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domingo, 20 de dezembro de 2020

PORQUE O AFROBEAT DE FELA KUTI AINDA ESTÁ SACUDINDO O PLANETA



Um novo documentário da BBC homenageia a vida notável de Fela Kuti, a rebeldia musical nigeriana que deu à luz o Afrobeat. Kevin EG Perry fala com o filho de Kuti, Femi, e com o neto Made sobre sua missão de continuar o legado radical da família.


Em 18 de fevereiro de 1977, mil soldados do exército nigeriano invadiram um complexo comunal em Lagos, onde o bandleader fora da lei Fela Kuti havia declarado seu próprio estado independente: a República Kalakuta. Eles espancaram Kuti brutalmente, queimaram sua casa e estúdio e jogaram sua mãe Funmilayo de uma janela do segundo andar, ferindo-a tão gravemente que ela faleceu poucas semanas depois. O que desencadeou toda essa carnificina? Uma música chamada ‘Zombie’.

Lançada no início daquele ano, a faixa claramente tocou o nervo da junta militar governante da Nigéria. Ao longo de 12 minutos e 26 segundos de ritmo polirrítmico implacável, Kuti mirou na obediência estúpida dos militares de seu país. Essa combinação de música irresistível e política insurrecional definiria o Afrobeat, o gênero que Kuti criou e tornou seu.

Afrobeat é como tomar uma pílula amarga com uma bebida doce”, explica o filho mais velho de Kuti, Femi, falando pelo Zoom de sua casa em Lagos. “A música e o ritmo são bons, mas a mensagem é difícil. Para você ser capaz de digerir esta mensagem tão séria, você precisa de algo doce.

O nascimento de Afrobeat e a vida de Kuti - que morreu de uma doença relacionada à Aids em 1997 - são o tema de Fela Kuti: Father of Afrobeat [Fela Kuti: Pai do Afrobeat], um novo documentário longa-metragem da BBC do escritor e cineasta Biyi Bandele. É um filme notável que traça a jornada de Kuti desde seus primeiros anos de crescimento em Abeokuta, no sudoeste da Nigéria, sob o olhar atento de sua mãe, a primeira ativista feminista do país.


Quando jovem, Kuti estudou em Londres, tornando-se parte da cena de jazz do Soho e formando sua primeira banda Koola Lobitos. Quando eles viajaram pela América em 1969, Kuti conheceu e começou um relacionamento com Sandra Izsadore, membra dos Panteras Negras de Los Angeles que influenciaria sua radicalização política, encorajando-o a ler livros como The Autobiography of Malcolm X.

Enquanto Femi reconhece que seu pai foi inspirado por suas experiências na Grã-Bretanha e na América, ele argumenta que musicalmente o Afrobeat pode ser rastreado diretamente na infância de Kuti. “O que precisamos entender sobre a criação de Fela é que ele cresceu em Abeokuta, que era como uma aldeia”, diz ele.

Ele cresceu com ritmos africanos e canções folclóricas. Quando ele foi para a Inglaterra, ele se apaixonou pelo jazz de Miles Davis, mas depois ele voltou para a Nigéria e começou a tocar highlife. Sua mãe disse a ele para procurar seu próprio estilo de música. Ela era muito política, mas ele parecia não prestar atenção. Foi fácil para ele quando conheceu Sandra em Los Angeles, talvez por amor ou algo assim, se sentar e compor esse estilo único de música porque ele tinha todos esses ritmos da África.

“Em canções como ‘Alu Jon Jonki Jon’, ele tocava frases que faziam referência a canções folclóricas africanas tradicionais. Ele tinha o conhecimento, a experiência e a compreensão para transformar todas essas informações que tinha musicalmente, para tocar algo que era basicamente ele.

Em 1970, percebendo que havia encontrado seu som único, Kuti renomeou sua banda para África '70 e eles lançaram seu álbum de estreia Fela Fela Fela. Ele teve seu primeiro sucesso no ano seguinte com ‘Jeun Ko Ku’ (‘Chop and Quench’), uma canção sobre um glutão que se come, até a morte que pretendia ser uma sátira aguda das classes superiores da Nigéria. A partir de então, sua música sempre entregaria uma mensagem e sempre seria sua própria visão singular.

Femi Kuti and Made Kuti. Foto: Sean Thomas

Fela criou cada parte de suas composições”, diz Femi. “Você nunca diria:‘ Oh Fela, tenho uma ideia! ’Você não diria! Quando entrei na banda, mesmo como filho, não conseguia dizer: ‘Com licença, papai!’ Eu era adolescente quando Tony Allen fazia parte da banda e Fela dava o ritmo a ele. Sem dúvida Tony Allen foi um grande baterista, mas ninguém compôs para Fela. Você não poderia dar conselhos a Fela musicalmente, politicamente ou socialmente. Eles tentaram dizer a ele para não ter mulheres. Disseram para ele usar camisinha por causa da Aids. Fela disse: ‘Olha, se eu vou morrer, eu vou morrer’. Este era Fela.

O funeral de Kuti em Lagos foi assistido por mais de um milhão de pessoas. Nos anos seguintes, o Afrobeat foi mantido vivo tanto por Femi quanto por seu irmão mais novo Seun. Embora o som de Kuti tenha claramente influenciado gerações de músicos mais jovens, especialmente na Nigéria, Femi é rápido em apontar que há uma grande diferença entre a música que seu pai tocava e o gênero contemporâneo conhecido como Afrobeats.

Afrobeats é realmente como hip-hop ou pop”, ele argumenta. “A geração mais jovem estava procurando um nome para que não soasse como hip-hop americano. Quando você ouvir meu pai, verá que eles estão muito longe do estilo de composição do meu pai, que tem metais, melodias, harmonias e ritmos. Eles pegam um pouco do ritmo dele e colocam em todas as músicas do Afrobeats, basicamente! Afrobeat é mais hardcore. Pode soar como música de festa, mas a mensagem é séria.

Femi pratica o que prega. Em fevereiro, ele lançará seu último álbum politicamente carregado, 'Stop The Hate', ao mesmo tempo que seu próprio filho de 25 anos, Made Kuti, lança seu álbum de estreia 'For(e)Word'. Juntos, eles serão lançados como um álbum duplo conhecido como 'Legacy +'.

“O ‘+’ foi ideia do meu pai”, diz Made, que está na mesma ligação do Zoom com seu pai. “O ‘+’ simboliza que é para sempre. Fizemos uma pequena pesquisa e descobrimos que já se passaram sete gerações de músicos. Havia um caçador / músico, e depois dele outro músico. Depois, houve JJ Ransome-Kuti, que escreveu muitos hinos e foi a primeira pessoa a fazer um registro adequado na Nigéria. Então Israel Oludotun Ransome-Kuti, o pai de Fela, também escreveu hinos. Depois, há Fela, meu pai e eu. Essa é uma longa linha de musicalidade.

Made Kuti toca todos os instrumentos em 'For(e)Word', então ele claramente herdou o virtuosismo musical de sua família. Ele também está mantendo viva a tradição Kuti de franqueza política. Na excelente faixa central ‘Different Streets’, Made oferece um monólogo sobre Lagos que questiona a ideia popular de que seu avô era um profeta.

Fela Kuti performando no palco, Paris, 1981. Foto: Michael Putland/Getty Images

Vovô não estava prevendo o futuro com suas canções”, ele aponta suavemente. “Ele estava falando sobre tudo o que viu, tudo que estava errado ... Devemos agora entender o quão assustador é que estejamos enfrentando os mesmos problemas dos anos 70. Pensemos por nós mesmos como devemos trabalhar duro coletivamente para sermos livres.

Tragicamente, não é difícil traçar uma linha entre o saqueamento de Kalakuta e o assassinato de sua bisavó pela polícia em 1977 à violência policial desenfreada e a corrupção que geraram os protestos #ENDSARS em andamento na Nigéria.

Todos os desafios que enfrentamos hoje são os desafios que enfrentamos décadas atrás”, diz Made. “Eles estão piores agora, mas Fela foi para a prisão e foi espancado por dizer abertamente que esses problemas existem. Não podemos avaliar o que estamos enfrentando agora se não entendermos que temos enfrentado isso por muitos e muitos anos.

Fela Kuti: Father of Afrobeat está disponível no iPlayer da BBC (somente disponível no Reino Unido) em 20 de dezembro de 2020. Femi Kuti e Made Kuti lançarão ‘Legacy +’ em 5 de fevereiro de 2021.



domingo, 18 de outubro de 2015

RIP! UM MANIFESTO DO REMIX :: DOCUMENTÁRIO




RIP!: a Remix Manifesto (RIP!: um Manifesto do Remix) é um documentário dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor, e tem como foco principal a discussão acerca dos direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informacão e a cultura do remix nos dias de hoje.

O documentário conta com presenças ilustres como a do produtor Gregg Willis, conhecido no mundo da música como "Girl Talk", Lawrence Lessig, criador da Creative Commons, Gilberto Gil, então Ministro da Cultura no Brasil, o crítico cultural Cory Doctorow, dentre outros.

O filme foi lançado oficialmente em 2008, no Canadá, mas disponibilizou material online muito antes, através de um projeto criado por Brett Gaylor intitulado Open Source Cinema. O objetivo era que o filme fosse uma produção colaborativa, onde o público pudesse contribuir com material ou mesmo baixar, editar e remixar o filme de acordo com a sua vontade, seguindo a idéia da Cultura do Remix. O projeto foi um sucesso e ganhou muitos prêmios.

O filme começa introduzindo a arte do remix, através do o trabalho de Girl Talk. Ele faz mashups, ou seja, recorta trechos de diversas músicas e os rearranja em uma disposição totalmente diferente, criando uma nova música.

Aos poucos, Brett Gaylor, que narra o filme em primeira pessoa, vai nos apresentando questões polemicas que giram em torno desse tipo de trabalho, como a guerra que vem sendo travada entre dois grandes exércitos: os "Copyright", que representam as corporações privadas que consideram que idéias são propriedade intelectual e devem ser protegidas e trancafiadas para lucro próprio; e os "Copyleft", que visam compartilhar conteúdo e defendem o domínio público como sendo um espaço para a livre troca de idéias e a garantia do futuro da arte e da cultura.

Diante dessa batalha, e estando no time dos Copyleft, Gaylor e outros defensores da causa criaram o seguinte manifesto:

1) A cultura sempre se constrói baseada no passado;

2) O passado sempre tenta controlar o futuro;

3) O futuro está se tornando menos livre;

4) Para construir sociedades livres é preciso limitar o controle do passado.

Baseando-se nessas premissas, a história do filme se desenvolve, passando por várias entrevistas com representantes dos 2 lados da guerra. O documentário se auto-denomina uma representação desse manifesto, convocando a participação das pessoas não só na guerra contra as grandes corporações defensoras dos copyrights quanto na produção de novos conteúdos baseada na remixagem, garantindo assim o futuro da cultura e a arte.

Clique aqui para ler; "Compreendo o Documentário: RIP! Um Manifesto do Remix"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BEEF [DOCUMENTÁRIO]

Beef [treta em tradução livre] é um documentário de 2003 que trata sobre a história das tretas do Hip Hop. Os produtores foramCasey Suchan e Denis Henry Hennelly e o produtor executivo Quincy Jones III (QD3), o roteiro foi escrito por Peter Alton e Spirer Peter (que co-dirigiu) e narrado pelo ator Ving Rhames.

O foco principal da série de filmes é a cronologia das batalhas, algumas amigáveis outras muitos pessoais e nada amigáveis - longe disso alias. O documentário tem inicio com as primeiras batalhas nos anos 80, algumas notórias como KRS-One vs. MC Shan (The Bridge Wars), Kool Moe Dee vs. Busy Bee, 50 Cent vs Murder Inc., as tretas entre os integrantes do N.W.A. entre Ice Cube e o grupo, depois entre Dr. Dre e Easy-E, a rivalidade entre Jay-Z e Nas e a mais famosa de todas entre 2Pac vs. Notorious Big que terminou em tragédia com ambos mortos. 

Muitos proeminentes do Hip Hop como Russel Simmons, Snoop Dogg, Kool Moe Dee, Jay-Z, KRS-One, Mack 10, DMX e Ice T participam do doc. dando entrevistas e testemunhos junto com arquivos de imagens de clipes da época e algumas nunca divulgadas com partes de shows e entrevistas que nunca foram ao ar.

Beef apresenta até mesmos alguns desentendimentos que ficaram obscuros por algum tempo, como o episódio de Nate Dogg (RIP) em 1995 em um video da Dogg Pound, onde alguns membros da Ruthless Records começam uma briga com a Death Row Records. 

O segundo doc. (Beef II) lançado em 2004 é uma continuação do primeiro com o mesmo time de direção, produção e roteiro sendo narrado por Keith David. Entre as rivalidades que foram perfiladass, incluem KRS-One vs Nelly, Roxanne Shante e Marley Marl vs UTFO, LL Cool J vs Canibus, Cubo K-Solo vs DMX,  Westside Connection, e vários outras histórias da rivalidade entre rappers. 

Carne III é o terceiro da série Beef. É um documentário sobre hip hop e rivalidades. Ele foi lançado em DVD em 2005. Foi dirigido por Peter Spirer e narrado por DJ Kay Slay. O documentários seguintes perderam um pouco da essência e cairam na mesmice, do 1 ao 3 são somente histórias contadas pelos próprios participantes do Hip Hop e do rap. 

sábado, 11 de agosto de 2012

MARCUS GARVEY :: LOOK FOR ME IN THE WHIRLWIND [DOCUMENTARY]

Marcus Garvey: Look For Me in the Whirlwind
Marcus Garvey é uma das figuras mais controversas e enigmáticas da história americana, um visionário afrocentrico, um orador brilhante e um autocrata panafricalista. Ele era um forte defensor dos negros e da emancipação da união entre pessoas de ascendência Africana. Ele inspirou os afro-americanos contra os regimes autoritários e racistas na época, e disseminou suas idéias pelo mundo na busca da ascensão e repatriação do homem negro.

Marcus Garvey: Look For Me In The Whirlwind [Marcus Garvey - Me Procure no Turbilhão - tradução livre], o primeiro documentário para contar a história de vida completa desse líder polêmico, usa uma riqueza de materiais a partir dos escritos de Garvey e documentos, filmes e fotografias para revelar o que motivou um jamaicano pobre a se tornar líder uma organização internacional para a diáspora Africana, o que levou ao início de sucessos históricos, e por isso que morreu solitário. Entre as sequências mais fortes do filme são articulados, entrevistas de fogo com os homens e mulheres cujos pais aderiram ao movimento de Garvey mais de 80 anos atrás. Juntos, eles revelam como as idéias de Garvey revolucionárias foram para uma nova geração de africanos americanos, caribenhos e africanos e como ele investiu centenas de milhares de homens e mulheres negros com um novo senso de descoberta do orgulho racial.

O filme começa em 1887 na Baía de St. Ann, na Jamaica, onde Garvey nasceu. Abrange a descoberta histórica do racismo como um garoto e suas viagens pela América Central e do Sul em 20 anos históricos. A exploração terrível dos trabalhadores negros que Garvey testemunhou nessa jornada. Voltou à Jamaica depois de dois anos na Inglaterra e na Europa. Determinado a mudar de lugar os negros no mundo. "Onde está o governo do negro?" ele questionou. "Onde está o presidente histórico, país histórico, os homens de negócios grandes e históricos? Eu não poderia encontrá-los." Em agosto de 1914 ele estabeleceu a Universal Negro Improvement Association (UNIA) e a African Community's League  (ACL). Os objetivos da organização eram ambiciosos - a unidade racial, independência econômica, formação universitária e da Reforma Moral - mas em apenas dois anos problemas financeiros forçaram Garvey a ir para os Estados Unidos.

No outono de 1917, um ano e meio depois de chegar nos EUA, Garvey fundadou a sede da UNIA no Harlem, ele encontrei um público ávido entre descontentes imigrantes antilhanos. Começando com um punhado de compatriotas, o capítulo Harlem se tornaria o bairro o pai da UNIA renovada. Ele cresceu rapidamente com a final da Primeira Guerra Mundial e com dezenas de capítulos em todo o mundo, ela estava destinada a ser a maior organização negra na história. Chave para a ideologia de Garvey era a auto-suficiência do negro. Ele fundei a Black Star Line, uma companhia de navegação que levantou mais de $ 600.000 dólares em 1922 antes de entrar em colapso, e a Negro Factories Corporation, que desenvolveu mercearias, restaurante, lavanderia, uma frota de vans e uma editora em movimento.

O sucesso de Garvey na mobilização dos negros lhe valeu a suspeita e investigação do do governo dos EUA. Sua marca do nacionalismo levou a disputas mais amargas também com outros líderes negros, incluindo os africanos americanos e caribenhos. O mais notável dos rivais de Garvey foi intelectual panafricalista W.E.B. Du Bois que o descreveu como "ditatorial, autoritário, excessivamente vaidoso e muito suspeito."

Em 1923, as autoridades americanas condenara Garvey por fraudar  os fundos de venda da Black Star Line e o e o condenou. Garvey cumpriu uma sentença de dois anos e foi então deportados imediatamente. Na época da morte de Garvey em Londres em 1940, a UNIA era uma mera sombra do que tinha sido. Com sonhos históricos do Pan Unidade Africana e longe de independência econômica bem como havia sonhado, e do que era seu próprio legado. Considerado por muitos como um sonhador utópico ou um nacionalista extravagante e perigoso racial. Esse é um pouco de Marcus Moziah Garvey.








 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DEEP ROOTS MUSIC - BBC DOCUMENTARY @ FYASHOP

A última palavra em história do reggae, essa série em seis partes gravada em filme no início dos anos 80e dirigida por Howard Johnson. A filmagem foi feita pouco após a morte de Bob Marley, num momento determinante do reggae onde se olhava para trás e para frente tentando imaginar o seu futuro e de como a Jamaica faria a sua música sem seu maior ícone. 

Howard Johnson concorreu ao Oscar como melhor caramen e entrevistou os maiores músicos e os mais influentes produtores da época que influenciaram todo o decorrer da história do reggae. Os documentários (3 dvd's) contam com os músicos e produtores ainda numa fase de descobrimento e obscuridade antes de se tornarem lendas no reggae mundialmente. 

Deep Roots Music coloca tanto apresentações ao vivo como entrevistas contanto a história e falando sobre a cultura das bandas e dos sistemas de som, junto ao folclore e a musicologia. Nessa amostragem toda, aparecem desde os criadores aos que se envolveram desde os primórdios do Mento, Ska, Rock Steady e os primeiros deejays e seletores.

Clique nas capas para adquirir o dvd no fyashop;

  

Parte 1 - Revival
Como Kumina, Poco, Burro e Mento - a música dos escravos africanos - se tornou o ritmo batizado de Ska que conquistou o mundo. Como canções folclóricas e calipso mantiveram a cultura viva e reavivaram sua música com a mistura de músicas cristãs de suas igrejas e as canções africanas de seus antepassados no mais alto nível. Entrevistas com Skatalites, Count Ossie, Toots Hibert, Don Drummond, Jimmy Riley e Jimmy Cliff.

Parte 2 - Ranking Sounds
A ascensão dos sistemas de som e a origem dos deejays e dos toaters. Raras imagens de U Roy, Prince Buster e dos Skatalites. Memórias de Duke Reid. As primeiras aparições dos originadores do talk-over Sir Lord Comic e Count Matchouki e os principais sistemas de som da época como Jack Rubi Hi-Power fazendo uma sessão em Ocho Rios. 

Parte 3 - The Bunny Lee Story
Um dos maiores produtores da Jamaica e sua "família"de artistas demonstram como a música deve ser feita. Prince Jammy, Waine Smith, Junior Reede a nata de Bunny Lee Jackie Edwards, Delroy Wilson, Johnny Clarke e Prince Jazzbo.

Parte 4 - Black Ark
Lee Scratch Perry da uma aula de música, celebra a influência do Rastafari no reggae, inclui algumas imagens raras de Sua Majestade Imperial Haile Selassie. Gravações de Nyabingui com Count Ossie, Tommy McCook e Skully e participações de the Mighty Diamonds e Bob Marley. Lee Scratch Perry investe dias em seu estúdio brilhantemente descrito como "black power". 

Parte 5 - Money In My Pocket
A conexão jamaicana entre politicos, comerciantes e a música. Edward Seaga e Michael Manley unidos no palco de um show de Bob Marley na famosa reconciliação durante o concerto numa das eleições mais violentas na Jamaica no ano de 1981. Música na rádio com Sonia Edwards e Robert Wilson, música nas ruas com Charlie Ace e sua famosa van batizada de Swing A Ling e música no estúdio com Sheila Hylton e Dennis Brown. 

Parte 6 - Guetto Riddims
A parte mais pobre da ilha foi a que mais contribuiu para sua musicalidade e originalidade em sua cultura. Charlie Ace traz mais música para a comunidade, Jack Ruby em uma de suas famosas audições no quintal atraindo formidáveis e geniais músicos, letristas e compositores desconhecidos. Participação de Skatalites, The Mighty Diamonds e Micky Simpson.







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