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sábado, 16 de outubro de 2010

VICTOR RICE

“Lançado pelo selo independente Radiola Records, “in America” nos coloca no mundo do ska e reggae do produtor americano Victor Rice, que mudou de Nova Iorque para São Paulo! A essencia do disco esta na Jamaica dos anos 60.” Carlos Albuquerque – Segundo Carderno, O Globo

“No disco, Rice toca baixo, organ, pandeiro, guitarra, escaleta (piano de sopro). As 19 faixas são excelentes, longas viagens sonoras chegam com a simpática “Toque” ou a alucinante “JD”. Destaque para Baby Dub, que conta com a participação de Caz Ggardiner, o restante do cd é instrumental. Enfin, um disco excelente, contendo ska, rocksteady, reggae e dub.” Ricardo Tibiu, Folhateen, Folha de S. Paulo

Victor Rice – In America

Baixista e produtor renomado na Europa e Estados Unidos, Victor Rice traz a sonoridade jamaicana dos anos 60 e 70. Atualmente habitando o condominio Copan, em São Paulo, o nova iorquino tem um longo curriculo. Participou dos grupos mais importantes da América, como o New York Ska-Jazz Ensemble, Stubbom All-Stars, com The Scoffaws. Produziu o premiado disco dos Slackers, assim como o do Pietasters, dos Articles e de Skavoovie & Epitones, por exemplo.

A velha guarda da Jamaica empresta seus serviços. Laurel Aitken, o ilustre Nuit jamicano, empresta de Victor Rice sua elegancia a outra celebridade, Desmond Dekker, idolo dos rude boys e rastasfaris de todo o planeta. Mesmo os Skatalites, os criadores do ska e de toda a música moderna jamaicana, requisitaram o apoio do produtor para o album Ska Titans.

Rice esteve divinamente celebre tocando baixo no disco Dub Side of The Moon, uma versão dub do album classico do Pink Floyd, lançada na ocasião do aniversario de trinta anos do original por Easy Star All-Stars, de Nova Iorque. No Brasil, produziu uma versão de “Máquina do Tempo”, do grupo gaúcho Ultramen, mixou uma música de Nando Reis, registrada pelos cariocas do Reggae B (projeto de Bi Ribeiro, baixista do Paralamas). Membro também do trio Firebug, que lançou seu premiado disco pela Radiola Records, em São Paulo.

O Selo Radiola é distribuido pela Tratore no Brasil, Victor está presente em In América, seu décimo album solo, produzido parte em Nova Iorque e outra parte em São Paulo. Especialmente instrumental, o disco aponta faixas sugestivas. Victor batiza em portugues suas músicas no disco, como “Fernandinho”, “Fica” e “Toque”. Separando a matemática da criatividade, ele interpreta uma versão de “Parabéns” (Happy Birthday). O americano Caz Gardiner empresta sua voz a “Baby Dub”.

Na construção de suas músicas, Rice se inspira em harmonias sofistidas de heróis jamaicanos, como Don Drummond com Jackie Mitto, do jazz de Sonny Rollins e Wayne Shorter. São 19 faixas em que o baixista leva do ska ao rocksteady, do reggae ao dub. Mesmo que for um especialista ou não, o disco soa como um dicionario de sons da Jamaica.

domingo, 2 de agosto de 2009

PAUL MACCARTNEY - CHECK MY MACHINE

Em 2009, um dos álbuns mais esperados foi o do Easy Star's Lonely Hearts Dub Band, com a versão do Sgt. Peppers Lonely Hearts dos Beatles. Bem esse post não é para comentar o disco feito pelos caras do selo Easy Star e sim para comentar um dub, ou uma produção com todos os elementos de um dub, produzido pelo beatle Paul Maccartney (o cara ao lado, com cara de bobo é ele!!!)

A história da música, é até legalzinha. Quando Paul acabou de comprar seu gravador novo e começou a cantarolar o "I Wan't check.. my machine".

Mas, as história mais legal é como isso chegou por aqui, uma música totalmente diferente do que os Beatles faziam, na verdade um "retalho" de estúdio, que acabou tocando exaustivamente nas festas de Samba Rock de São Paulo do final da década de 70. Mas agora falando especificamente da música é a estrutura da composição, por mais seja considerado um improviso em uma jam session. Até o Marcelo D2 utilizou a música no inicio de um dos seus clipes (sinto não saber o nome da música, mas também não vou procurar).

O baixo na frente junto com a bateria e um piano na marcação, mas não na mesma marcação compassada do reggae, isso somado com o delay com reverb na voz do Paul, ou seja, um dub. Mas é fácil, no final da década de 70 o dub já havia invadido praticamente todos os cantos de Londres na Inglaterra com a migração dos Jamaicanos e o sucesso que bandas e sound system's já estavam fazendo.

Aqui no Brasil, no final da década de 70 e inicio dos anos 80, essa vibe de som era tocada nas festas de Samba Rock, nos antigos bailes Blacks de São Paulo principalmente. Samba Rock sempre foi coisa de paulista, e é dificil comparar festas de Samba Rock de outros lugares, desculpem, mas a nossas aqui de SP são as melhores.

Eu particularmente conheci o reggae, nessas festas de Samba Rock, no principio quando me falavam do Bob Marley e do álbum de reggae mais vendido do mundo, o Legend eu torcia o nariz, era (e é) um tipo de som que não me agrada num todo, não tinha o swing e groove que sempre gostei de ouvir. Quando ouvia No Woman No Cry achava muito depre naquela época, e ainda considero depre. Marley tem outras música muito melhores do que as que estão naquele disco com certeza.

O primeiro disco que eu tive contato numa transição de Samba Rock para o reggae foi o disco SAMBAROCK - O Som Dos Blacks, o da capa ao lado. Tinha tudo o que eu já gostava, por ouvir nas festas do meus tios, primos e vizinhos como Jorge Ben, Bebeto, Marku e Oliveira e seus Black Boys junto com Upsetters, Dave and Ansil Collins e Jimmy Cliff. Além de tudo isso, tem o maestro Perez Prado, influenciado totalmente por Don D.

Bem, naquele tempo era bem diferente de hoje em dia, o som era muito mais sincero, as pessoas realmente gostavam daquilo que ouviam, não tinha modinha, ou melhor, até hoje não tem modinha porque o som está sendo tocado há 30 anos, sem perder a vibe, sem perder o foco e sem deixar a peteca cair.

Aproveitem essas dicas e curtam os abaixo. Paz a Todos!!!



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