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terça-feira, 18 de outubro de 2016

BOBBY ELLIS - RIP




BOBBY ELLIS - RIP
Bobby Ellis, o influente trompetista que tocou em uma série de canções jamaicanas, morreu nesta terça-feira (18/10/2016) aos 84 anos.

Sua filha, Cheryl Ellis, disse ao Jamaica Observer que seu pai morreu no Hospital Universitário das Índias Ocidentais. Ele foi internado lá em 27 de setembro para tratar uma doença relacionada com pneumonia.

Nascido em Kingston, Ellis era um estudante antigo da Alpha Boys School e um contemporâneo de outros ex-alunos, que passaram por toda a grandeza da música jamaica. Ele foi contemporâneo de músicos como Tommy McCook e Headley Bennett, e de Don Drummond.

Como a maioria Alpha 'hornsmen' (homens do sopro), Ellis teve uma carreira prolífica como músico e arranjador. Ele tocou em canções de cantores como
'There’s A Reward For Me' de Higgs & Wilson, e 'I Wanna Go Back Home' de Bob Andy.


Em 1974, ele era um membro sênior da banda Black Disciples, que tocou no álbum notório de Burning Spear, o aclamado Marcus Garvey.

Ellis tocou o solo na faixa título 'Marcus Garvey', e também em Slavery Days. Ele era um dos principais membros da banda em gravações, e nas turnês de Burning Spear nos 12 anos seguintes.

Ele e Tommy McCook também tocaram e organizaram os arranjos de metais para Blackheart Man, clássico
álbum de 1976 de Bunny Wailer.

Ellis foi um dos vários grandes músicos jamaicanos que tocaram em álbuns 'Reggae' e 'Reggae II' do renomado flautista de jazz; Herbie Mann no início de 1970.

Em 2014, Ellis foi condecorado com a
Order of Distinction (Officer class) (Ordem de Distinção (Classe Oficial)) pelo Governo da Jamaica, por sua contribuição à música do país.

Em uma entrevista ao Jamaica Observer, ele expressou sua gratidão por finalmente ter recebido o reconhecimento nacional.
"Eu sempre penso nisso você sabe... se eu posso obter um prêmio ou algo parecido para a música. Agradeço a Deus por isso", disse ele.


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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

COLOCANDO GARVEY NO FOCO

Celebrando aniversario de Marcus Garvey no dia 17 de agosto, vai um post falando do disco Marcus Garvey e Garvey's Ghost do Burning Spear, um dos discos mais clássicos do roots reggae.

“Um povo sem o conhecimento de sua história, é como uma árvore sem raízes - Marcus Garvey”

"Eles falam sobre William Gordon
Eles falam sobre Norman Manley
Mas nenhum relembra o pobre Marcus Garvey"

-- Burning Spear

O grande líder Pan Africano Marcus Garvey, já tinha morrido há 35 anos quando Burnig Spear gravou o álbum que foi intitulado com seu nome em 1975. Lançado pela Island Records, “Marcus Garvey”, o álbum e música, estavam no mesmo nível de qualquer coisa que o sensacional Wailers tivessem gravado nesse meio tempo e ressucitado a carreira de Winston Rodney, a um cantor Rastafari de St. Ann’s Bay, cidade natal de Garvey.

“Marcus Garvey” remanesce como um dos mais importantes álbuns dos anos 70, um conceito de álbum que não foi confirmado apenas pela emergência do reggae internacionalmente, mas forçou também os Jamaicanos a olhar de outra forma a vida e o trabalho de Garvey, um campeão da Renascença Harlem nos Estados Unidos, cujos ensinos tinham sido ignorados pela maior parte por seus compatriotas.

Miguel Lorne, um advogado e presidente do grupo político Garvey’s People’s Political Party, relembra que o álbum teve um grande impacto nele quando era estudante de direito no campo da Universidade de West Indies’ Cave Hill.

“O disco teve um grande impacto nos estudantes, onde você passava o álbum já tinha sido tocado” diz Lorne. “ Os álbuns “Marcus Garvey” e o “Natty Dread” de Marley contribuíram para a ascensão da consciência negra”.

Winston “Burning Spear” Rodney foi esquecido quando ele e um produtor chamado Lawrence “Jack Ruby” Lindo entraram num estúdio em Kingston chamado Randy’s para gravar seu primeiro disco em 1975. Spear tinha gravado algumas músicas forte junto com o produtor Clement “Coxsone” Dodd no Studio One em 1969 e 1970, incluindo as músicas Door Peep, The Sun, Swell Headed e Rocking Time, mas voltou a St. Ann após começar a ficar insatisfeito com sua a direção que sua carreira estava tomando.

Mas, ficando um tempo fora em Key Largo Beach em sua cidade natal por quatro anos após deixar Kingston, ele conheceu Jack Ruby, um homem de negócios de Kingston que se mudou para Ocho Rios e se envolveu com no ramo da música. Em 1999 em uma entrevista ao Observer, Spear disse que Ruby tinha lhe dito sobre sua admiração com a sua música no Studio e estava interessado em trabalhar com ele.

Com Ruby investindo na produção, Spear acompanhado com seus backing vocals, Rupert Willington e Delroy Hines, ficaram alojados no Randy com a banda The Black Disciples, formada por alguns dos melhores músicos da Jamaica. Incluindo o baixista Robbie Shakespeare e Aston “Familyman” Barret, o guitarrista Earl “Chinna” Smith e Tony Chinn da banda Soul Syndicate, o baterista Leroy “Hosemouth” Wallace, teclados por Tyrone Downie, Bernard “Touter” Harvey e Earl “Wya” Lindo, nos metais Bobby Ellis, David Madden, Vicent Gordon,Herman Marquis, Vicent Gordon e Richard “Dirty Harry” Hall.

Ellis, que fez os arranjos de metais para as sessões do álbum Marcus Garvey, relembra que o álbum ficou pronto em 3 semanas. Ele diz que todos envolvidos estavam cientes do conceito do disco, e que o trabalho nesse projeto era um dos mais importantes.

“O que fez Spear diferente dos outros naquela época, Yuh Nuh (você sabe!), ele era um “chanter” (louvador) e não havia ninguém falando sobre Marcus Garvey”, Ellis disse que: “Todos envolvidos no projeto trabalharam com excelência, devido o álbum ser de muita importância, então Jack trouxe apenas pessoas competentes”

Ruby decidiu trazer apenas a nata dos músicos do reggae.

Marcus Garvey contém músicas como a Música Titulo, Old Marcus Garvey, Slavery Days, Jordan River, I And I Survive and Tradition; que foi “pega” imediatamente por Chris Blackwell, presidente da Island Records, que ajudou a surgir super stars como Bob Marley and The Wailers.

“O hit Marcus Garvey bateu a Jamaica como um vendaval de força 10. Fez de Spear um herói instantâneo e o álbum é lembrado como um ícone de todo o movimento raiz da música jamaicana”, escrito por Jo-Ann Green do respeitado All Music Guide.

O álbum expandiu no limite quando Spear esteve no Studio One e colocou um pouco dinheiro em seu bolso. “Eu aprendi muito no Studio One, mas nunca tive nada, sábio dinheiro”, Spear contou ao Observer há quatro anos atrás. “Jack nunca soube dos negócios tão bem, mas ele fez com que eu me alimentasse”.

Spear ainda chegou a gravar mais um álbum com Ruby, o provocativo Man In The Hills, e permaneceu na Island até o inicio dos anos 90. Marcus Garvey e Man In The Hills o fez um grande ícone dos shows ao vive na Europa onde continua suas turnês com muito sucesso; em 2000, Spear ganhou o Grammy Award de Melhor Álbum de Reggae com Calling Rastafari.

Bobby Ellis ainda gravou mais seis álbuns com Spear e excursionou com ele durante 10 anos em turnê. Agora em seus 71 anos, ele esteve em uma turnê recente na Europa fazendo parte da banda do grupo The Mighty Diamonds.

Jack Ruby, que foi deportado por comércio de drogas ilegais, morreu em 1989 com 49 anos. Após os trabalhos com Spear, ele trabalhou com algumas outras bandas, incluindo Heptones, Ken Boothe e Justin Hinds and The Dominoes.

Em 2000, a gravadora Heartbeat fez um homengaem a Ruby com a compilação Jack Ruby Presents The Black Foundation, uma compilação de suas melhores produções e grandes hits.

Em fevereiro, o Instituto Farguharson doou cópias do disco Marcus Garvey, uma compilação de citações de Garvey por Ken Jones, ao Ministro da Educação para distribuição em 1.000 instituições escolares primarias.

Por HOWARD CAMPBELL, Escritor do Observer.

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