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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

AFROFUTURISMO - 28 FILMES PARA ASSISTIR


O canal de streaming estadunidense 'The Criterion Channel' - uma espécie de Netflix cult, disponibilizou 28 filmes afrofuturistas em seu canal de streaming.  Alguns clássicos como 'Space Is The Place' dirigido por John Coney apresentando Sun Ra e sua orquestra e diversos outros filmes absolutamente recentes. Lista extremamente valiosa culturalmente e relacionada a inovação artística no entretenimento.  Destaque para dois filmes brasileiros (que ainda não vi); 'Once There Was Brasilia'  e 'White Out, Black In' ambos dirigidos por Adirley Queirós. 

Afrofuturismo

Cunhado em 1994 pelo crítico Mark Dery, o termo “Afrofuturismo” tornou-se uma estrutura essencial para a arte sobre experiências pretas imaginárias e alternativas. Como escreve o autor Ytasha Womack, “Afrofuturismo combina elementos de ficção científica, ficção histórica, ficção especulativa, fantasia, afrocentricidade e realismo mágico com crenças não ocidentais”. As ideias afrofuturistas encontraram um terreno fértil no cinema, e esta série expansiva leva os espectadores em uma jornada internacional intergaláctica que remonta a muito antes de o termo existir, e em um futuro distante. Abrangendo animação, documentário e espetáculo de gênero, essas visões exuberantes da criatividade, resistência e liberdade pretas ziguezagueavam pela diáspora africana de Nova York a Brasília, Kinshasa e mundos desconhecidos. Com curadoria de Ashley Clark, a série reúne filmes como Space is the Place: Afrofuturism on Film, que aconteceu no Brooklyn Academy of Music em 2015; com uma sequência planejada para 2020, que foi cancelada devido à pandemia; e uma seleção de títulos totalmente novos, muitos deles disponíveis para streaming pela primeira vez.

A lista de filmes está logo abaixo;  

Introducing Afrofuturism; introdução do diretor curatorial da Criterion, Ashley Clark, foi gravada em 2020

1. Space Is the Place; Dirigido por John Coney • 1974 • Estados Unidos; Estrelando Sun Ra, Barbara Deloney, Raymond Johnson

2. Born in Flames; Dirigido por Lizzie Borden • 1983 • Estados Unidos; Estrelado por Honey, Adele Bertei e Jean Satterfield

3. The Brother from Another Planet; Dirigido por John Sayles • 1984 • Estados Unidos; Estrelado por Joe Morton, Daryl Edwards, Steve James

4. Ornette: Made in America; Dirigido por Shirley Clarke • 1985 • Estados Unidos; Estrelado por Ornette Coleman

5. Yeelen; Dirigido por Souleymane Cissé • 1987 • Mali; Estrelado por Issiaka Kane, Aoua Sangare

6. Welcome II the Terrordome; Dirigido por Ngozi Onwurah • 1995 • Reino Unido; Estrelado por Suzette Llewellyn, Saffron Burrows, Felix Joseph

7. The Last Angel of History; Dirigido por John Akomfrah • 1996 • Reino Unido

8. The Changing Same; Dirigido por Cauleen Smith • 2001 • Estados Unidos

9. Dark Matters; Dirigido por Monique Walton • 2010 • Estados Unidos; Estrelado por Sade Jones

10. The Becoming Box; Dirigido por Monique Walton • 2011 • Estados Unidos

11. Robots of Brixton; Dirigido por Kibwe Tavares • 2011 • Reino Unido

12. Hasaki Ya Suda; Dirigido por Cédric Ido • 2011 • França; Estrelado por Jacky Ido, Cédric Ido e Min Man Ma

13. Native Sun; Dirigido por Terence Nance e Blitz Bazawule • 2011 • Estados Unidos; Estrelado por Edward Dankwa, Marcus Quarshie, Helena Yaboah

14. An Oversimplification of Her Beauty; Dirigido por Terence Nance • 2012 • Estados Unidos; Estrelado por Terence Nance, Namik Minter e Chanelle Aponte Pearson

15. Jonah; Dirigido por Kibwe Tavares • 2013 • Reino Unido, Tanzânia

16. Touch;  Dirigido por Shola Amoo • 2013 • Reino Unido; Estrelado por Tanya Fear, Alexis Rodney, Nina Edwards

17. Twaaga; Dirigido por Cédric Ido • 2013 • França, Burkina Faso; Estrelado por Sabourou Bamogo, Harouna Ouedraogo, Sidiki Diarra

18. Afronauts; Dirigido por Nuotama Bodomo • 2014 • Estados Unidos; Estrelado por Diandra Forrest, Yolonda Ross, Hoji Fortuna

19. White Out, Black In; Dirigido por Adirley Queirós • 2014 • Brasil

20. Crumbs; Dirigido por Miguel Llansó • 2015 • Espanha, Etiópia; Estrelado por Daniel Tadesse

21. You and I and You; Dirigido por Terence Nance • 2015 • Estados Unidos

22. The Golden Chain; Dirigido por Adebukola Bodunrin e Ezra Claytan Daniels • 2016 • Estados Unidos

23. Once There Was Brasilia; Directed by Adirley Queirós • 2017 • Brasil; Estrelado por Wellington Abreu, Marquim do Tropa, Andreia Vieira

24. 1968 < 2018 > 2068; Dirigido por Keisha Rae Witherspoon • 2018 • Estados Unidos

25. Supa Modo; Dirigido por Likarion Wainaina • 2018 • Alemanha, Quênia; Estrelado por Stycie Waweru, Marrianne Nungo e Nyawara Ndambia

26. Zombies; Dirigido por Baloji • 2019 • Bélgica, República Democrática do Congo
Estrelado por Popaul Amisi e Gaelle Kibikonda

27. T; Dirigido por Keisha Rae Witherspoon • 2019 • Estados Unidos; Estrelado por Koko Zauditu-Selassie, Kherby Jean, Jesus Mitchell

28. I Snuck off the Slave Ship; Dirigido por Lonnie Holley e Cyrus Moussavi • 2019 • Estados Unidos
Estrelado por Lonnie Holley, Theotis Taylor


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MARCUS GARVEY: ULTIMATE COLLECTION OF SPEECHES AND POEMS



 
Marcus Mosiah Garvey era um líder jamaicano político, editor, jornalista, empresário e orador, que era um defensor acérrimo do nacionalismo preto e movimentos Pan-Africanistas. Para tal, ele fundou a Universal Negro Improvement Association and African Communities League (UNIA-ACL). Ele também fundou a Black Star Liner, uma linha de transporte de passageiros que promoveu o retorno da diáspora Africana as suas terras ancestrais.

Antes do século 20, os líderes tais como Prince Hall, Martin Delany, Edward Wilmot Blyden, e Henry Highland Garnet defenderam o envolvimento da diáspora Africana em assuntos africanos. Garvey foi o único a avançar uma filosofia Pan-Africana para inspirar um movimento de massa global e empoderamento econômico centradas na África, conhecida como Garveyismo. Promovido pela UNIA como um movimento de Redenção Africana, o Garveyismo acabaria por inspirar outros, que vão desde a Nação do Islã ao movimento Rastafari (algumas grupos proclamam Garvey como um profeta).

O Garveyismo destina-se pessoas de ascendência Africana na diáspora de "resgatar" as nações da África, e para as potências coloniais europeias deixar o continente. Suas ideias essenciais sobre a África foram afirmadas em um editorial no Negro World, intitulado "African Fundamentalism", onde ele escreveu: "A nossa união não deve saber latitude, limite, ou nacionalidade, para nos manter juntos em todas as latitudes e em cada país..."

SOBRE O AUTOR

Robert A. Hill é Professor Adjunto de História na UCLA e diretor do Marcus Garvey e Universal Negro Improvement Association Papers Project [Centro de Estudos Africanos], para o qual Barbara Bair serve como editora associada.


REVIEW DO FYADUB

Esse livro é uma compilação de poemas e discursos da fase que Garvey residiu nos Estados Unidos. E cobre praticamente todo o desenvolvimento da UNIA e de todo o conceito por trás da Black Star Liner.

Existe realmente uma grande lacuna de conhecimento, quanto ao trabalho desenvolvido por Garvey no decorrer de todos os anos. Ficando em voga a perseguição policial e política quanto suas ideias.

Garvey, numa época em que o segregacionismo racial era gritante, já era um dono de jornal e empresário. O choque cultural de uma sociedade branca, ver um negro bem sucedido, ainda ecoa até hoje.

No livro, os poemas de Garvey abrem uma visão mais ampla do seu trabalho, e a transcrição de seu discurso - talvez, torne sua visão para o leitor mais racional e menos emocionada, quanto posicionamento e discursos de Garvey.   

O livro não se trata de uma biografia de Garvey - isso são pinceladas em seus discursos, mas se trata realmente de suas ideias e ideais. É um livro sincero, sem censura ou alterações nos poemas, artigos e discursos de Garvey.

Extremamente bem escrito, dificilmente vai encontrar as gírias ou patois (se espera isso em algum momento), somente vai encontrar a postura concisa e extremamente aberta de Garvey.

Leitura obrigatória para quem busca compreender as manifestações pan-afrianistas e a luta racial a partir do ponto de vista de um dos maiores revolucionários que tivemos em uma história recente.


Marcus Garvey: Ultimate Collection of Speeches and Poems (English Edition)
Detalhes do produto
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 1036 KB
Número de páginas: 366 páginas
Quantidade de dispositivos em que é possível ler este eBook ao mesmo tempo: Ilimitado
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B01DS4O1F4
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação:





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segunda-feira, 2 de maio de 2016

REMIXOLOGY: TRACING THE DUB DIASPORA (REVERB) - PAUL SULLIVAN



Em "Remixology: Tracing the Dub Diaspora (Reverb)", o autor Paul Sullivan explora a evolução do Dub; a linha de frente das versões reggae. O Dub é colocado como um conjunto de estratégias e técnicas do de estúdio, junto os primórdios dos formatos da música popular que transformou a ideia do lado de dentro de uma música ser externado, e (o dub) continua longe de ser completamente explorado. Com uma pegada única no (gênero) dance, eletrônica e música popular, o dub fez nascer as noções do remix e das reinterpretações. Preprando o palco para a música do século vinte e um. 


O livro explora as origens do dub nos anos 70 em Kingston, na Jamaica. E traça a evolução do gênero, junto com a atitude presente nos dias de hoje na música. Fazendo paradas em cidades onde (o dub) teve mais impacto; Londres, Berlim, Toronto, Kingston, Briston, Nova Iorque. Sullivan faz um estudo de diversos gêneros, do pos-punk ao dub-techno, do jungle ao onipresente dubstep. No decorrer do livro ele fala com diversos músicos internacionais convidados, como DJs e iluminados do mundo do dub incluindo Scientist, Adrian Sherwood, Channel One, U Roy, Clive Chin, Dennis Bovell, Shut Up And Dance, DJ Spooky, Francois Kevorkian, Mala e Roots Manuva.


O livro amplia e elúcida a respeito de diversos seguimentos paralelos, incluindo a evolução do MC, o nascimento da cultura dos sistemas  de som e a história recente da diáspora jamaicana pós-guerra (II Guerra Mundial). Um dos poucos livros a serem escritos especificamente sobre dub e sua influência global, Remixology é também um dos primeiros a olhar para a relação específica entre dub e o conceito que atravessa todas as disciplinas criativas pós-modernas de hoje: o Remix.


Sobre o Autor:

Paul Sullivan reside em Berlim, é escritor e fotógrafo. Tem trabalhos publicados no "The Guardian", no "The Telegraph", e no "National Geographic." Ele é autor de diversos livros incluindo "Waking Up in Iceland" e "Sullivan's Music Trivia."


REVIEW DO FYADUB:

Se pensa em adquirir o livro pelo título acreditando que vai ler a história do Dub na Jamaica e como ele migrou para a Europa, passou um pouco longe. O livro é ótimo, sem nenhuma dúvida, muito bem escrito e organizado. Ele não sofre com idas e vindas para explicar algo, a continuidade das informações, dos relatos com o número de participantes no livro são verdadeiras pérolas da cultura e da música.

Ele não se concentra em King Tubby, Jammy e Scientist, ele abre espaço para produtores renomados, e outros menos conhecidos mas com trabalhos de grande criatividade e devem ser respeitados. O Dub, como gênero musical é quase que uma pincelada no livro todo, aqui o Dub é considerado técnica de estúdio e ferramenta de criação. São transcritos diversos diálogos de diversos produtores, engenheiros de som de reggae, techno, dubstep, jungle, hip hop (de UK), e todos são apresentados de forma com o objetivo de dizer quais os elementos do Dub aparecem em suas produções, e o ponto de vista de cada sobre a evolução do Dub desde os anos 70 até agora. 

A linguagem é retilínea, mas não é um livro didático que vai dizer como você vai fazer Dub. Agora posso dizer que se seu inglês não estiver afiado, um bom dicionário ao lado faz diferença, mas se já tem um inglês mediano ou avançado, vai ter uma leitura muito tranquila. O livro é muito bem escrito, e a revisão de texto dele é ótima, e não vai precisar se preocupar com o patois. Livro extremamente valioso para quem gosta de música e não se reprimiu somente a um ou dois gêneros musicais.



Remixology: Tracing the Dub Diaspora (Reverb)
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 1478 KB
Número de páginas: 224 páginas
Editora: Reaktion Books (14 de maio de 2014)
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B00KD8YZX2
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Configuração de fonte: Não habilitado

Remixology: Tracing the Dub Diaspora (Reverb)
Capa comum: 263 páginas
Editora: Reaktion Books (15 de abril de 2014)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1780231997
ISBN-13: 978-1780231990
Dimensões do produto: 15,2 x 2,3 x 21 cm
Peso do produto: 381 g
Avaliação:




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESPELHO ATLÂNTICO - MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA


Após o furor cinematográfico provocado pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que neste ano não exibiu nenhum filme africano, a Matilha Cultural e a curadora Lilian Solá Santiago promovem a ESPELHO ATLÂNTICO - MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA, como programação exclusiva para o Mês da Consciência Negra. A seleção de filmes propõe um olhar contemporâneo da diversidade cultural do vasto continente africano e dos seus descendentes dispersos pelo mundo.

A ESPELHO ATLÂNTICO vêm sendo realizada há dois anos da Caixa Cultural do Rio de Janeiro, acompanhada por um público crescente e fiel. O cronograma do evento paulistano inclui a exibição de 11 filmes africanos, europeus e brasileiros sobre a temática, sendo a maioria inédita em São Paulo.

A abertura da Mostra acontece na terça, 10 de novembro às 19 horas, no Espaço Matilha Cultural, com coquetel e exibição do filme “Graffiti!, dirigido por Lilian Solá Santiago. Na noite da abertura, haverá também uma performance CORES DA PERCUSSÃO, com o duo Simone Soul e Marina Uehara.

De 10 a 15 de novembro de 2009 (terça a domingo)

Exibições gratuítas, sempre às 19:00h.
Mais informações sobre a Mostra:
http://liliansantiago.blogspot.com/
PROGRAMAÇÃO E SINOPSES

Dia 10/11 - terça-feira - abertura com coquetel

Graffiti (ficção / documentário)
Lílian Solá Santiago (Brasil, 2008, 10 min.)
São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. “Graffiti” acompanha o rolê solitário de Alê numa das semanas mais sinistras que essa cidade já viveu – dos ataques do PCC, e a violenta revanche da polícia em 2006. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite? Ganhador do Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem. Com Sidney Santiago e Chico Santo.
Sessões: 19:30, 20:00, 21:00 e 21:30 horas.


Dia 11/11 – quarta-feira
O som e o resto (ficção)
André Lavaquial (Brasil, 2007, 23min)
Jahir é um virtuoso baterista carioca que toca numa banda evangélica. Ao se indispor com o pastor da igreja, se vê sozinho na rua com seu instrumento e inicia uma jornada existencial rumo à sua música. Participou de importantes festivais internacionais e, em 2008, foi o único curta-metragem brasileiro a conquistar uma vaga do Festival de Cannes, na seção Cinéfondation.

Cariocas (documentário)
Ariel de Bigault (França, 1989, 57 min.)
“Cariocas” mostra diversas facetas do samba no Rio de Janeiro. Grande Otelo, nos guia ao encontro dos grandes músicos da cidade. Realizado originalmente para a TV francesa, conta com importantes depoimentos de Martinho da Vila, Paulo Moura, Velha Guarda da Portela, Nelson Sargento, Wilson Moreira, e Joel Rufino dos Santos.

Dia 12/11 – quinta-feira

Balé de pé no chão (documentário)
Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro (Brasil, 2006, 17 min.)
Documentário sobre Mercedes Baptista, principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, cria seu grupo na década de 50, e estuda os movimentos do candomblé e das danças folclóricas. Participou de vários festivais nacionais e internacionais. A versão de 52 minutos para televisão ganhou, entre outros, o Prêmio de Melhor Documentário no I Hollywood Brazilian Film Festival, 2009.
Esperando os homens (documentário)
Katy Lena Ndiaye (Senegal/ Mauritânia/ Bélgica, 2007, 56 min.)
Em Hassania, no abrigo de Oualata, uma cidade vermelha na fronteira distante do deserto de Sahara, três mulheres praticam pintura tradicional decorando as paredes da cidade. Em uma sociedade dominada pela tradição, pela religião e pelos homens, estas mulheres expressam-se livremente, discutindo o relacionamento entre homens e mulheres. Presente em mais de 20 festivais internacionais.

Dia 13/11 – sexta-feira

Ossudo (ficção / animação)
Júlio Alves (Portugal, 2007, 14 min.)
Baseado no conto “Ossos”, do famoso escritor moçambicano Mia Couto, este filme é uma história de amor entre duas pessoas desamparadas. Participou de mais de vinte festivais pelo mundo. Recebeu, entre outros, o Troféu de Melhor Filme Português e o Troféu Ouro Animação no 36º Festival Internacional do Algarve.
Kuxa Kanema – O nascimento do cinema (documentário)
Margarida Cardoso (Bélgica / França / Portugal, 2003, 52min.)
O governo Moçambicano cria após a independência, em 1975, o Instituto Nacional de Cinema (INC), pois o presidente, Samora Machel, sabia do poder da imagem para a nação socialista. O filme acompanha a ruína do INC após um incêndio e a desilusão dos moçambicanos com o regime. Vencedor do Festival de Nova York de Filmes Africanos, entre outros.

Dia 14/11 – sábado

Maria sem graça (ficção)
Leandro Godinho ( Brasil, 2007, 14min.)
Maria das Graças, menina negra de 12 anos, moradora da periferia de São Paulo, atormenta a vida de sua mãe para alcançar seu maior sonho: ser a apresentadora Xuxa Meneghel. Selecionado para o Festival Internacional de curta-metragens de São Paulo.
Cabo Verde, meu amor (ficção)
Ana Lisboa (Portugal/ França/ Cabo Verde, 2007, 76 min.)
A condição feminina em Cabo Verde na atualidade é o foco principal deste primeiro longa metragem da cineasta Ana Lisboa. Falado em crioulo cabo-verdiano, foi totalmente rodado na Cidade da Praia com um vasto elenco de atores amadores. Primeiro filme realizado e produzido em Cabo Verde, por cabo-verdianos.

Dia 15/11 – domingo

Black Berlim (ficção)
Sabrina Fidalgo (Alemanha / Brasil, 2009, 15 min.)
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em Berlim. Na capital alemã, leva uma vida muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele frequentemente passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignora-la ele começa a ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefereria esquecer. Inédito.
O Herói (ficção)
Zezé Gamboa (Angola / França / Portugal, 2004, 97 min.)
Um soldado mutilado na explosão de uma mina volta à Luanda após 20 anos de combates. No elenco o senegalês Makena Diop, as brasileiras Maria Ceiça e Neuza Borges. Premiado no Festival de Sundance (EUA) e no Festival de Cinema Africano de Milão, entre outros.

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