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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

RASCLAAT - QUANDO A BOQUETAGEM SE TORNA PROVA CABAL




Era uma vez… um homem alto, com barba proeminente e cabelo um tanto quanto crespo, nascido no lugar atualmente conhecido como Palestina. Esse homem ousou no seu tempo, desafiar o clero religioso, o estado e também aqueles que dominavam a economia. Ficou aos lado dos mais pobres, teve seguidores e traidores, chegando a enfrentar e derrubar um dos maiores templos religiosos na época. Esse homem que desafiou o status quo, acreditava que o sistema imposto era injusto e ineficaz, e se opôs a ele, de forma física e espiritual.

Com os atos praticados, esse homem foi acusado de ter praticado crimes contra o Estado, o sistema e o regime imposto. Além de ironicamente ter sido chamado de bandido - sem ter prova cabal de um crime sequer ter sido cometido - além de se opor abertamente a aqueles que o acusaram de um crime. Ele foi preso, torturado e o mesmo acusador foi juiz, júri e carrasco. Ao final, ele foi condenado a morte, sem sequer ter tido oportunidade de ser ouvido. A acusação foi o suficiente para que ele fosse condenado a morte.

Você conhece essa história?… E acredita que essa forma de acusação e condenação ainda existe?… Se não acredita, é necessário rever diversos aspectos de conduta e lacunas de conhecimento histórico.


Para não estender muito sobre Yeshua (alayhi salaam) - aqui chamado de Jesus, e eu que jamais acreditei que ele foi crucificado para salvar algum cristão - até porque o homem não era Cristão, e sim que ele foi assassinado pelos seus perseguidores e ofensores. Ninguém além de você mesmo é responsável pelos seus atos, e jogar os pecados nas costas de alguém é no mínimo sem sentido óbvio ou uma grande ato de filha da putagem.


Em meados de março e abril desse ano, King Afrika Bambaata foi acusado por um homem de 50 anos de ter sido molestado com 15 anos em 1981, e depois desse outros três homens apareceram, e também afirmaram  que também haviam sido molestados por Bambaata quando garotos. A ação foi para discutir a prescrição criminal relacionada a pessoas que são molestadas nos EUA, e a lei deixa de ser; ou não é aplicada nos EUA após 23 anos do acontecido.


Talvez muitos jovens aqui no Brasil (e no mundo também) hoje conheçam mais o verborréia de rappers como Drake, o esquizofrênico escandalizado Kanye West ou as teorias de conspiração Illuminatti sobre Jay Z. Mas o fato é que absolutamente tudo que pode ser considerado como cultura de rua - nesse caso falo de Hip Hop, tem como um dos pais fundadores o Afrika Bambaata.

Bom, além de todo o envolvimento que ele teve nos anos 70, para conter a violência entre gangues, o consumo de drogas e tudo que acontecia no envolto do South Bronx, semelhante a muitos lugares do mundo - já que periferia é periferia em qualquer lugar, um grupo de pessoas possibilitou a mudança do status quo, ao qual eram subjugados.

Bambaata além de um ícone da música; um dos precursores do eletrofunk, house, techno e do rap, também é um dos que pacificaram um lugar que politicamente era impossível de ser alcançado, e o exemplo foi seguido por diversos outros.

Fato é, que após uma acusação dessa ser lançada, existe um enorme grupo de pessoas, que sem ao menos pensar, já condenaram o homem sem nem mesmo ele ter sido ouvido, ou entender uma palavra do que ele está dizendo. Acusar alguém sobre algo, necessariamente não é um fato comprovado de um crime cometido. O que se da a entender, é que para uma sociedade que ainda prefere a selvageria e a violência entre negros e pobres, uma acusação é crime de fato cometido.



A segunda parte que vou citar é do maior professor de hip hop de todos os tempos; KRS-One. Você jamais vai ver KRS-One ser reconhecido por uma mídia branca, apesar de todo o trabalho social, criativo e intelectual através da cultura hip hop. Ao invés disso, se for realmente parar fazer uma análise da carreira de um dos maiores mc's de todos os tempos, existe um demérito histórico quanto ao trabalho de KRS-One em toda a cultura, e por parte de muitos que fazem parte da cultura.


Apesar de realmente concordar com KRS-One em muitos aspectos, e acreditar nele e na afirmação com a mesma fé - de que ninguém é culpado por algo sem provas ou julgamento, infelizmente a sociedade não é assim. Até prova contrária, você é culpado pelo menor comentário ou boato. O suporte a Bambaata já causa furor, onde alguns sites propõem boicotes a shows e pedem para as pessoas pararem de comprar álbuns do KRS-One; "O hip hop obviamente, deve parar de apoiar Bambaataa, mas também devemos parar de apoiar KRS-One. Devemos parar de comprar ingressos para seus shows, parar de aparecer aos suas palestras e parar de ouvir a sua música...", diz William Ketchum III ao site djbooth.com.

A ideia que eu tenho, é de que muitos pensam que justiça se trata de; punição e condenação, antes mesmo de uma fato ser apurado ou a verdade ser encontrada. Não há talvez tristeza maior de ter de se defender sem absolutamente ninguém ter apresentado prova alguma, mas apenas dito "Ele fez determinada ação em determinada época, e foram varias vezes". Que mundo louco é esse não é?

Eu me lembro dos clipes do Boogie Down Productions e me lembro de Renegades Of Funk do Soul Sonic Force, e me lembro do verbo sendo dito sem muito filtro (e isso eu sei que não faz bem para os negócios), e sair do status quo imposto, é um risco que se corre ao provocar aquilo que muitos acreditam ser certo... mas certo pela imposição, muito acreditam que certo é só o que um determinado grupo considera define ser 'certo'. Certo e errado se tornaram algo muito relativo - e subjetivo, na minha mente.

Não há tal coisa como um Governo
Há apenas pessoas colocando regras sobre as pessoas
Pessoas brincando em torno de pessoas
Pessoas acenando para pessoas...
Que parte do sistema que você joga?
Quem você oprimi? .. Uhh!
- KRS-One - What Kind A World

Aqui no Brasil, na nossa história recente existem diversos outros personagens que não passaram por situações muito diferentes. Geraldo Vandré chegou a desaparecer por algumas décadas, com diversos boatos de envolvimento em movimentos contra a ditadura, com afirmações de que teria passado por prisão e torturas, sendo obrigado a deixar o país em exílio. Como também existiam boatos de que Geraldo era militar e estava ao lado da ditadura. Na época poucos questionaram a ele o que realmente era fato ou boato. Simplesmente o definiram.

Outra personagem contemporâneo foi Wilson Simonal, acusado injustamente de ser um 'cagueta' na ditadura. Fato é que Simonal jamais foi cagueta, dedo duro ou um rato. Ele foi sentenciado por ser um negro bem sucedido, ao qual a política tinha um impacto raso, perto daquilo que estava acontecendo no mundo profissional de Wilson Simonal. 

Simonal já era famoso internacionalmente - e ao meu ver poderia viver na Europa em qualquer lugar tranquilamente. Ainda teve seu viés político, falando contra os partidos MDB (atualmente o PMDB), contra o ARENA (que um dia já foi o PFL e hoje se chama DEM), sendo a favor do inexistente naquele época Partido dos Trabalhadores. Simonal não foi alvo por não ter um viés político ou por ofensa a sociedade, ele foi alvo justamente por ser algo que a sociedade temia que pudesse existir.


A verdade é que se você não fizer parte de uma agenda ou de um plano já definido por alguém, se não criar ferramentas para sua longevidade, pode ser que o que acontece com Afrika Bambaata, KRS-One, Geraldo Vandré ou um Wilson Simonal - que está surgindo, seja a hemorragia que a sociedade quer estancar a qualquer preço, e pra isso basta um boato ou algo do tipo... e num piscar de olhos toda uma história é jogada num mar de lama pré definido e toda uma carreira é apagada.

O terceiro poder - que é a mídia, aparentemente é o mais perigoso de todos!


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quinta-feira, 24 de maio de 2012

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES - GENETON MORAES ENTREVISTA GERALDO VANDRÉ



Geneton Moraes entrevistando Geraldo Vandré
"O problema é que você quer falar com Geraldo Vandré. E Geraldo Vandré não existe mais, foi um pseudônimo que usei até 1968." Ele estava particularmente irritado naquela noite, em agosto de 1985. Há pouco, ficara sabendo que não haviam permitido o acesso ao prédio a um antigo porteiro. Naquela noite, conheci um pouco da fúria daquele homem de voz grave, que estava prestes a completar 50 anos e vivia, como ainda vive, em um antigo prédio na região central de São Paulo, com o apartamento mergulhado na penumbra e cheio de livros por todos os lados. E pelo menos um violão.

O próprio Geraldo havia ligado para mim, meses antes, depois que eu, ainda estudante de Comunicação, tinha conseguido localizar o seu telefone na hoje extinta Superintendência Nacional de Abastecimento (Sunab), em que ele trabalhava como fiscal — cassado em 1968, havia sido anistiado em 1979. Deixei recado ao doutor Geraldo Pedrosa, e na manhã seguinte uma voz empostada fala comigo. "Aqui é Geraldo. Você ligou para mim?" Combinamos de nos encontrar à noite, por volta de 19h. "Por volta, não. Às 19h", decretou Geraldo.

O paraibano Geraldo Pedrosa de Araújo Dias completou 70 anos no dia 12 de setembro de 2005. Nascido em João Pessoa, aos 16 anos foi para o Rio de Janeiro. Entre ginásio e colégio, passou por Nazaré da Mata (PE) e Juiz de Fora (MG), em escolas de padres, de educação rígida. No Rio, estudou Direito (de 1957 a 1961) para satisfazer a família, mas depois pendurou o diploma e foi viver de música. Ou de arte.

O sobrenome artístico veio do segundo nome do pai, o médico José Vandregíselo. Começou usando o nome artístico de Carlos Dias, homenagem aos cantores Carlos Galhardo e Carlos José. O Dias era de seu próprio sobrenome. Foi influenciado pela Bossa Nova, mas depois introduziu outros elementos em sua música — "em termos musicais, ele começava a travar uma luta sonora com o meio ambiente da bossa nova e com suas próprias influências jazzísticas", escreveu o crítico Tárik de Souza, em artigo publicado no livro Oitenta (L&PM Editores, 1979).

E os seus 70 anos passaram despercebidos. Geraldo andava, inclusive, meio sumido até poucas semanas atrás, quando os atendentes de uma padaria na região central de São Paulo, reencontraram o antigo freqüentador, que continua no mesmo velho apartamento, mas costuma se ausentar com freqüência. Sempre de camisa branca, normalmente com símbolos da Força Aérea Brasileira (FAB). Também é assim que os funcionários de um restaurante na rua Xavier de Toledo, perto dali, costumam vê-lo. Camisa branca e vastos cabelos brancos. Um homem magro, que normalmente almoça sozinho.

Vandré, militares, Força Aérea? A relação parece estranha, mas vem dos tempos de criança. O pequeno Geraldo tinha 4 anos quando explodiu a 2ª Guerra Mundial, e ele gostava de imitar o vôo de caças. "Porque só tu soubeste enquanto infante/ As luzes do luzir mais reluzente/ Pertencer ao meu ser mais permanente" são os versos finais de "Fabiana", escrita em 23 de outubro de 1985 "em honra da Força Aérea Brasileira". Daí o nome, "Fabiana". Em 1995, ele esteve presente a uma comemoração da Semana da Asa, em que cadetes da FAB cantaram a sua composição. "Musicalmente é uma valsa. Literariamente, compõe de três estrofes de seis decassílabos e um refrão de três versos de seis sílabas", explicou, didático, em entrevista ao jornal paulistano Diário Popular (atual Diário de São Paulo) em 26 de julho de 1991.

Dez entre dez pessoas citarão "Pra não Dizer que não Falei das Flores" (subtítulos "Caminhando" e "Sexta Coluna") como a sua música mais famosa. Outros lembrarão de "Disparada", celebrizada por Jair Rodrigues. Poucos, certamente, lembrarão de "Pequeno Concerto que virou Canção", "Samba em Prelúdio", "Quem Quiser Encontrar Amor", "Canção Nordestina". E quem lembrará que foi Vandré quem primeiro defendeu uma música de Chico Buarque em um festival? Pois foi ele quem cantou "Sonho de um Carnaval", do novato Chico, no 1° Festival de Música Popular Brasileira, em 1965. Os dois dividiriam o prêmio do Festival da Música Popular Brasileira em 1966, quando "A Banda", de Chico, e "Disparada", de Vandré e Théo de Barros, dividiram a torcida. "A Banda" ganhou no júri, mas o prêmio foi dividido por imposição do próprio Chico.

Em setembro de 1968, seria a vez de Vandré sair em defesa de Chico — e de Tom Jobim —, diante de milhares de pessoas no Maracanãzinho (jornais da época falam em 30 mil), no Rio de Janeiro. A maioria queria ver "Pra não dizer que não falei das Flores" ou "Caminhando" como vencedora da fase nacional do 3° Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo, e por isso vaiava a decisão do júri, que escolhera "Sabiá". "Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Hollanda merecem o nosso respeito. (...) Pra vocês que continuam pensando que me apóiam vaiando... (...) A vida não se resume em festivais", disse Vandré, enquanto a multidão acenava com lenços brancos.

Pouco depois, em dezembro de 1968, ele sumiu dos palcos. Naquele período, "Pra não Dizer que não Falei das Flores" foi proibida e sua cabeça, posta a prêmio. Em artigo publicado em outubro daquele ano no jornal O Globo, Nélson Rodrigues chegou a afirmar que "nunca se viu uma Marselhesa tão pouco Marselhesa". Sentindo-se ameaçado, Vandré decidiu desaparecer (na mesma época, Caetano Veloso e Gilberto Gil foram presos). No dia em que foi decretado o Ato Institucional 5 (13 de dezembro de 1968), Vandré e o Quarteto Livre (formado por Franklin da Flauta, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos e Nélson Ângelo), tinham feito show em uma escola em Anápolis. No dia seguinte, 14, iriam se apresentar em Brasília. Ao saber do AI-5, nas primeiras horas do dia 14, voltaram às pressas para São Paulo. Depois de permanecer escondido por amigos, ele fugiu disfarçado e com passaporte falso no carnaval de 1969.

No Chile, seu primeiro destino, Vandré manteve contatos com artistas locais e gravou um compacto com as músicas "Desacordonar" e "Caminando" — quem recebeu da mão dele um desses compactos tem o exemplar numerado pelo próprio autor. De lá, viajou para a Europa — no final de 1970, gravaria na França o pungente "Das Terras de Benvirá", seu quinto LP — e seria o último, lançado no Brasil apenas em 1973 (na França, foi lançado um compacto, "La Passion Bresilienne"). "Foi algo quase de improviso", conta Marcelo Melo, que participou da gravação e pouco depois formaria o grupo Quinteto Violado. Em 1971, Vandré voltou ao Chile. Em 1972, ganharia um festival no Peru com "Pátria Amada Idolatrada, Salve, Salve", parceria com Manduka (falecido em 2004), filho do poeta Thiago de Mello e da jornalista Pomona Politis. O retorno oficial ao Brasil aconteceu em 21 de agosto de 1973. "Quero agora só fazer canções de amor e paz", declarou ao Jornal Nacional, na chegada, em Brasília, lembrando que nunca esteve vinculado a qualquer grupo político.

Na verdade, Vandré havia chegado ao Brasil um mês antes, em julho de 1973. A sua permanência no país teria sido condicionada à entrevista ao JN, organizada por agentes do governo. "Nunca fui preso, torturado, essas coisas que dizem por aí", afirmou à revista VIP Exame em março de 1995. Essa é uma parte obscura da vida do cantor, que enfrentou crises de depressão. De todos os artistas daquela geração, foi o único a não se apresentar novamente em um palco brasileiro, embora continue a fazer música.

No início de agosto de 1982, por volta de 200 pessoas testemunharam a volta de Geraldo Vandré aos palcos. Foi em uma sala de cinema em Puerto Stroessner, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Cantou do lado paraguaio. Defendia a anulação de todos os atos praticados com base no AI-5 — o que, na prática, significaria o retorno à Constituição de 1946. "Não houve aplausos nem gritos (na entrada de Vandré)", contou a repórter Ruth Bolognese, do Jornal do Brasil, em texto publicado dia 9 de agosto. Foram dez músicas, quase todas inéditas. "E falam em liberdade, soldados, homens fracos e fortes, homens aprendendo a ser gente."

Era o mesmo Vandré capaz de, numa noite qualquer de um sábado de 1985, pedir para esperarmos diante de um Pronto-Socorro municipal na zona norte de São Paulo, de onde ele sairia uma hora depois disposto a discutir os motivos pelos quais a cadeira de dentista é tida como um local de sofrimento. Ou capaz de ser preso em novembro de 1974, após se desentender com um taxista em Mogi das Cruzes, interior paulista, e terminar o dia jantando na casa do delegado.

"Assim como outros grandes, o tronco Vandré resultou em vários galhos relevantes", escreveu, em 1999, o jornalista Luís Nassif, citando Quinteto Violado — que em 1997 gravaria um CD só com músicas dele —, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai. Sábado, dia 17 setembro, talvez tenha sido realizada a única homenagem pública a Vandré: Jair Rodrigues, que imortalizou "Disparada", e o próprio Quinteto Violado se apresentaram em Brasília, justamente onde haveria o show em 1968, quando a carreira de Vandré foi interrompida. "Sinto falta dele", diz Jair.

Um homem que recusou delicadamente um pedido de entrevista, feito anos atrás, com a seguinte resposta, escrita à mão: "Trata-se de uma sociedade para a qual a BELEZA cumpre função secundária e dispensável. Aqueles que se ocupam da beleza têm, portanto, função secundária e dispensável". Mas ele termina a mensagem dizendo que "sem beleza não existe O HOMEM FELIZ". E assina: Vandré, com um PS datado de 14 de junho de 1995: "Cada vez mais distante".

Muitos o consideram louco. Certamente, ele não tem certas convenções sociais. Nassif chamou-o de "solitário e desconexo", "triste como a própria solidão na qual se meteu". Mas se Vandré sempre buscou a beleza, talvez seja um homem feliz.

Um PS. escrito em setembro de 2010: cinco anos depois do texto original, lido por tanta gente e que tanta emoção me causou, Vandré, agora com 75 anos, apareceu e deu entrevista. Na Paraíba, amigos e músicos o homenagearam com três dias de eventos. O homem e o artista estão vivos.

Matéria originalmente publica no site Digestivo Cultural - Geraldo Vandré, 70 anos, por Vitor Nuzzi

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