sábado, 28 de agosto de 2010

PODCASTING FYADUB #2 FEAT. LUCIANO MAEKAWA

Neste segundo programa o nosso convidado é Luciano Maekwa, produtor do filme "All You Need Is Love", que estréia dia 31 de agosto na Matilha Cultural. O podcast é apresentado por Funk Buia (que de convidado virou apresentador), RAS e Zulusouljah. Você pode falar com a gente pelo e mail; fyadub@yahoo.com.br enviando sua música, o release do seu trabalho, sugestões e criticas. Nosso endereço na web http://www.fyadub.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

31/08/2010 - ESTRÉIA ALL YOU NEED IS LOVE NA MATILHA CULTURAL



ALL YOU NEED IS LOVE . sinopse:

Sérgio é um garoto que sozinho anda pelas ruas de uma cidade hostil e ainda desconhecida. Em uma espécie de ritual de iniciação, precisa acertar sua primeira vitima para ganhar o respeito de seus colegas mais velhos.

Localizado o alvo, Sérgio fica escondido aguardando em meio ao cenário urbano da cidade de São Paulo. Quando sua vitima finalmente aparece, aponta sua arma e se prepara para puxar o gatilho... Porém o plano muda quando, escoberto por dois seguranças, foge apavorado. Durante essa corrida nos damos conta que o verdadeiro "alvo" do filme são questões como a incoerência entre a aparência e as múltiplas camadas da realidade.

Acompanhada pelo ritmo da trilha sonora original inspirada no famoso leitmotiv dos Beatles, esta fábula urbana que rima em rap sem gritar, que toca questões como o preconceito de forma poética e leve, nos lembra mais uma vez que nem sempre tudo é o que parece ser.

ALL YOU NEED IS LOVE - ESTRÉIA 31 DE AGOSTO
ESPAÇO MATILHA CULTURAL
R. Rego Freitas 542 - São Paulo 
Brasil - CEP:01220-010
fone: +55 11 3256.2636

domingo, 22 de agosto de 2010

FREE DOWNLOAD - NAH BUSS MI TUNEZ FAH NAHUM - VOL. 2



Meu bredah Colonel D da sound system francesa Furybass Sound mandou pra mim essa pérola e eu compartilho com vocês. Ano passado postamos o Vol 1 da mixtape Nah Buss Mi Tunez Fah Nahum (clique aqui para fazer o download da primeira mixtape).

Esse segundo volume continua na mesma pegada que o primeiro... D I G I T A L  do principio ao final, sons que vão desde 85 a meados dos 90. Selos memoráveis como Greensleeves, Jah Life, Exterminator, Jammys e outros um pouco mais raros de se encontrar como Music Works, Eclipse Records, Witty, Fashion, Music Master, Stero One. Bom, como sempre digo, essas mixes são ótimas para quem quer fugir das outras que só tocam os tunes mais conhecidos, essa vem com muita coisa obscura e tudo com o bpm bem acelerado. Enjoy!!!!!!

Download Contínuo: clique aqui
Download Faixas Separadas: clique aqui

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PODCASTING FYADUB #1 FEAT. FUNK BUIA

Comemorando 7 anos de FYADUB, a gente coloca no ar o nosso podcast apresentado por mim (RAS) e Zulusouljah, e o primeiro entrevistado no FYADUB é o mc Funk Buia (Z'Africa Brasil), numa troca de idéia bem descontraída. Esperamos que geral ouça, nos diga o que achou, e de suas sugestões, enviem sua música pra gente ouvir e ver se entra no programa. Visite o blog http://www.fyadub.com/ e envie sua mensagem ou música pelo e mail fyadub@yahoo.com.br. A todos os amigos espalhem a e fortaleçam!!!! Paz a todos.


Podcasting Fyadub #1 Feat. Funk Buia






quarta-feira, 18 de agosto de 2010

COLOCANDO GARVEY NO FOCO

Celebrando aniversario de Marcus Garvey no dia 17 de agosto, vai um post falando do disco Marcus Garvey e Garvey's Ghost do Burning Spear, um dos discos mais clássicos do roots reggae.

“Um povo sem o conhecimento de sua história, é como uma árvore sem raízes - Marcus Garvey”

"Eles falam sobre William Gordon
Eles falam sobre Norman Manley
Mas nenhum relembra o pobre Marcus Garvey"

-- Burning Spear

O grande líder Pan Africano Marcus Garvey, já tinha morrido há 35 anos quando Burnig Spear gravou o álbum que foi intitulado com seu nome em 1975. Lançado pela Island Records, “Marcus Garvey”, o álbum e música, estavam no mesmo nível de qualquer coisa que o sensacional Wailers tivessem gravado nesse meio tempo e ressucitado a carreira de Winston Rodney, a um cantor Rastafari de St. Ann’s Bay, cidade natal de Garvey.

“Marcus Garvey” remanesce como um dos mais importantes álbuns dos anos 70, um conceito de álbum que não foi confirmado apenas pela emergência do reggae internacionalmente, mas forçou também os Jamaicanos a olhar de outra forma a vida e o trabalho de Garvey, um campeão da Renascença Harlem nos Estados Unidos, cujos ensinos tinham sido ignorados pela maior parte por seus compatriotas.

Miguel Lorne, um advogado e presidente do grupo político Garvey’s People’s Political Party, relembra que o álbum teve um grande impacto nele quando era estudante de direito no campo da Universidade de West Indies’ Cave Hill.

“O disco teve um grande impacto nos estudantes, onde você passava o álbum já tinha sido tocado” diz Lorne. “ Os álbuns “Marcus Garvey” e o “Natty Dread” de Marley contribuíram para a ascensão da consciência negra”.

Winston “Burning Spear” Rodney foi esquecido quando ele e um produtor chamado Lawrence “Jack Ruby” Lindo entraram num estúdio em Kingston chamado Randy’s para gravar seu primeiro disco em 1975. Spear tinha gravado algumas músicas forte junto com o produtor Clement “Coxsone” Dodd no Studio One em 1969 e 1970, incluindo as músicas Door Peep, The Sun, Swell Headed e Rocking Time, mas voltou a St. Ann após começar a ficar insatisfeito com sua a direção que sua carreira estava tomando.

Mas, ficando um tempo fora em Key Largo Beach em sua cidade natal por quatro anos após deixar Kingston, ele conheceu Jack Ruby, um homem de negócios de Kingston que se mudou para Ocho Rios e se envolveu com no ramo da música. Em 1999 em uma entrevista ao Observer, Spear disse que Ruby tinha lhe dito sobre sua admiração com a sua música no Studio e estava interessado em trabalhar com ele.

Com Ruby investindo na produção, Spear acompanhado com seus backing vocals, Rupert Willington e Delroy Hines, ficaram alojados no Randy com a banda The Black Disciples, formada por alguns dos melhores músicos da Jamaica. Incluindo o baixista Robbie Shakespeare e Aston “Familyman” Barret, o guitarrista Earl “Chinna” Smith e Tony Chinn da banda Soul Syndicate, o baterista Leroy “Hosemouth” Wallace, teclados por Tyrone Downie, Bernard “Touter” Harvey e Earl “Wya” Lindo, nos metais Bobby Ellis, David Madden, Vicent Gordon,Herman Marquis, Vicent Gordon e Richard “Dirty Harry” Hall.

Ellis, que fez os arranjos de metais para as sessões do álbum Marcus Garvey, relembra que o álbum ficou pronto em 3 semanas. Ele diz que todos envolvidos estavam cientes do conceito do disco, e que o trabalho nesse projeto era um dos mais importantes.

“O que fez Spear diferente dos outros naquela época, Yuh Nuh (você sabe!), ele era um “chanter” (louvador) e não havia ninguém falando sobre Marcus Garvey”, Ellis disse que: “Todos envolvidos no projeto trabalharam com excelência, devido o álbum ser de muita importância, então Jack trouxe apenas pessoas competentes”

Ruby decidiu trazer apenas a nata dos músicos do reggae.

Marcus Garvey contém músicas como a Música Titulo, Old Marcus Garvey, Slavery Days, Jordan River, I And I Survive and Tradition; que foi “pega” imediatamente por Chris Blackwell, presidente da Island Records, que ajudou a surgir super stars como Bob Marley and The Wailers.

“O hit Marcus Garvey bateu a Jamaica como um vendaval de força 10. Fez de Spear um herói instantâneo e o álbum é lembrado como um ícone de todo o movimento raiz da música jamaicana”, escrito por Jo-Ann Green do respeitado All Music Guide.

O álbum expandiu no limite quando Spear esteve no Studio One e colocou um pouco dinheiro em seu bolso. “Eu aprendi muito no Studio One, mas nunca tive nada, sábio dinheiro”, Spear contou ao Observer há quatro anos atrás. “Jack nunca soube dos negócios tão bem, mas ele fez com que eu me alimentasse”.

Spear ainda chegou a gravar mais um álbum com Ruby, o provocativo Man In The Hills, e permaneceu na Island até o inicio dos anos 90. Marcus Garvey e Man In The Hills o fez um grande ícone dos shows ao vive na Europa onde continua suas turnês com muito sucesso; em 2000, Spear ganhou o Grammy Award de Melhor Álbum de Reggae com Calling Rastafari.

Bobby Ellis ainda gravou mais seis álbuns com Spear e excursionou com ele durante 10 anos em turnê. Agora em seus 71 anos, ele esteve em uma turnê recente na Europa fazendo parte da banda do grupo The Mighty Diamonds.

Jack Ruby, que foi deportado por comércio de drogas ilegais, morreu em 1989 com 49 anos. Após os trabalhos com Spear, ele trabalhou com algumas outras bandas, incluindo Heptones, Ken Boothe e Justin Hinds and The Dominoes.

Em 2000, a gravadora Heartbeat fez um homengaem a Ruby com a compilação Jack Ruby Presents The Black Foundation, uma compilação de suas melhores produções e grandes hits.

Em fevereiro, o Instituto Farguharson doou cópias do disco Marcus Garvey, uma compilação de citações de Garvey por Ken Jones, ao Ministro da Educação para distribuição em 1.000 instituições escolares primarias.

Por HOWARD CAMPBELL, Escritor do Observer.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ALL YOU NEED IS LOVE



All you need is love é um filme de curta duração que foi gravado na cidade de São Paulo como uma parceria entre produtores independentes e graças ao apoio dos fornecedores. O projeto participa de festivais internacionais, como: Festival de Gramado, Mostra internacional de São Paulo e do Rio de Janeiro International Short Film Festival. Foi convidado a participar dos maiores festivais de cinema europeu, como o International Short Film estival Berlin, San Sebastian Horror and Fantasy Film Festival. Nestas ocasiões, os apoiadores serão mencionados, além de aparecerem nos créditos do filme. Apoiar All you need is love significa atingir um público amplo, que inclui formadores de opinião, jornalistas, críticos de cinema, representantes de importantes empresa, além das centenas de milhares de pessoas que todo ano freqüentam as mostras e os festivais de cinema. No ano passado, a Mostra de Cinema de São Paulo sozinha atraiu em suas 25 salas 210 mil pessoas.



O Lançamento
Para o lançamento do filme será organizado um evento com a participação de cerca de 250 pessoas incluindo jornalistas, cineastas, além dos atores do filme e de membros da equipe. Além de coquetel, haverá também uma jam session com os MCs que compuseram a trilha sonora e atuaram no filme como atores. Sérgio Lopes (fotografia: Solange Depintor)

ALL YOU NEED IS LOVE - SINOPSE
Sérgio é um garoto que sozinho anda pelas ruas de uma cidade hostil e ainda desconhecida. Em uma espécie de ritual de iniciação, precisa acertar sua primeira vitima para ganhar o respeito de seus colegas mais velhos. Localizado o alvo, Sérgio fica escondido aguardando em meio ao cenário urbano da cidade de São Paulo. Quando sua vitima finalmente aparece, aponta sua arma e se prepara para puxar o gatilho... Porém o plano muda quando, descoberto por dois seguranças, foge apavorado. Durante essa corrida nos damos conta que o verdadeiro ‘alvo’ do filme são questões como a incoerência entre a aparência e as múltiplas camadas da realidade. Acompanhada pelo ritmo da trilha sonora original inspirada no famoso leitmotiv dos Beatles, esta fabula urbana que rima em rap sem gritar, que toca questões como o preconceito de forma poética e leve, nos lembra mais uma vez que nem sempre tudo é o que parece ser.

O DIRETOR
Wagner Depintor é um film-maker independente especializado na escritura de roteiro e direção, com ampla experiência em todas as etapas do processo criativo. Sua atuação toca gêneros diversos, que incluem curta-metragens, videoclipes, vídeos institucionais, vídeo instalações para museus e instituições culturais. Seu interesse principal é a abordagem, de forma contemporânea e nunca moralista, de assuntos “quentes” da atualidade: as questões das minorias, do centro e da periferia, do preconceito. Seu percurso representa sua crença firme nas mídias digitais e nas possibilidades que estas permitem em termos de democratização. Formado em Audio Visual, estudou roteiro com Di Moretti.

MC'S, HIP HOP E O CINEMA INDEPENDENTE
O filme viu a participação de 50 pessoas entre figurantes, atores profissionais, como Babu Santana e Alice Giordano, e estreiantes, como o pequeno Sérgio Lopes. Entre os atores estão alguns entre os mais reconhecidos MCs e rappers paulistanos, que também compuseram para o filme uma música original baseada em All you need is love dos Beatles. Toda a trilha sonora do filme é original e foi gravada usando unicamente as vozes dos atores / MCs. Além de Sandrão RZO, que já ganhou o Video Music Brasil em 2008, participaram Zafrica Brasil, Sombra, Bing Man, Fabiano Protagonista, Grilo13, Vinão alobrasil Chicão e Zulu Souljah, entre outros.

A EXCLUSÃO DOS EXCLUÍDOS - POR GILBERTO YOSHINAGA

O alarido teve início na quinta-feira passada, quando uma entrevista do jornal O Estado de São Paulo com o presidente da Fundação Padre Anchieta, o economista João Sayad, tornou pública sua decisão de extinguir da grade da TV Cultura o programa “Manos e Minas”, único da TV aberta brasileira dedicado à cultura hip-hop. Deflagrada a bomba, a reação dos admiradores do programa foi imediata. Durante toda a tarde, no Twitter, a expressão “#salveomanoseminas” figurou no trending topics brasileiro.

O repúdio ao fim do programa televisivo semanal, que neste sábado vai ao ar pela última vez após pouco mais de dois anos no ar, se espalhou com velocidade para além do microblog. Mais do que uma massa de internautas indignados, a mobilização ganhou a adesão de diversos artistas, simpatizantes da cultura de rua e jornalistas, como Pedro Alexandre Sanches (colaborador da CartaCapital) e Gilberto Dimenstein. Numa iniciativa inédita, os principais sites voltados para o hip-hop, como Central Hip-Hop, Per Raps, Coletivo e Noiz, se uniram para organizar uma reivindicação conjunta. Protestos verbais ecoaram e abaixo-assinados tomaram corpo em shows, eventos e saraus do gênero, realizados por todo o Brasil.

Cinco dias depois do fim do “Manos e Minas” ser anunciado, na terça-feira o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) usou a tribuna do Senado para manifestar seu apoio à continuidade do programa. Num discurso em que comparou a importância da poesia de Mano Brown, dos Racionais MCs, à de Patativa do Assaré, “para compreendermos hoje as aspirações dos jovens das periferias das grandes cidades”, Suplicy fez um apelo para que Sayad repense sua decisão e mantenha o programa de hip-hop na grade da TV Cultura. “Parece-me que essa é uma decisão que merece ser reconsiderada”, emendou o senador, que também leu no Senado uma carta de protesto encaminhada por representantes do hip-hop brasileiro.

Um dia antes, Suplicy havia solicitado uma reunião com o presidente da Fundação Padre Anchieta para debater a situação da emissora, que também anunciou a retirada, de sua programação, dos programas “Login” e “Vitrine” (este, sob a alegação de que haverá uma “reformulação”). Também há rumores de uma possível demissão em massa. Fala-se em um corte de até 80% dos cerca de 1,8 mil funcionários, o que, até o momento, é negado por Sayad – que já afirmou ter a intenção de enxugar a folha de pagamento, argumentando que é preciso reduzir os gastos da emissora. O pedido da reunião, feito por Suplicy, foi respondido com um e-mail seco e curto, em que Sayad diz nada ter contra o hip-hop mas não responde se receberá o senador.

A discussão, no entanto, já preocupa o Ministério da Cultura, principalmente pela maneira como a decisão unilateral chegou a público, sem qualquer diálogo com as partes envolvidas. Funcionários ligados ao programa souberam de seu fim através da imprensa.

A decisão repentina de retirá-lo do ar sugere que não houve planejamento, já que o convite para alguns artistas que tinham apresentações agendadas no programa teve de ser desfeito, constrangendo a equipe de produção e frustrando músicos. Na próxima semana, representantes do hip-hop deverão se reunir com o secretário-executivo Alfredo Manevy, o secretário do audiovisual Newton Guimarães Cannito e o secretário da identidade e da diversidade cultural Américo José Córdula Teixeira, a fim de analisar o caso e buscar uma alternativa para que o hip-hop continue com um programa em TV aberta.

“Sempre encarei o ‘Manos e Minas’ como um trabalho e uma missão: mostrar a periferia que o Datena não mostra”, lamenta o escritor e cineasta Alessandro Buzo, que desde a estreia do programa apresentou o quadro “Buzão Circular Periférico”, tendo feito reportagens que mostraram peculiaridades culturais de quase 50 bairros de periferia. “Não vou chorar e muito menos cuspir no prato em que comi. Só acho uma grande injustiça. Primeiro, porque o programa dá bastante repercussão e rende mais Ibope que muitos da casa. Segundo, porque era o único a retratar a periferia de forma inteligente na TV aberta ou fechada, o único programa que abria espaço pro hip-hop.”

A TV Cultura informou que renovará sua grade de programação, razão pela qual esta e outras produções serão interrompidas. “Outros programas serão desenvolvidos para atender, com a qualidade desejada, ao variado público da emissora. Cumpre acrescentar que a equipe envolvida na citada produção deverá ser realocada para as novas produções”, assegura a emissora. Não foi explicado o critério utilizado para a escolha dos programas que deixam a grade.

Ironicamente, diz o site da Fundação Padre Anchieta: “Nossa produção estará sempre comprometida com a veracidade, trabalhando no sentido de universalizar o direito à informação e à comunicação (…), buscando novas linguagens e formatos, em favor da solidariedade, da democracia e da paz, para assim expressar a diversidade brasileira, socializando a produção do conhecimento e fortalecendo a causa da televisão pública”.


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E no dia 26/08 acontece um especial na festa Seleta Coletiva produzida pelo musico Daniel Ganjaman no Studio SP lutando contra o fim do programa Manos e Minas, no evento a discotecagem vai ficar por cota dos Dj's Erick Jay e Nyack, vai rolar Instituto com os mc's Funk Buia, Kamau, Emicida e Max B.O.

Mais informações só visualizar no flyer ao lado.

Bless Up!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DA RUA APRESENTA :: SOMBRA




SHOW COM Sombra 
+
Discontecagem: DJ Davisom e DJ Elvis
DJ Convidado: Coca
MC Gilmar de Andrade
Freestyle - Batalha de Rua
Pocket show com Umdegrau

Ingressos: Manos: $10 / Minas: $7


Local: Galpão Matriz
Endereço: Praça Tereza Cristina - Centro
Cidade/Estado: Guarulhos/ SP

Informações do Local: 
(11) 9506-4691 / 7977-8110

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

BACK SPIN CREW - 25 ANOS


O grupo Back Spin Crew comemora seu 25º aniversário na pista de Skate de São Bernardo dia 12 de Setembro de 2010.(Av. Armando Ítalo Setti, 65 -- Centro -- São Bernardo do Campo-SP).

Uma celebração com shows, rodas e batalhas de dança, Dj, Mc, Graffiti, Boom Box, Low Riders, Skate, enfim... e todos admiradores dessa cultura! Com muita honra o grupo que surgiu junto ao início do Hip Hop no Brasil convida para esse dia especial.

Participantes do video: Marcelinho Back Spin, Nelson Triunfo, Soneka (performance Breaking), Cris (performance Locking), Banks, 3D, Kevin (Filho do Banks) e Élder (Filho do Marcelinho).

Produzido por Daniel 3D

MISTER BOMBA - DE PONTA A PONTA

Nascido em 1976 e criado no centro de São Paulo, viveu sua adolescência pelas ruas da Capital, atingindo todos os pontos da cidade com seu skate, durante o final dos anos 80 presenciou o nascimento da cultura Hip Hop.

Nesta epoca, como um bom aluno, que nunca foi na escola, dedicava seu tempo a gravar os programas de radio em fitas K7, sedento por informação, tirou diploma na faculdade da galeria e nos bailes da Black Mad, Chic Show e Kaskatas, as mais respeitadas faculdades do Rap no Brasil, com os professores Eric B & Rakim, Pubic Enemy, Kool G Rap, Biz Markie, N.W.A.,EPMD, Pete Rock, Nas, Jay Z, Wu Tang, Thaíde, Pepeu, Racionais.

Uma vez formado na arte do Hip-Hop e, já atuante no mercado, viveu o boom do Rap no brasil no final dos anos 90 e começo dos 2000, quando a venda de CDs era maior e se reuniam até 15 mil pessoas nos eventos.

Como MC e produtor, do SP FUNK grupo que fundou em 1995 com Primo Preto, lançou em 2001 o celebrado CD: “O Lado B do Hip Hop” no qual também participaram Thaíde, DJ Hum, Záfrica Brasil, Bukassa, RZO e estrelava Sabotage na sua primeira gravação em CD. E em 2005 , dando continuidade ao projeto do grupo lancou o Album “Tá Pra Nóiz” que teve a participação de grandes nomes do genero como Negra Li, Mr. Catra e Lino Crizz.

Viajou pelo Brasil ao lado dos maiores artistas da categoria como: Racionais, Planet Hemp ,Snoop Dogg e Ja Rule tento realizado com estes, o evento Skol Hip Hop Manifesta que juntou mais de 70 mil pessoas no Riocentro e foi o único evento de Rap com patrocínio de uma grande marca. Participou, entre outros, dos CD’s:” Brooklyn Sul” do Sabotage, “Enemy of the Enemy” do Asian Dub Foudation.

Sua carreira como produtor começou quando sentiu necessidade de concretizar o som que estava em sua cabeça. Produziu os dois CD’s do SP Funk que juntos venderam mais de 30 mil cópias, “Prova Cabal” o disco de estréia do rapper Cabal para Universal Music Brasil, em 2005. E o single: “Gueto”, de Marcelo D2 em 2006.

Ainda em 2006, adquiriu sua pós graduação, ao lado de Cabal, P.Rima e o Produtor norte americano Disco D – R.I.P. - (que produziu entre outros 50Cent , Nina Sky) fundou o primeiro grupo de Rap bilíngüe do país: O Braza. Criando um novo dialeto o “portuglish” chamando a atenção de muita gente durante a sua primeira turnê nos E.U.A. onde tocaram junto com 2 Live Crew e Arthur Baker em Miami e no lendário S.O.B’s em Nova York e São Fransisco. O grupo gravou em Los Angeles uma participação no CD “The Return of The Gangsta”, do rapper Collio, com a faixa “Drop Something”.

O grupo também licenciou a musica “Son do Braza” para a trilha do game NBA 07 e para o programa “The Duel: Real World / Road Rules Challenge”da MTV norte Americana.

Agora vive a expectativa do lancamento do aguardado CD "De Ponta a Ponta" fruto de um trabalho de 3 anos, seu primeiro trabalho solo que conta com o grande hit Biriri, o hino do celular, que com a ajuda de praticamente todos os DJs de Hip Hop se tornou febre nas ruas e clubes de todo pais, sendo, um dos únicos sons de Rap que toca em Baile Funk e foi responsável por uma inusitada fusao, fazendo dancarem juntos as maiores comunidades perifericas do Brasil até as mais requintadas casas noturnas dos grandes centros como o Royal e Heaven em Sao Paulo, os hits nao param por aí e Mr. BOMBA continua botando muita gente pra dançar e curtir Brasil afora inclusive nas pistas da Europa (Favela Chic) e Estados Unidos, consolidando ainda mais sua forca e imagem como um dos expoentes da cultura.




terça-feira, 10 de agosto de 2010

SUGAR MINOTT - R.I.P.

Sugar Minott :: 1956 - 2010
Suggar Minott nasceu no dia 25 de maio de 1956 em Kingston/JA, e faleceu no dia  no dia 10 de julho de 2010 no University Hospital em St Andrew de West Indies com problemas no coração, deixando o reggae sem um de suas mais preciosas vozes. Suggar Minott cantou a positividade no reggae com canções em roots reggae, lovers rock e dancehall por quatro décadas. Suggar Minott foi inovador, um líder, um mentor, um produtor, dono de selo e operador de sound system por todos os anos que esteve envolvido na música. 

 O PADRINHO ORIGINAL DO DANCEHALL

Depois de trabalhar como seletor no sound system Sound of Silence Keystone, e ter o seu próprio sound Gathering of Youth, ele começou sua carreira como cantor no grupo The African Brothers em 1969, junto com Tony Tuff e Derrick Howard. O grupo lançou diversos singles  no inicio dos anos 70 em selos como o Micron e pelo próprio selo do grupo chamado Ital. O grupo foi uma das grandes influencias do movimento Rastafari no cenário da música jamaicana junto com The Abyssinians na época. Após ter gravado "Mysterious Nature" produzido por Rupie Edwards, o grupo gravou em 1974 "No Cup No Broke" para o Studio One, se separando um pouco depois. Minott se juntou ao time do produtor Clement Coxsone Dodd, como aprendiz de estúdio do Studio One, trabalhando como cantor, guitarrista e percussionista, e posteriormente gravando seus próprios singles. Minott demonstrou talento como compositor escrevendo diversas novas canções que combinavam com riddims já gravados (que naquele tempo era comum artistas fazerem a mesma performance ao vivo, mas raramente em estúdio). Minott foi pioneiro na divulgação e divulgação no que estava emergindo na época, o dancehall. 

Após um número de sucessos lançados pelo Studio One, como "Vanity", "Hang On Natty", "Mr. DC", e "JAH JAH Children", ele lançou seu LP Live Loving que marcou seu nome e aumentou ainda mais sua popularidade, firmando Minott como pioneiro do dancehall que dominou os anos 80 na ilha. Em 1979 lançou seu segundo disco "Showcase", que incluia seus singles que foram deixados de fora no seu primeiro LP. 

Seu terceiro disco Bittersweet foi lançado em 1979, seguido por Guetto-ology, que marcou o retorno de Minott ao roots reggae. Roots Lovers (1980) um disco que marcou o estilo lovers rock, foi aclamado no Reino Unido. Minott virou grande sucesso tanto no Reino Unido como na Jamaica, ele produziu "Hard Time Pressure" se tornando um grande sucesso em 1980 em UK, fazendo com que Minott se muda-se para a Inglaterra sendo um dos grandes focos dos produtores de reggae de lá. 

Singles como "Run Come", "Not For Sale", "African Girl", "Lovers Rock", "In a Dis Ya Time", "Africa" e "Make It With You" (com Carroll Thompson) foram sucessos nos anos que se seguiram. "Good Thing Going" (regravação de uma música gravada por Michael Jackson em 1971) foi distribuido pela RCA e ficou na quarta posição entre os hits de maior sucesso do UK Single Chart em março de 1981, dando nome ao album que viria posteriormente. O disco Herbman Hustling marcou o retorno de Minott ao dancehall e ao roots reggae. 

Em 1983 lançou um disco pelo Channel One Studios intitulado With Lots Of Extra, uma compilação de diversos sucessos na época em que trabalhou com Winston Holness. Quando Minott estava na Inglaterra descobriu um grupo chamado Musical Youth e lançou diversas músicas que se tornaram sucesso no estilo lovers rock. 

Ao retornar para a Jamaica, seu sound system Youth Promotion fazia diversas festas pela ilhota, junto com JAH Stitch e outros artistas como Ranking Joe, Captain Simbad e Ranking Dread. Seu selo Black Roots produziu e lançou diversos artistas como Barry Brown, Tenor Saw, Little John, Tony Tuff, Barrington Levy, Horace Andy, e uma das suas descobertas na Inglaterra, Trevor Hartley. Minott também produziu os primeiros trabalhos de artistas como Nitty Gritty, Junior Reid, Yami Bolo, Colourman, Daddy Freddy e Garnett Silk, que gravou sua primeira canção para Minott.

Nos decorrer dos anos 80 e 90 Minott foi influencia crucial no roots reggae, no lovers rock, no dancehall. Trabalhou com todos os produtores e selos top da Jamaica incluindo Mikey Dread, George Phang, Sly & Robbie, Philip "Fatis" Burrel, Channel One, Prince Jammy, e Donovan Germains, trabalhou com o produtor americano Lloyd "Bullwackie"Barnes. Seus maiores sucessos na época foram "Herbman Hustling", "No Vacancy", "Jamming In The Streets", "Rub a Dub Sound", "Buy Off The Bar", "Rydim", e "Devils Pickney".

Sugar Minott no decorrer de todos esses anos continuou gravando pelo seu próprios selos Black Roots, Youth Promotion e para outros selos e gravadoras. Minott lançou mais de 60 álbuns e centenas de singles.  

Isso foi um resumo do Sugar Minott fez pelo reggae, e será com certeza uma lacuna no reggae de hoje, que tanto precisa de seus ancientes para que tenha um futuro mais certo. 





sábado, 7 de agosto de 2010

SOMBRA - SEM SOMBRA DE DÚVIDA

Considerado o vocal mais inconfundível do rap nacional, Sombra é ex – integrante do grupo de rap SNJ onde ganhou destaque por apresentar um timbre vocal diferenciado e expressivo em meio ao Hip Hop. Nesta época, o grupo emplacou diversos sucessos que se tornaram “clássicos” em meio ao rap nacional com o CD “Se Tu Lutas Tu Conquistas”, posteriormente é lançado o CD “Sombra e Bastardo – A Dupla”. Neste período Sombra participou de músicas em diversas coletâneas, como da Rádio 105 FM, do DJ KL Jay, do cd do “eterno” Sabotage, Thaíde e DJ Hum, Edi Rock, DBS e a Quadrilha, Função RHK e outros mais. Sombra inicia sua carreira solo no ano de 2004, e a partir de então a produção de seu 1º CD Solo entitulado “Sem Sombra de Dúvida”, que foi lançado no ano de 2008 sob sua produção executiva. O CD foi produzido no estúdio “Operante” do DJ QAP, e conta ainda com algumas produções de Gilmar de Andrade - seu irmão, DJ KL Jay, Mister Bomba e DJ Cia. Participam também Sandrão RZO, Tio Fresh SP Funk, Leilah Moreno, o grupo Francês Ul Team’Atom, Rael da Rima do grupo Pentágono, além de algumas revelações de Guarulhos. 

As músicas mostram seu estilo autêntico de fazer rap, sua personalidade e evoluções na rima. Além de fazer shows e participar de eventos sociais em todo Brasil desde o início de sua carreira solo, Sombra participou no ano de 2008 do 1º Trio Elétrico de Hip Hop, no carnaval de Salvador, percorrendo o circuito Campo Grande, participa também de alguns projetos paralelos fazendo shows com Sandrão RZO e Tio Fresh, Edi Rock e DJ KL Jay em apresentações paralelas ao grupo Racionais Mc’s e da Fita Mixada “Rotação 33” do DJ KL Jay. Participa também do projeto do DJ QAP e sua “MPC Envenenada”, com o produtor e músico Bid e com a Banda Projeto Nave. No final de 2008, Sombra participou de um dos principais eventos de Hip Hop do Brasil, o Indie Hip Hop que teve como atração principal o rapper Talib Kueli. No ano de 2009 foi destaque nos principais meios de comunicação voltados ao hip hop e a cena independente.
Esteve como convidado no Programa Manos e Minas da TV Cultura e participou também do documentário Periferia.Com que possui em sua trilha sonora a música “Computador” do CD Sem Sombra de Dúvida e em entrevista sobre as Lan Houses. Sombra vem fazendo shows nas principais casas noturnas de SP e em todo o Brasil ao lado de DJ Ajamu – DJ residente da festa Sintonia e Gilmar de Andrade no back vocal. Em Junho de 2009 gravou seu primeiro DVD no Centro Cultural São Paulo, evento que teve muito sucesso, decorrente de muita musicalidade, organização e criatividade, percorrendo o cenário da música, artes cênicas e audiovisual, tendo previsão de lançamento em Novembro. Atualmente Sombra prepara um novo single, para ser lançado no segundo semestre de 2009.






sexta-feira, 6 de agosto de 2010

PROGRAMA MANOS E MINAS DEIXA A GRADE DA TV CULTURA

Por Carol Patrocinio


“Pra onde foi o respeito que o hip hop merece?” – por Carol Patrocinio com entrevistas de E. Ribas

Com um sonoro “Acabou” recebemos a notícia, do produtor Zeca MCA, que o programa Manos e Minas, da TV Cultura, havia oficialmente sido extinto. A alegação da emissora estatal é que isso ocorreu por “política da empresa” e que não tinha nada contra as pessoas envolvidas. “Tá todo mundo triste, mas sabemos que é um jogo de favores e favorecimento. O Manos e Minas não é um porgrama caro, então parece ser mais uma política da empresa de não querer falar com esse tipo de público. Cortaram as vias de acesso com a juventude”, explica o apresentador do programa, Max B.O..

Pra quem ainda não entendeu do que estamos falando, aqui vai a explicação. Nesta quinta-feira (5) pela manhã, todos que buscaram ler o jornal O Estado de S. Paulo*, se depararam com a seguinte afirmação do presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad: “O Vitrine deverá ser suspenso para reformulação. O Manos e Minas sai da grade, assim como o Login. Em compensação, haverá um jornal com debates todo dia. Teremos sessões de cinema em acordo com a Mostra de Cinema de São Paulo”.

Para Max B.O. a conclusão é simples: “Eles dizem que estão sem orçamento, mas contrataram a Marília Gabriela. Eles preferem pagar duzentos pra um ou dois, que pegar duzentos e dar um pra duzentas pessoas”. Curiosamente terminam os dois programas direcionados aos jovens na emissora.



Depois de saber de sua demissão por uma mensagem de celular recebida de uma produtora que trabalha na emissora – “Força”, dizia o texto – Max chegou a conclusão de que “se os caras mandaram embora até o Heródoto Barbeiro“, não era o Manos e Minas que seria poupado. Saído do MC RAPorter da RedeTV!, o apresentador comenta que sabia que o trabalho ali não seria eterno: “Um dia eu sabia qeu deixaria de ser apresentador (do Manos e Minas), mas gostaria ir lá me apresentar como MC no programa”.

As especulações sobre o programa, que já teve nas pick-ups o saudoso DJ Primo, já aconteciam há alguns dias e rumores rondavam a internet. Alguns, como Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, acreditam ser uma ação partidária: “Maluf, Quércia e Fleury governaram São Paulo e respeitaram os princípios públicos da TV Cultura de São Paulo. Quem destruiu a TV Cultura foram os governadores que há 16 anos coronelizam São Paulo. Agora, José Serra joga a pá de cal”.

De acordo com a definição do site da própria emissora, a TV Cultura é uma “emissora de televisão brasileira de sinal aberto que oferece à sociedade brasileira uma informação de interesse público e promove o aprimoramento educativo e cultural de seus telespectadores”. Se é esse o objetivo, o que está acontecendo? Será que estão errando a mão na hora de ‘colocar ordem na casa’?

Por inspiração de seus fundadores, as emissoras de sinal aberto da Fundação Padre Anchieta não são nem entidades governamentais, nem comerciais. São emissoras públicas cujo principal objetivo é oferecer à sociedade brasileira uma informação de interesse público e promover o aprimoramento educativo e cultural de telespectadores e ouvintes, visando a transformação qualitativa da sociedade” Do site da Fundação Padre Anchieta

“Nossa plateia era de estudantes, o Manos e Minas valia como nota para quem relatava o que rolava no programa. Tinham salas que ganhavam o direito de ir ao programa como prêmio, sabe? Também iam pessoas de casas de assistência, pessoas com liberdade assistida…”, conta o apresentador. A pergunta que fica é: seria esse o problema?



Conversamos com algumas pessoas para saber o que acham das mudanças de rumo da emissora que teria, por princípio, a iniciativa de levar conteúdo de interesse público aos telespectadores. E pela movimentação acontecida no Twitter, que levou a tag #salveomanoseminas ao Trending Topics brasileiro, o público quer que o programa, e alguns outros da emissora, continuem na grade.


Daniel Ganjaman – produtor musical, engenheiro, músico e DJ nas horas vagas
Atualmente, o Manos e Minas é a única voz da cultura de rua na televisão brasileira. Vivemos um momento onde manifestações artísticas e culturais tem pouquíssimo espaço nos meios de comunicação de massa no Brasil. O Manos e Minas sempre foi um programa muito democrático, com espaço pra música, dança, arte, temas sociais e muitos outros assuntos que não são comuns na grade de outras emissoras. Além disso, havia o foco em temas ligados a periferia de forma criativa e produtiva, com ênfase nas manifestações culturais da comunidade – assuntos só abordados em outros programas com um certo ranso de ‘coitadinho’ ou de ‘caridade’.

Vejo que a situação é muito mais séria, já que está prevista uma demissão em massa e uma completa reformulação na grade da emissora. A existência da TV Cultura sempre foi um diferencial enorme dentro da programação da TV brasileira exatamente por se tratar de uma emissora estatal, sem um compromisso direto com os números de audiência. Isso possibilitava uma programação muito mais interessante e despretenciosa, o que é praticamente impossível numa emissora com interesses comerciais. Ao mesmo tempo, acredito que de certa forma esse é o caminho natural das coisas, já que hoje em dia é possível ter acesso a esse tipo de programação mais específica pela internet, onde o acesso vem ficando cada dia mais democrático. Sinceramente, acredito que a criação de portais de internet dedicados a essa cultura ou um upgrade nos portais existentes pode ser uma forma de cobrir parte desse buraco que ficará na ausência do programa Manos e Minas. Com certeza, uma perda irreparável”


Leandro Roque de Oliveira aka Emicida – rapper e ex-apresentador de um dos quadros do Manos e Minas
Desrespeitar o hip hop, infelizmente, já é uma característica de orgãos culturais, excluir o rap idem, mas o que me chocou nesse ‘cancelamento’ – coloco entre aspas pois até agora não fui notificado formalmente de minha demissão pela empresa que me ‘contratou’ e coloco entre aspas para ressaltar a importância deste contrato – foi o desrespeito a mim e a mais, aproximadamente, 20 pessoas que integram a equipe do Manos e Minas.

Fomos comunicados de nossa demissão (fora o resto das equipes dos outros programas também excluídos da grade), através de uma entrevista em um dos maiores jornais do país, cedida pelo novo presidente, João Sayad. Dizem que quando nos dirigimos a presidentes devemos expressar respeito utilizando termos como ‘excelentíssimo senhor’ e outras formalidades, mas de onde eu venho, não se deve mostrar respeito por quem não te respeita, e nesta atitude, no minimo bagunçada, da TV Cultura junto com essa nova diretoria, sobraram dúvidas, demissões, cortes e desrespeito pelas pessoas que dedicaram seus talentos à instituição.

Fala-se em construir uma nova TV cultura (excluindo programas culturais?), fala-se em reformular a grade, atrair o interesse da população (a mesma que era representada por um programa como o Manos e Minas), falou-se até em venda do terreno nestes últimos dias (que isso?). Eu não tenho palavras rebuscadas para enriquecer os textos como muitos, nem me considero tão inteligente assim, mas ontem fui a uma reunião em que ouvi ‘o programa é maravilhoso, o custo não é alto, dá uma resposta legal de audiência, mas está fora’.

Nunca vi aquilo como um emprego, assim como muitos da equipe como Truty, Zeca MCA, Max B.O., Erick Jay e outros que vivenciam o hip hop fora da sala de produção, víamos aquilo como uma oportunidade de levar a cultura, com a nossa cara, para nossos irmãos, aqueles que não se veêm representados nos artistas que vão no Faustão (com todo respeito a estes artistas), aqueles que já não têm acesso a saneamento básico, moradia, alimentação, educação decente e agora perdem seu programa companheiro dos sábados, onde podiam ter uma opção para fugir da programação nojenta da grade da tv aberta brasileira (salvo raras exceções).

Nos resta aguardar esta ‘nova TV Cultura’, que terá para sempre em sua história, este primeiro passo torto, como se tivesse sido empurrada por uma direção que se pautou pelo próprio umbigo. É ano de eleição, não faço campanha pra ninguem, acho que estamos ruim de opções, não acredito em coincidências nem gosto de ver caracteristicas comuns nos adversários (pois é assim que enxergo quem fecha portas para nós). Após ver estas características comuns o segundo passo é generalizar, coisa que também odeio fazer, e o terceiro passo é dizer: PSDB é foda”


Do outro lado do muro
Em comunicado oficial, a Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura, explica os cortes:

Em face às recentes notícias publicadas sobre a TV Cultura, informamos que:

Esta é a proposta de renovação que a Administração levará ao Conselho da Fundação Padre Anchieta: a revitalização dos programas admirados, a modernização dos processos administrativos, bem como dos equipamentos, e contando com os talentos que a emissora possui e com a contratação de novos apresentadores e jornalistas.

A TV Cultura é patrimônio querido dos paulistas e brasileiros, com um acervo de ótimos programas e vários artistas e jornalistas de sucesso que começaram aqui, mas que precisa se renovar. Perdeu audiência, qualidade e se tornou cara e ineficiente.

Mobilizações
Além da mobilização virtual para achar atenção ao caso levando a tag #salveomanoseminas ao Trending Topics brasileiro, acontecerão as demonstrações presenciais de insatisfação com a emissora. Veja qual o melhor dia e horário pra você fazer a sua parte e escolha sua manifestação.

Rinha de MC’s


Fonte: http://perraps.wordpress.com/2010/08/06/manos-e-minas-deixa-grade-da-tv-cultura/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

06/08/2010 - DESTROY AND CREATE NA MATILHA CULTURAL





São Paulo, julho de 2010 – Os olhos ágeis do skatista logo reparam no desnível na calçada provocado pelo crescimento da raiz de uma árvore sob o piso, ao lado de uma estrutura de canos de metal que serve para separar os pedestres da movimentada avenida, onde passam carros em alta velocidade. Naquela configuração de metal e concreto, várias possibilidades de manobras que deixam marcas no shape do skate que desliza em plena Avenida Paulista.

A adidas Skateboarding apresenta a mostra Destroy and Create, em cartaz entre os dias 6 de agosto e 3 de setembro, na Matilha Cultural, no Centro de São Paulo. Desenvolvida pela Vista Skateboard Art, com curadoria de Lucas Pexão, Destroy and Create explora a relação dos skatistas com a arquitetura das metrópoles, a destruição inerente à sua prática e o resultado artístico do contato entre a os skates e a cidade. O projeto envolve artistas visuais, fotógrafos, videomakers, skatistas e arquitetos, em um experimento que produz arte e reflexão a respeito da subcultura do skate como forma de expressão gráfica e corporal. Para Tiane Allan, gerente de marketing da adidas Skateboarding, a sinergia de todo o time foi fundamental “ A paixão de todos os envolvidos no projeto fica clara nas imagens que conseguimos captar. Todo o conceito está muito bem amarrado e o resultado não poderia ser melhor.”

Destroy and Create é um processo de criação que será representado não só na Matilha Cultural, mas também em praça pública.

O primeiro mês estará todo concentrado na Matilha Cultural, um centro de cultura independente localizado na região central da cidade de São Paulo e que integra sala de cinema com espaço expositivo e sala multiuso.

A mostra apresenta, lado a lado, shapes, tênis, fotos e vídeos que registram artisticamente o processo de destruição – desde sua utilização como suporte para pintura, passando pela transformação destas obras de arte em skates (com a colocação de eixos, rodas e rolamentos), até a performance de skatistas com as peças, em três sessões realizadas durante o mês de junho. “Escolhemos a Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, justamente por que ela é um ponto de encontro natural dos skatistas da cidade”, afirma Lucas Pexão, curador do projeto. “São trinta fotos de três fotógrafos e 2 vídeos de artistas especialmente convidados para a exposição”, conta.

A Matilha também recebe Vênus, uma escultura criada pelo Coletivo Noh e que serve como obstáculo para skatistas realizarem suas manobras, estabelecendo uma conexão direta entre arquitetura, arte e skate.

“O skate e a street art são duas faces da cultura urbana que evoluíram a ponto de influenciar campos como design gráfico, propaganda, moda e arquitetura”, explica Pexão. “O skatista é um ser criativo, flaneaur contemporâneo que aprecia a arquitetura com o corpo, vaga pela cidade em busca de experiências e, inspirado por essa maneira distinta de usar a arquitetura, se expressa das mais variadas formas”.

Escultura liberada para skatistas

Após um mês de exposição na galeria, a Vênus servirá como molde para uma peça de concreto que será instalada em uma praça, em São Paulo. Em local público, a escultura ficará disponível por pelo menos 30 dias para que skatistas da cidade possam interagir.

Durante o período de exposição, a Matilha Cultural abrigará também ações educativas/reflexivas, com a finalidade de descentralizar o acesso à arte e propor uma experiência positivamente transformadora para jovens carentes e o público em geral. Nas quartas-feiras, 11 e 18 de agosto,as atividades serão dirigidas a jovens da Fundação CASA e outros projetos sociais. Nos sábados, 14 e 21 de agosto, os bate papos serão abertos ao público.



Redes sociais

Destroy and Create ainda está presente nas redes sociais, proporcionando uma extensão virtual do projeto e criando uma base significativa de interação entre a mostra e o público. Antes mesmo do início da exposição, é possível acompanhar parte do processo criativo em vídeo e fotos de making of, além de entrevistas com os artistas e skatistas do time da adidas Skateboarding pelo Tumblr Destroy and Create, pela página no Facebook ou mesmo pelo Twitter.




O projeto Destroy and Create está baseado em 6 momentos:


SHAPES COMO SUPORTE
PERFORMANCE E REGISTRO
EXPOSIÇÃO
VÊNUS
ATIVIDADE CULTURAL
VÊNUS LIBERADA PARA SKATISTAS

SHAPES COMO SUPORTE

O skatista novato costuma comprar o primeiro shape influenciado pelas ilustrações em sua superfície e, ao longo dos anos, estabelece uma relação íntima com esses desenhos.

A destruição visual provocada pelo desgaste dos shapes acaba constituindo uma nova ilustração que se transforma ao longo do uso e registra o ato performático do skatista em sulcos na madeira.

Muitos skatistas guardam seus skates destruídos, apreciando suas ranhuras e o que sobra das ilustrações originais. Alem dos gráficos produzidos industrialmente, o shape se consolidou como um suporte para desenhos, pinturas e colagens originais de artistas. Nos últimos anos, tomou forma de objeto de arte, sendo colecionado como design gráfico ou exposto como quadro por colecionadores, galerias e museus.

Mantendo em destaque o processo criativo da prática do skate, em Destroy and Create, shapes são usados como suporte para a produção de obras de arte por artistas com raízes ou conexões com esse universo.
ARTISTAS
Sesper Trampo Billy Argel Walter Nomura “Tinho”
Mateus Grimm MZK Carlos Dias Fabio Bitão
Bruno 9li Barnero Silvana Mello 


PERFORMANCE E REGISTRO

A partir do início de junho, os shapes transformados em peças de arte foram montados como skates (ganhando eixos, rodas e rolamentos) e usados por skatistas da Equipe adidas Skateboarding em três sessões de skate na Avenida Paulista, em São Paulo.
O registro do skate como performance é uma forma de arte. Partindo desse princípio, fotógrafos e videomakers foram convidados para registrar as sessões dos skatistas da equipe da adidas Skateboarding e um skatista convidado na Avenida Paulista em São Paulo, com toda liberdade de formato e edição.



Skatistas: Fotógrafos: Videomakers:

Klaus Bohms – pro adidas Skateboarding

Daniel marques – amador adidas Skateboarding

Akira Shiroma – amador adidas Skateboarding

Fabio Schumacher – skatista convidado Flavio Samelo

Fabiano Lokinho

Alex Brandão Gabriel Sândalo

Alexandre Cotinz



EXPOSIÇÃO

O registro fotográfico serve como base de comparação subjetiva ao mostrar como eram os shapes/obras antes da performance dos skatistas e após sua degradação. Na Matilha Cultural, lado a lado, shapes destruídos e fotos que retratam todo o processo de transformação. Em outro espaço, vídeos estão acompanhados de pares de tênis que mostram o resultado da mesma ação de desgaste.

ESCULTURA SKATÁVEL

Criada pelo Coletivo Noh, Vênus é uma escultura desenvolvida para servir como obstáculo para skatistas realizarem suas manobras, estabelecendo, diante do público, uma conexão direta entre arquitetura, arte e skate.

Realizada em duas etapas, a obra é resultado de uma série de projetos e experimentos do coletivo multidisciplinar envolvendo arquitetura, arte, design e skate, com foco em criar esculturas ou locais liberados para a prática do skate, levando em conta o senso estético necessário para isso.

A primeira fase da Vênus será realizada na galeria Matilha Cultural, entre os dias 6 e 3 de setembro. Na abertura da mostra, no dia 5 de agosto, a obra estará disponível para que skatistas da Equipe Adidas Skateboarding e convidados a utilizem.

Fase 1 (galeria)

A escultura é formada por duas chapas de metal cortadas e moldadas, formando uma estrutura simétrica com cara de barco. O skatista anda dentro dela, como em uma mini ramp, basicamente podendo realizar manobras na transição e encaixar na borda. Permite somente manobras consideradas mais suaves, como uma brincadeira dentro da galeria, e não uma session pesada que nem o teto nem o espaço permitiriam.

ATIVIDADE CULTURAL

Durante o período de exposição, uma série de atividades educativas/reflexivas, com workshops e bate papos, será realizada com a finalidade de descentralizar o acesso a arte e propor uma experiência positivamente transformadora para jovens carentes e o público em geral. Sempre realizados na galeria Matilha Cultural, eles devem promover um estudo aprofundado sobre a cultura urbana e irão ocorrer às quartas-feiras (11 e 18 de agosto) e sábados (7 e 21 de agosto).

Nas quartas-feiras, das 14h às 17h, as atividades serão ministradas pelo curador Lucas Pexão, pelo fotógrafo Flávio Samelo e pelo skatista Klaus Bohms, para jovens da Fundação CASA e outros projetos sociais. A programação tem início com uma visita guiada, seguida por um workshop. Como resultado desta primeira etapa, artistas e participantes vão produzir uma revista independente (fanzine, ou zine) sobre Destroy and Create. Os participantes serão incentivados a escrever e ilustrar suas opiniões e pontos de vista sobre a exposição, utilizando fotos (tiradas e impressas no próprio local) e colagens, composições próprias desse tipo de publicação. Ao final, cada participante receberá duas cópias xerocadas da criação.

Aos sábados, em sessões abertas ao público, das 14h às 17h, os bate papos trarão exibição de slides e vídeos sobre fotografia e produção de vídeo, especialmente nos segmentos do skate e arte urbana. Mediados pelo curador Lucas Pexão, o fotógrafo Flávio Samelo e o videomaker Alexandre Cotins falarão sobre suas influências, trajetória profissional, técnicas envolvidas e o mercado de trabalho desse segmento.

Data e Horário Evento Público

Quarta-feira, 11/08
14h às 17h Oficina ministrada por Lucas Pexão, Flávio Samelo e Klaus Bohms Fechado para jovens de projetos sociais

Sábado, 14/08
14h às 17h Bate papo com Lucas Pexão, Flávio Samelo e Alexandre Cotins Aberto ao público*

Quarta-feira, 18/08
14h às 17h Oficina ministrada por Lucas Pexão, Flávio Samelo e Klaus Bohms Fechado para jovens de projetos sociais

Sábado, 21/08
14h às 17h Bate papo com Lucas Pexão, Flávio Samelo e Alexandre Cotins Aberto ao público*


*inscrições devem ser feitas na Matilha Cultural, 30 minutos antes do início programado

VÊNUS LIBERADA PARA SKATISTAS

A segunda fase da escultura Vênus irá ocorrer em praça pública, após um mês de exposição na galeria Matilha Cultural. Para a ocasião, a peça, originalmente de metal e presente na Matilha, serve como molde para uma outra escultura, em concreto, que será doada à cidade de São Paulo por pelo menos 30 dias.

Primeiro experimento fixo, em concreto, do Coletivo Noh, a escultura será liberada para que skatistas da cidade a utilizem para manobras, estabelecendo uma relação livre e definitiva entre artes plásticas e skate.

Sobre a adidas Skateboarding

Desde 2006 dedicada ao skate, a adidas Skateboarding tem orgulho de fazer parte do dia-a-dia dos skatistas ao redor do mundo através de produtos clássicos da adidas reinterpretados para o skate e aprovados pelo time global de pros da marca: Mark Gonzales, Dennis Busenitz, Tim O’Connor, Pete Eldridge, Silas Baxter-Neal e Benny Fairfax. A adidas Skateboarding adota a linha lifestyle, trazendo calçados, vestuários e acessórios, e além do time de amadores (Nestor Judkins, Jake Donnelly, Vince Del Valle e Lem Villemin), conta também com um time internacional do qual faz parte o brasileiro Klaus Bohms. Além de Klaus o time é composto por Kurt Winter (Austrália), Raul Navarro (Espanha), Günes Ozdogan (Suécia), Chewy Cannon (Reino Unido), Petr Horvat (República Checa). A adidas Skateboarding no Brasil também conta com os amadores Daniel Marques e Akira Shiroma.

MATILHA CULTURAL

Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: terça-feira a sábado, das 12h às 20h
Wi-fi grátis
Cartões: VISA (débito/crédito)
Entrada livre e gratuita, inclusive para cães
Os horários podem mudar conforme a programação
Consulte o site: www.matilhaculural.com.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DADA YUTE

Nesse mês de agosto, o FYADUB vai estar mostrando um pouco de cada artista que participou da Mixtape Matilha Vol. 1, cada post vai mostrar um pouco da bio, dos links de cada artista e videos. E pra começar, Dada Yute. Blessed!


Com letras que falam de paz, amor, Jah e positivas vibrações com uma batida leve e ritmada. Some a isso elementos eletrônicos, hip hop, dub, dancehall e ragga. Muito prazer, seu nome é Dada Yute. Esse é o nome escolhido pelo paulista Cauê Granello, já conhecido no cenário do reggae nacional, pelo período em que se dedicou à banda Leões de Israel.

Apontado como uma grande revelação do reggae brazuca, Dada Yute segue carreira solo e prepara o seu primeiro álbum. Na bagagem o músico traz a experiência de ter participado de importantes eventos do reggae mundial, como o festival jamaicano Rebel Salute 2006, o DVD com as bandas The Congos, Burning Spear, Nya Bhing Band, Third World, Richie Spice. Yute também já dividiu o palco com nomes como Gregory Issacs, o Gladiator Clinton Fearon e The Wailers, a originária banda do pai do reggae, Bob Marley.

No myspace do cantor os fãs já podem ter uma amostra do trabalho. Destaque para as músicas “Esperaremos Em Jah”, com clip na programação da MTV Brasil, e para a belíssima “Não Troque Sabedoria Por Ouro”, com voz e violão, bem no estilo Redemption Song, de Marley. 

Ampliando sua mensagem, Dada Yute também tem músicas com letras em inglês, o que sem dúvida credencia sua música para entrar em qualquer lugar do mundo. O resultado é que o músico já fez shows em outros países da América do Sul e também Europa.

Em 2009, Dada Yute participou do programa Acesso MTV, expôs em um documentário musical sua segunda viagem para a Jamaica onde conviveu e conheceu grandes “ ícones do Reggae”. O programa está sendo reprisado na programação da emissora.

Por André Santanna
http://www.reverbnation.com/dadayute
http://www.myspace.com/dadayute
http://www.palcomp3.com/dadayute
http://www.facebook.com/dadayute



domingo, 1 de agosto de 2010

REGGAE IN BABYLON - DOCUMENTÁRIO

Toda vez que eu falo sobre ver algo sobre reggae vem logo na mente o filme Rockers de Ted Bufaloukos, mas quer saber, esse documentário "Reggae In Babylon", é um dos melhores que eu já vi, senão o melhor. Quem me apresentou esse documentário uns quase 10 anos atrás foi o meu irmão Zulu, e o que mais me surpreendeu nele é que o documentário apesar de curto, abrange tudo no reggae britânico, desde as bandas que estavam surgindo na época como Steel Pulse, Aswad, Matumbi (banda meio que ignorada por aqui), artistas como Alton Ellis cantando "Diverse Doctrine", e outros como Alton Ellis, Errol Dunkley, Jimmy Lindsay, o grupo 15, 16, 17 (le-se fifteen, sixteen, seventeen) e os sounds system e seletores falando sobre o que tocam, como tocam, os dubplates prensados em acetato, falam abertamente sobre JAH, o negro, o gueto, e mensão espiritual que as bandas utilizam em suas letras no Reino Unido.

A direção do documentário é do alemão Wolfgang Buld, que já trabalhava habitualmente com bandas de punk rock como Sex Pistols, Stranglers, the Clash, X-Ray Spex, Boomtown Rats, Adverts, Rough Trade, Killjoys, Jolt, Jam, Lurkers, Anonymous Chaos, Electric Chairs, Subway Sect, e outra. Se você é um envolvido no reggae como amante assista, se você é envolvido no reggae com uma postura mais militante, assista, se você só quer ver a coisa pegar fogo, assiste também, mais que recomendado. Só clicar no play!!!!






Agradecimento ao meu bredren Zulu que me apresentou esse video uma década atrás praticamente e o meu bredren Marcel Carneiro que fez me lembrou que esse video existia. Bless ya!!!

DISQUS NO FYADUB | FYASHOP

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