quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PODCASTING FYADUB #1 FEAT. FUNK BUIA

Comemorando 7 anos de FYADUB, a gente coloca no ar o nosso podcast apresentado por mim (RAS) e Zulusouljah, e o primeiro entrevistado no FYADUB é o mc Funk Buia (Z'Africa Brasil), numa troca de idéia bem descontraída. Esperamos que geral ouça, nos diga o que achou, e de suas sugestões, enviem sua música pra gente ouvir e ver se entra no programa. Visite o blog http://www.fyadub.com/ e envie sua mensagem ou música pelo e mail fyadub@yahoo.com.br. A todos os amigos espalhem a e fortaleçam!!!! Paz a todos.


Podcasting Fyadub #1 Feat. Funk Buia






quarta-feira, 18 de agosto de 2010

COLOCANDO GARVEY NO FOCO

Celebrando aniversario de Marcus Garvey no dia 17 de agosto, vai um post falando do disco Marcus Garvey e Garvey's Ghost do Burning Spear, um dos discos mais clássicos do roots reggae.

“Um povo sem o conhecimento de sua história, é como uma árvore sem raízes - Marcus Garvey”

"Eles falam sobre William Gordon
Eles falam sobre Norman Manley
Mas nenhum relembra o pobre Marcus Garvey"

-- Burning Spear

O grande líder Pan Africano Marcus Garvey, já tinha morrido há 35 anos quando Burnig Spear gravou o álbum que foi intitulado com seu nome em 1975. Lançado pela Island Records, “Marcus Garvey”, o álbum e música, estavam no mesmo nível de qualquer coisa que o sensacional Wailers tivessem gravado nesse meio tempo e ressucitado a carreira de Winston Rodney, a um cantor Rastafari de St. Ann’s Bay, cidade natal de Garvey.

“Marcus Garvey” remanesce como um dos mais importantes álbuns dos anos 70, um conceito de álbum que não foi confirmado apenas pela emergência do reggae internacionalmente, mas forçou também os Jamaicanos a olhar de outra forma a vida e o trabalho de Garvey, um campeão da Renascença Harlem nos Estados Unidos, cujos ensinos tinham sido ignorados pela maior parte por seus compatriotas.

Miguel Lorne, um advogado e presidente do grupo político Garvey’s People’s Political Party, relembra que o álbum teve um grande impacto nele quando era estudante de direito no campo da Universidade de West Indies’ Cave Hill.

“O disco teve um grande impacto nos estudantes, onde você passava o álbum já tinha sido tocado” diz Lorne. “ Os álbuns “Marcus Garvey” e o “Natty Dread” de Marley contribuíram para a ascensão da consciência negra”.

Winston “Burning Spear” Rodney foi esquecido quando ele e um produtor chamado Lawrence “Jack Ruby” Lindo entraram num estúdio em Kingston chamado Randy’s para gravar seu primeiro disco em 1975. Spear tinha gravado algumas músicas forte junto com o produtor Clement “Coxsone” Dodd no Studio One em 1969 e 1970, incluindo as músicas Door Peep, The Sun, Swell Headed e Rocking Time, mas voltou a St. Ann após começar a ficar insatisfeito com sua a direção que sua carreira estava tomando.

Mas, ficando um tempo fora em Key Largo Beach em sua cidade natal por quatro anos após deixar Kingston, ele conheceu Jack Ruby, um homem de negócios de Kingston que se mudou para Ocho Rios e se envolveu com no ramo da música. Em 1999 em uma entrevista ao Observer, Spear disse que Ruby tinha lhe dito sobre sua admiração com a sua música no Studio e estava interessado em trabalhar com ele.

Com Ruby investindo na produção, Spear acompanhado com seus backing vocals, Rupert Willington e Delroy Hines, ficaram alojados no Randy com a banda The Black Disciples, formada por alguns dos melhores músicos da Jamaica. Incluindo o baixista Robbie Shakespeare e Aston “Familyman” Barret, o guitarrista Earl “Chinna” Smith e Tony Chinn da banda Soul Syndicate, o baterista Leroy “Hosemouth” Wallace, teclados por Tyrone Downie, Bernard “Touter” Harvey e Earl “Wya” Lindo, nos metais Bobby Ellis, David Madden, Vicent Gordon,Herman Marquis, Vicent Gordon e Richard “Dirty Harry” Hall.

Ellis, que fez os arranjos de metais para as sessões do álbum Marcus Garvey, relembra que o álbum ficou pronto em 3 semanas. Ele diz que todos envolvidos estavam cientes do conceito do disco, e que o trabalho nesse projeto era um dos mais importantes.

“O que fez Spear diferente dos outros naquela época, Yuh Nuh (você sabe!), ele era um “chanter” (louvador) e não havia ninguém falando sobre Marcus Garvey”, Ellis disse que: “Todos envolvidos no projeto trabalharam com excelência, devido o álbum ser de muita importância, então Jack trouxe apenas pessoas competentes”

Ruby decidiu trazer apenas a nata dos músicos do reggae.

Marcus Garvey contém músicas como a Música Titulo, Old Marcus Garvey, Slavery Days, Jordan River, I And I Survive and Tradition; que foi “pega” imediatamente por Chris Blackwell, presidente da Island Records, que ajudou a surgir super stars como Bob Marley and The Wailers.

“O hit Marcus Garvey bateu a Jamaica como um vendaval de força 10. Fez de Spear um herói instantâneo e o álbum é lembrado como um ícone de todo o movimento raiz da música jamaicana”, escrito por Jo-Ann Green do respeitado All Music Guide.

O álbum expandiu no limite quando Spear esteve no Studio One e colocou um pouco dinheiro em seu bolso. “Eu aprendi muito no Studio One, mas nunca tive nada, sábio dinheiro”, Spear contou ao Observer há quatro anos atrás. “Jack nunca soube dos negócios tão bem, mas ele fez com que eu me alimentasse”.

Spear ainda chegou a gravar mais um álbum com Ruby, o provocativo Man In The Hills, e permaneceu na Island até o inicio dos anos 90. Marcus Garvey e Man In The Hills o fez um grande ícone dos shows ao vive na Europa onde continua suas turnês com muito sucesso; em 2000, Spear ganhou o Grammy Award de Melhor Álbum de Reggae com Calling Rastafari.

Bobby Ellis ainda gravou mais seis álbuns com Spear e excursionou com ele durante 10 anos em turnê. Agora em seus 71 anos, ele esteve em uma turnê recente na Europa fazendo parte da banda do grupo The Mighty Diamonds.

Jack Ruby, que foi deportado por comércio de drogas ilegais, morreu em 1989 com 49 anos. Após os trabalhos com Spear, ele trabalhou com algumas outras bandas, incluindo Heptones, Ken Boothe e Justin Hinds and The Dominoes.

Em 2000, a gravadora Heartbeat fez um homengaem a Ruby com a compilação Jack Ruby Presents The Black Foundation, uma compilação de suas melhores produções e grandes hits.

Em fevereiro, o Instituto Farguharson doou cópias do disco Marcus Garvey, uma compilação de citações de Garvey por Ken Jones, ao Ministro da Educação para distribuição em 1.000 instituições escolares primarias.

Por HOWARD CAMPBELL, Escritor do Observer.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ALL YOU NEED IS LOVE



All you need is love é um filme de curta duração que foi gravado na cidade de São Paulo como uma parceria entre produtores independentes e graças ao apoio dos fornecedores. O projeto participa de festivais internacionais, como: Festival de Gramado, Mostra internacional de São Paulo e do Rio de Janeiro International Short Film Festival. Foi convidado a participar dos maiores festivais de cinema europeu, como o International Short Film estival Berlin, San Sebastian Horror and Fantasy Film Festival. Nestas ocasiões, os apoiadores serão mencionados, além de aparecerem nos créditos do filme. Apoiar All you need is love significa atingir um público amplo, que inclui formadores de opinião, jornalistas, críticos de cinema, representantes de importantes empresa, além das centenas de milhares de pessoas que todo ano freqüentam as mostras e os festivais de cinema. No ano passado, a Mostra de Cinema de São Paulo sozinha atraiu em suas 25 salas 210 mil pessoas.



O Lançamento
Para o lançamento do filme será organizado um evento com a participação de cerca de 250 pessoas incluindo jornalistas, cineastas, além dos atores do filme e de membros da equipe. Além de coquetel, haverá também uma jam session com os MCs que compuseram a trilha sonora e atuaram no filme como atores. Sérgio Lopes (fotografia: Solange Depintor)

ALL YOU NEED IS LOVE - SINOPSE
Sérgio é um garoto que sozinho anda pelas ruas de uma cidade hostil e ainda desconhecida. Em uma espécie de ritual de iniciação, precisa acertar sua primeira vitima para ganhar o respeito de seus colegas mais velhos. Localizado o alvo, Sérgio fica escondido aguardando em meio ao cenário urbano da cidade de São Paulo. Quando sua vitima finalmente aparece, aponta sua arma e se prepara para puxar o gatilho... Porém o plano muda quando, descoberto por dois seguranças, foge apavorado. Durante essa corrida nos damos conta que o verdadeiro ‘alvo’ do filme são questões como a incoerência entre a aparência e as múltiplas camadas da realidade. Acompanhada pelo ritmo da trilha sonora original inspirada no famoso leitmotiv dos Beatles, esta fabula urbana que rima em rap sem gritar, que toca questões como o preconceito de forma poética e leve, nos lembra mais uma vez que nem sempre tudo é o que parece ser.

O DIRETOR
Wagner Depintor é um film-maker independente especializado na escritura de roteiro e direção, com ampla experiência em todas as etapas do processo criativo. Sua atuação toca gêneros diversos, que incluem curta-metragens, videoclipes, vídeos institucionais, vídeo instalações para museus e instituições culturais. Seu interesse principal é a abordagem, de forma contemporânea e nunca moralista, de assuntos “quentes” da atualidade: as questões das minorias, do centro e da periferia, do preconceito. Seu percurso representa sua crença firme nas mídias digitais e nas possibilidades que estas permitem em termos de democratização. Formado em Audio Visual, estudou roteiro com Di Moretti.

MC'S, HIP HOP E O CINEMA INDEPENDENTE
O filme viu a participação de 50 pessoas entre figurantes, atores profissionais, como Babu Santana e Alice Giordano, e estreiantes, como o pequeno Sérgio Lopes. Entre os atores estão alguns entre os mais reconhecidos MCs e rappers paulistanos, que também compuseram para o filme uma música original baseada em All you need is love dos Beatles. Toda a trilha sonora do filme é original e foi gravada usando unicamente as vozes dos atores / MCs. Além de Sandrão RZO, que já ganhou o Video Music Brasil em 2008, participaram Zafrica Brasil, Sombra, Bing Man, Fabiano Protagonista, Grilo13, Vinão alobrasil Chicão e Zulu Souljah, entre outros.

DISQUS NO FYADUB | FYASHOP

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