“Como Jimi Hendrix tocava guitarra ou John Coltrane tocava saxofone”
A série de documentários musicais da Earworm lançou seu último episódio, com foco no trabalho pioneiro de James Yancey, também conhecido como J Dilla.
O documentário é todo sobre como o lendário produtor de hip-hop humanizou o uso da MPC 3000, sendo inovador e revolucionário no manuseio e criação com uma máquina. O documentário mostra também sobre como Dilla usou o sampler MPC (Midi Production Center) da AKAI em diversas de suas produções e composições.
Ao contrário da tecnologia anterior da Akai, que veio pré-carregada com um número limitado de sons que você pode usar, o MPC permite gravar, salvar e alterar seus próprios sons.
Dilla notoriamente evitou o uso dos aclamados recursos de quanitização da MPC- a capacidade das máquinas de bateria eletrônica e de sample de formatar sons em loops e padrões de batida perfeitamente uniformes.
“Eu acho que Dilla era simplesmente super aberto. Muito disso tinha a ver com ele estar disposto a não se importar se o disco acelera ou desacelera, desde que seja bom. Esqueça o quantize cara, ela (MPC) faz o que eu digo que ela faz”, compartilha o músico e palestrante Brian“ Radar” Ellis.
“O MPC era uma fera diferente porque realmente colocava você no assento do motorista em termos de textura sônica que você queria.”
“Ele usou a MPC como Jimi Hendrix tocava guitarra ou John Coltrane tocava saxofone. Era uma extensão de si mesmo. É provavelmente por isso que, de todos os MPCs usados por incontáveis produtores de hip hop e fabricantes de beat ao longo dos anos, o de J Dilla está em um museu.”
Veja o filme abaixo:
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Por Gabriela Helfet, originalmente publicado @ https://thevinylfactory.com/news/how-j-dilla-used-mpc-revolutionise-hip-hop