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quinta-feira, 21 de abril de 2016

HISTORY OF AMERICAN POPULAR MUSIC; FROM SLAVERY TROUGH THE POST HIP HOP ERA (ENGLISH EDITION) - FRANK HOFFMAN




History of African American Popular Music; From Slavery Through the Post Hip-Hop Era (English Edition) é um guia de de gêneros musicais negros nos Estados Unidos desde os tempos coloniais até os dias atuais. Todos os gêneros principais, incluindo; o blues, jazz, rhythm & blues, soul, funk e hip hop, bem como artistas notáveis que fizeram parte da história. Os textos são cobertos de detalhes e complementados por uma cronologia de eventos importantes, discografia seletiva, glossário de termos e bibliografia geral de obras escritas.


Review do fyadub:

Um pechincha. Talvez, e talvez mesmo, seja um dos livros com mais beneficio pelo custo investido, se buscar uma compilação de descritivos sobre gêneros musicais. E um bom livro, não é a bíblia ou uma enciclopédia a respeito da música, mas fornece datas, nomes, selos, gravadoras, músicos, originadores e uma cronologia dos gêneros.

Obviamente, pelo preço você pode não encontrar alguma informação que esteja procurando, ou sentir falta de algum nome que conheça no seu gênero de preferência. Mas o livro entrega o que sugere, dois pontos fortes são o blues e o  rhythm & blues, muitos detalhes a respeito das produções e até mesmo de como eram feitas as composições naquele momento.

Agora dois gêneros que deixaram a desejar são o reggae e o hip hop, aparentemente o autor não é muito familiarizado com a musica contemporânea, ou se cansou de escrever justo naquele momento que estava falando sobre o reggae ou hip hop. Você simplesmente vai ler sobre Bob Marley e sobre o envolto do hip hop, mas nada muito profundo no tema ou relevante que não se encontre na internet.

Mas por menos de R$ 5,00 você já tem um exemplar para começar a definir o que é gênero e o que é música, ambos fazem parte do mesmo universo, mas se diferem dependendo da preferência do ouvinte ou do audiófilo.


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History of African American Popular Music; From Slavery Through the Post Hip-Hop Era (English Edition)
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 404 KB
Número de páginas: 152 páginas
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B00B8XIQBS
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação: 









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sábado, 25 de abril de 2015

CLEMENT "COXSONE" DODD - STUDIO ONE

Clement Coxsone Dodd @ Studio One

Um dos produtores mais importantes e prolíficos do reggae, Clement "Coxsone" Dodd foi determinante no desenvolvimento do reggae, tanto do ponto de vista criativo tanto quanto pelo seu faro fino para fazer negócios. Como Berry Gordy da Motown, Dodd montou uma simplificada fábrica de hits em seu estúdio, com uma postura altamente profissional, gravando uma quantidade exorbitante de músicas para sua gravadora de mesmo nome, o Studio One. Como James Brown, Dodd traçou um plano rítmico que as gerações futuras dependeriam fortemente; assim como o sampler no hip hop usando as batidas de Brown até a morte, os produtores de dancehall inúmeras vezes usam e reutilizam (ou "versionam") as músicas produzidas por Dodd. Dodd foi presente na gênese da música popular jamaicana, evoluindo de um DJ para um empreendedor de um sistema de som e posteriormente a um produtor e um dos primeiros proprietários negros de um estúdio na Jamaica. Nesse meio tempo, ele manteve o dedo no gosto popular, assistindo a música evoluir do blues e rhythm and blues ao ska, rocksteady ao reggae contemporâneo, e manteve uma banda de estúdio que pouco mudou com o decorrer do tempo; os mais aficionados pela história do reggae tendem a concordar que o seu melhor trabalho veio durante a era rocksteady dos anos 60. Embora a documentação acaso torna difícil saber exatamente quantos registros Dodd produziu, ele é geralmente reconhecido porque trabalhou com quase todas as grandes estrelas do reggae dos primeiros dias em um ponto ou outro, incluindo as primeiras gravações de Bob Marley & The Wailers. Ele também atuou como um mentor para assistentes de produção (que se tornaram gigantes depois), como Lee "Scratch" Perry e Winston "Niney" Holness, entre outros que foram  aprendizes no Studio One. Tudo somado, é quase impossível encontrar uma outra figura por trás dos bastidores que exerceu tanta influência no reggae durante um período tão grande de tempo como Coxsone.

Clement Seymour Dodd nasceu em Kingston, Jamaica em 26 de janeiro de 1932. Seus pais tinham uma loja de bebidas, e Dodd jovem teve sua primeira experiência de DJ tocando discos de jazz americanos para a clientela. Ele recebeu o apelido "Coxsone" em homenagem à sua habilidade como jogador de críquete, por causa de um dos jogadores da equipe inglesa Yorkshire da época. Depois de completar o colégio, Dodd encontrou trabalho temporário como operário nos canaviais do extremo sul dos Estados Unidos, enquanto lá, ele se apaixonou cedo pelo R&B, especialmente o final mais complexo do ritmo que iria se tornar popular para muitos outros jamaicanos.

Dodd voltou para casa com um acervo substancial de de discos, e em 1954 ele entrou na brincadeira emergente na Jamaica, o sistema de som. Sistemas de som (bem, você deve saber do que se trata...) tinham uma função além de ser um amontoado de equipamento, era de dar as pessoas pobres o acesso aos registros que não podiam dar ao luxo de ter em casa, e eles eram mais baratos para os proprietários das casas de shows, cujos músicos todos os salários eram individuais. O sistema de Dodd foi conhecido como "Sir Coxsone the Downbeat", e rapidamente se tornou um dos mais populares na Jamaica, Dodd rivalizava principalmente com o ex-policial Duke Reid. No auge do sucesso de seu operação, Dodd teve até cinco sistemas para tocar em Kingston na mesma noite. A concorrência entre os sistemas de som foi intensa, e Dodd comprava cadas vez mais discos em suas viagens para os EUA em busca dos mais recentes, músicas raras, e mais dançantes. Durante esta época, DJs jamaicanos começaram a prática - mais tarde copiado por diversos dj's no hip hop, jungle, drum 'n bass, enfim... Que era riscar ou arrancar os rótulos dos discos, de modo que os outros dj's não soubessem o que estavam tocando e não conseguiam duplicar suas seleções. Uma das canções tema de Dodd foi de Willis "Gator"Jackson com a canção "Later For Gator", que ele rebatizou de "Coxsone's Hop", a história diz que Duke Reid, finalmente, descobriu a verdadeira identidade da música e tocou pela primeira vez em uma soundclash com Dodd, que quase desmaiou com em choque.

À medida que os anos 50 chegavam ao fim, os gostos do público preto nos EUA estavam mudando. R&B estava se movendo em direção ao rock & roll ou um som mais liso digamos assim ou um pop mais direcionado. Longos sets de jazz e as explorações mais cerebrais (intelectuais) e estava se distanciando do blues conciso e dançante e do boogie-woogie tocado em 45rpm nas jukeboxes nas pequenas pistas de dança. O gosto jamaicano no entanto, não mudou, e para satisfazer a demanda para o tipo de música seu público queria, os operadores do sistema de som começaram a gravar os músicos locais. No início, esses registros foram usados ​​como conteúdo exclusivo para os sistemas de som tocarem, mas a demanda esmagadora levou as cópias dos discos que estavam sendo prensados e disponibilizados para venda ao público. Dodd começou a se aventurar nas gravaçõe em 1959, quando formou a primeira de suas muitas gravadoras, a World Disc. Sua provável primeira produção foi "'Shufflin' Jug"  gravada pela banda Clue J & His Blues Blasters, e também produziu o que muitos historiadores consideram também ser o primeiro registro de ska,  a música "Easy Snappin" de Theophilus Beckford naquele mesmo ano. Ao longo dos próximos anos, Dodd trabalhou com nomes como Derrick Morgan, Derrick Harriott, Clancy Eccles, Alton Ellis, Don Drummond e Roland Alphonso, entre muitos outros músicos, os dois últimos, ambos instrumentistas de jazz, e que viriam a fazer parte dos Skatalites, que seria a banda de estúdio para a maioria das primeiras gravações de Dodd, e fez seu nome como o melhor conjunto de ska instrumental complementando todos os lados dos negócios de Dodd. Como seu negócio cresceu e floresceu, Dodd formou vários outros selos, principalmente como uma forma de disfarçar a inundação de discos que eram  lançados com o seu nome (muitos DJs foram simplesmente cansando de vê-lo em todos os lugares).

Em 1963 Dodd abriu o primeiro estúdio de gravação com um preto sendo o proprietário na Jamaica em Brentford Road em Kingston, oficialmente chamado de "Jamaican Recording and Publishing Studio", que veio a ser conhecido como Studio One, que também serviu como o nome do selo de Dodd e sua assinatura. Com os Skatalites como a banda da casa (e corte cheia de hits instrumentais da sua própria autoria), o Studio One revelou alguns dos hits mais reconhecidos e importantes da época, com registros de Delroy Wilson, Toots & the Maytals, Lee "Scratch" Perry, Bob Andy, e - talvez o mais importante - Bob Marley & The Wailers, incluindo o seu cartão de visita de estréia, "Simmer Down". No principio, o Studio One se tornou um campo de treinamento de valor inestimável para toda uma geração de talento musical jamaicano. Dodd foi constantemente procurado por novos talentos, audições semanais, e muitas vezes desde a formação vocal para cantores, mais crus digamos assim, o que era mais marcante era o ritmo de trabalho do estúdio de gravação que produzia mais e mais e manteve a sua estabilidade de arranjadores, produtores e músicos muito ocupados, dando-lhes o know-how prático que ajudaria alguns a se estabelecerem com seus próprios negócios nos próximos anos, e fornecer uma base sólida para o desenvolvimento contínuo da indústria de gravação no país.

Durante a segunda metade dos anos 60, o ska originou um novo estilo batizado  de rocksteady. Apesar de seus sucessos anteriores, foi durante este período que Dodd verdadeiramente atingiu seu auge criativo, e continua a ser a parte mais freqüentemente desejada de seu extenso catálogo. Ajudado pelas novas tecnologias de gravação que estavam surgindo, permitia vocais mais ricos e menos carregados, arranjos sutis, o som de Dodd era afiado com assinatura de funk, o soulful, orgânico, e a raíz, que cresceu em tamanha sonoridade que iria perdurar até a era do dancehall. Alguns dos artistas do Studio One eram mais proeminentes esse período como Alton Ellis, The Heptones, The Ethiopians, Jackie Mittoo, Delroy Wilson, Marcia Griffiths e Ken Boothe, além da constante evolução pós-Skatalites, a banda de estúdio foi primeiro apelidada de Soul Brothers, depois Soul Vendors e então em 1970 Sound Dimension.

Com a ascensão do reggae das versões dub, Dodd não estava mais na vanguarda das técnicas de produção dos anos 70, e seu ritmo frenético de gravação finalmente começou a diminuir um pouco. Ainda assim, suas habilidades foram perfeitamente adequadas para a era roots do reggae, e ele continuou a produzir algumas das maiores estrelas da época: Burning Spear, Horace Andy, Dennis Brown, Dennis Alcapone e Freddie McGregor (cujo álbum Bobby Bobylon é amplamente considerado como um dos melhores discos produzidos por Dodd). Após o reggae deu-se lugar ao dancehall no início dos anos 80, Dodd inicialmente manteve o ritmo através de seu trabalho com as estrelas Sugar Minott, Johnny Osbourne, Frankie Paul e Michigan & Smiley, dentre muitos outros. No entanto, em meio a mudanças no gosto popular e instabilidade política, ele logo decidiu mover suas operações para Nova York, e aconteceu a abertura do estúdio e uma loja de discos no Brooklyn. Ele voltou à Jamaica em algumas ocasiões e continuou a produzir discos de tempos em tempos, embora sem o sucesso generalizado e poucas décadas atrás. Em 1991, dois  concertos na Jamaica celebraram seu 35º aniversário de Dodd no negócio da música e contou com muitos dos seus velhos amigos músicos, entretanto, o rótulo Heartbeat (uma subsidiária da Rounder) obteve os direitos para relançar o vasto catálogo do Studio One, liberando tanto compilações de artistas e coleções individuais. Em 1993, Dodd embarcou em uma longa batalha legal de cobrar royalties não pagos relativos ao material de seu catálogo que foram lançadas sem crédito ou permissão. Em 2000 ele voltou sua atenção a produtores individuais a grandes distribuidores, como o selo VP. Em 2004 Coxsone voltou à Jamaica para uma nova celebração em sua homenagem em reconhecimento por sua contribuição à cultura Jamaicana. A rua The Road Brentford em Kingston, que serviu como lar para seu estúdio de gravação e que foi tão fundamental para o desenvolvimento do reggae foi rebatizada com o Studio One Boulevard. Tragicamente, Clement "Coxsone" Dodd morreu de um ataque cardíaco apenas quatro dias após a cerimônia em 05 de maio de 2004.



  STUDIO ONE @ FYASHOP

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

MACEO PARKER & THE CLAYTON BROTHERS @ BMW JAZZ FESTIVAL GRATUITO NO PARQUE IBIRAPUERA


O FYADUB RECOMENDA...

Maceo Parker e The Clayton Brothers se apresentam na área externa do Auditório Ibirapuera no dia 10 de junho.

Assim como em sua estreia, no ano passado, o BMW Jazz Festival proporciona novamente ao público paulistano uma programação ao ar livre e de entrada franca. Nesta segunda edição, Maceo Parker (e seus convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis) e The Clayton Brothers Quintet foram os nomes escolhidos para subirem ao palco da plateia externa do Auditório Ibirapuera. O show gratuito acontece no domingo (10 de junho), a partir das 17h, um dia após a apresentação das bandas no Via Funchal.

O nome de Maceo Parker se confunde tanto com a história do funk americano, que é até difícil dizer se foi ele quem veio primeiro ou se foi o gênero. O saxofonista iniciou sua carreira em meados dos anos 60, quando foi convidado pelo papa do soul James Brown a integrar a sua banda, The JB’s, um dos encontros musicais mais memoráveis de todos os tempos. Em 2011, Parker chamou o saxofonista Pee Wee Ellis e o trombonista Fred Wesley, antigos companheiros no The JB’s e igualmente consagrados em suas carreiras independentes, para participarem de alguns de seus shows – uma reunião que não acontecia havia 20 anos. No Brasil, acompanhado de uma banda que inclui guitarra, baixo, bateria, teclado e vocais, o saxofonista convida novamente a dupla para reviver uma das seções de sopro mais celebradas da história da música.

Fundado em 1977 pelos irmãos John e Jeff Clayton, o quinteto The Clayton Brothers mostra canções de seus últimos dois discos, ambos indicados ao Grammy de Melhor Album de Jazz, “Brother to Brother” e “The New Song and Dance”.

“Ficamos muito felizes com o sucesso do evento ao ar livre na última edição do BMW Jazz Festival e mais ainda em poder oferecer essas duas atrações na edição de 2012. O BMW Group se sente orgulhoso por poder proporcionar à cidade de São Paulo momentos de boa música em um ambiente aberto e de harmonia musical e social”, comemora Henning Dornbusch, diretor presidente do BMW Group Brasil, amante e profundo conhecedor do estilo musical.

Shows na plateia externa do Auditório Ibirapuera – Entrada Franca:

Domingo, 10 de junho, a partir das 17h
The Clayton Brothers Quintet
Maceo Parker e convidados Fred Wesley & Pee Wee Ellis
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 – Parque Ibirapuera

quinta-feira, 2 de junho de 2011

GIL SCOTT HERON - R.I.P. :: A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA


Gilbert "Gil Scott-Heron (nasceu em 01 de abril de 1949 - faleceu 27 de maio de 2011) foi um poeta americano, músico e autor conhecido principalmente por seu trabalho como intérprete de poesia falada na década de 1970 e 80, e por sua alma colaborativa com o músico Brian Jackson. Suas colaborações com Jackson incluem uma fusão musical de jazz, blues e soul, bem como conteúdo lírico em relação às questões sociais e políticas da época, entregue em ambos os estilos rap e o emelismatico vocal de Scott-Heron. A música desses discos, mais notavelmente Pieces of a Man ​​e Winter in America no início dos anos 1970, influenciou e ajudou a produzir gêneros musicais mais tarde, como o hip hop e o neo soul. O trabalho de Scott-Heron de gravação tem recebido muitos elogios da crítica, especialmente para uma de suas composições mais conhecidas de "The Revolution Will Not Be Televised". Seu estilo poético tem sido influente em todas as gerações do hip hop desde que a sua popularidade começou. Além de ser amplamente considerado uma influência na música de hoje, Scott-Heron permaneceu ativo até sua morte, e em 2010 lançou seu primeiro álbum novo em 16 anos, intitulado I'm New Here.

OS PRIMEIROS ANOS 

Gil Scott-Heron nasceu em Chicago, Illinois . Sua mãe, Bobbie Scott-Heron, cantou com o New York Oratorio Society. Scott-Heron era filho do jamaicano Gil Heron, apelidado de "The Black Arrow", foi um jogador de futebol que, na década de 1950, se tornou o primeiro atleta negro a jogar para Glasgow Celtic Football Club, na Escócia. Os pais de Gil se separaram quando ele tinha dois anos e Gil foi enviado para viver com sua avó materna, Lillie Scott, em Jackson, Tennessee. Quando Scott-Heron tinha 12 anos, sua avó morreu e ele se mudou com sua mãe para o Bronx , em Nova York, onde se matriculou em DeWitt Clinton High School. Ele mais tarde seria transferido para a Escola Fieldston após um de seus professores, um graduado de Fieldston, mostrar um de seus escritos para o chefe do departamento de Inglês na escola e para ele foi concedido bolsas de estudo.

Scott-Heron cursou a Lincoln University na Pensilvânia , que foi o colégio escolhido como sua maior influência em Langston Hughes. Foi lá que conheceu Brian Jackson, com quem formou a banda Black & Blues. Após cerca de dois anos em Lincoln, Scott-Heron tirou um ano de folga para escrever os romances O Abutre e The Nigger Factory. A Last Poets tocaram no Lincoln em 1969 com Abiodun Oyewole um grupo do Harlem, Scott-Heron disse depois do show. "Escute, eu posso começar um grupo como vocês?" Scott-Heron retornou a Nova York, fixando residência em Chelsea, Manhattan . O Abutre foi publicado em 1970 e bem recebido. Embora Scott-Heron nunca tenha recebido sua graduação , recebeu diploma de mestrado em Escrita Criativa em 1972 a partir da Universidade Johns Hopkins . Sua dissertação de 1972, foi intitulado como Círculo de pedra [Circle of Stone].

Scott-Heron começou sua carreira discográfica em 1970 com oLP Small Talk at 125th and Lenox. Bob Thiele do Flying Dutchman Records produziu o álbum, e Scott-Heron foi acompanhado por Knowles e Eddie Saunders Charlie nas congas e David Barnes na percussão e vocais . O álbum de 15 faixas tratando de temas como a superficialidade da televisão e consumismo em massa, a hipocrisia de alguns pretensos revolucionários negros, e ignorância da classe média branca das dificuldades enfrentadas pelos moradores do centro da cidade. No encarte, Scott-Heron era reconhecido como influências de Richie Havens, John Coltrane, Otis Redding, Jose Feliciano, Billie Holiday, Langston Hughes, Malcolm X, Huey Newton, Nina Simone e do pianista que viria a ser seu colaborador de longa data, Brian Jackson.

Scott-Heron em 1971, lançou o álbum Pieces of a Man ​​com estruturas mais convencionais numa música mais solta, palavras faladas era a sensação de Small Talk. Ele foi acompanhado por Johnny Pate (maestro), Brian Jackson nos teclados, piano, Ron Carter no baixo e guitarra baixo, o baterista Bernard "Pretty" Purdie, Burt Jones tocando guitarra e Hubert Laws na flauta e saxofone, com Thiele na produção novamente. O terceiro álbum o Free Will, foi lançado em 1972. Jackson, Purdie, Leis, Knowles, Saunders e todos voltaram a tocar em Free Will e foram unidos por Jerry Jemmott tocando baixo , David Spinozza na guitarra , e Horace Ott (arranjador e maestro). Carter disse mais tarde sobre a voz de Scott Heron, "Ele não era um grande cantor, mas, com aquela voz, se ele tivesse sussurrado teria sido dinâmico. Era uma voz como você teria para Shakespeare."

Em 1974 outro LP com colaboração de Brian Jackson, aclamado pela crítica, opus Winter in America, com Bob Adams na bateria e Danny Bowens no baixo. O álbum continha o mais coeso material e contou com as mais criativas entradas de Jackson comparando com seus álbuns anteriores. Winter in America tem sido considerado por muitos críticos como o disco de dois artistas mais coeso. No ano seguinte, Scott-Heron e Jackson também lançaram Midnight Band: The First Minute of a New Day. Um álbum ao vivo, It's Your World , seguido em 1976 e uma gravação de poesia falada, he Mind of Gil Scott-Heron, foi lançado em 1979. Na edição 1976 do bicentenário da Playboy Scott-Heron foi perfilado; acompanhamento mostra arte de Scott-Heron cantando ou falando em um microfone, uma vez que derrete com o calor de suas palavras. Outro hit de sucesso seguiu com "Angel Dust", que ele gravou como um single com o produtor Malcolm Cecil . "Angel Dust" alcançou a posição #15 sobre o R & B lançados em 1978.

Em 1979, Scott-Heron tocou nos shows No Nukes no Madison Square Garden . Os concertos foram organizados pela Musicians United for Safe Energy em protesto contra o uso de energia nuclear, após o acidente Three Mile Island . Scott-Heron lançou a música "We Almost Lost Detroit", escrito sobre um acidente anterior a uma usina nuclear, e foi incluído no No Nukes. ( We Almost Lost Detroit é o título de um livro sobre o acidente por John G. Fuller.). Nessa época, Scott-Heron foi um crítico freqüente do presidente Ronald Reagan e sua política conservadora.

Scott-Heron gravou e lançou apenas quatro discos na década de 1980, 1980 and Real Eyes, em 1980, Reflections em 1981 e Moving Target em 1982. Ron Holloway no saxofone tenor foi adicionado ao elenco de Gil em fevereiro de 1982. Ele fez várias turnês com Scott-Heron e contribuiu para o seu próximo álbum, "Moving Target" nesse mesmo esse ano. Seu conteúdo é proeminentemente nas canções como "Fast Lane" e "Black History/ The World". Holloway continuou com Scott-Heron até o verão de 1989, quando ele saiu para se juntar a Dizzy Gillespie. Vários anos depois, Scott-Heron iria fazer aparições em dois discos de Ron Holloway; Scorcher (1996) e Groove Update (1998), ambos pelo selo Fantasy/Milestone.

Scott-Heron foi abandonado pela Arista Records em 1985 e encerrou suas gravaçóes, mas ele continuou a turnê. No mesmo ano, ele ajudou a compor e cantou "Let Me See Your ID" na United Artists Against Apartheid álbum da Sun City, contendo a famosa frase: "A primeira vez que eu soube que havia problemas no Oriente Médio, eu pensei que eles estavam falando de Pittsburgh." A música compara as tensões raciais entre os EUA com os da época do apartheid na África do Sul, o que implica que os EUA não estavam muito à frente nas relações raciais. Em 1993, ele assinou com a TVT Records e lançou Spirits, um álbum que incluía a faixa seminal "Message to the Messengers". A primeira faixa do álbum criticou os artistas de rap atuais. Scott-Heron é conhecido em muitos círculos como "o padrinho do rap" e é amplamente considerado um dos pais fundadores do gênero. Dada a consciência política que está na base do seu trabalho, ele também pode ser chamado de um dos fundadores do rap político. 'Message to the Messengers" era um fundamento para a nova geração de rappers que falam de mudança, em vez de perpetuar a situação social actual, e ser mais articulada e artística. Quanto à música hip hop na década de 1990, ele disse em uma entrevista: "Eles precisam estudar música. Eu toquei em diversas bandas antes de começar a minha carreira como poeta. Há uma grande diferença entre colocar palavras sobre alguma música, e misturando essas mesmas palavras na música. Não há muito humor. Eles usam um monte de gírias e expressões coloquiais, e você realmente não vê dentro da pessoa. Em vez disso, você acabou de obter uma série de posturas." Gil Scott-Heron.

PASSADO RECENTE

Em 2001, Scott-Heron foi sentenciado a até três anos de prisão no Estado de Nova York por posse de cocaína. Apesar de ter saído da prisão em 2002, ele apareceu no disco Blazing Arrow do Blackalicious . Ele foi libertado em condicional em 2003. Em 05 de julho de 2006, Scott-Heron foi condenado a dois a quatro anos de prisão em Nova Iorque por violar um acordo judicial sobre a posse responsável de drogas, deixando um centro de reabilitação de drogas. A sentença Scott-Heron foi protelada até 13 de julho de 2009. Ele foi libertado em 23 de maio de 2007. A razão dada para a violação de tratamento era de que a clínica se recusou a fornecer a Scott-Heron com medicação para o VIH. Esta história levou à presunção de que o artista era HIV positivo, posteriormente confirmada em uma entrevista em 2008. 

Após sua libertação, Scott-Heron começou a tocar ao vivo novamente, começando com um show no restaurante "SOB" uma boate em Nova Iorque, em 13 de setembro de 2007. No palco, ele afirmou que ele e seus músicos estavam trabalhando em um novo álbum e que ele tinha recomeçado a escrever um livro intitulado The Last Holiday, a cerca de Stevie Wonder e sua tentativa bem sucedida na celebração do aniversário de Martin Luther King Jr. declarado como um feriado reconhecido pelo governo federal nos Estados Unidos.

Em 10 de outubro de 2007, um dia antes da prevista (mas finalmente cancelada) apresentação no SOB, ele foi preso por porte de cocaína. No entanto, ele continuou a fazer aparições ao vivo em vários locais dos EUA durante o ano de 2008 e 2009, incluindo aparições no SOB em Nova York. Ele declarou em entrevistas que prosseguem os trabalhos em seu novo álbum, que seria constituído principalmente por novas versões de algumas de suas canções clássicas, além de alguns covers de trabalho de outros artistas. Tendo inicialmente previsto para ser lançado em 2003, antes de ter sido colocado na gaveta, o livro The Last Holiday era previsto para ser lançado em janeiro de 2011. O livro estava previsto para ser lido através de um site que seria lançado em 01 de abril de 2009, mas este não apareceu.

Mark T. Watson, estudante de-obra Scott Heron, dedicou uma coleção de poesia intitulado Gil Ordinary Guy que continha um prefácio de Jalal Mansur Nuriddin do The Last Poets. O livro foi publicado no Reino Unido em 2004 pela Word Press Fore Ltd. Scott-Heron gravou um dos poemas do livro de Watson Black & Blue com lançamento previsto para 2008, como parte do álbum Rhythms of the Diaspora by Malik & the OG's na gravadora CPR Recordings. 

Em Abril de 2009, a BBC Radio Four, o poeta Lemn Sissay apresentou um documentário de meia hora sobre Gil Scott-Heron, intitulada"Pieces of a Man." Tendo entrevistado Gil Scott-Heron em Nova York, um mês antes, Pieces of a Man ​​foi o anúncio no Reino Unido do primeiro de seu próximo álbum e volta à forma. Em novembro de 2009, da BBC Newsnight entrevistou Gil Scott-Heron para programa intitulado The Legendary Godfather of Rap Returns. Em 2009, Gil Scott-Heron ganhou um novo website, gilscottheron.net, e foi lançado com uma nova música chamada "Where Did The Night Go" disponível como download gratuito no site.

Scott-Heron lançou seu novo álbum, I'm New Here pelo selo independente XL Recordings em 09 de fevereiro de 2010. Produzido pela gravadora proprietário Richard Russell, I'm New Here é como se fosse o primeiro álbum de estúdio Scott, em dezesseis anos. A dupla começou a gravar o álbum em 2007, com a maioria dos registros sendo gravado nos últimos 12 meses com o engenheiro Lawson White em Clinton Studios, em Nova York. O álbum atraiu elogios da crítica como o The Guardian Jornal, pelo jornalista Jude Rogers declarando-o um dos melhores da década.

O primeiro single do álbum foi "Me And The Devil", que foi lançado em 22 de fevereiro de 2010. Foi lançado pela BBC Radio 1's Zane Lowe como seu "Hottest Record In The World", junto com DJs especializados, tais como Gilles Peterson e B Benji. O remix do disco, We're New Here, foi lançado em 2011, caracterizando um retrabalho pelo inglês produtor musical xx Jamie, que também foi muito bem recebido pelos críticos de música.

Em 2010, ele foi a um show em Tel Aviv , mas isso atraiu críticas de grupos palestinos, que afirmaram: "Sua performance em Israel seria o equivalente a ter realizado um show em Sun City durante o apartheid na África do Sul ... Nós esperamos que você não reproduza o apartheid em Israel ". Em resposta, ele cancelou o show.








Morte


Scott-Heron morreu na tarde de 27 de maio de 2011, em St. Luke's Hospital , em Nova York, depois de adoecer ao retornar de uma viagem à Europa. Scott-Heron, confirmou especulações da imprensa anteriores sobre a saúde dele, quando ele revelou em Nova York em 2008 em entrevista, que tinha sido HIV-positivos há vários anos, e que ele havia sido hospitalizado devido a pneumonia. A causa-morte de Scott Heron ainda não foi anunciado. Ele deixa a filha, Gia de seu casamento com Brenda Sykes.

Em resposta, Chuck D do Public Enemy afirmou: "RIP GSH ... e nós fazemos o que fazemos e como fazemos por causa de você" em sua conta no Twitter. Sua editora britânica, Jamie Byng, chamou de "um dos inspiradores a maioria das pessoas que eu já conheci". Ao saber da morte, cantor de R & B Usher afirmou: "Eu só soube da perda de um importante poeta... RIP, Gil Scott-Heron. A revolução será ao vivo! ". Richard Russel, que produziu Heron em seu último álbum de estúdio, o chamou de "figura do pai das sortes para mim". Eminem declarou que "Ele influenciou todos no hip-hop". Lupe Fiasco escreveu um poema sobre ele eo colocou em seu site.





Influência







A música de trabalho-Scott Heron, durante a década de 1970 influenciou e ajudou o povo Africano-Americano engendrarem gêneros musicais, como hip hop e neo soul . Ele foi descrito por escritores de música como "o padrinho do rap" e " Bob Dylan negro"(?!). Por sua influência, um escritor de música mais tarde notou que "Scott-Heron é único no estilo proto rap e influenciou toda uma geração do hip- hop". O "Washington Post" escreveu que "Heron foi um presságio não consciente rap e do poetry slams, mas também do acid jazz, particularmente durante a sua colaboração gratificante com o compositor e tecladista-flautista Brian Jackson, em meados e final dos 70." The Observer 's publico o artigo do jornalista Sean O'Hagan discutidindo o significado de-Scott Heron na música com Brian Jackson, dizendo o seguinte: 



"Ao longo da década de 1970, Scott-Heron e Jackson fizeram a música que reflecte a turbulência, a incerteza e pessimismo crescente dos tempos, a fusão das tradições do soul e jazz e desenho sobre uma poesia oral tradicional que chegou de volta ao blues e em frente ao hip-hop. A música soou por algumas vezes irritada, desafiadora e arrependida, enquanto Scott-Heron com letras satíricas possuía uma vantagem que os separam da alma militante de contemporâneos como Marvin Gaye e Curtis Mayfield." -Sean O'Hagan

Heron foi uma influência no hip hop e sobretudo exemplificado pela sua definitiva "The Revolution Will Not Be Televised", o sentimento de que têm sido exploradas por vários rappers, incluindo Aesop Rock, Talib Kweli e Common . Além de seu estilo vocal, Heron indiretamente contribui a música rape estende-se com o co-produtor Brian Jackson em suas composições, que foram recolhidos por meio do diversos artistas do hip hop, entre os mais notáveis ​​é o rapper/produtor Kanye West, que sampleou Scott-Heron e Jackson em "Home is Where the Hatred Is" e "We Almost Lost Detroit" na sua música "My Way Home" e o single "The People", respectivamente, sendo que ambos são esforços de colaboração entre o West e o Common. Scott-Heron, por sua vez, reconheceu as contribuições de West, a amostragem deste último single em 2007, a música "Flashing Lights" em seu mais recente álbum, de 2010 I'm New Here . Scott-Heron admitiu ambivalência sobre sua associação com o rap, observando, em 2010, em uma entrevista para o Daily Swarm "Eu não sei se eu posso levar a culpa por isso", referindo-se à música rap. Ele preferiu o apelido de "bluesologist". Referindo-se aos comentários de seu último álbum e as referências a ele como o "padrinho do rap", disse ele, "É algo que é destinado a crianças." Ele acrescentou: "Eu tenho filhos, então eu ouvia. Mas eu não diria que é destinada a mim. Eu escutava as rádios de jazz".

West chamou Scott-Heron, entre outros, como uma grande influência sobre seu mais recente trabalho, My Beautiful Dark Twisted Fantasy , onde partes de sua obra "Comentário # 1" aparece no álbum. "We Almost Lost Detroit" também foi recolhido pelo Brand Nubian, pelo membro Grand Puba ("Keep On"), pelo duo Native Tongues no disco Black Star ("Brown Skin Lady"), e pelo alternativo MF DOOM ("Camphor"). Além disso, Mos Def foi sampleou Scott-Heron é "The Legend in His Own Mind", e em parceria com Q-Tip na música "Mr. Nigga", e o produtor Dr. Dre (cujo primeiras produções do G-Funk se espelharam no estilo musical de Scott-Heron, em textura e sentimento, especificamente "Lil' Ghetto Boy", que tem samplers de Scott-Heron e da contemporânea Donny Hathaway) gravando a música "Blunt Time" no seu ex selo Death Row Records, o rapper RBX interpola as letras de abertura de Heron na gravação de "Angel Dust". Em 2000, CeCe Peniston também utilizou uma amostra de Heron em uma canção ("The Bottle") durante a gravação de seu single "My Boo".

Bem, esse é um pouco do mestre Heron, é claro que muito mais músicos se utilizaram, se apropriaram de sua música, e tentaram dar um pouco de deja vu, a um fim de carreira que poderia ter sido, com certeza, muito mais vanglorioso. Deixamos nosso eterno agradecimento pela música e mensagem desse Pantera Negra que deveria ter mais reconhecimento, e infelizmente a morte e a revolução proposta por Gil Scott-Heron não foi televisionada, alias, por aqui as tv's nem deram bola. 








A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA... GIL SCOTT-HERON
...ELA VAI SER FEITA DENTRO DE NOSSAS PRÓPRIAS CASAS... RAS WELLINGTON





terça-feira, 20 de outubro de 2009

NOVA EDIÇÃO LOUVADO SEJA DEUS

nova ediçao louvado seja deus,
sexta dia 23 de outubro as 23horas
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dj qap
soulslinger
wotjila
zulusouljah
show sombra mr bomba.

rua dom jose gaspar 337 2 andar.esquina com sao joão.
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