sexta-feira, 23 de março de 2012

MUNDO MODERNO por Chico Anysio (RIP)

Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio – maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.

‎*** Alguns dão a autoria do texto para Silvio Amarante um escritor Cearense, quem puder me dar a certeza da autoria, por gentileza.

quinta-feira, 22 de março de 2012

JORGE BEN & TRIO MOCOTÓ (ao vivo) @ TV CULTURA


JORGE BEN & TRIO MOCOTÓ @ TV CULTURA


Singela homenagem a um dos músicos que mais gostamos, a bio abaixo com os links originais você lê aqui, e assiste um trecho do Jorge Ben com o Trio Mocotó ao vivo na TV Cultura, lá da década de 70. Enjoy!!!


Carioca de Madureira, mas criado no Rio Comprido, Jorge Ben queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Tim Maia tinha pelo mesmo motivo).

Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início foi bastante inovador.

O início com o sucesso de "Mas que Nada"No início da anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas que Nada" - que já tinha gravado como vocalista do conjunto do organista Zé Maria - para uma pequena plateia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo conjunto de samba jazz Meirelles e os Copa Cinco.[6] Nessa época Jorge Ben Tornou-se unanime entre os críticos musicais da época, pois vinha com uma batida nova, o chamado Samba-Rock, que agradava ao mesmo tempo grupos extremos como a Bossa Nova e a Jovem Guarda. "Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano, Trini Lopez e Coldplay(Este, no festival Rock in Rio 2011). Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.


Era de Festivais e fase esotérica-experimental

Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina) e da Jovem Guarda (de Roberto Carlos). Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Tereza?", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.

Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal. Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não obtivessem sucesso comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.


Mudança de nome e fase pop


Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson, Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.

Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo suingue. Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia. Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal de Washington Olivetto, proprietário da W/Brasil, que o pediu para criar uma música sobre a agência.

Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995. Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para plateias formadas principalmente por jovens.

Fez uma participação especial no DVD 1000 Trutas, 1000 Tretas, do grupo de rap Racionais MC's, onde cantou a música "Abenção Mamãe, Abenção Papai".

terça-feira, 13 de março de 2012

KONY 2012 [DOCUMENTÁRIO]

QUEM É JOSEPH KONY?
Joseph Kony é um dos maiores criminosos de guerra do mundo. Em 1987 ele tomou a liderança de um grupo rebelde rebatizado de Lord's Resistence Army (LRA), numa tradução para o português; Resistência Armada do Senhor.
O LRA ganhou reputação por suas táticas cruéis e brutais. Quando Joseph Kony se juntou ao lutadores, ele começou a abduzir crianças para serem soldados no seu exército ou "esposas" para seus oficiais. O LRA é encorajado a estuprar, mutilar e matar civis, muitas vezes com armas sem o corte. 

O LRA não está mais ativo no Norte de Uganda (onde se originou). Mas ele continua sua campanha de violência na República Democrática do Congo, República Central Africana e no sul do Sudão. Em sua história de 26 anos, o LRA raptou mais de 30.000 crianças e pelo menos 2,1 milhões de pessoas foram deslocadas de suas terras de origem.

QUAL O OBJETIVO DO KONY 2012?
Invisible Children (Crianças Invisíveis) trabalha há 9 anos para acabar com os conflitos armados com maior duração na África. Conselheiros militares americanos estão atualmente na África Central na missão intitulada "Time-Limited", missão com intuito de parar Kony e desarmar a LRA. Se Kony não for capturado esse ano, a janela de oportunidade terá ido embora. Estamos tomando medidas para assegurar duas coisas;

1) Que Joseph Kony seja conhecido mundialmente como um dos piores criminosos de guerra.

2) Que os EUA e os esforços internacionais são reforçados com uma estratégia mais abrangente de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR).

PORQUE ESTAMOS FAZENDO JOSEPH KONY "FAMOSO"?
A campanha Invisible Childrens 2012 visa tornar Joseph Kony famoso, não para celebra-lo, mas levantar apoio para sua prisão e estabelecer precedentes para a justiça internacional. Neste caso, a notoriedade se traduz em apoio público. Se as pessoas sabem os crimes que Kony vem cometendo durante esses 26 anos, eles se unirão para detê-lo.

Em segundo lugar, queremos Kony famoso para que quando ele for preso, será um exemplo concreto e visível de Justiça Internacional. Então, outros criminosos de guerra saberão que atrocidades em massa não vão passar despercebidas ou impunes.


Manifesto extraído do site oficial http://www.kony2012.com/

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