domingo, 20 de março de 2011

CORTINA DE FUMAÇA - DOCUMENTÁRIO



Cortina de Fumaça é um projeto independente movido pela vontade de colaborar na construção de uma sociedade mais equilibrada e alinhada com os princípios de liberdade, diversidade e tolerância.

Um documentário ousado sobre um tema polêmico que interessa a todos e que precisa ser debatido de forma honesta; a política de drogas no Brasil e no mundo, baseada na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias, precisa ser repensada porque muitas de suas conseqüências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.

“O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).

O documentário de 94 minutos, traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis. Dentre os 34 entrevistados, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; o Ministro da Suprema Corte da Argentina, Raúl Zaffaroni; o ensaista e filósofo espanhol autor do tratado “Historia General de Las Drogas”, Antonio Escohotado, o ex-Chefe do Estado Geral Maior do Rio de Janeiro, Jorge da Silva e o criminalista Nilo Batista.

O filme fala sobre a relação entre o homem e as drogas psicoativas; revela a discordância entre a atual classificação das drogas e o conhecimento científico sobre essas substâncias; discute a situação particular da Cannabis (maconha), seu uso industrial e medicinal; levanta fatos relacionados ao surgimento dos projetos proibicionista e aponta para o colapso social que algumas cidades, como o Rio de Janeiro, vivem por causa da violência e da corrupção.

O filme foi produzido, escrito e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven, numa co-produção entre a J.R. Mac Niven Produções e a TVa2 Produções.

Para o diretor, “é preciso instigar os indivíduos a repensarem a sociedade porque ela está em constante mutação. As pessoas desconhecem informações fundamentais que determinam uma política de drogas que interfere diretamente na vida delas, na liberdade delas, na segurança delas. Uma política que ignora princípios e direitos universais de liberdade e soberania. Muita gente está lucrando com isso e quem sofre é a sociedade que não consegue enxergar tamanha é a desinformação”.

domingo, 13 de março de 2011

SEMANA HIP HOP SP 2011 :: DE 13 à 19/03/2011

HIP HOP PAULISTANO DISCUTIRÁ GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA
As periferias de São Paulo serão estratégicas na Semana do Hip Hop 2011, que contempla a execução da lei municipal 14.485/2007.

Com o tema Hip Hop Combatendo a Violência Contra a Juventude Negra, a Semana do Hip Hop 2011 discutirá no centro de São Paulo e principalmente nas periferias o Genocídio da Juventude Negra. A Semana do Hip Hop 2011 será realizada entre os dias 13 e 21 de março, pelo Fórum de Hip Hop Municipal SP em parceria com a Prefeitura de São Paulo, representada pelas secretarias de Cultura, Educação e Participação e Parceria.

Nas mesas de bate papo o Movimento Hip Hop junto com a sociedade civil e poder público dialogarão as causas e efeitos do genocídio que é causado aos moradores da periferia, principalmente os de pele preta. Segundo Tito, MC do grupo de rap Fantasmas Vermelhos, um dos participantes da Semana do Hip Hop 2011, é muito importante o diálogo com a periferia e na periferia. “Ir para os extremos é importante, pois abrimos diálogo com a classe trabalhadora”, diz Tito.

Outra participante confirmada na Semana do Hip Hop 2011, Tiely Queen, do coletivo Hip Hop Mulher, afirma que as discussões propostas são de extrema importância a população da periferia, que é violentada o tempo todo e não percebe. “Existem diversas formas de genocídio. A juventude negra é morta pela negligência do poder público. No caso das mulheres, na saúde inclusive”, fala Tiely Queen.

As atividades da Semana do Hip Hop 2001 acontecerão na Câmara Municipal de São Paulo, Galeria Olido, quatro CÉUS, e Boulevard São João para finalizar atividades. Além das apresentações artísticas haverá workshop´s dos quatros elementos, produção musical, moda, literatura. Você não pode ficar fora dessa, venha fazer barulhoooo!

Fórum Hip Hop Municipal SP
Criado em 2005 é um espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública municipal com objetivo de discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores.

Os encontros e discussões do Fórum ocorrem a partir de 8 eixos temáticos:
•Difundir o Hip Hop
•Elaborar políticas públicas de juventude
•Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação
•Combater a discriminação de gênero
•Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade
•Combater a discriminação racial
•Atuar contra a violência policial
•Debater geração de emprego e renda

Programação
Domingo dia 13/03/2011 Zona Central - Horário: 12:00hs/20:00hs
Tema Principal:“O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra”
Local: Galeria Olido - Avenida São João, 473
12:00hs/13:30hs - Tema “O Hip-Hop em São Paulo: Genocídio, violência, movimento, auto-estima”
13:40hs/15:00hs - Tema “História viva do Hip-Hop em São Paulo”
15:10hs/16:30hs - “Debate Hip-Hop em ação: Periferia, Políticas, Cultura, Educação, Geração de renda”
16:40hs/18:00hs - “Debate Produção de Hip-Hop: Literatura, Vídeo, Moda, Internet e Possibilidades”
18:00hs/20:00hs - Apresentações Freestyle: Toca discos, microfones e pistas livres

Segunda-Feira dia 14/03/2011- Horário: 15:00hs/17:00hs
Tema Principal: “O Hip-Hop combatendo a violência contra juventude negra”
Local: Câmara Municipal de São Paulo - Viaduto Jacarei, 100 - Auditório Prestes Maia - 1ºandar

Horário: 19:00hs/21:00hs
Cine/Projeção de Clipes Hip-Hop Produção Brasileira - Sala Mario Pedrosa (Espaço Expositivo – Sobreloja)
Local: Galeria Olido - Avenida São João, 473
19:00hs/21:00hs Inicio das apresentações artísticas
Apresentações Freestyle: Toca discos, microfones e pistas livres

Terça-feira dia 15/03/2011 Zona Leste
Tema Principal: “O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Mulher – Saúde Educação”
Local: CEU Inácio Monteiro - Rua Barão Barroso do Amazonas, s/nº - Cidade Tiradentes
16:00hs/17:30hs – Workshops Quatro Elementos
18:00hs/19:30hs- “O Hip-Hop combatendo a violência contra juventude negra:Mulher – Saúde – Educação”
19:30hs-21:25 : Apresentações artisticas dos quatro elementos

Quarta-feira dia 16/03/2011 Zona Sul
Tema Principal: “O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Drogas – Geração de renda – Segurança Pública”
Local:CEU Casa Blanca - Rua João Damasceno, 21500- Vila das Belezas
16:00hs/17:30hs – Workshops Quatro Elementos
18:00hs/19:30hs-“O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Drogas- Geração de renda – Segurança Pública”
19:30hs-21:25 : Apresentações artisticas dos quatro elementos

Quinta-feira dia 17/03/2011 Zona Oeste
Tema Principal: “O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Racismo – Exclusão – Descaso Urbano”
Local:CEU Perus
Rua Bernardo José de Lorena, s/n
16:00hs/17:30hs – Workshops Quatro Elementos
18:00hs/19:30hs-“O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: Racismo – Exclusão – Descaso Urbano”
19:30hs-21:25 : Apresentações artisticas dos quatro elementos

Sexta-feira dia 18/03/2011 Zona Norte
Tema Principal: “O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Políticas Públicas (Federal, Estadual, Municipal) – Qualificação – Implementação - Acesso”
Local:CEU Jaçanã -Rua Antônio César Neto, 105
16:00hs/17:30hs – Workshops Quatro Elementos
18:00hs/19:30hs-“O Hip-Hop combatendo a violência contra a juventude negra: “Políticas Públicas (Federal, Estadual, Municipal) – Qualificação – Implementação - Acesso”
19:30hs-21:25 : Apresentações artisticas dos quatro elementos

Sábado dia 19/03/2011 Zona Central Horário: 09:00hs/21:00hs
Local: Galeria Olido - Avenida São João, 473
Workshop: 10:00hs/ 13:00hs
12:00hs/19:00hs – Apresentações de encerramento.

Imprensa:
André Luiz dos Santos (Rapper Pirata)
Fone: 11 8216 2160
Mtb:41831/SP
Geraldo Brito
Fone: 11 9556 1766
Mtb: 49219/SP

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Semana do Hip Hop de São Paulo
De 13 à 19 de Março

sexta-feira, 11 de março de 2011

ELEMENTO VAZADO - EXTÊNCIL ARTE NA MATILHA




#### Composta por quadros, objetos, fotos, intervenções na parede, projeções e workshops, a exposição reúne cinco dos nomes mais representativos da arte com estencil paulista

São Paulo, março de 2010 - Para dar inicio a série de exposições de 2011, a Matilha Cultural abre as portas a partir do dia 15 de março, para “Elemento Vazado - Estencil Arte na Matilha”. Com produções atuais e contemporâneas da estencil arte paulista, a exposição conta com a presença de Ozi, e Celso Gitahy, atuantes desde a década de 80, além de Daniel Melim, Rodrigo "Chã” e do coletivo Alto Contraste que representam a geração da virada do milênio com mais de 15 anos de rua.

A exposição celebra, também, o Dia do Graffiti em São Paulo (27 de março), data escolhida como homenagem ao artista pioneiro do graffiti no país e praticante do estencil, Alex Vallauri (1949 –1987). Os artistas convidados para a exposição, em especial Ozi e Celso Gitahy, iniciaram suas atividades na arte urbana na década de 80 incentivados por Vallauri. Desde então, seguem ocupando muros da cidade com seus trabalhos e participando ativamente da street art de São Paulo.

Três nomes representam a nova geração. Daniel Melim, que desde 2000, desenvolve o Projeto Limpão, em São Bernardo do Campo, além de intervenções urbanas utilizando o estencil pela região do ABC e de ter sido um dos seis artistas que apresentaram a exposição De dentro para fora/ De fora para dentro, no MASP.

O coletivo Alto*Contraste passa por uma situação semelhante. Há alguns anos tomam pequenos espaços na cidade de São Paulo, sempre com referências díspares, criam espécies de personagens “frankenstein”, costurando fragmentos de diferentes universos.

E ainda, Rodrigo Chã, que iniciou seu trabalho pelas ruas da metrópole em 2003, e utiliza, além do estencil, aplicações de adesivos e cartazes, sempre representados por uma pomba.

“O stencil talvez seja uma das técnicas de graffiti com a linhagem histórica mais politizadas” afirma Demetrio Portugal, Diretor de Projetos da Matilha Cultutal. “Suas mensagens normalmente remetem a estética da contra-propaganda apropriando-se e "mixando" ícones, palavras, símbolos e desenhos de rápida assimilação que explodem nas paredes da cidade repetidamente, já que sua técnica tem os mesmos princípios da impressão industrial.”, completa.

Por ser de aplicação rápida, esse estilo passou a ser o preferido pelos artistas que se atrevem a intervir em regiões onde a ação da polícia é mais eficiente ou punitiva como é o caso da Argentina, Inglaterra, Japão, França entre outros países. Um dos maiores expoentes desse tipo de expressão é Banksy, conhecido pelas suas intervenções polêmicas, principalmente, na Inglaterra, e por ter seu filme, “Exit Through The Gift Shop”, indicado ao Oscar 2011 de Melhor Documentário.

As obras, intervenções e referências históricas para melhor entendimento dessa técnica no Brasil ocupam a galeria da Matilha Cultural, que ao longo da exposição, receberá convidados e artistas para conversas informais e woskshops para falar sobre esse movimento ao longo da mostra que fica aberta até dia 16 de abril.

Este dia marca também a volta do happy hour das terças da Matilha, o Aquecimento Central, com djs Zinco e Soares comandando as pick-ups e animamdo a abertura da exposição das 18h às 22h, com influências da música negra, do funk ao reggae.

Conheça os artistas

Celso Gitahy
Artista plástico, nascido em 1968 em São Paulo. Iniciou a produção artística no começo dos anos 80 desenhando e escrevendo com canetas piloto em banheiros públicos e ônibus coletivos. É contemporâneo dos primeiros grafiteiros de São Paulo: Alex Vallauri e Maurício Villaça. A partir do começo dos anos 90 especializou-se em stencil art, técnica muito presente em sua obra até os dias de hoje.

Coletivo Alto*Contraste
Coletivo composto pelo casal Lee e Lou que trabalha com de referências díspares e criam espécies de personagens “frankenstein”, costurando fragmentos de diferentes universos. Além da experiência das ruas, trazem na bagagem participações em mostras nacionais e internacionais, com destaque para o gigante Cans Festival (2008), em Londres.

Daniel Melim
Daniel Melim nasceu em São Bernardo do Campo, em 1979. Aprendeu a pintar, fazendo graffiti, mas depois estudou artes e pós graduou-se em Linguagens Visuais pela Faculdade Santa Marcelina. Realizou três exposições individuais na Choque Cultural. Também participou de exposições no Memorial da América Latina (2006), Museu Afro Brasil (2006), Bienal de Valência (2007), Cans Festival (promovido pelo artista Banksy, num túnel em Londres) 2008 e MASP (2009-2010).

Ozi
Iniciou suas atividades no graffiti em 1985, por incentivo e apoio de dois importantes artistas paulistas: Alex Vallauri e Maurício Villaça. Desde então, Ozi vem ocupando os muros da cidade com seu trabalho, tornando-se parte da primeira geração de artistas envolvidos com o graffiti. Tem participado ativamente da street art de São Paulo e de várias exposições no Brasil e exterior, sejam elas em galerias, museus, instituições culturais ou espaços ao ar livre.

Rodrigo Chã
Começou a atuar nas ruas de São Paulo em 2003 através de intervenções gráficas, buscando estabelecer uma melhor relação entre a cidade e o cidadão, direcionando seu olhar para o meio em que vive. Representado por uma pomba, uma praga urbana, aplica adesivos, cartazes, stencils e graffitis por onde passa.

##### Elemento Vazado - Estencil Arte na Matilha
Abertura: 15 de março, às 18h
De 15 de março a 16 de abril
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Grátis
Livre

Aquecimento Central na Matilha Cultural
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo.
Tel.: (11) 3256-2636.
Horário: todas as terças-feiras, das 18h às 22h

Matilha Cultural
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: terça-feira a sábado, das 12h as 20h
Wi-fi grátis
Cartões: VISA (débito/crédito)
Entrada livre e gratuita, inclusive para cães

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