capitulo 8].

Quarenta dias de abstinência ou Quaresma era conhecido e praticado pelos adoradores do demônio no Curdistão, pelos que herdaram o costume da primavera de seus mestres, os babilônios [As Duas Babilônias, pág:104]. Este costume era conhecido também entre os pagãos mexicanos, os quais costumavam fazer “jejum de quarenta dias em homenagem ao sol” [Indagações mexicanas, pág: 404, vol:1, Humboldt]. “Entre os pagãos – disse Hislop – esta Quaresma parece ter sido indispensável antes do grande festival anual em memória da morte e ressurreição do deus Tamuz”. [As Duas Babilônias, pág: 105].

Quando o paganismo e o cristianismo foram mesclados, pouco a pouco aQuaresma pagã foi unida à igreja que a praticava. Era alegado que isso servia para honrar a Cristo e não aos deuses pagãos. Durante o século 7, o papa instituiu oficialmente a Quaresma, chamando-a “Festa Sagrada” e sacramento [tornando oficial] ela ao povo, instituindo o ato de não comer carne durante este período.

Naturalmente, as pessoas que não entendem o mistério contido em tudo isto, pensam que o período da Quaresma e os dias de “abstenção” são de origem cristã. A verdade é que a Bíblia e a história antiga ensinam o contrário.

Observação:

Antes de entrarmos no texto, devemos entender que a maioria destas estórias, mitologias e criações pagãs se deram no velho mundo, mais tarde em decorrência da expansão marítima, surgiu à colonização e exploração de novas terras, a procura de novas rotas de comércio, o trafico de escravos, etc.; dessa forma, estes tais rituais pagãos se espalharam pelo mundo através destas pessoas, onde em muitos casos, foi através da imposição de sua cultura e costumes sobre os povos subjugados. Sendo assim, o foco de toda essa pesquisa esta situado geograficamente no velho mundo, mais particularmente na Europa [hemisfério norte].


A Páscoa Católica

Vamos dar uma olhada na Páscoa. O que significa o termo Páscoa por si só? Não é um nome cristão, mas sim de origem Caldeia[1]. Páscoa é nada mais do que Astarte, um dos títulos de Bêlit, a rainha dos céus, cujo nome foi dado pelo povo de Nínive, foi, evidentemente, idêntico ao novo uso comum na cidade. Esse nome, encontrado por Layard nos monumentos assírios, éISHTAR [Layard Nínive and Babylon, pág. 629]. O culto de Baal e Astarte foi muito recentemente introduzido na Grã-Bretanha, ta como os Druidas, “os sacerdotes das árvores”. Muitos imaginaram que o culto Druida foi originalmente introduzido pelos Fenícios, que, séculos antes da era cristã, negociaram as minas de estanho de Cornwall. Mas os traços inequívocos de sua adoração são encontrados em regiões das ilhas Britânicas, onde osFenícios jamais entraram, e que deixou marcas indeléveis em todos os lugares de forte vínculo, que deve ter ocorrido na mente da recente Grã-Bretanha. De Baal, o 1 de maio ainda é chamado Beltane no Almanaque[Edinburgh Oliver & Boyd's Almanac, 1860]; e ainda conservamos costumes que persistem até hoje, o que prova quanto ao culto de Baal e Moloch [já que ambos os títulos correspondem ao mesmo deus] tem sido praticado na região nordeste do arquipélago britânico.Se Baal era adorado dessa forma na Grã-Bretanha não é difícil acreditar que sua esposa Astarte era também adorado por nossos antepassados, e que deAstarte, cujo nome em Nínive era Ishtar, as solenidades religiosas da forma como é praticada atualmente são chamados pelo nome da Easter [Páscoa], neste mês nosso ancestrais pagãos chamava, a Páscoa de – Monath. A abstinência de quarenta dias da Quaresma foi diretamente retirado dos adoradores da deusa babilônica. Tal como a Quaresma de 40 dias, “na primavera do ano” [outono na América Latina], é feito ainda pelos Yeziris ou adoradores do demônio do Curdistão [Layard’s Niniveh and Babylon, pág: 93], que herdaram de seus primeiros mestres, os babilônios. Tal Quaresma era mantida por culturas pagãs mexicanas, pois desta forma podemos ler emHumboldt [Mexican Research, volume 1, pág: 404], onde ele fala sobre essa prática mexicana: “Três dias após o equinócio da primavera, inicia um jejum solene em honra ao sol”. Tal Quaresma era realizada no Egito, como visto emWilkingson’s Egyptians Antiquities, volume 1, pág: 278. Nesta Quaresma de 40 dias somos informados por Landseer’s Sabean Researches, pág: 212. Era mantido expressamente em comemoração de Adonis ou Osiris o grande deus mediador ao mesmo tempo a violação de Prosérpina [correspondente na Grécia a Perséfone], parece ter sido comemorado de forma semelhante, porque Julius Firmicus nos informa, uma vez que “40 dias”, o “Gemido de Prosérpina”, continuou [De errore, pág. 70] e Arnóbio de Sica aprendemos que o jejum que os pagãos realizavam, chamado “Castus” ou o jejum“Sagrado”, era realizado pelos Cristãos em sua época, acreditava ter sido essencialmente uma imitação de um longo jejum de Ceres, quando, por muitos dias, ela decididamente se recusava comer por “Excesso de Magoa”[Violentia Mœroris] [Arnobius, Adversus Gentes, lib. ver pág: 403]. Isto é devido à perda de sua filha Prosérpina, quando foi levada por Plutão, o deus do inferno. Como as histórias de Baco, ou Adonis e Prosérpina, embora inicialmente distintas, foram feitas para unir e se encaixar, para que Bacofosse chamado Liber e sua esposa Ariadne, Libera [que foi um dos nomes de Prosérpina, segundo Smith's Classical Dictionary, “Liber and Libera”, pág: 381] [Olvid, Fasti, lib. 3. l. 512, volume 3, pág: 184]. É altamente provável que o jejum da Quaresma foi realizada depois em referencia a ambos, entre os pagãos esta Quaresma parece ter sido uma preliminar indispensável para a grande festa anual que comemora a morte e ressurreição de Tamuz, sendo esta celebrada alternadamente entre lágrimas e alegria. Em muitos países foi consideravelmente após o festival Cristão sendo realizada na Palestina eAssíria em junho, sendo chamado de “Mês de Tamuz” no Egito em meados de maio e na Grã-Bretanha dentro do mês de abril. Para conciliar os pagãos ao Cristianismo nominal, prosseguindo com sua habitual política, tomou medidas para obter que as festas pagãs e Cristãs se unissem através de uma adaptação complicada, foi encontrado dificuldade em conseguir que paganismo e o Cristianismo em geral já mergulhados na idolatria como em muitas outras coisas, porém através de um habilidoso ajuste no calendário eles apertaram as mãos. O instrumento no cumprimento dessa união foi o“abade Dionísio, o pequeno [525 E.C.[2]]”, a quem devemos, como os cronologistas modernos têm demonstrado que a data da era cristã ou o nascimento de Cristo foi transferida quatro anos após o nascimento.

Quando a adoração de Astarte estava em ascensão, foram tomadas medidas para conseguir a Quaresma Caldea completa de seis semanas ou quarenta dias, e tornou-se imperativa dentro de todo o império romano ocidental. O caminho para isto estava preparado pelo Conselho em Aurélia na época do papa Hormisdas, o bispo de Roma, por volta do ano de 519, que decretou que a Quaresma deveria ser solenemente realizada antes da Páscoa.[1] A Caldeia era uma região no sul da Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates, mas muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. O nome provém do latim Chaldaeus, e este do grego Χαλδαῖος, à sua vez do acádio kaldû. O nome em Hebraico éכשדים Kaśdîm.
[1] A Caldeia era uma região no sul da Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates, mas muitas vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. O nome provém do latim Chaldaeus, e este do grego Χαλδαῖος, à sua vez do acádio kaldû. O nome em Hebraico éכשדים Kaśdîm.

[2] Era Cristã.

Tal é a historia da Páscoa. As praticas populares que, todavia acontecem no período de seu longo tempo de celebração confirmam o testemunho da história, a qual descreve atribuem uma origem babilônica. Os bolos quentes logo após a Cruz da Sexta-Feira Santa e os Ovos de Páscoa no Domingo de Páscoa figuram nos ritos Caldeos tal como fazem. A origem dos Ovos de Páscoa é evidentemente claro. Os antigos Druidas tomaram o Ovo como um símbolo sagrado de sua ordem [Davies’s Druids pág: 208]. Na seita dosmistérios de Baco tão celebrado em Atenas, uma parte da cerimônia noturna consistia na consagração de um Ovo. Nas fabulas Hindus celebram seu Ovo mundano de cor dourada [Col. Kennedy, pág: 223]. No Japão as pessoas fazem seu Ovo sagrado de cor bronze [Coleman pág: 340]. Na China, os Ovos pintados são usados em festivais sagrados ainda hoje. Em épocas antigas os Ovos eram usados em rituais religiosos dos egípcios e gregos sendo colocados com propósito místico em seus templos [Wilkingson, vol: 3, pág: 20]. O nomehebraico para ovo é Baitz [ביצה] para masculino, e Baitizan [בֵּיצָה] para o feminino, pois essa palavra possui os dois gêneros. Na região de Caldéia eFenícia o ovo era chamado de Baith ou Baitha, sendo nesses idiomas a forma usual da pronuncia da palavra casa. [A palavra comum “Beth” - “Casa” na Bíblia sem uso de pontuação é “Baith” como pode ser visto com o nome de“Bethel” em Genesis capitulo 35, versículo 1 a 8, onde no versículo 7 é chamado de “El-Betel”]. O ovo flutuando sobre as águas contendo o mundo, era a “casa” flutuando dobre as águas do Dilúvio com os elementos de um novo mundo em sua base. A Igreja Romana adotou este ovo místico deAstarte e o consagrou como um símbolo da ressurreição de Cristo. Uma forma de oração era sempre citada para ser usado em relação a ela, o papa Paulo Vensinava esta oração do Ovo de Páscoa [Scottish Guardian, Abril 1844].

Além do ovo místico, havia outros símbolos da páscoa. A rainha deusa da Babilônia com a romã em sua mão é frequentemente representada nas medalhas antigas na casa de Rimon [Ramman ou Rimmon - Remon na Bíblia ver, II Reis cap: 5, vers: 18] na qual adorava o rei de Damasco – o mestre deNaamã -era uma imagem do templo onde era adorado Rimom ou Astarte a deusa com a romã.

A romã é uma fruta que esta cheia de sementes, sendo usada supostamente como um símbolo na forma de vasilha, a qual as sementes da nova criação eram dentro delas preservadas, pois o mundo tinha de ser semeado por um homem com um animal após a desolação do Dilúvio.

O papado inspira o mesmo sentimento com relação à rainha do céu romano e guia dos devotos ao ver o pecado de Eva

O papado sugeriu o mesmo sentimento em relação à rainha do céu romana e guia para os devotos ao ver o pecado de Eva, sugestão advinda da mesma luz proveniente do paganismo. No ritual da missa, a tarefa mais solene no missal romano é dita seguinte expressão sobre o pecado de nossos primeiros pais citadas nesta apóstrofe: “O Beata, culpa, quoe talem meruisti redemptorem”,“Ó Bendita culpa, a qual fez prcurar o Redentor”. A idéia contida nessas palavras é puramente pagã. Como Roma ama os mesmos sentimentos do paganismo, adotou os mesmos símbolos no seu devido tempo e oportunidade. Como naquele país e na maioria dos países europeus não havia nenhuma romã, algo deveria ser feito para que continuasse a pratica dessa superstição. Então, em vez da romã, foi usada a maça, e assim os papistas da Escócia juntam suas maças e ovos na Páscoa, da mesma forma quando o bispo Gillisde Edimburgo através da vangloriosa cerimônia de lavar os pés de doze irlandeses na Páscoa, e logo ao concluis presenteava cada um deles com dois ovos e uma maça.

Agora, o uso de maça como o representante do fruto da árvore proibida noÉden como vemos, não é uma invenção moderna; essa invenção tem suas origens nos tempos da antiguidade clássica. Os jardins dos Herespidos no ocidente eram admitidos por todos os que estudaram o assunto, o equivalente ao paraíso do Éden no Oriente. Hércules, uma forma de Messias pagão, e não o primitivo, mas o Hércules grego [Herakles] em estado de infelicidade matou e humilhou a serpente, o ser invejoso que corrompeu a humanidade. Aqui, Deus e o Diabo são o mesmo mudando de lugares. Jeová [Javé] proibiu o homem de comer da árvore do conhecimento simbolizado pela serpente e sustentada com um ser maligno enquanto emancipava o homem do jugo deJeová [Javé] e lhe deu o fruto da árvore proibida. Em outras palavras, sob o nome de Hércules [Herakles], é celebrado como o bom e gracioso libertador da raça humana, eis aqui está o mistério da iniquidade. Hoje tudo o que está envolvido no “Maça” sagrada da Páscoa.


A Páscoa Católica

Pasha em latim, Pasja [Πάσχα] no grego, principal celebração anual da igreja Cristã, celebrando a crucificação de Jesus no terceiro dia depois da Crucificação. As origens da Páscoa data do começo do Cristianismo, é provavelmente a pratica Cristã mais antiga depois do Sábado [originalmente praticado o sábado e logo depois o domingo]; o Shabat consequentemente veio a ser praticado como celebração semanal da Ressurreição. O nomeEaster em inglês tem origem incerta; o sacerdote Anglo-Saxão venerava Bedano século 8, que é derivando da deusa Anglo-saxônica Eostra. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraicoPessach [פסח]. Os espanhóis chamam de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.


O fim da Páscoa

Os Cristãos Ocidentais celebram a Páscoa no primeiro Domingo depois da lua cheia [lua pascal] que acontece um pouco depois do equinócio primaveril [em 21 de março]. Se a lua pascal, que é calculada a partir de um sistema numérico áureo e dias, por acaso não coincidir necessariamente com a lua cheia astronômica, que acontece em um Domingo, o dia da Páscoa será noDomingo seguinte. A Páscoa, portanto, pode cair entre 22 de março e 25 de abril. Esta regra foi fixada depois de muita controvérsia e incerteza, que perdurou em diversos ramos da igreja até o século 8.Na Igreja Ortodoxa Oriental, no entanto, um calculo ligeiramente diferente é feito, com o resultado que a Páscoa Ortodoxa, embora às vezes coincida com a ocidental, pode cair um, quatro ou cindo dias depois.No século 20, possibilidade de uma data fixa para a Páscoa tem sido discutida e apoiada entre alguns Cristãos; a adoção dependeria do acordo sendo obtido através de diversas igrejas. O segundo Domingo de abril foi a data proposta.

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