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quarta-feira, 7 de abril de 2021

POR QUE JAMEL SHABBAZ É O FOTÓGRAFO MAIS IMPORTANTE NO HIP HOP DE NOVA IORQUE

Desde o início dos anos 1980, o Shabazz capturou a energia da vida nas ruas e da cultura hip-hop em Nova York, criando imagens indeléveis de alegria, estilo e comunidade.

Jamel Shabazz, Rude Boy, East Flatbush, Brooklyn, 1982

Nova York é uma cidade fantasma. A pandemia do COVID-19 paralisou a metrópole. Muitos têm medo até de sair de seus apartamentos para comprar mantimentos. O fotógrafo itinerante Jamel Shabazz está escondido em sua casa em Long Island, seu “santuário”. O mundo de Shabazz é abalado diariamente por mais um telefonema anunciando a morte de um ente querido. É um calendário de perdas com o qual ele está intimamente familiarizado. Ele sobreviveu à era do crack dos anos 1980 e à crise da AIDS, quando tantos amigos de seus bairros no Brooklyn - Red Hook e depois East Flatbush - não sobreviveram.

Todas as manhãs, enquanto vivia em quarentena, Shabazz entra em um dos vários armários de sua casa e pega uma caixa de arquivo pesada. Centenas de caixas idênticas se alinham em cada espaço disponível em sua casa. Eles são organizados cronologicamente e subdivididos por tipo: preto e branco, cores, formato médio e assim por diante. Uma caixa, assim como as outras, contém pedaços de tempo congelados em negativos, slides e impressões fotográficas. É um arquivo tão vasto (que contém até os negativos de seu pai, que também era fotógrafo) que, quando questionado sobre a quantidade, Shabazz responde: “Não dá para contar”. Ele carrega a caixa para o centro da área de trabalho. Esta é uma nova rotina que se tornou a única coisa consistente em tempos incertos. Shabazz vai passar as próximas oito horas vasculhando meticulosamente a caixa, redescobrindo rostos e paisagens da cidade que ele havia esquecido até de fotografar. Ele verifica alguns de seus favoritos. Em seguida, ele os posta em seu Instagram, às vezes com uma faixa de música que o acompanha, às vezes não. Em segundos, curtidas e comentários de seus mais de cem mil seguidores de todas as idades, de todo o mundo, começam a inundar. Esses fragmentos de tempo congelados, que ainda provocam o mesmo prazer, orgulho e admiração que fizeram nos anos 1980 e 1990. 

Jamel Shabazz, Rolling Partners, Downtown Brooklyn, 1982

Acho que sou um alquimista”, diz Shabazz. “Eu congelo o tempo e o movimento.” É como se esse apelido fosse uma nova revelação, o resultado de agora ter tempo e espaço para refletir sobre sua odisséia na fotografia profissional. Quando examinada como um todo, a marca de retratos de Shabazz não pode, e talvez não deva, ser caracterizada simplesmente como fotografia de rua ou fotografia de moda. Ele diz que é um alquimista. Eu acredito nele.

No início dos anos 1970, a casa dos Shabazz em Red Hook estava viva e vibrante com os sons funk de Marvin Gaye, Jacksons 5 e Earth, Wind & Fire. E livros. Havia toneladas de livros. Livros sobre política, fotografia e cultura eram organizados de maneira ordenada em uma enorme parede de estantes. “Meu pai tinha uma biblioteca realmente vasta de livros, e eu examinava cada livro que ele tinha em casa”, lembra ele. “National Geographic, Revista Life - todas essas publicações me informaram.” Shabazz, que desenvolveu um sério problema de fala quando era bem jovem, descobriu que enquanto lutava para se comunicar verbalmente, ele podia se perder no mundo dos livros e capas de álbuns de seu pai. Black In White America (1968) de Leonard Freed estava entre os favoritos de Shabazz. Ele o folheou com tanta frequência durante sua adolescência que o livro desmoronou quando Shabazz chegou ao colégio.

Jamel Shabazz, Harlem Week, Harlem, 1988

Para escapar do problema crescente que estava prendendo muitos meninos pretos no Brooklyn nos últimos anos do movimento Black Power, Shabazz tomou a decisão de se alistar no exército assim que pudesse. Em 1977, Jamel Shabazz, de dezessete anos, foi designado para um cargo nos arredores de Stuttgart, Alemanha. Ele seguiu o exemplo de um soldado negro mais velho que carregava sua câmera com ele aonde quer que fosse. “Para praticamente todo mundo que estava no exército, uma câmera era a melhor coisa a se ter. Porque para eles, eles estavam fugindo pela primeira vez. Então, é por meio dessa experiência que eles trouxeram as fotos para casa.” A Canon AE-1 de Shabazz se tornou sua companheira mais próxima. Ele tirou fotos de tudo o que viu e provou enquanto se movia pela Alemanha. Ele se tornou uma espécie de etnógrafo, traduzindo o espírito subversivo dos poetas pretos que estava descobrindo - Sonia Sanchez, Nikki Giovanni e Amiri Baraka - enquanto manipulava a abertura da câmera e as configurações do obturador.

Depois de uma temporada no exército, Shabazz voltou para casa, no Brooklyn, em 1980, um homem mudado. “Voltei para casa como um revolucionário”, lembra ele. Não mais seduzido pelas atrações da vida nas ruas, Shabazz queria criar uma mudança real em sua comunidade. A câmera 35 mm que ele aprendeu a usar no exército seria a chave para seu ministério das artes revolucionárias. Shabazz proclama: “Minha jornada nunca foi sobre querer ser fotógrafo. A visão principal era salvar nosso povo.” Sua missão era mobilizar aqueles que os Panteras Negras chamavam de “proletariado lúmpen” - bandidos, cafetões e trabalhadoras do sexo - que eram os mais vulneráveis ​​à exploração do trabalho, ao vício em drogas e à falta de moradia. Muitos dos amigos de infância de Shabazz criaram essa economia subterrânea. E agora, o homem que antes lutava para falar estava empenhado em usar sua câmera para iniciar conversas com esses velhos amigos, e até mesmo estranhos, no Brooklyn e em Manhattan.

Jamel Shabazz, Styling & Profiling, Flatbush, Brooklyn, 1980

Aqueles primeiros anos eram menos sobre seguir alguns padrões de artesanato da indústria e mais sobre como usar o relacionamento especial entre o fotógrafo e o assunto para estabelecer uma conexão espiritual mais profunda. Shabazz estava canalizando a capacidade de James VanDerZee de capturar pura emoção humana e a versatilidade de Gordon Parks, permitindo misturar diferentes gêneros de fotografia. Ele aprendeu rapidamente que não se podia abordar os negros americanos, principalmente as pessoas que viviam nas ruas que ele queria alcançar, vestidos como um desleixado. “Acho que alguns podem me ver como um tipo de pessoa elegante”, diz ele. “E as pessoas ficaram mais abertas para mim quando me viram.” Eles puderam ver imediatamente que Shabazz entendia a economia de estilo do bairro, que falava uma linguagem comum. Ele era um insider. Esse status de insider concedeu a Shabazz acesso ao seu eu interior - uma intimidade refletida nas posturas e poses corporais de seus modelos - e deu a chance de profetizar amorosamente possibilidades alternativas para o futuro deles.

A fotografia também salvou a vida de Shabazz, especialmente depois que ele foi contratado, em 1983, como agente penitenciário na infame prisão de Rikers Island. Longos turnos “testemunhando a desumanidade que os homens infligiriam a outros homens”, como ele descreve, eram uma parte diária desse trabalho. Shabazz diz sobre suas frequentes sessões de fotos após o trabalho: “Eu tive que sair para as ruas e ganhar meu equilíbrio explorando a alegria, alcançando a fraternidade e a união”. Ele fotografava em torno de East Flatbush, muitas vezes usando sua lente grande angular de 28 mm. Então, talvez ele fosse para o Lower East Side, onde mudaria para suas lentes de 50 mm enquanto conversava e fotografava trabalhadoras do sexo vestidas com seus estilos de aeromoças dos anos 1980: pulseiras de ouro e brincos de bambu, leggings e saltos altos. Outras vezes, ele poderia passar um domingo no Harlem, pegando os maçons, as estrelas do leste e os frequentadores da igreja em suas melhores roupas, antes de ir para o Central Park, para Midtown, depois para a Delancey Street. “Eu cobriria muitas áreas. Eu até entrava no trem e olhava para os bairros que eram interessantes, saía e ia fotografá-los.” Ele andava tanto que repetidamente apresentava buracos nas solas de seus sapatos de grife. Quanto mais fotografava, mais conseguia se distanciar dos horrores da prisão.

A mudança sutil da dance music para algo que soava e parecia muito mais corajoso poderia ter sido imperceptível se Shabazz não estivesse lá para registrar no filme (da máquina fotográfica). “Posso capturar seu legado?” A sugestão simples de Shabazz ofereceria aos espectadores posteriores de seu trabalho, uma janela para a cultura hip-hop florescente do início dos anos 1980. Viver no filme era uma promessa de imortalidade que a tumultuada vida nas ruas não podia garantir. Uma de suas fotos mais icônicas daquela época, Rude Boy (1982), é um símbolo desse ethos do estilo hip-hop inicial. “Kerral era um traficante”, diz Shabazz sobre o modelo da fotografia. “Ele era um cara muito gentil e afável que eu pensei que tinha muito potencial.” Enfeitado em seu terno risca de giz e toneladas de joias de ouro, Kerral astutamente posou para a câmera de Shabazz - ligeiramente curvado, com a mão no queixo. Kerral foi assassinado apenas alguns anos depois que aquela fotografia foi tirada. Mas seu legado vive no Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana e nas redes sociais. Essa imagem também representa a abordagem pioneira de Shabazz na fotografia de estilo de rua. Não se tratava de capturar furtivamente um retrato sincero de um assunto desconhecido; tratava-se de colaborar com a pessoa. Shabazz queria fotografar jovens negros e latinos de uma forma que lhes permitisse moldar como queriam ser vistos e compreendidos pela posteridade.

Jamel Shabazz, Too Fly, Downtown Brooklyn, 1982

No final dos anos 90, as fotos de Shabazz, que circulavam pelo bairro e nas prisões por quase duas décadas, começaram a chamar a atenção dos editores de revistas de hip-hop. Vibe, The Source e Trace estavam ajudando a traduzir a cultura hip-hop para um público global. Suas equipes de escritores, editores e diretores criativos - a maioria dos quais tinha menos de trinta anos estavam sempre procurando por algo que gritasse "fresh", "autêntico", "da cultura". Durante seus intervalos para o almoço, Shabazz - então com quase quarenta anos e trabalhando em Lower Manhattan - se dirigia aos escritórios próximos das revistas para mostrar aos editores seu portfólio. Até então, ele havia atualizado seu equipamento para uma Nikon N6006 SLR. Mas os editores adoraram especialmente as fotos tiradas nos anos 80, com seu antiga Canon. “Ele capturou a pureza, a essência da cultura hip-hop em sua forma mais crua e melhor. Um que não estava negociando sua relação com o mainstream ou o olhar branco”, diz Joan Morgan, diretora de programa do Centro de Cultura Visual Negra da Universidade de Nova York, redatora da equipe da Vibe em meados dos anos 90. A revista The Source publicou várias páginas da fotografia de Shabazz em sua edição de aniversário de 1998, apresentando os melhores momentos do hip-hop. “Isso me colocou no mapa e começou minha base de fãs”, lembra Shabazz.

Aparentemente da noite para o dia, Shabazz passou de funcionário municipal com um salário modesto a fotógrafo profissional reconhecido. “Comecei a fazer uma transição de trabalhar em uma atmosfera muito negativa e odiosa para agora fazer mostras de arte solo.” Antwaun Sargent, um crítico de arte e autor do livro The New Black Vanguard: Photography Between Art and Fashion (Aperture, 2019), acredita que as imagens de Shabazz conectam os espectadores a um conhecido vernáculo preto de maneiras que redefinem o retrato: a gíria de rua, as posturas corporais a política da indumentária, as fotos penduradas na parede da vovó. “A forma como pensamos sobre o retrato preto passa pelo vernáculo, pelo local. Isso vem através do fotógrafo da vizinhança”, diz Sargent. Algumas das maiores influências de Shabazz foram os álbuns de fotos de família em sua casa de infância, que foram transmitidos de geração em geração: "Aqueles álbuns de fotos íntimos e pessoais realmente me permitiram ver o poder da fotografia." Shabazz exibiu essa abordagem local do retrato preto em todos os lugares, do Studio Museum no Harlem ao J. Paul Getty Museum em Los Angeles, do Victoria and Albert Museum em Londres ao Addis Foto Fest em Addis Abeba, Etiópia. Três de seus livros publicados pela PowerHouse - Back in the Days (2001), The Last Sunday in June (2003) e A Time Before Crack (2005) - são considerados clássicos por sua articulação de um vernáculo visual preto.

Jamel Shabazz, The X Men, West Village, 1985

Apesar de agora ser proclamado como um rei da cultura (pop e hip hop) por pessoas que já sabem, Shabazz nunca recebeu a mesma aclamação que os fotógrafos elogiados que narraram a vibrante vida nas ruas de Nova York. “Não acho que tenha havido um ajuste de contas real com essas imagens”, diz Sargent, embora ele acredite que não teríamos Tyler Mitchell, Stephen Tayo, Tommy Ton ou Scott Schuman sem o trabalho pioneiro de Shabazz. A verdade é que Shabazz nunca gostou da fama e do reconhecimento institucional. Sempre foi sobre construir comunidade. “Você me vê através dos meus modelos. Através dos olhos dos meus modelos, você está me vendo”, diz Shabazz. Durante anos, ele não conseguiu explicar completamente por que procurou estabelecer um vínculo conectivo com as pessoas que fotografou. Mas agora, como fotógrafo veterano - um alquimista - ele é capaz de expressar de maneira poderosa, como pedaços de tempo congelados, que podem transformar uma comunidade.





terça-feira, 18 de julho de 2017

DANCEHALL THE RISE OF JAMAICAN DANCEHALL CULTURE - GALERIA






Em outubro deste ano, a Soul Jazz Recordings vai lançar a reedição da compilação de fotografias Dancehall: The Rise of Jamaican Dancehall aclamado pela crítica. Em 2008 a Soul Jazz Recordings publicou o livro que narra as viagens da escritora e fotógrafa Beth Lesser em torno da Jamaica nos anos 80, contando a história para a qual a compilação fornece uma trilha sonora. Aqui está uma seleção de imagens de Lesser e as próprias legendas do escritor do livro.


O músico Gregory Isaacs em frente a sua loja African Museum em Chancery Lane, Kingston

Major Stitch na festa da Youth Promotion na casa de Sugar Minot, na Robert Crescent


U Madoo do lado de fora da Skateland em Kingston, Jamaica

Brown e Nicodemus no estúdio.


Roy e The Stur-Gav Crew do lado de fora de sua casa.

Little John, George Phang, Yumpi em Toronto, Canada.

Cantor Nitty Gritty no quintal do produtor Prince Jammy.

Alguns dos integrantes da crew de  Jammy com Ghost Rider (esquerda) do lado de fora do estúdio,
com um aviso para os usuários, os parasitas longe dos artistas do reggae

Wayne Smith no quintal de Jammy. Em 1985 ele lançou a música revolucinaria Under Mi Sleng Teng
O primeiro hit totalmente computadorizado de Wayne Smith.


Talouse na loja de discos  L&M em Kingston

General Trees em Drewsland

Bobby Melody na porta da frente da Modernise Printing

Um menino na loja de discos L&M

Micko, Jah Bull e Augustus Pablo na loja Rockers International em Orange Street


Fotografias: Beth Lesser/Soul Jazz Records Publishing - Artigo original publicado @ https://www.theguardian.com/music/gallery/2008/nov/27/beth-lesser-dancehall

Dancehall: The Rise of Jamaican Dancehall Culture (Inglês) Capa Comum – 5 out 2017
Por Beth Lesser (Autor)
Capa comum: 216 páginas
Editora: Soul Jazz Records; Edição: 01 (5 de outubro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0957260083
ISBN-13: 978-0957260085
Peso do produto: 1,6 Kg



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sábado, 15 de julho de 2017

GHOSTNOTES: MUSIC OF THE UNPLAYED (INGLÊS)

 


Brian "B+" Cross é um dos mais proeminentes fotógrafos do hip-hop / rap que trabalham atualmente. Ele fotografou mais de cem capas de álbuns para artistas como DJ Shadow, J Dilla, Q-Tip, Eazy-E, Flying Lotus, Mos Def, David Axelrod, Madlib, Dilated Peoples, Damian Marley e Company Flow. B+ foi o diretor de fotografia do Prêmio da Academia– nomeou o documentário Exit Through the Gift Shop, e ele fez vídeo clips para artistas como DJ Shadow, Moses Sumney, Thundercat, Quantic, Ondatropica e Kamasi Washington. Suas fotos apareceram no New York Times, Rolling Stone, Billboard e o Wire.

Ghostnotes apresenta uma retrospectiva de meio período de carreira da fotografia de B+ da música envolvida no hip-hop e suas fontes. Tomando o nome dos sons não reproduzidos que existem entre batimentos em ritmo, o livro cria uma música visual, colocando fotos ao lado da outra para evocar imagens invisíveis nos espaços entre elas. Como um DJ que se sobrepõe perfeitamente e emaranha músicas dispares, B+ reúne poesia de LA Black Arts e dub jamaicano, samba brasileiro e jazz etíope, timba cubano e cumbia colombiana. Ele liga vendedores de vinil raro com magos de estúdios icônicos que vão de J Dilla e Brian Wilson, a Leon Ware e George Clinton, de David Axelrod a Shuggie Otis, Bill Withers a Ras Kass, Biggie Smalls a Timmy Thomas, DJ Shadow a Eugene McDaniels, DJ Quik para Madlib. Nesta mixtape fotográfica única, uma rede extraordinária de associações se torna aparente, revelando conexões invisíveis entre pessoas, culturas e suas criações.

Sobre o Autor
Brian "B+" Cross é professor assistente no Departamento de Artes Visuais da Universidade da Califórnia em San Diego, e cofundador da Mochilla Production Company, cujo lançamento inclui documentários de música, videoclips, publicidade, música e fotografia. Um antigo aluno do premiado autor Mike Davis, B+ foi o editor de fotos da revista de música Wax Poetics de 2004 a 2010, e trabalhou na cultura do hip-hop como fotógrafo e cineasta por mais de vinte anos. O livro de 1993 de B+ sobre a cena de hip hop de Los Angeles, It's Not About a Salary, estava no "melhor livro do ano" para as revistas Rolling Stone e NME, e a Vibe o nomeou um dos dez melhores livros de hip-hop de todos os tempos .

Por Brian "B+" Cross (Autor), Greg Tate (Autor), Dave Tompkins (Autor), Jeff Chang (Introdução)
Capa dura: 336 páginas
Editora: University of Texas Press (18 de outubro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1477313907
ISBN-13: 978-1477313909
Peso do produto: 789g





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terça-feira, 16 de agosto de 2016

EXPO "1900 - EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS DO INÍCIO DO SÉCULO" @ DOC GALERIA






Esta aberta na DOC Galeria a exposição “1900 – Evidências Fotográficas do Início do Século”, duas documentações antropológicas e sociais que resgatam a fotografia no início do século passado. Uma delas composta de 450 cartões postais enviados por um casal francês a um mesmo destinatário brasileiro na Rua do Bom Jesus, em Recife, Pernambuco. A outra são estereoscópios, instrumentos inventados no final dos anos 1800 que nos dão a sensação de estar vendo as fotografias em terceira dimensão. Uma aula de história da humanidade, um túnel do tempo que evidencia a importância da fotografia para na evolução do planeta. As duas coleções estão à venda. Individualmente ou não.


Bem-vindos. Esta é a palavra mais importante da inauguração do novo espaço da DOC, do segundo ato da nossa galeria e espaço de projetos voltados à fotografia. A DOC nasceu para ser um agente ativo e transformador no fotojornalismo e na fotografia documental. Um espaço catalisador para aqueles que pensam, fazem e se interessam por fotografia. Durante esses quatro anos de existência, contamos histórias que vão das periferias de São Paulo e Rio de Janeiro ao Oriente Médio; das manifestações que ganham as ruas à crise dos refugiados que rompem as fronteiras da Europa. Valorizamos todas as imagens, especialmente as que contribuem para alertar mudanças urgentes mundo afora, que impacta a vida de milhares de pessoas, que denuncia. Na DOC, nesse período, reunimos alguns nomes importantes da fotografia contemporânea brasileira. E com eles compartilhamos essa paixão pela informação e pela imagem que retrata e influencia os movimentos sociais, culturais e ambientais do nosso tempo. Aqui reconhecemos a fotografia documental como arte. Participam da exposição de inauguração: Ana Carolina Fernandes, Bruno Bernardi, Daniel Kfouri, Denise Perez, João Castellano, João Farkas, João Kehl, João Machado, José Diniz, Lalo de Almeida, Mauricio Lima, Rafael Jacinto, Roberta Carvalho, Rodrigo Koraicho, Rogério Assis, Rogério Reis, Rolê e Tuca Vieira. Estamos muito felizes em recebê-los. [Mônica Maia e Fernando Costa Netto]

DOC Galeria | Rua Aspicuelta, 145 – Vila Madalena, SP. http://docfoto.com.br - contato@docgaleria.com.br | 11 2592-7922 | Visitação: de seg a sexta das 14h às 19h, sábados e feriados das 12h às 17h. 

  Twitter   https://www.instagram.com/fyadub_fyashop/   http://www.youtube.com/fyadub  http://www.discogs.com/seller/fyashop/profile   http://fyadub.blogspot.com.br/p/fyashop-teste_22.html   fyadub@yahoo.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MATILHA RECEBE FOTOS DO PROJETO "O LADO DE LÁ"


Muitas foram as culturas africanas que contribuíram para a formação do povo brasileiro. Hoje, os afro-descendentes representam 50% da nossa população, fazendo com que o Brasil seja a segunda maior nação negra do mundo, estando apenas atrás da Nigéria. O projeto “O lado de lá” joga uma luz sobre o conhecimento no Brasil a respeito da África, através de um ensaio fotográfico, históricos e antropológicos, assim como registros das sonoridades que retratam o cotidiano nos países de origem das populações afro-brasileiras, especialmente em pontos marcantes da África ligadas a nossa história. Foram selecionados sete países para serem visitados, tendo como crivo a intensidade de conexão com o Brasil, via tráfico negreiro.

A Matilha apresenta algumas fotos que integram esse projeto em andamento. A idéia é que o projeto resulte num livro e outras incursões no continente africano estão nos planejamentos.

Ricardo Teles: fotógrafo, nascido em Porto Alegre, trabalha em São Paulo desde 1994, nas áreas de documentação e fotojornalismo, com publicações períodicas em diversos jornais e revistas nacionais e estrangeiros.

Serviço:

Exposição de fotos “O lado de lá” - imagens de Ricardo Teles

de 04/11 até 14/11 na sala multiuso da Matilha.

DISQUS NO FYADUB | FYASHOP

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