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sexta-feira, 8 de julho de 2016

QUANTO CUSTA (PRETENDER) SER DJ?





KL JAY - RACIONAIS MC'S
Quem nunca pensou em ser DJ?... antigamente, lá pelo final dos anos 80, bem no início dos anos 90 (período que eu comecei a sonhar em ser algo), ser DJ era simplesmente tocar discos na festa de aniversario de algum conhecido, fazer bailinhos na escola, sonhar em fazer um evento fechado. Sair de casa para ir até a 24 de Maio no Centro para comprar discos nas lojas clássicas com o Trucks Discos e Florida.

Além disso, era se inspirar pelo trabalho de outros DJ's, como os das fotos ao lado. Esses ao lado, ainda considero terem a essência original do oficio de ser DJ - e ainda me inspiro neles. Verdade que faltaram alguns (independente de gênero musical) como DJ Roger (Potencial 3), DJ Slick (DMN), DJ Patife, DJ Marco, DJ Ajamu, DJ King, DJ B8 (Projeto Nave), Grandmaster Duda, DJ Luciano, DJ Easy Nylon, Iraí Campos, DJ Cuca, DJ Marlboro, e tantos outros que ficaria difícil dizer tantos nomes. Deixo um BIG UP! imenso a todos esses que ainda inspiram tantos a estudarem e trabalharem como DJ. 


DISCOTECAR É TRABALHO SIM!!!

Esse artigo é de uma série de muitos outros, que estão guardados e esperando uma grande revisão. Desde que o rascunho foi escrito, o custo dos equipamentos e alguns serviços encareceram, então a mudança em uma parte do texto é de deixar ele mais genérico, e um tanto atemporal. Atemporal também é o trabalho do DJ no decorrer de tantos anos, que continua sendo demasiadamente desvalorizado, e de qualidade inferior.


DJ HUM
Outra intenção, é que você consiga identificar que o trabalho de DJ não é diferente de outras profissões, nele se aplica custo e valor. E o mais importante de tudo, é saber a grande diferença entre 'quanto custa' e 'quanto vale' um trabalho, seja ele qual for. Você pode substituir o profissional DJ por Técnico de Som, Técnico de Iluminação, Roadie, Produtor de Eventos, Garçon, Barman. E sem contar o número de músicos e mc's que a cada dia estão mais escassos, e essas profissões aos poucos estão desaparecendo do mundo dos eventos.

A grande sacada, é fazer com que essa profissão - sim, ser DJ é profissão, volte a ser respeitada e valorizada como qualquer outra, e seja profissionalizada de fato. Nossa contribuição é falar, escrever e discutir sobre o tema, e dar acesso aos mais novos que tem o intuito de tocar. O problema mais grave (talvez), seja a relatividade entre trabalho e lazer quando se trata de ser DJ. E o esquecimento dessa geração quanto a futura, que infelizmente vai ganhar menos do que os de hoje, ou absolutamente nada do jeito que estamos caminhando.


COMO DJ É UM ÓTIMO ATOR!

Reflita na seguinte frase; 'Fulano não fortalece a cena, porque não toca de graça!'... Avise ao fulano que e o beltrano que quem faz cena é ator por favor!

DJ TANO - Z'AFRICA BRASIL
Pense num exemplo; um dentista não faz um canal dentário gratuitamente, mas se dispõe a tocar (como suposto DJ) por um valor ínfimo ou por valor nenhum. Nada contra os dentistas, só foi uma forma de desenhar um quadro comum em toda a gratuidade - e pode ser que o dentista seja um DJ melhor do que muitos que acham DJ's. A grande maioria dos supostos DJ's não vivem do trabalho dos toca discos e dos discos. E o dinheiro do sustento que paga os discos, o boné e o tênis vem da formação da profissão de fato dessa pessoa, ou do pai, ou da mãe ou da madrinha. Comum ouvir que fulano está queimando o filme trabalhando por menos no setor onde o profissional trabalha, mas o mesmo acaba sendo o maior agente gratuito em eventos quando vai tocar. 

Eu que lhes escrevo, cozinho muito bem - sem modéstia alguma. Mas não me disponho ou proponho ser chef de restaurante, sem competência ou antes de adquirir tal competência. E se a pergunta é se quem toca de graça é incompetente, a resposta é sim e não. Alguns (muitos) são sim incompetentes, displicentes e desrespeitosos com o trabalho de outras pessoas.  

O trabalho como DJ é tão banalizado, que hoje muitos lugares acabaram por deixar um player randômico qualquer ligado a um som ambiente, ou uma rádio on line. Fator preponderante para isso, os supostos DJ's não estudam, não tem técnica e falta dedicação para fazer um trabalho bem feito. Absolutamente ninguém no mundo, vai pagar para ver um verme tocando discos fora do tempo, um set mal feito ou que nem mesmo foi feito, ou que nem mesmo saiba ou consiga manusear o equipamento. O tal público não é bobo, e não paga para ver algo que consiga fazer igual. Devido a isso, nem todo mundo que toca discos é DJ. Se o 'Zé da Coxinha' vê um cara tocando mal, ele vai achar que pode ao invés de fazer coxinha, tocar discos. E nesse caso, trocamos as vezes uma pessoa que faz boa coxinha por um péssimo DJ, ou pode ser também que a coxinha também seja mal feita, e o mesmo serviço mal feito vai ser espalhado no trabalho como DJ, e vai ser mal feito da mesma forma.

DJ PRIMO (RIP)
A falta de estrutura, equipamentos inadequados ou a falta de equipamento, faz com que uma grande parte do público acabe não indo a festas menores de ocupação entre 200 e 400 pessoas. Acabam buscando os clubes maiores e de valor agregado maior ou festivais, as vezes com uma entrada que varia de R$ 70,00 a R$ 250,00 reais - as vezes mais. Onde vai ter um DJ razoavelmente preparado ou uma celebridade instantânea do momento tocando (bem ou mal), com um suporte técnico de alto padrão, e vai sentir que valeu a pena ter pago pelo evento. Isso se relaciona a experiência que a pessoa tem, ao pagar por algumas horas de lazer. O investimento que ela esta fazendo é para fazer aquele momento valer a pena. Agora independente do gênero musical, existem pessoas de todos os tipos que acabam por prejudicar mais que ajudar, qualquer tipo de profissional.

Outro fator é o que culturalmente, o Brasil nivela por baixo qualquer coisa. Independe hoje de você ser um ótimo DJ, é bem provável que a proposta para você seja a mesma que feita um DJ pífio. Os R$ 50,00, R$ 100,00 e o teto de R$ 200,00 percorrem os quatro cantos do maior país da América do Sul. Ou um pedido de brodagem básica, onde é descrito que o investimento de quem quer o serviço já é alto, é não há verba para pagar o convidado. Agora me responda, alguém paga a entrada de clube para ver barman ou segurança?... Absurdo ou não, são comuns as propostas para 'tirar uma onda', e cabe a cada um saber 'quanto custa' e 'quanto vale' o seu trabalho. Fato é que até para os aventureiros, existe custo.


DJ RM
QUANTO CUSTA SER DJ?... OU FINGIR SER!

Agora os números, que se comparados ao valor oferecido por evento chegam a dar vergonha ou ânsia;

R$ 3.500,00 - 50 Títulos/Discos de vinil
R$ 7.000,00 - Par de MK2 Technics (Semi-novo)
R$ 2.700,00 - Pioneer DJM 350/400
R$ 2.800,00 - Cases: toca discos, mixer, vinil.
R$ 1.800,00 - Par de Monitores
R$ 250,00 - Fone de ouvido
R$ 1.100,00 - Agulhas (Shure M44-7H ou Ortofon Pro/Slipmats Glowtronics)

* Valores médios de equipamentos e produtos semi-novos cotados no MercadoLivre. Somente agulhas, cases, fone de ouvido e discos são valores médios de produtos novos.

Para montar um set básico que vai ser a sua ferramenta de trabalho por alguns anos, sem absolutamente nada de efeitos ou algo semelhante, já foram (supostamente) investidos R$ 19.150,00 reais - pagos a vista, sem contar anuidades de cartão de crédito ou financiamento, impostos, e sem inserir o custo/valor do seu trabalho. Deixando claro que você obrigatoriamente vai ter de investir em músicas novas, e o valor acima são em média de discos novos, sem raridades ou coisas do tipo, e eu entendo que para você decidir ser DJ, você já deve ter um acervo razoavelmente de extremo bom gosto, antes de decidir apresentar suas músicas para alguém.

CARLOS 'SOUL' SLINGER - LIQUID SKY
Contando que esse é um setup básico de equipamentos que qualquer casa (supostamente é claro) deveria ter. Hoje a história é inversa, muitas casas noturnas médias e pequenas, já não tem mais equipamentos - as vezes nem mesmo caixas de som razoáveis. Então você precisa realmente levar todo o seu equipamento para poder realizar um evento. E nesse caso, você não é um DJ, você é um locatário de sistema de som, que vai tocar discos num evento.

Outro aspecto dos equipamentos é a depreciação/desvalorização natural de todo e qualquer equipamento. Verifique qual a periodicidade e o cálculo de depreciação dos seus equipamentos - Essa busca é por sua conta. Pode ocorrer uma variação de: 3 anos, 5 anos, 10 anos, etc... para que um equipamento atinja o final de sua vida útil ou perca o total valor.

Toca discos, mixer e fone é um setup básico de um DJ, mas independente se agregar o valor de um Serato ou uma controladora, evitando o trabalho com vinil, ainda assim vai ter gastos e vai ter de dedicar tempo para aprender a trabalhar com esse equipamento. Em todas as experiências que tive ao lado de DJ's novatos que trabalham com Serato, absolutamente nenhum conseguiu montar o equipamento sem tomar uma surra antes de fazer ele funcionar. Portanto, ao invés de somente ficar fazendo download de música, leia o manual do equipamento. Saber manusear o equipamento é tão importante quanto ter música para tocar.

DJ MARKY
Outro aspecto é, quanto custa o seu dia? Isso quer dizer que dentro de seus custos, você vai incluir suas roupas, tênis, bonés, jaquetas, bling blings, seus cursos, seu transporte, água, luz, telefone, gás, alimentação, etc. Já que você usa isso todos os dias, você vai inserir o valor desses gastos dentro do seu custo de trabalho. Alguns gastam mais com esses artigos, as vezes mais do que com musica, do que outros. Mas os custos existem, e o indicado é saber na ponta do lápis quais são seus gastos mensais. Só não inclua bebida e drogas, é um uso diário de alguns... mas não vem ao caso incluir isso na planilha, mas há exceções.

Se você quiser cobrar míseros 3% desses R$ 19.150,00 que investiu em seu equipamento básico e em grande parte semi-novo, você precisaria cobrar R$ 574,50 por evento. E para pagar o seu equipamento você teria de tocar ao menos em trinta e cinco eventos, cobrando os R$ 574,50 mais as despesas de transporte, alimentação e hospedagem se necessário, sem gastar nenhum centavo.



DJ CIA - RZO
VARIÁVEIS DA RELAÇÃO 80/20 :: ENTRE A TÉCNICA E O TALENTO

Em qualquer profissão ou ação, é possível fazer essa continha básica. No caso do DJ, 80% pode ser técnica e 20% pode ser talento, ou 50% técnica e 50% talento, entendeu? Você pode se tornar um DJ, mesmo sem talento para ser, basta adquirir alguma técnica. E isso só é possível, assim como tudo no mundo; estudando e praticando. 

Você pode não saber absolutamente nada, nem de como se manuseia um mixer, porque uma agulha X é diferente da Y, ou porque usar determinado fone de ouvido e não outro. Mas de nada vai valer se você não praticar. O primeiro e último crítico do trabalho, é quem realiza. E é difícil ficar satisfeito, jamais conheci alguém que realize um trabalho que não pratique, seja em casa, no estúdio, no palco ou qualquer lugar. 


DE GRAÇA É MUITO CARO

Nos últimos anos, a gratuidade tomou conta de inúmeros gêneros, do Rap ao Rock, do Reggae a MPB, do Techno ao Drum N Bass... tem para todos os gostos. Mas no final das contas, o profissional dos toca discos, perdeu lugar para dois tipos; os atores que cobram seus cachês de personalidade, ou aqueles que fingem ser algo que não são. A saída para esses que fingem ser algo que não são foi a gratuidade. Como disse acima, a ausência da competência, da técnica e de escola - já que aprenderam em sua grande maioria pelo youtube, a solução para se destacar foi tocar de graça. 

DJ ERICK JAY
Existe um terceiro personagem que é o que chamo de 'Agente Cultural do Estado', o profissional do Edital ou Lei Rouanet, que se especializou em passar editais oferecidos pelas Prefeituras ou no MinC. E acabou por realizar o seu hobby, as custas do dinheiro público. 

Agora a saída para evitar trabalhar de graça em qualquer situação, é não aceitar propostas para trabalhar de graça. Não confunda 'gratuito' com 'gratuidade' - absolutamente nada é de graça. E a primeira parte é que sem trabalho remunerado você vai pagar para trabalhar e não vai conseguir sustentar o que você gosta de fazer. E nesse caso, existe um telemarketing a espera logo ali no centro. A segunda parte é que não vai ter trabalho para quem vier depois.

  
PORQUE UM VALE MAIS QUE O OUTRO

Você já sabe quanto custa o trabalho, agora e quanto vale? Vou tentar explicar da seguinte forma; visualize um pintor, ele compra tela, tintas, e todo seu material por 1X. Ao finalizar o trabalho de pintura daquele quadro, ele vende por 20X. A relação é de que o produto dele custa 1X, mas o trabalho final desse artista vale 20X. 

TIO FRESH
Assim como qualquer trabalho, não é necessário cobrar o que o DJ XPTO cobra, mas é preciso estabelecer um valor mínimo para não pagar para trabalhar. Com o decorrer do tempo, se aperfeiçoando, estudando, gradativamente você vai aumentar o valor do seu trabalho. 


DJ NÃO É PROMOTOR DE EVENTOS

Se você é daqueles que fecham eventos, faz o flyer, a divulgação, a promoção, fecha o caixa, recebe e paga, e etc. A tendência é que o DJ seja tão ruim quanto ele é promotor de eventos e todas as outras funções juntas. Promotores de eventos são responsáveis por colocar público num evento, e promover eventos é um trabalho tão sério quanto o do DJ. 

Se você se meter a fazer absolutamente tudo, algum dos trabalhos vão cair na gratuidade. E é essa gratuidade que enfraquece a cultura, o movimento, a cena, ou qualquer nome que se queira dar a aquilo que se quer fazer parte. 

Se cercar de bons produtores, bons profissionais, pessoas sérias, e etc é uma boa ideia. E é óbvio que você vai se enganar e tomar uns balões, e não importa quanto tempo tenha de trabalho. Aproveite as oportunidades, e aprenda a dar oportunidades sempre.

Último detalhe, não vá pensando que todo bom DJ é o mestre dos scratchs, dos malabarismos ou algo do tipo. Ou que esse texto é para depreciar você em se tornar algo diferente do que quer ser, pelo contrário. Eu considero um bom DJ aquele que sabe trabalhar uma música, sabe não atrapalhar a música, e apresenta um boa sequencia, sejam de músicas populares ou undergrounds.

No mais, estude, treine em casa e assim siga a vida. Mesmo que seu intuito não seja ganhar dinheiro com o trabalho de DJ, por ter outro ofício, por ter outro trabalho, pense um dia em quem tem o ofício de DJ como sustento. Como muitos não gostariam que tirassem algo que lhe da sustento, não é legal fazer isso com outras pessoas. O texto serve apenas para dar um contrapeso, e talvez elucidar pessoas que poderiam ser mais do que são, mas ainda preferem a gratuidade e mediocridade, ao invés de se dedicar a algo - mas é real que alguns jamais serão de fato o que pretendem ser, ou o que vendem. Na fotografia todo mundo foda.

Sucesso para aqueles que querem ser DJ um dia... seja um desejo sério ou de puro fogo de palha. O futuro e a verdade a Allah pertence.

E como digo sempre, você pode concordar ou discordar, e de verdade, está tudo certo. É preciso discordar para algo mudar. E caso queira, deixe seu comentário sobre o texto logo abaixo. Criticas, elogios e sugestões são sempre bem vindas.


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ECOSYSTEM 6.O










DIA 14 DE OUTUBRO

ECOSYSTEM 6.O APRESENTA

HIPSTEPZULU TOUR NO ESTUDIO EMME
"OS MAIORES NOMES da historia do 'DANCE' MUSIC"!!
ORIGINAL DJ Jazzy Jay criador do selo DEF JAM

Um dos mais importantes da HISTORIA Do dance music! Produtor de BESTIE BOYS,PUBLIC ENEMY, De La Soul, The Roots, A Tribe Called Quest, Ice T, Queen Latifa entre outros.

GAROTO PROPAGANDA DA serato scratch live


DJ SOUL SLINGER (LIQUID SKY MUSIC ) SE APRESENTA ao lado de
TC IZLAM (HIPSTEP MASSIVE) E AFRIKA BABY BAM (JUNGLE BROTHERS)

TRACKS DO FUTURO ALBUM a ser lançado nos EUA, ENTITULADO "I TOLD U", com temas variando do DUBSTEP ao o que ele chama de "SPACE B BOY BREAKS" ate RMXS DISCO E HOUSE!


Tc Izlam é um caso à parte. Filho do Afrika Bambaataa, já nasceu no epicentro da Cultura Hip Hop. Hoje é considerado como o melhor Mc de freestyle dos EUA. Tc é o criador do HipStep, estilo de Hip Hop mais modernos e atual para os nossos 2010.

Afrika BabyBam é outro filho do "GodFather" que estará presente na Tour. Mc dos "Jungle Brothers", onde começaram sua carreira fazendo a fusão entre o Jazz e o Hip Hop, e também com produção de House Music. O primeiro concerto dos "Jungle Brothers" foi no Estádio de Wembley, no Show de comemoração de libertação de Mandela, em 1986

Dj Soul Slinger é criador da marca e selo Liquid Sky, sendo responsável pelo primeiro disco de Drum n Bass produzido nos EUA. DJ que apresenta TODOS Os ESTILOS MUSICAIS dos anos 70 80 90s e 2000

O "Black Avatarz"-uma dupla cheia de swing, grooves e poesia.

DJ PIO -Musica brasileira variada no começo da noite!!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

FREE DOWNLOAD - BiD - BAMBAS & BIRITAS VOL. 1


Muita gente conhece o trabalho do multi-instrumentista, compositor, DJ, arranjador e produtor musical BiD sem nunca ter escutado seu nome. Notavelmente discreto, vem registrando sua marca e sonoridade desde 1985, em discos, bandas e festas que, contrariando seu perfil reservado, são reconhecidos internacionalmente.

Mais lembrado pela produção musical de Afrociberdelia e CSNZ (discos de ouro de Chico Science & Nação Zumbi), BiD produziu vários discos brasileiros e internacionais, gravou álbuns autorais e fez diversos remixes para grandes artistas brasileiros, entre eles, Tribalistas, Jorge Benjor e Planet Hemp.

BiD morou em Los Angeles, onde passou seis anos, tocou em diferentes bandas e trabalhou dois anos na gravadora Capitol Records. Nas horas vagas, iniciava suas pesquisas musicais e ampliava sua coleção de discos de vinyl. Voltou para o Brasil em 1993.

Compôs e produziu trilhas cinematográficas como “O Primeiro Dia”, de Walter Salles Jr. e fez a trilha sonora do filme “Chega de Saudade”, da premiada diretora Lais Bodanzky (“Bicho de Sete Cabeças”). Esse trabalho rendeu o prêmio de melhor trilha sonora do 3º Festival Contigo de Cinema realizado em agosto de 2008.

Fez também trilhas para os documentários “São Paulo - Retratos do Mundo” de Flavio Frederico e “O Avesso da Bossa” de Rogerio Gallo, onde criou encontros musicais inéditos como Gil e Chico César, Jorge Benjor e Carlinhos Brown, Naná Vasconcelos com Nação Zumbi e Otto e Lenine com Fernanda Abreu e Pedro Luis e a Parede.

Produziu jingles e spots para marcas famosas como Guaraná, IBM, LG, Greenpeace, Casas Pernabucanas, Gillete entre outros.

Para televisão, criou o tema de abertura do seriado “Mothern” além da criação e produção dos temas e vinhetas do Grammy Latino transmitido pela TV Bandeirantes e a trilha sonora original da minissérie “Diadorim e Riobaldo”, de Guimarães Rosa, trasmitido pela TV Record no especial de fim de ano, ambos em 2008.

Como DJ participou de vários eventos e festas, incluindo o festival Rec Beat (Recife), onde tocou para 8.000 pessoas e a festa do Greenpeace e ONGs mundias de proteção ao meio ambiente realizada em Amsterdam (Holanda). Com a “Soulcity:Fiesta”, promoveu inúmeras festas itinerantes na noite de São Paulo, antecipando os movimentos de samba-rock e música jamaicana.

Depois de Afrociberdelia com Chico Science, diversos trabalhos de produção musical e parcerias de destaque surgiram: Seu Jorge, D2, Rappin’ Hood, Mundo Livre S/A, Marina Lima, Arnaldo Antunes, Fernanda Abreu, Daúde, Otto, Mariana Aydar, entre outros. Afrociberdelia correu o mundo, e o trabalho de seu produtor também: BiD foi chamado para fazer os dois álbuns da banda pop chilena Chancho en Piedra (ambos discos de platina) e o CD Manual Prático de uma Vida Banal, da banda portuguesa de hip hop Da Weasel, outro disco de platina.

Paralelamente a todos esses trabalhos, BiD também criou ainda os projetos Cine:lândia (uma jam session sonoro-visual fazendo trilhas sonoras ao vivo para os filmes projetados no telão), formou a Suba Dream Band (um tributo ao falecido produtor Suba) e a concorrida Soulcity:Fiesta (uma festa da noite paulistana semanal com BiD nos toca discos e musicos fazendo jam session com os beats saindo dos Lp’s - inédito na época).

Em 1998 formou a big band Funk Como Le Gusta. Com 13 músicos e dez anos de carreira, a banda atingiu destaque internacional, participando de festivais como o extinto Free Jazz e o concorrido Rec Beat. Suas músicas vem sendo tocadas em rádios estrangeiras e estão presentes em 20 coletâneas na Europa, USA e Japao.

BiD se desligou da big band FCLG em 2005 e partiu em carreira solo com o disco “Bambas & Biritas vol. 1” lançado na Europa, Japão e no Brasil. Com 11 músicas inéditas compostas por BiD e seus parceiros Seu Jorge, Elza Soares, Arnaldo Antunes, Carlos Dafé, Black Alien, Rappin Hood e Iara Rennó, entre outros - que também participam do CD - o disco tráz também uma faixa inédita com Chico Science. BiD concorreu ao melhor clipe MPB no MTV Video Music Brasil de 2005 com a faixa “Mandingueira”, na voz de Elza Soares e também no prêmio Tim, no mesmo ano, na categoria de melhor disco de música eletrônica.

Suas última aventuras em estúdio foram as produções do novo disco de Chico César e o CD de estréia da cantora paulista Verônica Ferriani, da Gafieira São Paulo.



BAMBAS & BIRITAS

Como o nome sugere, Bambas & Biritas Vol.1 foi feito à brasileira - sem pressa, entre bons tragos e ao lado de amigos e parceiros de peso. Lançado em 2005, o disco levou quatro anos para ser concebido e gravado, período no qual o produtor e músico BiD ainda fazia parte da Big-Band Funk Como Le Gusta. Enquanto gravava e produzia o segundo CD "FCLG" da banda, o último com a presença do BiD, ele aproveitava as horas livres para terminar o seu primeiro trabalho solo.

Bambas & Biritas Vol.1 foi lançado na Europa, Japão e no Brasil, sendo que na edição especial do CD foram incluídos ainda remixes de: Dj Marcelinho Dalua, Instituto, Dj Periférico, Drumagick e Dj Soul Slinger.

Entre os convidados mais que especiais, estão: Elza Soares, Seu Jorge, Rappin' Hood, Arnaldo Antunes, Black Alien, Carlos Dafé, Dasez Scott (USA), Rocco Bid (baterista consolidado em Los Angeles e irmão de BiD), Serginho Carvalho (baixo), Tiquinho, Hugo Hori, Kuki Stolarski, Sérgio Bartollo, James Müller e Kito Siqueira (do FCLG), Bactéria (Mundo Livre S/A), Lucio Maia (Nação Zumbi), Ganjaman (Instituto), Dj Nuts, Dj Soul Slinger, Bocato e Marku Ribas, entre muitos outros, somando ao todo 56 músicos.

Da música "Mandingueira" (parceria de BiD com Walmir Gil e Iara Rennó, na voz de Elza Soares) foi produzido um clip com direção de Mariana Jorge (Cafuné Filmes) onde Seu Jorge, Fernanda Lima e BiD contracenavam em um casebre no interior de São Paulo. O vídeo chegou a concorrer no prêmio MTV Video Music Brasil, na categoria Melhor Clip de Música Brasileira.

Em maio de 2006, BiD se apresentou no Auditório do Ibirapuera (SP) com sua banda e convidados especias. Os shows foram filmados e gravados, e em breve, o DVD estará nas lojas (uma produção Soul City/ Bossa Nova Films/ Copacabana Filmes).

O resultado dessa união, nas palavras do também contribuinte DJ Soul Slinger (Liquid Sky/NY):
"É um disco atemporal, que já se tornou um clássico da atual música brasileira".

Para fazer o download do disco Bambas & Biritas, clique aqui.

PodCity - Hip Hop (Parte 1) - download, clique aqui.
PodCity - Hip Hop (Parte 2) - download, clique aqui.

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