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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

FREE DOWNLOAD - RESERVOIR DUB - LOST IN DUB #1 E #2





Reservoir Dub é uma crew de DJ's, Selectas, dubmakers, músicos e cantores (Jokah Jeff, Mighty Mat, Ichman, Jamma Dim, ...). Também é um programa de rádio desde 2008. Também organizam e promovem dubmakers com algumas versões digitais gratuitas. Duas vezes por mês na Rádio Panik de Bruxelas (Web & FM), fazem um programa de 2 horas com músicas novas e exclusivas, entrevistas, entradas gratuitas para festas em toda a Bélgica e, claro, tem rocksteady, roots reggae e uma seleta de stepper dub. 

O grupo é realmente maior contando todas as cabeças que estão nos ajudando a organizar eventos 'On The Dub Again'. Agradecemos a todos eles. Já promovemos eventos com artistas como Mad Professor, Disrupt & Soom-T, O.B.F.,  Digitron e muito mais! Trabalhamos principalmente junto com nossos breddas do Gamma Soundsystem: Hi-Fif & N-Tone.


Lost In Dub #1 - Free Download - Clique Aqui
Lost in Dub #1 - Reservoir Dub

Depois de passar os últimos 5 anos produzindo o programa de rádio, organizar festas (e participando de outras), realizando sessões aqui e ali, queríamos fazer este aniversário especial, liberando uma compilação digital gratuita.

O objetivo desta compilação foi reunir artistas que colaboraram com Reservoir Dub em muitos níveis dos últimos 5 anos. A partir de intervenções no programa de rádio e com performances em nossas festas. É claro, temos o objetivo de promover a música, mas também agradecendo ao público, com uma compilação de alta qualidade.

É óbvio para Reservoir Dub, que agora vamos continuar lançando álbuns, maxis, compilações, singles de artistas locais e muito mais. Portanto, fique atento para isso!

O álbum 'Lost In Dub #1' tem participação de Dubmatix, Webcam Hi-Fi, Unlisted Fanatic feat Saimn I, The Mighty Patch, Wicked Dub Division feat. Ichman, Jah Free, N-Tone feat. Tenna Star, The Dub Machinist, Barbes D feat. Imanouel, Weeding Dub feat. Echo Ranks, Panda Dub, Ichman, Crucial Alphonso feat. Rudy Roots & Missing Link Hi-Fi, Echo Vault, Digitron e Muzikal Ben!

Lost In Dub #1 - Free Download - Clique Aqui


Lost In Dub #2 - Free Download - Clique Aqui
Lost in Dub #2 - Reservoir Dub

Depois de 8 anos a transmitindo o programa de rádio, realizando sessões aqui e ali, lançamos a segunda compilação digital gratuita. O objetivo desta compilação foi reunir artistas que colaboraram com Reservoir Dub em muitos níveis nestes últimos anos. A partir de intervenções na rádio,  e em performances em nossas festas. Claro, temos o objetivo de promover a sua música, mas também agradecemos ao público, com uma compilação de alta qualidade. Nós esperamos que você goste!

O álbum 'Lost In Dub #2' tem participação de One Roots, Dub Creator feat. Irie Alien, Dawa Hi-Fi, Irie Ilodica, Michael Exodus feat. Jamma Dim, Shiloh Ites feat. Jah Melodie, The Mighty Patch feat. Mic Mo Lyon, Kingstep feat. Babbajah, K-Sänn, Ackboo, Forward Fever feat. Ion One, Chesse Patrol, Dubble, Sista Bethsabee Vs. Danman Vs. Ichman, La Face B, Buriman, N-Tone feat. Akira, Vibronics, Indica Dubs & Dougie Conscious, Haspar, Dubato feat. Isma Steppa e RDH!

Lost In Dub #2 - Free Download - Clique Aqui


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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

FREE DOWNLOAD :: MAJOR LAZER'S PRESENT'S: JESSE ROYAL - ROYALLY SPEAKING



Essa mixtape não acabou de ser lançada, não é nova, mas eu ouço sempre. Considero as mixtapes em parceria com Walshy Fire do Major Lazer com os mc's mais atuais da Jamaica, as melhores que vem acontecendo desde o inicio dos anos 2010.

Essa vem com a levada cabulosa de Jesse Royal. Um dos últimos cantores a trabalhar com o produtor Fattis Burrell do selo XTerminator, além de ter trabalhado com a dupla Sly & Robbie. Nos destaques da mixtape estão a faixas 'Modern Day Judas - produzida por Winta James, que divide o riddim batizado de 'Rootsman' com Chronixx em 'Here Comes Trouble'.

No decorrer da mixtape, você vai ouvir algumas músicas muito conhecidas com a voz marcante de Jesse Royal. Além óbvio de ter instrumentais de diversos gêneros além do reggae; tem hip hop, um pouco de remix aqui e ali, alguns efeitos classudos que não atrapalham as músicas, na verdade eles agregam. Mas o protagonista de toda a mixtape é realmente Jesse Royal... sem massagem.


Walshy Fire Presents Royally Speaking
Exclusive DJ Pack of the songs (Download)

1. Intro/Warning
2. Hotta the Battle
3. Greedy Babylon
4. Modern Day Judas
5. Preying on the Weak (Overstand Ent.)
6. Clear My Head (Gachapan Records)
7. Light Like A Feather
8. Silent River
9. Good Morning
10. D.O.A (Dreaming of Africa)
11. Baby Let Me Be
12. Butterflies
13. Little Did They Know (XTM Nation)
14. Talk To Me
15. World Cry (Jus Bus Remix)
16. Wadada (Burning Spear Remix)
17. Jam Rock (Gachapan/Palace Pikney Records)
18. Forever (Eccentrix)
19. Gimmie Likkle Herb
20. Muddy Road
21. Runnin
22. Get Away
23. If I Give You My Love (Maya Angelou Speaks)
24. Journey (Gachapan/Palace Pikney Records)
25. Rastafari Call You/Outro


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sexta-feira, 29 de julho de 2016

FREE DOWNLOAD :: SOMBRA – FANTÁSTICO MUNDO POPULAR




Sombra, 37 anos, nasceu na zona norte de São Paulo, região de outros grandes nomes do rap nacional como Edy Rock, KLJay, Emicida e Kamau, e mudou-se para Visconde de Itaboraí, no estado do Rio de Janeiro, aos quatro anos de idade, onde viveu até os 12 anos. Mudou-se então para São Gonçalo, também no Rio de Janeiro, onde permaneceu até os 14 anos.


De volta à SP, mais precisamente à Guarulhos, Jorge Antonio Andrade de Jesus Santos ganhou o apelido de Sombra por andar sempre acompanhando de seu melhor amigo, Fuminho. Na adolescência, trabalhou como ajudante de pedreiro, officeboy, garçon e em um lava-rápido, onde ouviu seus primeiros raps nos rádios dos carros dos clientes.

Filho de baianos, começou então a fazer seus primeiros versos unindo seu peculiar timbre de voz ao seu sotaque único, uma mistura de acentos característicos das regiões onde viveu e do sotaque de seus pais.

Sombra ingressou da cena hip hop nos anos 90, quando juntou-se ao SNJ. O primeiro disco do grupo, “A Sigla", veio em 1998, seguido por “Se Tú Lutas, Tú Conquistas", de 2000. Em 2001, o SNJ ganhou o prêmio Hutúz na categoria melhor grupo de rap, na época, a premiação de hip hop mais importante do Brasil.

Desde então, o SNJ vem passando por diversas formações. Em 2010, Sombra voltou a fazer parte do grupo ao lado de Cris, Cabeça e Rebelde, da formação original. Reforçando o time estão MinariGroove Box nas bases e Gilmar de Andrade nos toca-discos.


Músicas de protesto, que falam de desigualdade social, racismo e drogas fazem parte do repertório até hoje, Destaque para as faixas “Se Tú Lutas, Tú Conquistas“, “Viajando na Balada” “Munda da Lua“ e “Pensamentos“.

Em 2002, lançou o álbum "Sombra & Bastardo", em parceria com o amigo rapper, em vôo semi-solo paralelo ao SNJ. Ainda com Bastardo, participou da coletânea “Espaço Rap” e do disco “KL Jay na Batida - Vol III.”, entre outros.

A carreira solo veio, efetivamente, em 2004, quando começou a trabalhar na produção de seu primeiro disco solo, "Sem Sombra de Dúvidas", lançado no final de 2008, produzido no estúdio Operante do DJ QAP, do grupo SP Funk. Destaque para as faixas “Mano Eu Vou Ali Comprar Um Chá” , “Razante Louco”, “Profissão Perigo” e “Nóis Capota Mais Não Breca”.


Desde então Sombra vem se apresentando com shows da sua carreira solo, alternando-se a apresentações do SNJ e produções de seus projetos paralelos, como Senzala Hi Tek e Os 4 Naipes.

Seu trabalho mais recente é “Fantástico Mundo Popular”, seu segundo disco solo, produzido por Marcelo Cabral e Daniel Bozzio [DvBz] e gravado no estúdio Fine Tuning, uma realização do coletivo Matilha Cultural.






Sombra é um dos MCs mais originais e cheios de estilo da história do hip hop nacional. Conhecido pelo trabalho à frente do SNJ, grupo seminal que integra até hoje, ele já contava dois álbuns solo no currículo (um deles dividido com Bastardo, também oriundo do Somos Nós a Justiça), além de parcerias históricas com ícones como Edi Rock, Thaíde e Sabotage.


Agora, volta à cena com o Fantástico Mundo Popular, desde já um dos grandes discos de rap dessa temporada. A realização é da mesma Matilha Cultural responsável pelo lançamento de Nó Na Orelha, do aclamado cantor Criolo.

Produzido por Marcelo Cabral & Daniel Bozzio, trata-se sem dúvida do trabalho mais bem acabado do rimador criado em Guarulhos. Aproveitando a proximidade com o aeroporto de Cumbica, ele fez uma conexão internacional importante para a sonoridade do disco: todas as faixas foram mixadas por Scotty Hard, que já trabalhou com lendas com Gravediggaz, Prince Paul e KRS-One, entre muitos outros.

A maioria das colaborações, porém, ocorreu com nomes de destaque da música contemporânea do Brasil, em suas mais variadas vertentes: os músicos Kiko Dinucci, Thiago França e Maurício Badé, os vocalistas Jorge Du Peixe e Rael; e o rap de raiz, que não poderia faltar, está representado pela rima de RAPadura + as intervenções dos comparsas Minari Groovebox e Dj Ajamu.

Todas essas misturas, no entanto, surgem de forma natural, jamais forçadas ou mesmo planejadas. São espontâneas como a persona do auto-apelidado Sombraman, que passeia sem embaraço por climas de faroeste, regionalismo e música jamaicana.

Puxado pelo concorrido single em vinil com Homem Sem Face e Rap Do Brasil, o álbum tem o frescor de um novo começo na carreira de Sombra, que destila aqui sua melhor forma, equilibrando a experiência de veterano com a fome de bola característica dos iniciantes, levando seus versos bem-humorados a patamares inéditos.


Sejam bem-vindos ao Fantástico Mundo Popular!


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sexta-feira, 22 de julho de 2016

FREE DOWNLOAD :: O LIVRO EGÍPCIO DOS MORTOS (EGYPTIAN BOOK OF THE DEAD) - TRADUÇÃO DE SIR. E.A. WALLIS BUDGE

O Livro Egípcio dos Mortos é uma coleção de feitiços que permitem a alma do falecido navegar na vida após a morte. O título famoso foi dado por estudiosos ocidentais quando trabalhavam no livro; o título real se traduziria como O Livro da Revelação Do Dia ou Feitiços Para Ir Além Do Dia. Embora o trabalho muitas vezes referida como "a Bíblia do Antigo Egito" - e não existe tal coisa, e embora as duas obras compartilhem a semelhança de ser compilações de textos antigos, escritos em momentos diferentes, eventualmente reunidos em forma de livro. O Livro dos Mortos não foi codificado e não tem duas cópias exatamente iguais. Eles foram criados especificamente para cada indivíduo que poderia se dar ao luxo de comprar um, como uma espécie de manual para ajudá-los após a morte. O egiptólogo Geralidine Pinch explica que:

"O Livro Egípcio dos Mortos é um termo cunhado no século XIX para um corpo de textos conhecidos dos antigos egípcios como os feitiços para Indo adiante pelo dia. Após o Livro dos Mortos foi traduzido pela primeira vez por egiptólogos, ganhou um lugar no imaginário popular como a Bíblia dos antigos egípcios. A comparação é muito inapropriado. O Livro dos Mortos não era o livro sagrado central da religião egípcia. Foi apenas uma de uma série de manuais composto para ajudar os espíritos dos mortos elite para atingir e manter uma vida após a morte completa".


A vida após a morte foi considerada uma continuação da vida na Terra, e após ter passado por várias dificuldades, e pelo julgamento na Sala da Verdade, se veria um paraíso, que era um reflexo perfeito da vida na Terra. Após a alma ter sido justificada na Sala da Verdade, iria atravessar o Lago Lily para descansar no Campo dos Juncos onde se poderia encontrar tudo o que se tinha perdido na vida, e poderia apreciá-lo eternamente. A fim de chegar a esse paraíso, no entanto, era preciso saber para onde ir, como lidar com certos deuses, o que dizer em determinados momentos, e como se comportar na terra dos mortos, é por isso que se um manual de vida após a morte seria extremamente útil.


A História

O Livro dos Mortos se originou a partir de conceitos descritos em pinturas, e em  inscrições em tumbas a partir da Terceira Dinastia do Egito (c 2670 -. 2613 AC). Pela dinastia 12 (1991-1802 AC) essas magias (ou feitiços), eram acompanhadas de ilustrações, e foram escritos em papiro e colocados em túmulos e sepulturas com os mortos. Sua finalidade, como o historiador Margaret Bunson explica, "era instruir o falecido sobre como superar os perigos da vida após a morte, permitindo-lhes assumir a forma de criaturas míticas, e lhes dar as senhas necessárias para admissão a determinadas fases do submundo". Eles também serviu, no entanto, para fornecer a alma o conhecimento prévio do que seria de esperar em cada etapa. Ter um Livro dos Mortos em uma tumba seria o equivalente a um estudante nos dias de hoje colocar as mãos em todas as respostas do teste que poderia precisar em cada série do ensino.

Ter um Livro dos Mortos em uma tumba seria o equivalente a um estudante nos dias de hoje colocar as mãos em todas as respostas do teste que poderia precisar em cada série do ensino.

Em algum momento antes de 1600 AC os diferentes períodos foram divididos em capítulos e, no momento do Novo Reino (1570-1069 AC), o livro foi extremamente popular. Escribas que eram especialistas em feitiços seriam consultados para a moda da customização de livros para um indivíduo ou uma família. Bunson observa: "Essas magias e senhas não eram parte de um ritual, mas foram formados para o falecido, para ser recitado em sua vida após a morte". Se alguém estava doente, e temia que poderia morrer, eles iriam até um escriba e pediria para escrever um livro de feitiços para a vida futura. O escriba precisa saber que tipo de vida que a pessoa viveu, a fim de supor o tipo de viagem que poderia esperar após a morte; em seguida, os feitiços apropriados seriam escritos especificamente para esse indivíduo."

Livro dos Mortos de Tayesnakht

Antes do Novo Reino, O Livro dos Mortos estava disponível apenas para a realeza e elite. A popularidade do mito Osiris no período do Novo Reino, fazia as pessoas acreditaremm que os feitiços eram indispensáveis, porque Osíris era proeminente no julgamento da alma após a morte. À medida que mais e mais pessoas desejassem seu próprio Livro dos Mortos, escribas abrigava-os e o livro tornou-se apenas mais uma mercadoria produzida para venda. Da mesma forma que os editores no presente oferecem impressões por demanda de livros ou obras auto-publicadas, os escribas oferecidas diferentes "pacotes" para os clientes escolherem. Eles poderiam ter poucos ou muitos feitiços em seus livros, dependendo de quanto e como eles poderiam pagar. Bunson escreve: "O indivíduo pode decidir o número de capítulos a serem incluídos, os tipos de ilustrações, e a qualidade dos papiros usados. O indivíduo foi limitado apenas por seus recursos financeiros".

A partir do Novo Reino através da dinastia Ptolomaica (323-30 AC) O Livro dos Mortos foi produzido desta maneira. Ele continuou a variar na forma e tamanho até 650 AC, quando foi fixado em 190 feitiços uniformes, mas ainda assim, as pessoas podem adicionar ou subtrair o que quisessem do texto. Um Livro dos Mortos da dinastia Ptolomaica, que pertencia a uma mulher chamada Tentruty teve o Texto das Lamentações de Isis e Nephthys ligados a ele, o que nunca foi incluído como parte do Livro dos Mortos. Outros exemplares do livro continuaram a ser produzido com mais ou menos feitiços dependendo do que o comprador poderia pagar. No entanto, existe uma magia que cada cópia parece ter tido, foi Feitiço 125.



Feitiço 125

Feitiço 125 é o mais conhecido de todos os textos do Livro dos Mortos. As pessoas que estão familiarizados com o livro, mas que têm uma menor familiaridade com a mitologia egípcia, sabe o feitiço, mesmo sem perceber. Feitiço 125 descreve o julgamento do coração do falecido pelo deus Osíris, na Sala da Verdade, uma das imagens mais conhecidas do antigo Egito, embora o deus com suas escalas da verdade nunca é descrito no texto. Como era vital que a alma passasse no teste da pesagem do coração, a fim de ganhar o paraíso, saber o que dizer e como agir diante de Osíris, Thoth, Anubis, e os quarenta e dois juízes foi considerada a informação mais importante que o falecido poderia chegar com ela.

Livro dos Mortos de Tayesnakht
Quando uma pessoa morre, eles são guiados por Anubis para a Sala da Verdade (também conhecida como O Corredor de Duas Verdades), onde eles irão fazer a Confissão Negativa (também conhecida como A Declaração de Inocência). Esta foi uma lista de 42 pecados que a pessoa poderia dizer honestamente que eles nunca tinham cometido. Uma vez que a confissão negativa foi feita, Osíris, Thoth, Anubis, e os quarenta e dois juízes iriam conferir, se a confissão foi aceita, o coração do falecido foi então pesado na balança contra a pena branca de Ma'at, a pena da verdade. Se o coração foi encontrado para ser mais leve que a pena, a alma iria para o paraíso; se o coração estivesse mais pesado, ele seria jogado no chão, onde seria devorado pelo monstro deusa Ammut e a alma deixaria de existir.

O Feitiço 125 começa com uma introdução para o leitor (a alma): "O que deve ser dito quando chegar a esta Sala da Justiça, purga [nome da pessoa] _____ de todo o mal que ele fez e vendo os rostos dos deuses." A magia começa então muito claramente dizendo a alma exatamente o que dizer quando encontrar Osíris:

"Saudações a você, Grande Deus, Senhor de Justiça! Eu vim para você, meu senhor, para você pode trazer-me para que eu possa ver a sua beleza, eu sei que você e eu sabemos seu nome, e sei os nomes dos quarenta e dois deuses daqueles que estão com você neste Sala da Justiça, que viveram aqueles que apreciaram o mal e que engoliram seu sangue naquele dia do acerto de contas de pessoas na presença de Wennefer [outro nome para Osíris]. Eis o duplo filho das cantoras; Senhor da Verdade é o seu nome. Eis que eu vim a ti, eu trouxe-lhe a verdade, eu tenho repelido a mentira para você. Eu não fiz a falsidade contra os homens, eu não empobreci meus companheiros, não tenho feito nada de errado no Lugar da Verdade, eu não aprendi o que não é..."

Após este prólogo, a alma em seguida fala a Confissão Negativa, e é questionada pelos deuses e os quarenta e dois juízes. Neste ponto, foi necessária certa informação muito específica, a fim de ser justificada pelos deuses. Uma, se precisava saber nomes diferentes dos deuses e ao que eles foram responsáveis, mas também se precisava saber detalhes como os nomes das portas do quarto e o piso que era preciso atravessar; e era precisava saber os nomes dos próprios pés. Como a alma respondeu a cada divindade com a resposta correta, eles iriam ouvir a resposta, "Você nos conhece; passe por nós" e poderia continuar. Em um ponto, a alma deve responder ao chão sobre os pés da alma:

    "Eu não vou deixar que você pise em mim", diz o piso da Sala da Justiça.

    "Por que não? Eu sou puro."

    "Porque eu não sei os nomes de seus pés com os quais você pisa em mim. Diga seus nomes para mim."

    "Imagem secreta de Rá é o nome do meu pé direito; 'Flor de Hathor' é o nome do meu pé esquerdo."

    "Você nos conhece; entre por nós."

O feitiço conclui com o que a alma deve estar vestida quando atende o julgamento e como se deve recitar o feitiço:

O procedimento correto nesta Sala da Justiça: Um deve proferir este feitiço puro e limpo, e vestido com roupas brancas e sandálias, com o olho pintado de tinta preta e ungido com mirra. Não será oferecido a ele carne e aves, incenso, pão, cerveja e ervas, quando você colocar este procedimento escrito em um chão limpo de ocre, coberto com terra sobre o qual nenhum suíno ou pequenos gados pisaram.

Após isso, o escriba que escreveu o feitiço felicita-se por um trabalho bem feito e garante o leitor que ele, o escrivão, irá florescer assim como seus filhos para sua parte por fornecer o feitiço. Ele vai fazer o bem, diz ele, quando ele próprio trata do julgamento e serão "se assegurara com os reis do Alto Egito e os reis de Baixo Egito, e ele estará na suíte de Osíris. Um milhão de vezes na verdade." Para fornecer o feitiço, o escriba precisa ser considerado parte do funcionamento interno da vida após a morte, e assim terá com certeza uma recepção favorável no submundo e passagem para o paraíso.

Livro dos Mortos de Aaneru

Para a pessoa média, até mesmo o rei, toda a experiência foi muito menos certa. Se um deles respondeu a todas estas perguntas corretamente, e tinha um coração mais leve que a pena da verdade, e se um conseguiu ser gentil com o grosseiro Divino Ferryman, que iria remar com as almas através do Lago Lily, iria encontrar a si mesmo no paraíso. O Campo Egípcio de Palhetas (às vezes chamado de Campo de Ofertas) foi exatamente o que se tinha deixado para trás na vida. Uma vez lá, a alma se reunia com entes queridos e até mesmo com animais de estimação. A alma veria uma imagem da casa que sempre conheceu com exatamente o mesmo quintal, mesmas árvores, mesmos pássaros cantando na noite ou de manhã, e isso iria ser apreciado por toda a eternidade na presença dos deuses.


Outros Feitiços e Equívocos

Havia um grande número de deslizes que a alma poderia cometer, no entanto, entre a chegada a Sala da Verdade e o percurso de barco para o paraíso. O Livro dos Mortos inclui feitiços para qualquer tipo de circunstância, mas não parece que um foi garantido para sobreviver a estas voltas e reviravoltas. O Egito tem uma longa história e, como em qualquer cultura, as crenças mudaram com o tempo, mudou de volta, e mudou novamente. E cada detalhe descrito acima foi incluído na visão de todas as épocas da história egípcia. Em alguns períodos, as modificações são menores, enquanto, em outros, a vida após a morte é vista como uma perigosa jornada em direção a um paraíso que é apenas temporário. Em alguns pontos na cultura o caminho para o paraíso era muito simples, após a alma ser justificada por Osíris, enquanto em outros, os crocodilos podem frustrar a alma, ou curvas na estrada revelam-se perigosas, ou demônios parecem enganar ou até mesmo atacar.

Nestes casos, a alma precisava de feitiços para sobreviver e alcançar o paraíso. Feitiços incluídos no livro incluem títulos como "Para Repelir Um Crococodilo Que Vem Para Devorar", "Para Conduzir Uma Cobra", "Para Não Ser Comido Por Uma Cobra No Reino da Morte", "Para Não Morrer Outra Vez No Reino Dos Mortos","Para Ser Transformado Em Um Falcão Divino","Para Ser Transformado Numa Lotus", "Para Ser Transformado Em Uma Fênix", e assim por diante. Os períodos de transformação tornaram-se conhecidos através de alusões populares para o livro, em produções de televisão e cinema que resultaram na compreensão equivocada de que O Livro dos Mortos é uma espécie de livro mágico do tipo de Harry Potter, e do tipo de trabalho que antigos egípcios utilizavam para rituais místicos. O Livro dos Mortos, como se referiu, nunca foi usado para transformações mágicas na terra; as magias só trabalhavam na vida após a morte. A alegação de que o Livro dos Mortos era algum tipo de texto de feiticeiro é tão errado e sem fundamento como a comparação com a Bíblia.

Livro dos Mortos de Tayesnakht

O Livro Egípcio dos Mortos também não é como o Livro Tibetano dos Mortos, embora essas duas obras são muitas vezes bem equiparadas. O Livro Tibetano dos Mortos (nome real, Bardo Thodol, em tradução livre "Grande Liberação Através da Audição"), é uma coleção de textos a serem lidos a uma pessoa que está morrendo ou morreu recentemente, e permite que a alma saiba o que está acontecendo passo passo. A semelhança partilhada com o trabalho egípcio, é que ele se destina a confortar a alma e conduzi-la para fora do corpo, e para a vida após a morte. O Livro Tibetano dos Mortos, é claro, lida com um sistema de cosmologia e crença completamente diferente, mas a diferença mais significativa é que ele é projetado para ser lido pelos vivos com os mortos; não é um manual para os mortos a ser recitado. Ambas as obras têm sofrido com os rótulos "Livro dos Mortos", que tanto atrai a atenção de quem acredita serem chaves para o conhecimento ou obras do diabo que devem ser evitadas; eles realmente não são. Ambos os livros são construções culturais concebidas para tornar a morte uma experiência mais gerenciável.

Os feitiços em todo o Livro dos Mortos, não importam o que era, os textos foram escritos ou coletados, onde se prometeu uma continuação de sua existência após a morte. Assim como na vida, houve ensaios e havia voltas inesperadas no caminho, áreas e experiências que devem ser evitadas, amigos e aliados para cultivar, mas eventualmente, a alma poderia esperar ser recompensada por viver uma vida boa e virtuosa. Para aqueles deixados para trás na vida, os feitiços teriam sido interpretados como as pessoas nos dias de hoje que lêem horóscopos. Horóscopos não são escritos para enfatizar pontos ruins de uma pessoa, nem são lidos para se sentir mal sobre si mesmo. Da mesma forma, os feitiços foram construídos de forma que alguém ainda vivo poderia lê-los, pensar em seu amado em vida após a morte, e se sentir seguro de que eles tinham feito o seu caminho com segurança até o Campo de Junco.



Por Joshua J. Mark - Artigo original publicado @ http://www.ancient.eu/Egyptian_Book_of_the_Dead/

 



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sexta-feira, 24 de junho de 2016

FREE DOWNLOAD :: WALSHY FIRE FROM MAJOR LAZER PRESENTS KABAKA PYRAMID - ACCURATE MIXTAPE



Kabaka Pyramid se alia ao Walshy Fire e Major Lazer na mixtape 'Accurate'! O fino de um dos grandes liricistas jamaicanos nos últimos anos, joga bombas em riddims clássicos do reggae como 'Stalag', 'Gimme The Loot' em instrumentais do hip hop, e outros riddims exclusivos produzidos por Walshy Fire e Major Lazer.

A mixtape ainda tem participação de artistas como Raekwon do Wu-Tang Clan, Chronixx, Protoje, Pressure, Koro Fyah, Hempress Sativa, e mais um remix especial como bonus de 'Wave' produzido por Major Lazer e o colombiano Kali Uchis. 




Tracklist:
1. Intro (Stalag Riddim)
2. Help me Jah - Prod. Gully Cat/Walshy Fire/Jr Blender
3. Too Much Sweet (Freestyle)
4. Interlude (Banky Hype)
5. Lyrical Anamoly ft. Chronixx - Prod. Kickraux/Walshy Fire/Ollie Bare Noiz
6. Interlude (Banky Hype)
7. King Kabaka (Dipset Anthem remix)
8. Panda (Freestyle)
9. Interlude (Banky Hype)
10. Kabaka Vs. Pyramid (Gimmie the loot)
11. Be Inspired w. Raekwon - Prod. Winta James
12. All for One ft. Protoje, Hempress Sativa, Koro Fyah, Pressure (Freestyle)
13. Lock Down D Place - Prod. Purple Skunkz
14. No Guns Round Here - Prod. Dj Karim
15. Dubplate Medley (Broad Board Riddim)
16. Interlude
17. Prophecies - Prod. Riga/Walshy Fire
18. Too Long - Prod. Notis
19. Herb Defenda - Prod. Growilla
20. Stepping outta Babylon - Prod. Curtis Lynch
21. For the Children ft. Jahdan Blakkamore (Dubplate) - Prod. Lustre Kings
22. Wake up and See - Prod. Chimney Rec
23. Your'e a Queen - Prod. One Army Ent
24. Waiting in Vain (Waiting for you Remix)
25. Working Hard ft. Dre Island - Prod. Union World Music
26. Wave ft. Kali Uchis - Prod. Major Lazer


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sábado, 26 de março de 2016

FREE DOWNLOAD - METROMEDIA SOUND SYSTEM

Escrevendo sobre o livro "The Rise And Fall Of Studio One" de Lou Gooden, persona controversa e pouco falado por aqui, na verdade, nunca li nada a respeito de Lou Gooden - sei apenas da ligação dele com o sistema de som "The Great Sebastian" e do vínculo com o Metromedia Sound System. Mas esse escritor tem história, e participou das principais fases do sound system na Jamaica. A primeira, sendo um dos seletores do sound system "Tom 'The Great Sebastien'" e fundador de um dos sounds mais legais dos anos 80, o Metromedia - como já disse, mixando rub a dub e dancehall nas sessões e apresentando vários dos grandes deejays jamaicanos (nesse caso diz-se que deejay é aquele que usa o microfone) no decorrer dos anos 80 e 90.

Lou Gooden iniciou o Metromedia junto com mais algumas pessoas em 1974, em Woodford Park, Kingston 4. Em 1976, Gooden foi estudar nos EUA, e o sound system trocou de dono; agora nas mãos de Jimmy "Daddy" Metro aka Father Metro. Nos anos 80, o sound system cresceu, com Father Metro comprando mais equipamento e o sound começou a fazer diversas festas na ilha. Em 1981, o classudo Peter Metro se juntou ao Metromedia, e se tornou um dos deejays mais representativos nos sounds jamaicanos nos anos 80 - você já viu algum deejay ou mc dessa fase de ouro usar o nome do sound como sobrenome?... Peter Metro tinha um carisma próprio ao microfone e já desenvolvia um estilo muito próprio cantando - sendo um dos primeiros a cantar em espanhol, Peter acabou criando a identidade ao Metromedia. No Metromedia alguns compartilharam as sessões junto a Peter Metro, como Zuzu - que ficou muito tempo dividindo as festas com Peter Metro e gravou "In The Army" com Peter Metro , Massive Dread, Dicky Ranking, Ashman e Sprouty. 


Peter Metro
Um dos primeiros seletores residentes do Metromedia foi (apenas) Jack, depois Peter Metro conheceu um dos mais carismaticos seletores da Jamaica, chamado Sky Juice que tinha trabalhado no Black Zodiac... desde então o Metromedia tinha um novo seletor, e Sky Juice continua nos controles do Metromedia até hoje. Em 1984, o Metromedia fez uma turne em UK junto a Josey Wales, Sister Verna e Sister Katy. No final dos anos 80, o Metromedia passou pelo Canada, Japão e Inglaterra.

Outros mc's passaram pelo Metromedia como Nigga Mikey, Danny Dread, que havia passado pelas sounds Stereophonic e Black Star e era uma versão de Brigadier Jarry, assim como o protegido de Peter Metro; Tonto Metro. Deejays ingleses como Dominic tocaram no sound em 87. Dominic gravou a música "Cockney & Yardie" com Peter Metro.

Com o passar do tempo, os soundclashes passaram a ser feitos com dubplates (acetatos), e os deejays (mc's) aos poucos se tornaram obseletos no sound system, mudando o foco para a produção dos acetatos ao invés de usar os deejays ao vivo ao lado do seletores. Nesse ponto Sky Juice se destacou pela agitação e uma certa gritaria ao colocar um dubplate para tocar.

Sky Juice
Sky Juice se tornou o personagem mais carismático do Metromedia, sendo impossível pensar no Metromedia sem o seu seletor principal. Sky Juice foi apresentado por Peter Metro, num evento chamado "Return Of Metromedia" em StanPipe, a sintonia entre o seletor e o sound forma imediatas, e hoje Sky Juice já tido com um seletor internacional. Sky Juice ficou famoso também, por tirar a camisa fora e mostrar sua barriga saliente nos eventos, e ganhou o apelido de "Big Belly" (barriga grande ou barrigudo). Além de seletor, Sky Juice também participa do filme jamaica "Shottas", junto com outras personas da música jamaicana no filme.


Em meados do 80, o Metromedia expandiu de tal forma, e com uma qualidade extrema. Sua crew original tinha nome como Ashman, Chicken Chest, Wayne Wonder, Doctor C, and Danny Dread, Tonto Metro, Cutty Ranks e alguns outros que eram convidados ou apareciam para tentar uma chance no microfone, o que fez do Metromedia um dos sounds mais consistentes na Jamaica e fora dela, fazendo o mundo prestar atenção e ser influenciado. Nos anos 90, novos membros chegaram para agregar no novo formato de dubplates; Webber, Oliver, Jugs B e Scratchie chegaram para manter o sound atual.



O Metromedia Sound System já passou dos 30 anos de idade no Reggae e Dancehall e os nomes do veterano Sky Juice junto com Selector Oliver Metro, Unruly Scully Metro e Deejay Platinum Metro ganharam o título "The Year to Year Sound" (O Sound Ano A Ano). Metromedia se adaptou, e consegue fazer os sounds com dubplates, os soundclashes, com os deejays ao vivo, e toca desde clubes a arenas todos o anos, na Jamaica, EUA, Europa, Japão e tantos outros lugares.


 
  

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