sábado, 10 de outubro de 2015

GUIA PASSO A PASSO DE COMO EQUILIBRAR O BRAÇO (TONEARM) DO SEU TOCA DISCOS

Muitas vezes ignorado, o braço (tonearm) é parte do peso da agulha e headshell , bem ou mal regulado pode ocorrer alteração do som, muito vezes tocando “seco”, mas com um simples ajuste – muito importante nos seus toca discos, podem fazer com que você salve sua agulha e os seus discos num simples processo.  Abaixo segue como ajustar o braço do toca discos (tonearm) num passo a passo bem simples.

Esse processo vai guiar você para ajustar o equilíbrio, o peso e a força colocada sobre a agulha nos toca discos. 

Antes de eu começar eu quero recomendar duas coisas muito importantes. Em primeiro lugar: ser paciente, e não se apresse no processo. Na verdade, você deve forçar-se a ir devagar e se concentrar para evitar acidentes. Em segundo lugar, se você ler as instruções do toca discos, e o fabricante do seu toca discos recomendar um método que contradiz o meu, siga as instruções do fabricante. Pode haver uma razão muito boa para fazerem diferente.
Alguns toca discos requerem que você instale o braço (tonearm) no próprio toca discos, outros exigem que você encaixe o headshell no próprio braço. Este é um guia para iniciantes, assim eu estou supondo que ambas as tarefas tenham sido feito para você, como é frequentemente comum hoje em dia, com as orientações do fabricante. Os apreciadores do Pro-Ject, Rega e outros gostam de promover uma filosofia de 'plug and play' (bem é quase isso), para fazer set-up de toca discos tão fácil e tão indolor quanto possível, mas é preciso que eles tenham concluído ambas as tarefas para você.

Por que definir um peso de tracking* (colocado sobre a agulha no vinil)? Para permitir que a agulha acompanhe fielmente as ranhuras na forma pretendida. O peso varia no tracking porque o peso do braço e headshell  variam. Se o peso do tracking em sua agulha é muito baixo, ele fará com que a agulha pule e danifique o seu vinil (um dos motivos de muito baixo peso ser mais prejudicial do que um muito peso). Se você definir o peso de tracking muito alto, a agulha não irá acompanhar as ranhuras corretamente, irá ocorrer perda de informações (principalmente frequências), enquanto a distorção sonora, muitas vezes, ser evidente demais e, mais uma vez, há uma possibilidade de danos ao vinil, durante um período prolongado. 

*Podemos traduzir tracking como o arrasto da agulha no sulco do vinil, indo do inicio da faixa até o termino do disco. 

Se você ler as instruções do tracking e seu peso padrão, você vai encontrar uma gama de recomendações de peso do tracking no manual do fabricante. Se você decidir ficar em algum lugar entre ambos (passo a passo e manual do fabricante), então não vai dar muito errado (ou seja, para um peso recomendado de 1,6g do passo a passo - 2.g do fabricante, regule para 1,8g).

Começa com pouco peso. Se você ficar preso no processo ou indeciso, pode verificar a imagem interativa acima para referência. NOTA: Nós fizemos o passo a passo usando como base, um exemplar de um toca discos Technics SL -1200, mas a maioria dos toca discos tem set-up equivalente ou similar.

1 : NÃO PODE PATINAR (Skating) - Olhe para o controle do anti-skate. Esta pode ser um botão giratório que inclui um visor numerado ou do tipo olho-de-peixe, com um peso pendurado próximo a extremidade, também fica sobre uma barra em alguns modelos, ou em torno do braço (as instruções do seu toca-discos vão orientá-lo para qual posição corresponde a configuração e onde o anti-skate está localizado). Defina o anti-skate para zero.

2 : NÃO USE O JUGO (Gancho) - O braço pode ser fixado a um suporte do tipo jugo, a meio caminho ao longo do seu comprimento, através de um gancho de plástico, trinco ou peça semelhante. Este é o descanso de braço, que você usa normalmente como uma espécie de base entre execuções do vinil. Soltem esse jugo, retire o braço dos toca discos, e remova do apoio do braço para evitar que a agulha caia no prato agora,  e diminua qualquer elevação fornecida ao braço.

3: MESMO PLUMO - Mova o contrapeso montado para trás e para frente, ao longo de onde está encaixado, mova o peso para trás acompanhando o comprimento do braço até que o braço saia do descanso livremente (sem qualquer apoio de si mesmo) e esteja em uma posição nivelada. Seu braço agora tem um peso de eficaz de tracking de 0g. Aperte a porca de bloqueio para parar o contrapeso e impedi-lo de correr (se tiver essa porca), mas deixe espaço o suficiente para que você ainda possa movê-lo com uma leve pressão para ajustes finos. Lembre-se de remover a agulha nesse processo para não danifica-la.  

4: DISQUE ZERO - Com o peso de tracking, nesta posição finamente equilibrada, ela é efetivamente 0g, agora você pode localizar o marcador do peso do tracking preso ao braço, que normalmente fica na parte de trás do braço, possivelmente no próprio contra- peso móvel. Mova o indicador para zero. Cada braço vai chegar com um seletor conveniente para ele (às vezes variando de um para o outro). Se não houver nenhuma marcação, não se preocupe. Compre um medidor de peso de tracking para fornecer a informação do peso desejado.

5: FALE SEU PESO - Se o contrapeso pode ser rosqueado, rosqueie (de forma que também mova o marcador de peso) para o peso de tracking desejado. Se o seu braço não tem nenhuma ligação ou contrapeso ou rosca, coloque o medidor de tracking do peso no prato e a agulha no indicador. Mova a borda do contrapeso para frente e para trás para chegar ao peso de tracking adequado. O mostrador do medidor irá dizer-lhe quando tiver encontrado o peso correto.

6 : PATINAGEM PERMITIDA (Skating) - Uma vez feito isso, coloque o braço para trás no descanso de braço e fixe-o. Agora você pode chegar ao dispositivo anti-skating e configurá-lo para o mesmo número demarcado com o peso de tracking do braço dos toca discos. Este pequeno dispositivo impede que a agulha conectada ao braço, literalmente, patine sobre a superfície do vinil para o fim do disco. Ele coloca os freios no braço por assim dizer. E é isso aí! E está feito.

Por: Paul Rigby :: Ilustrações por Abigail Carlin :: Tradução e Adaptação por FYADUB - Artigo original @ http://www.thevinylfactory.com/vinyl-factory-releases/how-to-balance-your-tonearm-a-step-by-step-guide/




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domingo, 4 de outubro de 2015

UMA NOVA FACULDADE DE INTERPRETAÇÃO - POR MUTABARUKA

Esse artigo foi publicado originalmente no 8º Annual Reggae Festival Guide. Máximo respeito ao todos da RFG por sua excelente publicação e por permitir que esse artigo seja reproduzido aqui. 

REGGAE FESTIVAL GUIDE MAGAZINE

A Bíblia é a Palavra de Deus? A maioria dos músicos de reggae - Rastafari ou outras formas  (de religião)- aceitam que é. Como todos os outros jamaicanos, todos nós fomos ensinados a acreditar que não havia ensino sobre moralidade fora da história da Bíblia. Ao escrever este artigo, estou ciente de que poderia ir contra a sua percepção, o leitor. Que você possa manter uma mente aberta, a pesquisar enquanto você continua lendo meus raciocínios.

Quando rastafáris começaram a buscar para encontrar a SI, o único livro que estava disponível para nós era a Bíblia, e sendo assim a totalidade do que nós entendemos ser verdade foi baseada principalmente na interpretação deste livro. Mesmo a ideia de Haile Selassie como um Deus africano, foi justificada e validada pela Bíblia. Nós, como pessoas africanas trazidas aqui a partir de África em condições desumanas, fomos forçados a viver - mesmo agora - sem qualquer tipo de identidade. Isso também foi justificada através da Bíblia pelos invasores europeus e os Africanos que procuraram racionalizar esta escravidão, declarando que este foi um ato de Deus. A influência deste livro é mais profunda. Ao longo dos anos, rastafáris se declaram israelitas, tal como referido no Antigo Testamento, de modo que palavras e frases como Sião, Terra Prometida, o ímpio Faraó e Jah tornaram-se parte da linguagem do movimento Rastafári.

O que eu estou realmente tentando dizer aqui, é que o nosso próprio conhecimento religioso remonta mais longe do que a história de 6000 anos apresentada por esta bíblia, (desde o Gênesis até o início deste século, de acordo com a Bíblia, são 6.000 anos ). História e evidências arqueológicas provam que a Etiópia e Egito, existiam milhares de anos- muito além, muito mais do que meros 6.000 anos.
Rastafáris têm sido muito influentes por causa de nossa música e práticas culturais. Para os Rastafáris para avançarem neste momento, teremos de ir além da bíblia, não podemos mais continuar a justificar a divindade de Haile Selassie através do link com Davi. A Etiópia existia milhares de anos antes de Abraão sair de Ur dos Caldeus. Mesmo o Egito, que foi demonizado pelos autores do Antigo Testamento, existia milhares de anos antes de Israel.

Não podemos continuar a nos fechar para outra informação que não está de acordo com a Bíblia. A Bíblia é apenas um conjunto da compreensão do comportamento humano e da personalidade das pessoas. Os eventos registrados na Bíblia são a periferia do conhecimento africano. Histórias registradas na Bíblia têm sua gênese em contos populares, de outras pessoas indígenas. O que estamos a tomar, como a história é a mitologia de outras pessoas.

Experiência de vida é uma jornada e o homem continua evoluindo 

Na Etiópia, seja pelo desenho ou acidente, a Igreja não foi além da história de Salomão e Sabá para justificar a presença da Etiópia na história. Podemos ver claramente, que houve uma tentativa deliberada para apagar a representação feminina da personalidade da Etiópia, e isso resultou em um crescimento de um sistema de patriarcado, que era muito estranho para a cultura africana. Alguém poderia concluir que o começo religioso da Etiópia começa com a união de Makeda e Salomão, mas a única informação recebida sobre Makeda é que ela adorava o sol e que ela concebeu por Salomão. O significado da visita da Rainha de Sabá a Salomão é muito importante na validação de ligação da Etiópia com a herança judaica, porque isso é usado para fundamentar a verdadeira monarquia da Etiópia, e lso estar ligado a Divindade.

Um regresso ao princípio feminino, é muito importante para o desenrolar da nossa espiritualidade ancestral. O que nós professamos nos ajudou até agora, mas cabe a nós agora nos movermos ainda mais. Não podemos mais ser como fundamentalistas cristãos - ou fundamentalistas islâmicos se isso importar - que estão presos em uma história que não fornece um entendimento de novos pensamentos e novos estilos de vida. Estamos vivendo em uma nova era da informação - um momento em que se pode viajar de Londres para Nova York em três horas , quando se pode clicar em um interruptor e iluminar um estádio cheio com milhares de pessoas, um momento em que uma pessoa que comete um crime em uma parte do mundo, pode ser visto instantaneamente em outro lugar através da tecnologia moderna. Esta é a era da informação, mas inspiração sem informação, por vezes, leva à superstição.

Dado o que eu sei agora, eu me recuso a aceitar essa visão limitada da Etiópia e da sua contribuição para a espiritualidade no mundo, porque esta visão estagnou nosso conceito de religião na África e como nos relacionamos com outras culturas. Eu me recuso a manter valida a minha percepção da divindade de Haile Selassie através de um Deus israelita. Ideias de imperadores serem deuses existiam muito antes da presença dos israelitas no Egito. Nós, como Rastafáris, podemos encontrar a essência da nossa espiritualidade em na Etiópia e Egito sem uma interpretação com os Israelitas. 

Nós somos os criadores do nosso destino, nós somos os pastores do nosso futuro, e nossa espiritualidade deve refletir essa nova faculdade de interpretação. Não devemos ter medo do abismo. Rastafári só pode continuar se quem professa esta fé, entender que a filosofia e a espiritualidade africana não podem ser limitadas em qualquer livro.

Nossa necessidade de entender um ao outro e nosso ambiente, é muito importante na racionalização da nossa existência. Isso só pode ser realizado através de clareza de percepção. A religião não oferecer clareza. O que a religião oferta é uma percepção, e essa percepção vem através da crença. Essa crença vem através da fé, e como sabemos, a fé não é conhecimento. A fé é o que gostaríamos que, a nossa percepção “de ser” ou “não ser”. Haile Selassie declara: “Não devemos confundir espiritualidade com religião.” Rastafári não deve estar vinculado a percepções religiosas, porque isso irá causar a estagnação do movimento, e assim, criar o fundamentalismo. Devemos estar abertos para as diferentes culturas da África e não demoniza-los por causa de interpretações bíblicas.

A viagem é interminável, e a corrida não é para os velozes. Há muitos rios para atravessar e muitos problemas no mundo. Vamos ter que acordar e viver! Rastafári deve continuar a balançar o barco com uma nova faculdade de interpretação.


sábado, 12 de setembro de 2015

O RETORNO DO VIBRONICS

O Vibronics, desde sempre sendo considerado o futuro som do dub, estão vibrando o mundo com o graves desde 1995. Sua música está na vanguarda do dub do Reino Unido, sendo comprovado por mais de 40 lançamentos pelo seu próprio e lendário selo Scoops, bem como uma série de álbuns , singles e remixes para uma gama de outros selos como; Universal Egg, Jarring Effects, Dubhead e Jah Tubbys. No estúdio eles têm trabalhado com Zion Train, Iration Steppas, Macka B, Ranking Joe, Brain Damage, High Tone, Big Youth e uma lista quase interminável de dub e reggae de artistas e produtores de reggae. Com mixagens de dub ao vivo, tocando em diversos clubes ou elevando os festivais. O Vibronics continua a tocar incansavelmente em toda a Europa, bem como na Ásia, América Central e Caribe.

... Novo Horizonte 2015... Junho foi o mês de lançamento do novo álbum 'The Return of Vibronics" com participações de Michael Prophet, Macka B, Soom T e Earl 16, e mais uma série de novos 10inch’s, duplates, remixes e colaborações.

No final dos anos 90 e inicio dos anos 2000, o Vibronics lançou uma série de singles, três álbuns pelo selo Universal Egg, incluindo o altamente elogiado até hoje “Dubliftment”, também lançaram dois álbuns para o selo francês SoundsAround. O selo Scoops Records foi lançado e assim começou a história de um dos selos de dub de UK mais prolíficos e mais interessantes.

Em 2008 foi lançado o álbum “Vibronics – UK Dub History". Este contou com vocais do lendário MC Macka B., juntamente com os talentos de Jah Marnyah e Echo Ranks, ao lado de faixas clássicas e edificantes de dub instrumentais. A banda tocou músicas desse álbum em festivais, clubes e programas em toda a Europa durante o verão, com destaques para; Glastonbury no Reino Unido, Ostroda Reggae Festival, Polônia, Dour Festival, Bélgica, Festival Outlook e Croácia.

Em 2010 o Vibronics lançou o seu contra ataque na nova década com 12 novos singles pelo selo Scoops, um título a cada mês ao longo de todo o ano. 2012 foi o lançamento do álbum “Vibronics French Connection” lançado em março de 2010, pelo selo Hammerbass. O Vibronics veio rugindo do estúdio com 12 novas colaborações de remixes que caracterizam o creme de la creme junto de músicos e produtores de dub franceses; High Tone, Zenzile, Brain Damage, Weeding Dub, Blackboard Jungle, OBF e Kanka, para citar apenas alguns dos artistas que ser remixados neste projecto internacional de Dub .

2012 foi todo sobre o álbum “French Connection” e 10inch’s sendo lançados. A conexão entre Vibronics e a França sempre foi forte, desde o início, com primeiros shows na França em 1997. O Vibronics estava fazendo conexões com a cena Dub que estava emergindo junto com o The Channel. O álbum “French Connection” celebra este link através de uma série de colaborações e remixes, são 15 no total, um remix para cada ano que o Vibronics tocou na França. The French Connection é uma lista dos maiores produtores franceses do Dub, a partir de experimentos eletrônicos de Lyon com lendas como High Tone, as raízes de groove de Bordeaux Improvisators Dub, com todos os holofotes levando em francês a música Reggae, Dub e Bass presentes. Vibronics se encontrou com Miniman, High Tone, Blackboard Jungle, EZ3kiel, Iration Steppas & Improvisators Dub, Weeding Dub, OBF, Kanka, Kally Live Dub, Fedayi Pacha, Zenzile, Brain Damage, No More Babylon , Webcam Hi Fi & Jacin.

2013 e 2014 foram dedicados à colaboração incrível com o Brain Damage, chamada Empire Soldiers. Enquanto nos aproximamos do centenário da 1ª Guerra Mundial, o nosso projeto Empire Soldiers conta as histórias das tropas do Caribe, Ásia e África que lutaram nesse terrível conflito. O álbum foi lançado em outubro e está tocando na esquerda, direita e centro. O show ao vivo está em turnê, espalhando para longe, e em toda a Europa e em todos os continentes. Brain Damage & Vibronics desencadeia uma viagem dubwise de fogo nos capitulos menos conhecidos da história. Quando dois dos produtores de dub mais notórios da Europa e um elenco internacional de cantores se reunem para discutir o início da Grande Guerra há 100 anos, você sabe que os resultados vão ser grandes. «Empire Soldiers» é a história muitas vezes esquecida das tropas coloniais na Primeira Guerra Mundial, uma colaboração musical pesada com um conjunto emotivo de contos líricos da África, Ásia e Caribe contadas por Madu Messenger, Parvez, Sir Jean e Mohammed El Amraoui.

Baseado no artigo original @ http://vibronics.co.uk/info.html


VIBRONICS @ FYASHOP


Kenny Knotts* - Shine His Light (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP033
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Tony Roots - Let's Praise Jah (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP032
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Vanya O* - Oh Jah Come Now (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP037
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Echo Ranks - Let His Name Be Praised (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP031
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Splitz Horns Vs Dr. Vax - Hand Made Dub (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP029
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Macka.B* - Tired Of The War (7")
Label:Scoops
Cat#: SCOOPS 023
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Rob Symeonn - To The Fullness (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP035
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$55.00
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Vibronics - Teachings (7", Ltd)
Label:Scoops
Cat#: SCOOP028
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$75.00
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Echo Ranks - Long Time (7")
Label:Scoops
Cat#: SCOOPS 024
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$115.00
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M. Parvez / Mellow Baku - War / Another One Down (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 022
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$75.00
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Madu Messenger* / Echo Ranks - Government Man / It A Go Dread (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 020
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$90.00
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Lutan Fyah / Jah Marnyah - Spiritual Revival / Fuss & Fight (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 010
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$90.00
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Jah Marnyah / Anthony John - Ghetto Life / Strive (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 012
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$75.00
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M. Parvez - Crossfire / It's A Crime (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 009
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$90.00
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Murry Man* / Vitamin M Vs Splitz Horns - Keep The Fire Burning / Uprising (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 006
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$115.00
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Echo Ranks - Dreadlocks / Send Another Moses (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 011
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

R$115.00
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Madu (2) / Jah Manya* - Stand Up / Anointed One (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 008
Media Condition: Very Good (VG)

R$175.00
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Vibronics - Prophets / Fisherman (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 005
Media Condition: Very Good (VG)

R$175.00
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Vibronics Meets Twilight Circus* - Rewind & Remix Vol.4 (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 019
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

R$115.00
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Vibronics Meets Kanka & OBF* - Indian Time / June Dub (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP042
Media Condition: Mint (M)
R$195.00
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