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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

LORD JAMAR (BRAND NUBIAN) TIRA MÍDIA SOCIAL DA TEMPESTADE COM #BOOKPHONECHALLENGE




O veterano rapper Lord Jamar, do grupo de hip hop Brand Nubian
lançou o #BookPhoneChallenge. Em contraste com a popular
pose de "telefone de dinheiro" (money phone) que já passou pela
Internet faz um tempo, o #BookPhoneChallenge inspira cada um a manter
uma pilha de livros no seu ouvido. O desafio conquistou mais
de 2.000 pessoas, de professores, crianças e famílias.
Um novo desafio surgiu nas mídias sociais que possui a antiga frase "conhecimento é poder".

O #bookphonechallenge iniciado pelo rapper e ator Lord Jamar do grupo de Hip Hop
Brand Nubian, encoraja as pessoas a segurar uma pilha de livros no ouvido para imitar um telefone. Tudo começou quando Lord Jamar publicou uma foto no Instagram no último sábado com a legenda "No meu TELEFONE do LIVRO ... o CONHECIMENTO está chamando!!!"




Lord Jamar também fez um vídeo dele fingindo falar com um amigo através de uma pilha de livros apoiados em seu ombro.

O desafio imediatamente foi viral com envios de pessoas de todas as idades, incluindo a pequena de 12 anos de idade Marley Dias, fundadora do #1000BlackGirlBooks. Em novembro de 2015, Dias lançou uma campanha para coletar e doar 1.000 livros que tenham meninas negras como protagonistas.

O "telefone do livro" é um forte contraste com as populares fotos do "telefone de dinheiro", que no Instagram mostram usuários e celebridades como Drake segurando um punhado de dinheiro em seus ouvidos.


Uma publicação compartilhada por Lord Jamar Allah (@lordjamar) em



Uma publicação compartilhada por Lord Jamar Allah (@lordjamar) em


Jay Z criticou recentemente o "telefone do dinheiro" em seu último single "The Story of O.J" do álbum "4:44".

“Y’all on the ‘Gram holding money to your ears/ There’s a disconnect, we don’t call that money over here.”
"Vocês estão no Gram segurando dinheiro nos seus ouvidos / Há uma desconexão, nós não chamamos esse dinheiro aqui".

Por Dorean K. Collins - http://www.nbcnews.com/news/nbcblk/rapper-lord-jamar-takes-social-media-storm-bookphonechallenge-n789361


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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A TRIBE CALLED QUEST - THE LOW END THEORY 20 ANOS


Eu me lembro de ouvir algumas coisas ótimas no final dos 80 de Hip Hop como Kool Moe Dee, Kurtis Blow, Boogie Down Productions, Biz Markie, Busy Bee, Erik B & Rakim, Beastie Boys, Run DMC, Afrika Bambaata e outras coisas muito interessantes de meados dos 80 que chegavam na nossa minha mão. Mas o amadurecimento musical realmente veio a partir dos 90 adquirindo e ouvindo discos de grupos como Public Enemy, Organized Confusion, Black Sheep, De La Soul, N.W.A., Jungle Brothers, e várias outras coisas ótimas, mas vou dizer o que originou todo esse gosto refinado no Hip Hop seria esse álbum do A Tribe Called Quest que seria um divisor de águas em produções de estúdio de discos de Hip Hop levando diversos grupos, até mesmo alguns citados acima a um outro patamar na utilização de samplers e influências - principalmente de Jazz com Digable Planets, Us3, num futuro próximo o projeto Jazzmatazz de Guru (RIP) e o próprio Gangstar junto do DJ Premier, Mc Solaar (frança) e diversos outros grupos.

O disco pulou as fronteiras das gravadoras que estavam na mesmice dos beats e vocalidades parecidas, tanto que o álbum - muito bem sucedido;  "People's Instinctive Travels and the Paths of Rhythm" (1990) ficou para trás e "The Low End Theory" fazendo uma fusão única para a época de Hip Hop e Jazz. A produção não é tão complexa, mas sim de extremo bom gosto e samplers escolhidos a dedo, basicamente com bateria e baixo e poucos e programação própria que para a época é melhor que muito operador de mpc de hoje. 

A partir desse álbum o grupo deixou de ser um quarteto para se tornar um trio, com a saída de Jarobi White, ficou Q-Tip, Phife Dawg e o dj/produtor Ali Shaheed Muhammad. A partir Phife realmente surpreendeu tendo uma participação muito maior nas letras e fluência que o álbum desenvolve nas 14 músicas. Com certeza Q-Tip não teria a notoriedade como mc se não fosse Phife Dawg - que só por curiosidade ficou sabendo um mês depois do lançamento do álbum que era diabético. Particularmente eu prefiro os dois (Q-Tip e Phife Dawg) no ATCQ do que em carreiras solo, mas do gruo o que menos foi comentado foi o dj/produtor Ali Shaheed que realmente surpreendeu e consolidou seu trabalho como produtor na produção de outros grupos de Hip Hop no decorrer dos anos 90.

The Low End Theory moldou o Hip Hop alternativo dos anos 90, musicalmente, culturalmente e traçou a história do que seriam discos bem produzidos e discos relativamente medianos da época dando também uma outra perspectiva do afrocentrismo dos grupos de Hip Hop com participações de Leaders Of The New School do praticamente adolescente Busta Rhymes, Lord Jammar e Sadat X do Brand Nubian. 

O disco é realmente um dos mais consistentes já gravados na história do Hip Hop com uma estrutura instrumental de gente grande, letras inteligentes, nuances entre uma música dando continuidade em todas as canções onde você pode ouvir ele da primeira até a última faixa que você realmente não vai enjoar, a continuidade do álbum é crucial, com certeza é dos poucos do Hip Hop que conseguiram fazer isso.

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