domingo, 14 de setembro de 2008

MOA ANBESSA SOUND SYSTEM

Marcus Iyah, JB e Stranjah
Stranjah, começou no reggae mostrando grande interesse em Rocksteady e nos primórdios do Ska. Seu primeiro álbum intitulado “Ska Bonanza”, foi lançado em cassete duplo. Após o primeiro álbum, vieram vários outros cassetes como “1000 Volts Of Holt”, “Holy Ground” compilada por Alvin Ranglin, e algumas mixtapes que foram chegaram a ele pelos amigos dos amigos. Ele e seu parceiro Jahneek começaram a produzir mix tapes em CD’s compilando vários clássicos de Rocksteady. Nesse período Stranjah se mudou para Chicago e começou a procurar mais destes títulos raros, e continua procurando e pesquisando até hoje!

Marcus, um RASTA de coração e um entusiasta do reggae sério e consciente, vem já há 20 anos ouvindo e colecionando discos de reggae. Seu primeiro álbum foi “Reggae sunsplash ’81, Tribute To Bob Marley”, este disco acendeu a chama o fogo em seu coração para seguir o lado Raiz e Cultura do reggae. Quando se mudou para Chicago em 1995 ele continuou colecionando discos e avançou para o reggae moderno consciente e o dancehall na sua primeira fase. Marcus podia ser ouvido regularmente em sua seleção de reggae raiz na rádio WLUW 88.7FM em Chicago, durante a o programa Slacky J’s Reggae Vibes Show, continuando a levar a música positiva para a massa de Chicago.

Ao mesmo tempo JB estava discecando aos domingos em uma avenida chamada Subterranean onde tocava clássicos do hip hop e as ultimas novidades do dancehall. JB se aprofundou no reggae em meados dos anos 90 quando começou a relizar a conexão entre o hip hop e a cultura jamaicana. Ao ouvir e coletar discos de hip hop, a inspiração extraída da música jamaicana no hip hop que JB estava escutando. Isso levou JB a uma exploração na “raiz” do hip hop e DJ.

JB iniciou sua coleção de álbuns com discos de reggae moderno. Artistas como Sizzla Kalonji, Capleton, Anthony B e Luciano que estavam começando a lançar discos. Os sons da “nova raiz” do reggae que esses artistas produziam, acendeu o interesse na origem dos riddims usados por aqueles artistas. O número de títulos começou a crescer de forma abrangente com clássicos do Studio One, Treasure Isle, e Channel One dando alguns exemplos.

Eventualmente os 3 estão coligados e se formou uma junção perfeita. Os primeiros eventos semanais juntos aconteceram em um clube chamado Subterrâneo em Chicago durante todos os domingos. Este foi o lugar que Stranjah, Marcus e JB realmente começaram a crescer como soundsytem. As seleções serviram para cada um deles mostrar sua vibração única, adicionando a energia toda criaram. Também incluíram muitas vezes nas sessões noturnas um dj/mc JAH Scoob no microfone. Esta vibração foi se espalhando para outros clubes em Chicago como Lava Lounge, Café Lura, The Note, Danny’s e muitos outros.

Stranjah, atualmente viaja regularmente para a Jamaica em busca de discos. Nestas viagens ele conseguiu fazer algumas conexões continuas com muitos artistas de renome no reggae. Construiu fortes amizades como amigo Chester Synmoie, Lone Ranger que é seu amigo pessoal e emprezario, e começou a conhecer cada vez mais um número maior de artistas.

Passar por muitos estúdios em Kingston permitiu que Stranjah tivesse a oportunidade de trabalhar com artistas como Lone Ranger, John Wayne, John Holt, Jim Nastic, Sancho Man, Quench Aid, Super Black, Sketelina, Duck Man, e Courtney Melody, citando apenas alguns nomes. Ainda garimpando por discos que ainda espera encontrar, e assegurando alguns registros obscuros para o malote do Moa Anbessa, está também estocando discos em sua casa em São Paulo. Estabelecido agora no Brasil, Stranjah é feliz em compartilhar vários estilos no reggae que ainda não foram divulgados no Brasil.

Em 2003, Marcus levou o Moa Anbessa para a Ásia, precisamente na Coréia do Sul. Ele fez bashments mensais entitulados “Welcome To The Dance”, no Elvis Bar e Santa Fe Bar dando as boas vindas aos estrangeiros juntamente com os Coreanos, trazendo culturas juntamente com harmonia do reggae. Marcus está voltando para a Coréia para continuar o trabalho continuo do Moa Anbessa frente a Ásia, planejando futuras apresentações em Seul, Wangju e Busan para assegurar que a República coreana este bem segura com os sons do Moa Anbessa.

Mudando-se para o Brooklyn em 2003 para ajudar JB a expandir mais ainda sua coleção e fazer mais contatos com outros seletores e cantores, o que crescia cada vez mais. Ele fez um trabalho em estúdio com o cantor legendário Johnny Osbourne e Candyman. JB tem mantido também residência no clube Bembe todas as terças, na noite “Natural Selections”, uma noite de Rocksteady, Roots, Dub e clássicos do reggae. Esta noite já teve artistas como Candyman, Fragga Ranks, M. Lee G, General Pecos, e Juakali que vem para dar a benção no microfone e manter o povo dançando.

Stranjah, JB e Marcus Iyah, vieram de diferentes cenários e foi isso que fez com que o som do Moa Anbessa se torna-se o que é hoje; uma explosão de clássicos e músicas raros que variam desde a era mais remota do reggae até os riddims número um lançados atualmente.

Influenciados pelos antigos soundsystem’s como Coxsone, Jack Ruby, Wha Dat Disco, Gemini, Stereo Mars, ou mesmo o contemporâneo Killamanjaro para citar algumas das influências, uma única certeza é que Moa Anbessa não é uma cópia de outro soundsystem. A potência é alta, as misturas são brilhantes e a vibração é certa.

sábado, 6 de setembro de 2008

RASCLAAT - A CONTROVÉRSIA DO FYA BURN



Bom, eu vou tentar fazer um comentário bem particular do que acho das idéias do Sr. Gregory Stephens que para mim hoje, é um dos melhores escritores a respeito do reggae internacional. Tem idéias muito boas, e passa seu conhecimento sem implicar na fundação da cultura, e faz o que poucos fazem, PENSAR!!! Pensar a respeito do reggae, do rastafari e da postura que se aplica hoje em dia em uma música que todos amamos, o Reggae.

A controvérsia o Fya Burn, é real e atual, fácil fácil ver hoje em dia o termo “FYA” usado, mas a pergunta que não quero calar é; FOGO EM QUE?! Fora do Brasil, quando converso com amigos, o Fogo que citam é bem diferente do daqui, fogo lá é militância, e não é militância de sair na rua com faixas, colocar fogo em pneus, em padres ou igrejas, é uma militância praticada dentro de casa, de não acreditar em tudo que ouve, vê na TV ou lê.

Stranjah no post de ontem disse uma coisa certa; “O Rat Race [Corrida Vil] começou desde criação, e só com a vontade de TODA população mundial no mesmo tempo chegaremos a melhorar. A babilônia é o consumismo!! e não temos como escapar... para viver, temos que consumir, para consumir temos que usar, para usar temos que gastar, mas para gastar? precisamos de motivo??”

A resposta é “NÃO”, não precisamos de motivo, se eu disser “CONSUMA MENOS, SALVE MAIS” é bonito, mas talvez não ira funcionar, porque hoje temos que manter um Status Social, hoje não é novidade a molecada de 17, 18 anos estar endividada até o último fio de cabelo, o consumo exagerado, faz com que se tornem escravos literalmente da babilônia.

Você acorda pela manhã devendo, trabalha, ganha menos do que deve, continua devendo, mas precisa continuar consumindo, com o passar do tempo, você vê muitos vivendo apenas para quitar suas dividas, em boa parte de um materialismo fútil, coisas que nem mesmo lembram porque estão devendo. Anthony B diz em uma faixa do Judgment Yard “Don’t Burn Your Moneytion” [Não exploda sua GRANAda], pensando dessa forma desperdiçamos mais do que consumimos, na matemática se devo 15,00 e ganho 10,00 – continuo devendo 5,00, e no próximo mês serão 20,00, e nos embolamos em uma bola de neve interminável. Isso é a babilônia de verdade, que vem pra roubar, matar e destruir.

Sobre os Battyboys, quando falam sobre homofobia rasta há um engano, homofobia é medo de gays, o rasta não tem medo de gays, ele simplesmente contesta e não aprova a atitude de relacionamento de pessoas do mesmo sexo, descrito em TODOS os livros monoteístas. Em países ditos ‘democráticos’ a discordância faz parte desse tal ‘democracia’, sendo assim, é justo que possa me expressar a favor ou contra uma postura. E na Jamaica, ser gay é como se fosse uma contravenção, o mesmo que jogar no bicho aqui no Brasil, não é permitido as vistas da lei, e da até cadeia. E outra, lá fora, como no texto, músicas anti-gays da grana, aqui no Brasil, é outra coisa, prefiro dizer que tenho muito mais a dizer do que falar de gays ou mandar fogo neles. E cada um vai ser julgado pelos seus pecados, assim com eu serei julgado pelos meus. SELAH.

Sobre o afro centrismo citado por Gregory, principalmente pela bandeira levantada por artistas como Sizzla, Capleton e Anthony B, aqui já ocorreu esse tipo de movimentação, mas não conhecida como afro centrismo, e sim como Panafricalismo, isso no inicio da década de 90. Era uma movimentação vinda principalmente do Hip Hop, e deveras ocorria muito no gueto, éramos muito influenciados por grupos como Public Enemy, Poor Righteous Teachers, N.W.A., etc... Mas eu acho complicado as vezes uma pessoa nas condições do Gregory reclamar desse afro centrismo que emergiu pelos Bobos Shantis. Desde os primórdios do inicio do reggae ouvimos as palavras “Sufferer” [Sofredor], “Guetto Youth” [Jovem do Gueto], “Black People” [Povo Preto], e tantas outras palavras que retratam o gueto que o preto vive, palavras que dizem; O mundo é um desastre e não agüentamos mais! E não vemos doutores, antropólogos e sociólogos vivendo no gueto, podemos fazer tese, artigos, mas na real, nunca vão entender o problema do gueto, o motivo, simples; O meu problema, não é seu problema. Voltamos a “RAT RACE”, por status de estar no gueto, por status de ser idolatrado pelo gueto. A solução do gueto, é o próprio gueto que vai criar. Por isso sempre digo, cada um que cuide do seu quintal, e depois que limpar o seu quintal, ai sim, pergunte ao seu vizinho se ele quer sua ajuda.

Peter Tosh diz: ‘Love Black, Think Black, Live Black” [Ame Preto, Pense Preto, Viva Preto]. Por mais que um preto tenha uma ascensão social e econômica, ele sempre vai ser olhado por grande maioria pelos cantos dos olhos. Nesse caso volto a falar do panafricalismo, o preto não pertence aqui, foi tirado da África, e como pensamento natural, ele deve voltar de onde ele veio, assim como rasta disse para Gregory, volte para o seu lugar garoto branco, eu já ouvi, volta para o seu lugar garoto do gueto, é uma programação natural que o ser humano sofre para tomar certas ações. Mas cada um deve lutar pelo direito de melhora, independente de ser no gueto ou nos centros emergentes. O que não se deve dizer é como cada um deve viver, e nem que fulano ou beltrano é pré destinado a sofrer, por uma condição imposta.

Mas, o que se ouve muito de alguns jovens que se intitulam rastas é “eu não vou me vender para a babilônia”. Mas, um momento, os pais desses podem se vender para a babilônia? Então temos filhos que se dizem rastas, que fazem o papel da babilônia escravizando seus próprios pais, pois a comida que eles comem, vem de algum lugar, e é comprada por seus pais. Esse quando ouvir numa música que “estamos na correria do arroz com feijão”, nunca vai entender o sentido dessa frase.

E volto a perguntar o jovem que é chamado de playboy, que reclama por essa intitulação, reclama do que? E põe Fogo em que? O que vejo hoje são apenas comentários, em fotologs, em posts no orkut – “Festa de ontem foi FYAA!!!” Voltamos a pergunta que não quer calar, fogo em que?! Saiu de casa, beijou, se embebedou, e ae?! Só isso é FYA?!

FYA no Brasil (e algumas partes do mundo também) se tornou uma palavra para denominar animação, apenas isso, um disco de dub que não diz nada, uma festa cheia de playboys, corpos suados, maconha com amoníaco e bebida. Isso no Brasil é o tal FYA que tanto dizem. Eu com o tempo, aprendi que o fogo é versátil; fogo para purificação como Capleton diz, esse sim é o tipo de fogo que eu gosto, e o melhor é jogar nesse fogo tudo aquilo que não faz bem. Mas também existem outros tipos de fogo; o fogo do desejo carnal, o fogo da vergonha na cara quando sente a face formigar, o ‘fogo de palha’ que acende e apaga no mesmo momento. Vários tipos de fogo, para todos os tipos de pessoas.

O que mais concordo no texto sobre A Controvérsia do Fya Burn, é a necessidade de mudanças, de comportamento, de atitude na compreensão de um todo; a respeito do rastafari, a respeito do uso do fogo como forma de expressão, do afro centrismo que sem conhecimento de fato, é tão prejudicial quanto a atitude da supremacia branca de Hitler. O maior incentivo que o Rastafari deve dar é o da busca de conhecimento, essa sim é a única forma de vencer o RAT RACE, é o conhecimento com fundamento, vivencia e disciplina.


O CONHECIMENTO REINA SUPREMO, SEMPRE!

ƏGZIABHIYÄR YMÄSGN

[Graças ao Supremo Criador]

Por RAS Wellington - underground_roots@yahoo.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A CONTROVÉRSIA DO FYA BURN

A CONTROVÉRSIA DO FYA BURN: 
O Uso do Fogo em uma Cultura de Amor e Rebelião
Por Gregory Stephens
Traduzido e Adaptado por RAS Wellington

"Fire is for the purificaton"
[Fogo é para a purificação]

Capleton, "More Fire"
"No water can put out this fire"
[Nem a água consegue apagar esse fogo]

Bob Marley, "Ride Natty Ride"
"God gave Noah the rainbow sign:
o more water, the fire next time."
[Deus deu a Noé o arco íris como sinal;
Não a água, o próximo tempo é o fogo]

Canção folclórica Afro-Americana
"The roof, the roof, the roof is on fire,
We don’t want no water, let the m.....f..... burn!"
[O teto, o teto, o teto está em chamas,
nós não queremos água, deixe esse f...d...p... queimar]

Parece que chegou a isso: O Fogo Vai Queimar de verdade agora. Alguns jovens dessa geração nutrida pelo dancehall na forma do modismo do “taca fogo” dividiram a linha entre a retórica e a realidade. Alguns zealots começaram queimando igrejas. Os incendiários verbais estão prensando e vendendo discos pedindo pela execução de todos os homossexuais. Bun Dem [Queimem Eles]! E pessoas em lugares privilegiados ou não começaram a se perguntar; aonde isso vai acabar?

DJ RJ e eu gravamos um documentário especial a respeito da controvérsia do “Fya Burn”[Taca Fogo] intitulada “Love and Rebellion:Fya Fi Purification”[Amor e Rebelião: Fogo para Purificação]. É uma parte companheira deste texto. Leitores podem ouvir a sessão de Daniel Frankston’s no site IReggae.com, no link http://www.ireggae.com/djrj&mc.htm. Em uma audição abrangente de “fire burn tunes”, desde os idos roots de 1970 até o dancehall do século XXI, a sessão contém comentários de vários artistas jamaicanos falando sobre o uso do fogo para a destruição e para a purificação.

A “grande controvérsia” sobre as letras Fire Burn[Taca Fogo] esteve crescendo durante vários anos. No verão de 2000 consegui arquivar uma massa critica, e notei em um comentário nas sincronizes entre este sinal e outros impetuosos sinais dos tempos no site RootzReggae. Mas no Ano Novo de 2001, o “oficial” inicio do novo milenium, a controvérsia rapidamente escalou, dando provas que um fusível tinha sido iluminado e que estava queimando bem distante dos dancehalls jamaicanos.

Algumas horas antes do DJ RJ e eu gravarmos nosso “Fire Burn Special” em Austin, Texas em 02 de Janeiro de 2001, um Rasta de 20 anos chamado Kim John e um outro cúmplice começaram o ano novo entrando em uma catedral na ilha Santa Lucia no Caribe, e colocaram a filosofia do Fya Burn [TACA FOGO] em pratica. De acordo com o repórter Mark Fineman do Los Angeles Times: “Chegando em roupões e armados com pontaletes, tochas acesas e galões de gasolina, os atacantes entraram pelo corredor, e aleatoriamente incendiaram uma dúzia de imagens. Um dos ataques ateou fogo no padre e no altar. Outro ataque causou a morte da irmã Theresa Egan, uma irlandesa que trabalhou na ilha por 42 anos, porque ‘ele viu o demônio’ nos olhos azuis dela.”

De acordo com a investigação da policia, John teve uma visão em que Haile Selassie anunciou ele como “escolhido” e o comandou ele para livrar seu povo do Sistema Babilônico. E a igreja católica – 80% da população da ilha de Santa Lucia são membros da igreja católica – e obviamente o principal símbolo da Babilônia para muitos rastas, especialmente para os Boboshantis, que clamam que o fogo queime o Papa e o Vaticano com uma ferocidade que aumenta nesses últimos anos.

Algumas pessoas entenderam esse incidente como uma ação representada pelos “reais” Rastas. Outros perguntaram, juntamente com o Primeiro Ministro Kenny Anthony de Santa Lucia: “A questão é, se a igreja é a primeira vitima, quem será a próxima?”

A Obsessão contra o Battyman (Homossexuais)

O battyman seria uma boa batalha. Os battyman, isto é homossexuais, tem sido o principal ponto para se lançar mais fogo do que qualquer outro grupo ou instituição. Tendência esta que tem ficado cada vez mais feia. Um das canções no especial “Love and Rebellion” com Beenie Man, chamada “Damn”, em suas primeiras palavras ele diz: "I’m dreaming of a new Jamaica, come to execute all the gays [Eu estou sonhando com uma nova Jamaica, vindo para executar todos os gays]”.

Vem outra vez?

Há muitos Djs e ouvintes que compartilham essa virulenta homofobia, é claro. Outros estão apenas interessados na vibração passada pela música, nas batidas, e não questionam a mensagem. Outros mantêm sua escolha de ver com outros olhos, mesmo que descordem. Especialmente para os estrangeiros (é como os jamaicanos chamam o mundo fora de sua ilha), muitos querem provar que eles caíram. Criticando o fogo contra os battymans nas musicas é uma prova de que estão amolecendo, ou foram corrompidos pela Babilônia. Na Jamaica, é visivelmente impossível criticar tais letras devido à cultura, sem acusações frontais evitando o conflito face a face (tal como intelectuais, etc.) ou gays. Beenie Man passou por isso há alguns anos atrás. Clamando pela execução dos gays pode ser apenas uma forma que Beenie Man, o sempre camaleão, buscou para restabelecer sua credibilidade, após produzir algumas músicas (como “Better Learn”) uma mentalidade que criticava e mandava “taca fogo nos estranhos”.

Mas a cultura está mudando, em partes devido o ponto inicial do reggae e dos artistas não estar mais evidentemente localizada na Jamaica. A Jamaica se espalhou para o mundo em varias comunidades como Miami, Toronto, Londres, e Nova Iorque. E os que não são jamaicanos, especialmente europeus e americanos, fazem um papel cada vez mais importante na produção, promoção, distribuição e consumo da música. O ouvinte da música está mudando, e ai está uma evolução da conscientização do público com a cultura. Por exemplo, meu Idren [irmão] DJ RJ um texano que por muitos anos compartilhou essa homofobia que se espalhou pelo centro americano. Contudo os valores espirituais e filosofia de direitos iguais do reggae rastafari tiveram um poder de transformação em sua vida, levando ele a explorar outras espiritualidades e filosofias políticas. Então quando nós fizemos o “Love and Rebellion” especial, RJ sentiu que nesse tempo é correto “chamar Beenie Man para a realidade”. “Eu não acho que essa música seja de amor e retidão”, RJ falando sobre o modismo de mandar fogo nos battymans.

As letras sobre matar os battymans é claro não é novidade na cultura jamaicana. Buju Banton causou um furor internacional em 1992 com seu hit “Boom Bye Bye” (in a battyboy’s head [na cabeça do battyboy]). Você pode ter uma noção de como a raiz é profunda com o tema anti-gay na Jamaica, a cultura que é observada por Isaac Julien no filme “A Darker Shake of Black”, filme que trata das criticas dos estrangeiros contra Buju. Eu penso o que mudou na maioria é o crescimento da consciência entre promotores de longa data no reggae que no está é nossa cultura também. Se for uma cultura que vivemos, em toda parte, então devemos ter um discernimento e pensar de forma a criticar as formas de mensagem que passamos para nosso publico; para a próxima geração.

Está chegando um tempo em que a intolerância se tornara intolerável. Conseguiremos tolerar o intolerante? Talvez, mas cada vez mais, muitos de nós nos sintamos impossibilitados de resistir à intolerância, não a condenando, mas trazendo alternativas. Isto quer dizer que não podemos por nossas cabeças na areia. Nós devemos ter uma visão cristalina a respeito da fonte da intolerância na cultura que amamos, isto para muitos de nós se tornou como um lar.

Há uma enorme abertura dentre o público do dancehall, o Yard (como o jamaicano chama a sua ilha nativa), e o publico internacional que consome reggae, que está dominada pelos fans do “roots n culture” (raiz e cultura). O publico assíduo que é denominado como homofobico e militante, tem orgulho disso. Eu raciocinei com artistas jamaicanos que realizaram e expuseram com sua voz esses sentimentos em turnês na Europa ou nos Estados Unidos. Mas isso não muda a forma que eles pensam, ou em mais ao ponto, o caminho que eles tocam e produzem as músicas para a demanda do fogo-battyman na Jamaica.

“Um virulento vírus anti-gay infectou a Jamaica, um amor demasiado pela doença para qualquer um erradicado facilmente”, escreveu Stephen Foehr em seu novo livro, Jamaican Warriors. Isto é uma verdade, um doença muito amada. Uma das suspeitas é que a elite na Jamaica ou fans estrangeiros tentam excluir o ácido rootsman que persegue o battyman, mais e mais lugares intensificam essa guerra retórica contra o battyman. Sobretudo, porque eles sabem que a uma grande audiência para esse tipo de mensagem.

Neste caso; em março de 2001, uma canção mandando fogo nos battymans produzida pelo quarteto TOK, chamada “Chi Chi Man”, canção que alcançou a posição número 1 do dancehall em Kingston, Miami, e Nova Iorque. Como Beenie Man e sua música “Damn”, esta carta magma não é sobre a intolerância contra os gays, e sim invoca a sua erradicação. A canção se tornou rapidamente popular, e foi usada recentemente em campanhas políticas na Jamaica. Mas ninguém conseguiu culpar esse fenômeno nas ilhas, TOK esteve em turnê nos Estados Unidos, e algumas das mais entusiásticas platéias foram em lugares como Nova Iorque e Miami, onde o cruzamento entre o dancehall e o hip hop, em sua essência de estilo musical, onde compartilham estilos e pontos de vista (incluindo a divergência contra os gays) está incrivelmente evidente.

Muitos artistas e consumidores do dancehall e rap dividem uma tendência de posar como revolucionários e críticos do mainstream, e se nivelam nos excessos do materialismo no mainstream. E em ambos os lados, encontramos ambos artistas e fans que se enamoraram pelo gangsterismo, e o bad boy bidness (dinheiro e negócios), o estilo de vida rude boy, como ficamos conhecendo na juventude de Bob Marley. A linha entre a retórica e a vida real no gangsterismo é difícil de extrair. Muitos artistas que negam que suas palavras tem influência, admitiram que essa imagem causa um grande beneficio, em ambos os termos, na credibilidade artística e no que isso oferece em termos de vendas, para ter um respaldo na bandidagem da vida real. Devido a essa imagem, Tupac Shakur se tornou postumamente uma combinação de revolucionário/messias negro, ele teve tremendamente um perfil de ícone tendo alto status após sua violenta morte, mas por intenção e solicitação de suas glorias na bandidagem.

A uma similaridade dinâmica entre o trabalho do dancehall jamaicano, junto com o contexto social que valorize as lendas emotivas decorrentes pelos artistas ligados ao fogo. Existem documentos e queixas de igrejas que foram queimadas na Jamaica, e jovens pondo fogo nas roupas uns nos outros em shows. Uma mãe informou que ao acordar encontrou sua casa pegando fogo, e sua filha cantando as letras de Capleton “More Fire”. Concertos públicos com a influencia incendiaria dos firemans[homens do fogo] do dancehall alcançou um nível tão elevado que P.J. Patterson, o Primeiro Ministro da Jamaica negro, criticou publicamente a mania e idolatria pelo fogo, e encontrou-se com Capleton para encorajá-lo (em vão) para diminuir a sua rotina levada pelo fogo.

Você também Garnett? O que vai, volta!!!!

Em meados de 2001, o selo Greensleeves lançou um disco single 12” de uma gravação o póstumo Garnett Silk, “What Do You Say?[O Que Você Disse?]”. A letra causou ondas de choque em algumas partes da comunidade internacional do reggae, depois do acontecido e sabendo a respeito das novas vindas a respeito do assassinato em Santa Lucia, e outras reportagens a respeito dos adeptos ao fya burn. O gancho de Garnett na música era repetido varias e varias vezes, era:

“You don’t love Haile Selassie?
Fire Gonna burn You and Your Family”
[Você não ama Haile Selassie]?
[O fogo vai queimar você e sua família]

As letras causaram certo furor entre alguns fans americanos, que para mim deu a impressão de ter sido fora das proporções com as letras, mas que foi bastante inofensivo, pelo estandarte jamaicano. Eu discuti sobre isso com meu Idren Scottie McDonald, que promoveu um show de reggae no KTRU em Houston. Ele teve a sensação de ter sido traído, como se essa música tivesse destruído ou manchado todo o restante do trabalho de Garnett. Minha caixa de e mail lotou de mensagens similares de outras pessoas no reggae, que estão conectadas pelas comunidades eletrônicas. Claramente a reação a Garnett pelo uso do fogo em suas letras se direcionou pelo contraste da reputação internacional de Garnett, qual era tido como um Profeta Rasta.

Para os fans do reggae roots, aqui se oferece um sobre tom com aspirações messiânicas nos sentimentos expressados por artistas como Garnett. Como Tupac, Garnett se tornou um ícone por ter morrido jovem. O critério, o misticismo social, esses profetas e revolucionários morrem cedo, e morrer cedo se torna uma prova de um status profético ou revolucionário. Mas Tupac traçou em sua “vida de bandidagem” uma reputação que postumamente traria uma reputação de um revolucionário [contra o sistema da supremacia branca e/ ou capitalismo, reinvidicando explicitamente ou implicitamente], Garnett em vida se cobriu pelo manto da espiritualidade profética. Isso se ampliou em sua pós-morte, com sobreposições messiânicas. 

Que choque então, para alguns crentes da verdade, quando recentemente uma figura mais completa emergiu de Garnett Silk como um artista de dancehall. Na matéria Garnett Silk Meets the Conquering Lion, fiz o contraste dentre a cena e algumas comparações, com Garnett emergindo como “Novo Messias do Reggae”, e suas letras atuais em alguns dubplates, muitos deles são tidos como “sound boy murders” (matadores de sound boys), com Garnett cantando “matem” os sounds rivais.

Isto poderia ser “perdoado”, devido esses dubplates terem sido prensados quando Garnett ainda era um jovem artista, emergindo do dancehall. Em contraste, “What Do You Say” se supõe que tenha sido uma das ultimas músicas de Garnett. Para alguns que o vêem como um profeta de paz e retidão, essa parece trabalhou de encontro contra tudo que ele ergueu. A uma estranha ironia soando em sua letra como um boomerang que vai e vem: Garnet e sua mãe morreram queimados em sua casa em chamas. Eu hesitei em colocar a verdadeira moral da historia, mas merece ser falado; Viva pelo fogo, e pelo fogo você vai morrer. “Fire Gonna Burn You and Your Family” (O Fogo vai queimar você e sua família).

Mas eu penso que há outra moral aqui. A extensão que um “profeta” como Garnett Silk desejou, foi enraizada no dancehall pela mentalidade do “fya burn”, deve ser um toque para despertar todos os fans de reggae internacional. Demasiadamente, alguns se fecharam primeiramente para uma “versão de exportação” do reggae, e perderam de vista, o lugar e a cultura de onde essa música surgiu. Felizmente, o interesse no dancehall e na Cultura Jamaicana tem aumentado. Inúmeros livros sobre esse frisson tem sido publicados nos últimos dois anos. Um dos melhores é o Wake The Town and Tell The People de Norman Stolzoff’s. O livro de Stolzoff’s é persuasivo, estudado historicamente e aprofundado na Cultura do Dancehall Jamaicano. E ajuda os fans do reggae (e críticos) com argumentos, e o uso retórico dos fenômenos do Fiya Bun e dos Sound Boy Killings (matadores de soundboys). Um profunda compreensão dessa cultura, penso eu, devera nos dar uma grande apreciação pela evolução de artistas como Garnett Silk, a distancia que ele percorreu para compor canções visionarias como “The Rod”.

Ainda, não quero fazer baixar um espírito de intolerância que tomou conta de muitos. Jovens andam mandando fogo sem muita distinção; queimando Jesus e a Bíblia, mesmo sabendo que Selassie era um Cristão devoto (ouça Morgan Heritage falando sobre isso em “Dem a Bawl”); de acordo com Jabulani Tafari, queimar Marcus Garvey é queimar também aqueles que mandam fogo, como Capleton.

Esse não é um problema que esta confinado apenas ao dancehall, mas é parte de uma tendência muito abrangente, o que Deborah Tannen chamou de The Argument Culture [O Argumento da Cultura]. Tentando destruir o que não concordamos, ou aqueles que são meramente diferentes, então veio um caminho de vida. Isso é parte do Sistema Babilônico que alguns vêem na TV, nas ruas, todos os dias da semana: guerras tribais, EUA vs Eles, sendo passado varias e varias vezes, um ciclo de violência, ambos líricos e literais. Isto é um fenômeno que nos desafia a não apenas condenar, mas a criar outras alternativas mais atrativas.

Nesse contexto, eu vejo algumas coisas positivas vindo fora da Controvérsia do Fire Burn: um novo senso de comunidade esta emergindo entre os que produzem, promovem, e consomem o reggae e o dancehall. Pessoas na comunidade estão fazendo algo necessário na busca espiritual sobre o estado cultural, e sobre o lugar onde ele está. Eu penso que essa atenção está emergindo enquanto esta musica providencia fórum para discussão de importantes pontos que vão muito além da música. Então os críticos da mentalidade do fogo, não o fazem conscientemente, mas apenas uma auto critica, e criticam o mundo em que nos vivemos. Em um e mail para o meu Idren DJ RJ, Marlon Regis, autor do livro The Beat chamado “Musical Murder”, escreveu: “A sociedade não é uma reflexão da música, existe outro caminho a não ser esse. Os riddims podem ser nervosos, o flow rítmico, mas a mensagem está ESTAGNADA, não mencionando DEGRADATIVA. A reflexão dessa SOCIEDADE PRECISA DE UMA MUDANÇA.”

Como Cocoa Tea canta em “Blood a Run”, uma musica criticando as conseqüências sociais de uma mentalidade sem conhecimento do Fire Burn; “We need a change attitude. [ Precisamos de uma mudança de atitude].” 

AS RAIZES DO FIRE BURN: NEM A ÁGUA CONSEGUE APAGAR ESSE FOGO

Uma das maravilhas de participar do “bass culture” a tempos é ter o que um contexto histórico provem, um sentido de continuidade com tradição e uma continuidade com uma raiz profunda. O dancehall é o gramado de um modismo-consciente, e por ser continuao recicla riddims e letras do passado. Scractch e você, descobre uma perspectiva histórica da coqueluche do presente. 

No ano passado, eu perguntei aos meus amigos “roots-n-culture”, “existe um lugar de fogo em Zion?”. Quase que inevitavelmente, ele disseram não. Eles entendem que a essência da mensagem do reggae feito pelo rasta é a unicidade do amor e retidão. Ainda a noção do “fya bun” está longe de ter um lugar central na imaginação de alguns artistas do reggae. O fogo ilumina a visão desses artistas que cantam para um Zion que estamos marchando. As torres mais atrativas do mundo erguido de nosso Exodus da Babilônia. Se o fogo não tem lugar em Zion, eles estão dispostos a por Bob Marley para fora dos portões de Zion?

Eu penso em muitos exemplos desse ultraje, da violência lírica, do fogo, ao contradizer as canções de Marley. Em "Talkin’ Blues, ele professou: "I feel like bombing a church, now that I know the preacher is lying [Eu sinto como bombardeasse uma igreja, agora eu sei que o padre é um mentiroso]." O primeiro álbum dos The Wailers lançado pelo selo Island foi chamado Catch a Fire, titulo pego do refrão de “Slave Driver”, em sumo, a vingança pelo fogo é clara.

“Slave Driver, the tables are turning
Catch a Fire, you’re gonna get burned”
[Capitão do Mato, as mesas estão virando
Pega Fogo, você vai se queimar]

O segundo álbum dos Wailers Burnin com a música “Burning and Looting”. Marley ainda era um mestre das letras e do discurso em diferentes níveis, combinando noções de revolução física e evolução espiritual. Sua própria interpretação da música, fez com que jovens a cantassem durante manifestações em Los Angeles, gangues até saquearam algumas lojas, e Marley interferiu: “Não se trata literalmente de por fogo abaixo na cidade, trata-se de queimar certas ilusões em sua mente para que se viva em harmonia”. Marley claramente compreendeu que há o uso construtivo e destrutivo do fogo. Embora ele alertou sobre a destruição, ele clamou por uma reconstrução. Essa mente reconstrutiva é clara no remix de “Burning And Lootin” no disco Chant Down Babylon, quando se ouve os sons de sirenes, Bob entoa "stop them” [parem eles], e "it’s not the music of the ghetto” [ não é a música do gueto ]. I.E., o uso destrutivo do fogo, pode não ser de uma música que vem do gueto. Devemos impedi-los de destruir a si mesmos. 

Marley pensou a respeito do fogo de varias maneiras, mas se expressou de forma memorável em “Ride Natty Ride”. Ele contou uma parábola de um líder tentando discursar em uma praia, mas um dread o interrompe dizendo: "fire is burning, man pull your own weight” [o fogo esta queimando, homem empurre seu próprio fardo]. Ele claramente da voz a inestimáveis recursos e noções do uso do fogo.

“there is something that they can never take away,
and that’s the fire, burning down everything…
No Water can put out this fire.”
[aqui está uma coisa que nunca irão conseguir tirar,
e é este fogo, queimara tudo abaixo
nem água conseguira apagar este fogo]

Aqui a concepção de fogo de Marley combina com um fogo revolucionário, que manda fogo em um mundo corrupto, mas também fala de um fogo intimo, sobre a passionalidade da justiça, o fogo de uma visão espiritual que ilumina o nosso passado.

Isto é uma visão bíblica do fogo. Que foi transmitida por vários artistas contemporâneos que usam Marley como um ponto de referencia espiritual, e há uma potencialidade forte par uma reconstrução. Como exemplo, o verso de Marley "no water can put out this fire" [nem a água consegue apagar este fogo], foi repetida por Jah Mali em “No Water” e por Morgan Heritage em “don’t Haffi Dread”. Mas há tempos em que o velho deve ser destruído para fazer um caminho para o novo. Este é o contexto de Márcia Griffits na sua versão da música de Bob Andy “Fire Burning” e a “Fire (Is The Desire)” de Justin Hinds e The Dominoes. O fogo do “progresso” da incontrolável evolução e ganância humana, queimando fora de controle. O povo aguarda por mudanças. O tempo do dread é agora, e quando a mesa virar "the haves will want to be in the shoes of the have nots. [eles vão querer estar onde eles não poderão estar].

Capleton foi fortemente criticado por suas letras inspiradas pelo fogo. Mas sua defesa da importância do fogo é persuasiva. Capleton insiste que ele não encoraja ninguém a incendiar sua próprias roupas, ou incendiar uma igreja. Ele enfatiza, como Marley, que “não é um fogo literal, é um fogo espiritual, o fog é sobre vivencia”. O fogo é um recurso para purificação, Capleton diz repetidamente: “A água limpa, mas continua o fogo queimando a água para purifica-la. A erva é a cura de uma nação, mas o fogo precisa queimar a erva para que a erva consiga curar. O fog é a fonte principal de uma vida universal. Fogo faz tudo se mover, e onde não há vida não há fogo.”

Como muitos artistas rastas, Capleton usa o exemplo bíblico de Sadraque, Mesaque e Abedi-Nego, que em Daniel cap. 3 andaram dentro de uma fornalha de fogo sem se queimar. Nesse sentido, fogo é uma força para testar nossa fé, e se nossa fé for forte o suficiente, não apenas sobreviveremos em momentos de crise, mas também emergiremos mais fortes.

Por acaso esse pode ser o melhor caminho para chegarmos a outros aspectos problemáticos da controvérsia a respeito do fogo, o que é a filosofia da supremacia negra dos Bobos, e a condescendência de alguns artistas de queimar as pessoas brancas, ou Europeus, contida em algumas ramificações do Rastafari, que continuam a ver um inimigo que deve ser expelido, junto com o battyman e o vaticano.

ESTA É MINHA CULTURA TAMBÉM: EUROPEUS ESTÃO NA ÁREA 

Uma das primeiras nascentes da energia criativa da “Renascença Rasta” em meados da década de 90 foi à emergência de um grupo com um fôlego de fogo autodenominado BoboShanti, artistas como Sizzla, Anthony B e Capleton. ("The Bobo Dread" por Barry Chevannes) Se as principais vozes do inicio dos anos 90 faziam um reggae consciente onde artistas como Luciano e Garnett Silk trabalhavam com o “One Love” Rasta, os Bobos partiram para uma vibração diferente. Em contraste dando ênfase na unicidade e espiritualidade crescente no ramo Rasta 12 Tribos de Israel, os Bobos advogavam a filosofia da Supremacia Negra. Eles semeavam um interesse maior na condenação dos inimigos, do que na unificação dos aliados. 

Sizzla ganhou rapidamente a reputação de “jovem raivoso” dos Bobo Dreads. Sua paixão e seu indubitável talento energizava muitos dos ouvintes do reggae no mundo todo, deste modo se oferecia mais proximidade a raiva de Sizzla de que a “I-nity” de Luciano. Mas o afrocentrismo de Sizzla tinha um lado Sombrio; “povo branco”.

No Sunfest de 1998, de acordo com uma repórter da revista “Reggae Núcleos Magazine” por Rudegal. Sizzla entrou num alvoroço após cantar “Near a Far”. Ele disse: “Vêem todo o povo branco na Jamaica? Eles não pertencem aqui. Vão embora! Fogo no povo branco, na Jamaica! Fogo em todos no bastidores. Fogo em todos lá fora. Fogo neles. Fogo neles!”

O incidente inspirou uma intensa discussão em listas da Internet (gravadoras, músicos, reggae) por meses após o fato, alguns dj’s disseram que eles não tocariam mais Sizzla, e alguns de fato nunca o perdoaram. Num balanço, que seja, esta atitude pareceu não afetar muito a reputação de Sizzla. Uma repórter perguntou a Sizzla como ele pensa que tocou os europeus após as reações de seu fogo afrocentrico. 

“Não sinta medo do fogo”. Ele respondeu.

Me lembro da segunda visita que fiz a Jamaica em 1998 com minha noiva, uma afroamericana com dreads. Nós experimentamos uma inexorael hostilidade dos locais de Montego Bay. Dentre todas as coisas estampadas, eles me disseram coisas como: “vá para casa garoto branco, você não tem cultura”. Eu comprei “Death Before Dishonor” de Dennis Brown, que expressava o mesmo sentimento;

“Go Away and stay away, [“Vá embora e fique longe,]
you ain’t got no culture; [você não tem cultura;]
go away and stay away, [vá embora e fique longe,]
you’re acting like vulture.” [você age como um vulto.“]

Nosso anfitrião foi um Rasta que criava porcos em uma fazendo que ficava longe das montanhas rochosas vivendo junto a sua esposa Australiana. Ele nos pegou no aeroporto e nos perguntou como estávamos desfrutando a Jamaica. E lhe contei a respeito da hostilidade racial que encontramos. Ele me disse uma coisa que jamais esqueci: “Apenas relaxe mon”. E foi isso. “Não se desgaste, vá com calma, e tudo vai dar certo.”

Então fiquei pensando em sizzla em seu comentário rindo, relembrando meu anfitrião rasta. Ai está certamente um duplo estandarte envolvendo está cultura, como um tipo de dinâmica nos clubes de comediantes negros, onde há uma rotina para comediantes negros insultarem convidados brancos, de certo modo é impensável se as engrenagens se inverterem. 

Está também é uma ocasião para auto reflexão, e criticas dentre a audiência do reggae. Eu me lembro o quanto Mutabaruka declarava; “Não é muito bom viver em país de homens brancos por muito tempo”, soava verdade para mim, em todo caso para um descendente irlandês. Esta linha, ecoava de volta a Marcus Garvey, fazendo sentido para mim. Eu, igualmente nunca quis viver em uma cultura eurocentrica. 

Ainda como um participante de longa data no Bass Culture, eu ainda tenho uma incrível inconformidade com certas formas de racionalismo. Eu gostava de por algumas coisas em suas cabeças. Qual seria nossa reação se um artista europeu dissesse: “Queimem o povo negro”?este artista poderia virar e dizer “Não tenha medo do fogo” de forma honesta?

Eu toquei “Get We Out” de Sizzla, do cd duplo Reggae1Luv Liberate Yourself: Sizzla and Bredren, para o DJ RJ, as primeiras palavras da música eram: “Todos os subjetivos brancos fora da Etiópia”. “Eu não posso usar isso”, disse RJ, embora ele tenha amado o riddim. “Se você começar a censurar Sizzla porque ele é um racialista, você não vai encontrar muito mais coisas”, eu lhe disse. Eu sou uma pessoa confortável com expressões de orgulho negro, e ainda mais quando obssessivamente endereça a si mesmo para o povo negro de novo e de novo. Eu comecei a deixar a música de lado. Foi por isso que eu deixei de ouvir o hip hop no inicio dos anos 90. muitos artistas como o X-Clan, demonizavam o “garoto cavernoso opressor”. Eu dou suporte a artistas que falam para a comunidade que eu vivo, que é uma comunidade multi étnica. Sizzla em seus concertos não fala para uma comunidade multi étnica, diferente de Junior Reid, outro Bobo, nos puxando articuladamente para o Reggae Rasta em primeiro plano com o seu hino “One Blood”.

No reggae rasta, sempre houve uma dualidade de temas, expressões de unicidade racial, mas alem disso uma outra parte da cultura obsessiva com a oposição contra o homem branco. DJ RJ e eu fizemos outro estudo espcial, sobre este fenômeno, no chacoalhão controverso de Sizzla “Queimando Pessoas Brancas”. É chamado "White Boy a Follower? From Black Supremacy to ‘One Love’ in Rasta Reggae." [Garoto branco é um seguidor? Da Supremacia Negra para o “One Love” no Reggae Rasta].

Nós usamos muitos exemplos neste show para ilustrar estes temas dúbios, dos bobos discutindo o conceito da Supremacia Negra no show de Mutabaruka, ao Profeta Gad, o fundador da ordem Rastafari 12 Tribos de Israel citando “One Blood” do livro Atos Cap. 17 vers. 26 para argumentar contra qualquer noção de separatismo racial. Rasta é uma cultura que envolve um longo caminho, do cântico “more ao opressor branco” no inicio, partindo para o slogan “morte ao opressor negro e branco”, que foi repetido freqüentemente por artistas como Bob Marley a Capleton. Isto expressa a visão que está é uma força que transcende raças.

Eu penso que o reggae e o dancehall se tornaram muito mais internacionais, a audiência internacional em particular de salientar a questão; qual o nosso lugar na cultura? Isto aparenta ser uma particularidade irritante na questão para europeus e euro-americanos, mas ainda assim há artistas como Sizzla e grupos como os Bobos que definem suas alianças e seus inimigos primeiramente em termos raciais (http://www.oneworldmagazine.org/focus/etiopia/rasta.html). 

O tempo chegou para os europeus clamarem por um lugar na cultura. Em meu livro On Racial Frontiers, fiz esse argumento baseado em fatos históricos, incluindo a evolução do rasta como parte da história internacional e dos movimentos de liberdade multi racial com citações da “Black Liberation” (libertação negra) e da redenção multi racial “One Blood” coexistentes. Para os europeus que irão agir como expectadores da cultura (ou que aceitem essa definição), meramente clamando “sobre a cultura do homem negro”, aparenta ser ainda outra forma de escravidão mental. Quando nós divulgamos conhecimento suficiente para dizermos que essa também é nossa cultura, isso nos traz um novo patamar de responsabilidades. Nesses termos no meu ponto de vista, isso se formos fazer parte da base de fans de Sizzla, então nós precisamos buscar meios de engajar Sizzla num diálogo sobre suas atitudes a fim de falar com aqueles que provém a ele com sua maioridade de seus royalties. Então vamos ver outra visão da antiga história de Sedraque, Mesaque e Abede-Nego. Sizzla predominantemente tem uma audiência européia que verdadeiramente não precisa temer o fogo, porque se forem checar a raiz da história com a luta por direitos iguais e justiça, eles irão encontrar o que sempre foi um movimento multi étnico internacional. Então seria justo se nós começássemos a especular que artistas como Sizzla começassem a admitir nossa presença em sua visão artística?

Voltando a 1929, falando no aniversario da Emancipação no Caribe-Inglês, Marcus Garvey disse: “Nós devemos criar uma segunda emancipação; a emancipação de nossas mentes.” Isto é um salto curto para Bob Marley parafrasear: “Emancipem a si mesmos da escravidão mental, ninguém a não ser nós mesmos conseguiremos libertar nossas mentes.” Isso ainda é uma grande evolução da conscientização. Uma das formas centrais da escravidão mental com a qual Marley travou sua luta foi a grande noção de racionalismo de si próprio. Marley foi um “Garveyista”, e ainda não auto denominou a si mesmo como um homem negro, mesmo como rasta. Ele disse repetidamente que europeus e asiáticos poderiam ser rastas, se colocassem em pratica os ensinamentos de Selassie, em particular a visão de um mundo de direitos iguais garantido para todos, “sem considerar a raça.”

Isto é uma evolução histórica comparável com a Cristandade evoluída da religião da tribal judia, para uma comunidade inclusiva que era: “Tão pouco judeu quanto gentiu, homem como mulher, escravo ou livre.” Este rasta não é mais para a “cultura do homem negro” quanto a cristandade é uma “religião judia”. Mas isto é uma revolução incompleta. “O problema da emancipação é o fato de que estas correntes na mente são freqüentemente muito mais atadas do que as correntes do corpo”, Caroline Cooper escreveu. E a escravidão mental da oposição do ódiopara esses que não pensam ou vêem como nós, se tornou uma forma de escravidão muito mais duradoura do que uma escravidão física. 

A controvérsia do fya burn chegou no tempo certo. Porque o tempo é um redemoinho para todos aqueles que como nós amam essa música e cultura, começarem a redefinir quem nós somos. Os jovens devem começar a saber muito mais claramente o que eles opõem, todos nós devemos ter uma posição, como meu I-rmão Norman Bonner disse, para criar uma atmosfera em que “produtores e artistas não irão criar, e dj’s irão tocar músicas que celebraram diversidade e compreensão, e condenem a intolerância e danos letais.”

A respeito da mentalidade de queimar pessoas brancas, eu me lembrei de uma outra peça, uma sábia advertência que veio de Ângela Davis, de quem eu ouvi um criticismo construtivo dado em um conferencia em que discurso após discurso foi-se obsessivamente entulhando o povo branco numa coalisão multi-etnica atuante, Davis disse, sendo aquele que “tampouco é centralizado ou excluído. Para aqueles que clamam pela criação de alternativas para a história do eurocentrismo não conseguirem, se no caso eles continuarem a centralizar os europeus, sempre e especificamente trazendo mera oposição.”

Ai estão duas formas de subserviência, o historiador David Hackett Fischer uma vez escreveu: “escrava imitação e refutação”. Igualmente extrema é a forma de escravidão mental. E certamente a obsessão pelo fogo queimando os inimigos chamados de battyman, o vaticano, ou o homem branco, é uma forma de subserviência. De novo eu acredito que toda a comunidade precisa chegar junta num raciocínio para obter uma clara definição sobre o que realmente nos opomos, e o qual é a nossa real expectativa para criarmos alternativas.

Somente se soubermos o que nós nos opomos, então apenas nos restarão as cinzas. Que é o fim do jogo do “fire burn”, uma vez ouvi uma mulher negra cantando em San Diego, a música “Oh How I love Jesus”:

"Oh how I love fire, oh how I love fire, oh how I love fire,
Cause Everything turns black when it burns.”
[oh como eu amo o fogo, o como eu amo o fogo, o como eu amo o fogo,
Porque tudo volta a ser negro quando queima.”]

QUEIME A BABILÔNIA SEM REMORSOS

Eu escrevi esta dissertação primeiramente para um público não-jamaicano tradicional em mente. Particularmente, aqueles que como nós vivem em lugares mais privilegiados. Eu penso que é fácil para perder a visão do porque que tantos jovens estão enfurecidos. E eu penso que nesses tempos de crise, nós precisamos nos lembrar da necessidade de raiva e rebelião.

Norman Stolzoff escreveu; “o reggae roots se tornou algo como uma ortodoxia para estes primários fans brancos, e isso os cegou para a larga abrangência da cultura musical”. A larga cultura a qual ele falou continua “mais raggamuffin para se manter vivo nesses tempos”. Jovens no Caribe, como muitos jovens suburbanos por ai, encaram abrangentemente o desemprego. Muitos vivem nos guetos em que a violência e a morte são cotidianas. Eles vão a escola, se todos forem, os professores os ensina uma informação ultrapassada. Lidres não falam para eles, e a maior parte aparentemente é corrupta. Os jovens têm desprezo por instituições de todos os tipos, sendo que todas investem em mero status. O mesmo que sempre foi: “o sistema babilônico é o vampiro, sugando o sangue dos sofredores.”

A babilônia foi descrita por Jack Johnson Hill em seu livro I-Sight: The World of Rastafari, como uma “sociedade artificial afluente que auto absorve indivíduos que cultuam ídolos e vivem de forma decadente as custas dos pobres”

E eu pergunto a meus leitores: fazendo isso se toca a campainha? Está é uma boa definição de “rat race” [corrida vil]? Em que a maioria de nós vive?

Então quando eu ouço Prince Malachi cantando “queimem a babilônia sem nenhum remorso”, eu digo “nós não precisamos de água, deixe o sistema babilônico queimar”. Os jovens de hoje devem olhar para o mundo que herdaram, e devem aparentemente concordar com Bob Marley em sua definição ruim da cena: “Isso aparenta ser como que a destruição total é a única solução.”

Eu penso que estamos aptos a concordar no mínimo com a metáfora “taco fogo” [burn down] na injustiça, o insustentável estilo de vida que apenas serve aos interesses dos ricos, e que está destruindo a terra, ou os ditos lideres que estão em contradição, ou que apenas não se importam, na sua busca pela grandiosidade política e ganho econômico. Nós não conseguiremos ter um diálogo com os jovens hoje se não conseguirmos afirmar que muitas coisas sobre todos nós nos deixam nervosos, e que queremos “melhoramentos”.

Talvez desse ponto inicial, nós poderemos começar a falar sobre como aprender a canalizar a raiva em direções mais construtivas. Talvez tenham o arsonista verbal que guspiu a verdade sobre o que Gandhi disse um dia, “olho por olho deixa o mundo todo cego”. O battyman, a Bíblia, e a burca não são os inimigos – de fato todos tem algo importante para contribuir para nossa emancipação coletiva.

“Não julgue para não ser julgado”, é um ensinamento que é encontrado em todas as religiões do mundo. E isto continua atual. Considerando os ateadores de fogo, Mikey General disse para a editora Laura Gardiner do Jahworks.org: “alguns desses estão julgando e condenando e não estão julgando a si próprios, isto não pode estar certo.”

Em uma entrevista com Carter Van Pelt, Luciano afirmou a necessidade de queimar retoricamente certas coisas. Ele notou isso quando “tacou fogo” em uma advertência contra cigarros que ele encontrou no backstage em uma de suas performances. Mas para “apenas por fogo sem razão, sem conhecimento, é perigoso para Eu e Eu também”, disse Luciano. “Eles dizem amor sem conhecimento também não é amor em totalidade. Temos de buscar mais recursos antes de derramar mais sangue do que já foi derramado”.

A influencia rasta na musica reggae, diz meu amigo Andrej Grubacic na Sérbia, é “uma cultura de amor e rebelião”. Ele e milhares de aliados usaram a música reggae como uma ferramenta de rebeldia contra a ditadura imposta por Milosevic. Mas o reggae rasta deu a eles um modelo não apenas do que eles estavam se opondo, mas também alternativas mais atrativas que são ambos parte de uma cultura em que eu vivo. E ambos compreendem que este fogo e rebelião podem ser usados ambos para purificação, ou para destruição. Ultimamente a forma que usam depende de nossa consciência. Buscando mais consciência no nosso tempo, quer dizer que devemos aprender como nos encorajar em uma rebelião controlada, e não apenas em oposição. Porque se apenas soubermos aquilo que nós nos opomos, então nos tornaremos assim como o que odiamos. Para criar uma alternativa mais atrativa par ao Sistema Babilônico, nossa rebelião deve ser guiada por amor. Amor pela justiça, e ultimamente, amor e respeito por todo tipo de vida.

“Para aquele que diz, “Eu amo JAH”, e odeia seus irmãos e irmãs, são mentirosos, para aquele que não ama seu irmão ou irmã que consegue ver, não pode amar seu criador que ainda não conseguiu ver (I João Cap. 4, Vers. 20 – adaptado.)

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Gregory Stephens é autor do livro On Racial Frontiers: The New Culture of Frederick Douglass, Ralph Ellison, and Bob Marley (Cambridge UP). Como jornalista Stephens publicou artigos em forums como Los Angeles Times, San Francisco Chronicle e Village Voice. Uma entrevista sobre seu livro pode ser lida aqui. Seu artigo "The Fiya Burn Controversy: On the Uses of Fire in a Culture of Love and Rebellion" pode ser lida aqui e um programa de radio especial pode ser ouvido aqui. Formado em literatura na Universidade da Califórnia e um Rockefeller Fellow na the University of North Carolina, ele é atualmente um professor bilingui em Oklahoma em escola publica. Show de radio, entrevistas e artigos on line podem ser lidos no site http://www.gregorystephens.com. Contato gstephen@email.unc.edu

domingo, 24 de agosto de 2008

X-CLAN - O RETORNO DE MECCA




X Clan - Mecca

Na década de 1990, a geração do Hip Hop foi introduzida a uma nova era na música. O som do Funk, a cultura e o estilo Brooklyn, nas letras, no flow abriu a mente e chamou a atenção com a mensagem de busca de justiça social e o engajamento político. O grupo militante X Clan chamou a atenção no inicio dos anos 90 indo no oposto do modismo e sucesso ascendente de outros grupos. Com um som único para a época, a imagem, o conceito, o grupo X Clan estava duas vezes a frente junto com um mínimo de outros grupos, saindo por uma tangente, sendo um dos pioneiros na produção de letras consciente, caminhando contra a imagem de outros artistas que cantavam letras negativas e a ascensão de um ego sombrio em suas poesias. Em aliança com o movimento Blackwatch Movement (uma organização fundada no Brooklyn que informa os jovens do mundo todo a respeito de movimentos organizacionais e injustiças), X Clan estava a frente mantendo o foco na missão de passar uma mensagem clara de liberdade e elevação enfrentando a tensão racial e o genocídio indígena no inicio dos anos 90.

O X Clan era muito conhecido pelo seu Afrocentrismo e militância dentro do Blackwatch Movement. O grupo ganhou reconhecimento gerando grandes controvérsias em grupos e entidades sociais devido o conteúdo de suas musicas.

Outros artistas se afiliaram ao X Clan na época como Isis, Queen Mother Rage, e YZ. Professor X, um dos fundados junto com Brother J do X Clan, lançou seu primeiro álbum solo entitulado “Years of The 9” em 1991.

Após dois álbuns de muito sucesso lançados pela Island Records, o “To The East Blackwards” e o álbum “Xodus”, ambos os álbuns chegaram no topo da Billboard. No final dos anos 90 o X Clan deu uma dispersada devido a muitas tribulações. Em 1995, um dos mais antigos membros do grupo Sugar Shaft morreu com AIDS. Já no inicio dos anos 2000, o X Clan voltou a se reunir mas sem lançar nenhum material e foi formado um novo grupo chamado X Clan Millenium Cipher. O único lançamento no inicio desse novo milênio foi um single chamado “The One/Blackwards Row”. Professor X um dos fundadores tanto do X Clan como do Blackwatch Movement, morreu em 17 de Março de 2006.

Brother J, a voz do X Clan, continuou a produzir e preservar seu nome e forma expressiva de arte fora do mainstream e do mercado underground do Hip Hop. Em 1996, a primeira geração do Dark Sun Rider lançaram um projeto chamado de “Seeds of Evolution” também pela Island Records. Atualmente, Brother J relançou o X Clan, com um novo álbum intitulado “Returno from Mecca” originalmente chamado Trinity. O disco foi lançado com participações de Chali 2na do Jurassic 5, RBX, KRS One, Damian Marley e Tech N9ne na musica bônus “Respect”.

A antecipação do retorno de Brother J e o X Clan abriu as portas para as turnês de incentivo a conscientização, uma agenda lotada e participações especiais, como na Def Poetry Jam, Legends of Hip Hop Concert e na turnê The Damian Marley Jamrock Tour. Frequentemente em aliança com a Suburban Noize Records, Brother J deu sinal verde para expor a próxima onda de artistas conscientes e o conhecimento da rua na musica.

Brother J e o X Clan continuam espalhando o conhecimento ancestral, cultura, e sua assinatura na originalidade e estilo para todas as gerações do Hip Hop.

Por

RAS Wellington - underground_roots@yahoo.com.br


sábado, 16 de agosto de 2008

O IMPERADOR HAILE SELASSIE

Há alguns dias atrás em uma conversa com um irmão, começamos a falar da visão que as pessoas tem sobre o Imperador Hailé Selassié e a concepção que a maioria das pessoas tem quanto as suas nomenclaturas e nomes como “O Todo Poderoso da Trindade”, “Leão Conquistador da Tribo de Judah”, “O Eleito de Deus” e “Rei dos Reis, Senhor dos Senhores”.



Um resumo rápido para saber quem foi Hailé Selassié I:



Nasceu na Etiópia perto de Hãrer, no dia 23 de julho de 1892, tendo como nome de batismo Ras Tafari Makonnen, era sobrinho do Imperador Menilik II.


Em 1916, Tafari Makonnen, destituiu o sucessor do seu tio, Lij Iyasu, substituindo-o, pela filha mais velha do Imperador Menilik, chamada Zauditu. Quando esta faleceu em 1930, Ras Tafari Makonnen, sucedeu-a sob o nome de Hailé Selassié I, passando assim a ser o Imperador da Etiópia. Em 1931, Hailé Selassié I, deliberou que todos os tipos de poderes ficariam nas mãos de Imperador.



Quando em 1935, os Italianos invadiram a Etiópia, Selassié embora tivesse tentado resistir, teve que pedir auxílio a Liga das Nações, sendo obrigado a ir para o exílio na Inglaterra, em Maio de 1936. Embora no exílio Hailé Selassié I, liderou o plano de libertação da Etiópia, (que havia sido traçado pela Inglaterra) e voltou ao poder em 1942, começando desde então o plano de reconstrução do seu país que havia sido destruído pela guerra.

Em 1960, houve uma tentativa para o tentar tira-lo do poder, que foi rapidamente aniquilada, por aqueles que apoiavam Selassié. Em 1974, foi retirado do poder, por uma revolta armada. Foi formalmente deposto em Setembro de 1974 e morreu em Addis Ababa no dia 27 de Agosto de 1975.



Obs. Selassié era praticante do Cristianismo segundo Jesus Cristo e seus preceitos, muitos dos livros escritos por Jesus, se encontram na Etiópia, onde o verdadeiro Cristianismo é pregado nas Igrejas Cópticas Etíopes.



Enfim, o que vou tentar dizer aqui é a idealização que o povo tem de um sistema monárquico teocrático, que na maioria das vezes não é compreendido por alguns, ou a grande maioria, nos tempos antigos, o povo abençoava o rei, pois sabia que ele era o escolhido do Supremo Criador para governar a nação, o rei era escolhido pelo Altíssimo, e era abençoado ou punido, dependendo de suas ações para com Ele. 



Mas já que somos todos criados e educados em um sistema democrático dogmático, imposto pela Igreja Católica, associada ao Estado capitalista, que nos é passado pelos livros de história, nas próprias escolas, colégios e faculdades, na mídia (rádio, televisão, jornal, etc...), ou seja, tudo que a igreja não aceita é errado, e a imposição dela é lei, e já que nós somos doutrinados a caminhar nessas leis, e infelizmente temos que conviver com algumas idéias que não são claras e óbvias, e ninguém faz a mínima questão de discutir tais leis.

Começando por falar de sua linhagem, que descende de Davi, a quatro mil anos, não se vivia um regime democrático, era uma teocracia, todo regime de leis, de comportamento, cultura e civilidade eram impostos por Deus. Deus falava diretamente com os profetas e reis, ordenava a construção e a destruição de cidades, templos, e tudo o mais. O Regente Supremo é Único, não há outra divindade além do Supremo.



Hoje, as coisas são muito diferentes, os tempos são outros, a conectividade com o Altíssimo é praticamente nula para a maioria, a venda nos olhos espirituais é escura e as pessoas tem preguiça de removê-la, a descrença é alta, ateus e pagãos são os governantes e deturpam a mensagem dos profetas.


Karl Marx tem uma frase que diz o seguinte: “A religião não faz o homem, o homem faz a religião1.”, talvez essa seja a frase mais inteligente de todas que já li, em um livro comunista, totalmente descrente em qualquer religião, dogma, não acreditando em qualquer “deus” ou entidade divina.

Os títulos dados aos reis Davi, Salomão, foram os mesmos atribuídos a Hailé Selassié. Como em uma monarquia, em um regime teocrático os títulos são passados de pai pra filho, e assim por diante, nada mais justo que Selassié mantivesse os títulos de seus antepassados.



Para compreender todo o processo de evolução é necessário compreender as palavras ditas pelo Altíssimo a Abraão: “(6) E te farei frutificar grandíssimamente, e de ti fareis nações, e reis sairão de ti. (7) E estabelecerei minha aliança entre Eu e a ti, e a sua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e a tua descendência depois de ti. Gênesis Cap. 7 Vers. 6 e 7

Em minha perspectiva, Hailé Selassié é um descendente real de Abraão, Davi, e fruto da real linhagem entre Salomão e a Rainha Balkis2 (Belkis), Rainha de Sabá, gerando um filho chamado Davi. A citação bíblica acontece nos livros de Reis Cap. 10, Vers. 1 a 13 e Crônicas Cap. 9 Vers. 1 a 12. 



Os rastafaris são a evolução dos Leviticos, dos Abissínios, dos Negus Negast, dos RAS, título dado aos líderes etíopes. Esses seguiam os preceitos e guardavam as leis de Moisés, o Evangelho de Jesus, e os ensinamentos dos profetas, e guardavam e transmitiam esses ensinamentos e leis.



Nunca consegui compreender, quando uma pessoa diz, que Rastafari é uma religião, nem mesmo rastafaris que eu conheço, nunca me disseram isso, sempre ouvi, dos mais cultos, estudiosos, que rastafari é o caminho da disciplina e conectividade com o altíssimo, a forma de se voltar a natureza e voltar o ser para o seu caminho evolutivo original, nunca li em um texto escrito por uma pessoa séria, que realmente faz um estudo profundo sobre o assunto, que não se envolve em boquetagem ou “ouvi dizer”, que Selassié se auto denominava Deus, ou que ele era Jesus, ou reencarnação de alguém.



A melhor forma de compreender esses conceitos, essas informações, é com certeza contextando, discutindo, dando espaço para novas idéias, informações e imposições, deixar o dógma de lado e começar a era do dóxima, a livre expressão e discussão do ser e voltar novamente para o caminho da espiritualidade, olhando muito mais pra dentro de si mesmo e os preceitos do Supremo Criador.

Por 

ZEITGEIST - O ESPÍRITO DA ÉPOCA


Zeitgeist, traduzido do alemão como espírito da época, ou poderíamos dizer a comercialização do modismo atual, nada mais e do que a explicação de grandes mentiras que estão sendo contadas e recontadas através dos tempos.

Se formos analisar tudo aquilo que nos é imposto desde que nascemos, da nossa infância até nossa fase adulta, realmente são incontáveis as formas, as expressões, as imposições das crendices religiosas e familiares, com a explicação de faça o que lhe falo, e não faça aquilo que faço.

Nessa versão já completa do filme (ótimo por ser legendado em português), trata dos primeiros ciclos e crendices religiosas a cerca do cristianismo, da política interna e externa dos Estados Unidos, e da manipulação do poder pelas instituições financeiras e pela mídia.

Um dos pontos altos do filme é o fatídico 11 de Setembro, tratado pelo documentário como um atentado interno praticado pelo próprio EUA. Fato esse que dificilmente da para ir contra com tantas provas demonstradas no filme, e analisando os fatos posteriores, como a invasão do Afeganistão, o enforcamento de Saddam Hussein – e tudo isso acontecendo em um novo século, e em um novo milênio. Será que realmente estamos evoluindo e nos modernizando, ou caminhando a passadas largas para um futuro trágico e perverso?

No texto “RASCLAAT – A CONTROVÉRSIA DO FYA BURN”, já tinha comentado sobre a manipulação feita através do crédito e da dependência que gira através de bancos e instituições financeiras, deixando a maior parte dos jovens entre 18 e 35 anos endividados até o ultimo fio de cabelo ou praticamente falidos antes de terem pelo menos cinco anos de credito para aquisição de bens.

O filme também é sério ao tratar a religião da forma que ela realmente é, forma política e financeira de enriquecimento “licito” – não sabemos até que ponto, praticado pelas igrejas cristãs ao redor do globo.

Espero que apreciem o filme, que daqui, eu fico torcendo para que cada vez mais e mais pessoas acordem dessa matrix imposta a nós de forma covarde e babilônica. Questionem, duvidem, e na dúvida diga simplesmente NÃO!

Por RAS Wellington – underground_roots@yahoo.com.br

A COMPREENSÃO DOS 15 MANDAMENTOS DA ZULU NATION

Há algum tempo atrás, traduzimos os 15 mandamentos da Zulu Nation (Nação Zulu), pois bem, aqui está a tradução da Compreensão dos 15 Mandamentos, um trabalho bem detalhado de todos os mandamentos, e muito explicativo também, voltado à disciplina e espiritualidade.

Acreditamos em um Deus único, não em vários deuses pagãos como Deus Sol, Vento, Fogo, Terra, Água, Gelo, ou centenas de outros deuses, acreditamos em um Deus único chamado por vários nomes: Allah, Jehovah, Yahweh, Elohim, JAH, Deus, God, O Altíssimo, O Criador, e o Supremo Uno. Nós somos Amazulu (O Povo do Céu), reconhecemos que há milhares de diferentes povos no planeta chamado Terra que chama o Supremo Uno por vários nomes. Nós os Zulus, reconhecemos que todos somos iguais perante para Deus (A Força Suprema). 

Nós os Zulus, não matamos e não vamos à guerra contra outros seres humanos com o propósito de invocar o nome da Força Suprema. Milhares de seres humanos imbecis já mataram, roubaram, assaltaram, conquistaram, destruíram, e dizimaram outros seres humanos, tudo em nome de Deus, ou religião. Todos que proclamavam ter a verdade, mas na real verdade, eles mataram todos os tolos em nome de Satanás, aquele que veio após Deus. Lutar pela religião ou pelo verdadeiro nome de Deus, na verdade você está lutando pelo nome do Demônio (Satanás). Nós somos Zulus, acreditamos que Deus um dia ira voltar e será visto pelos olhos do Ser Humano e levara para longe todos os problemas que os seres humanos trouxeram para este planeta chamado Terra. Embora saibamos que vários Profetas citam na Bíblia, que vosso Deus é o Senhor de Todos os Mundos, em um estágio maciço, passaram milhões de habitantes nesse lugar chamado terra que não O viram, falaram, andaram, ou tiveram um contato frente a frente, ou uma conversa amigável o Deus Todo Poderoso. Sim, eles dizem que Deus nos fez pela sua própria imagem, e sim, eles (os bacharéis) dizem Deus está entre todos nos, mas nós sabemos que num patamar superior, nenhum humano fez o Sol, a Lua, as Estrelas, Planetas, Vento, Fogo, Animais, Plantas vivas, Arvores, Insetos, Todo o Universo, dia e noite, e a lista segue. Estas são as coisas que mostram a você que fora daqui existe outra força muito mais forte que você, mas sua mente é tão poderosa como Deus no conhecimento, sabedoria, e compreensão. 

Deus nos deu Conhecimento, que é infinito para todos os desafios, se Deus existe ou não, e no criou para sermos regentes sobre a Terra, e se todas as coisas da Terra são para a Terra e para nós, então seremos um pedaço dentro do espaço para vermos as maravilhas do universo. Deus lhe deu vida, e Ele/Ela lhe deu a morte. Mas nós como Amazulu, não podemos ficar esperando aparecer Ele/Ela/ ou o que quer que seja. Quando Ele/Ela, Deus, estarem prontos para se mostrar, todos os mundos no Universo tremeram ao ver a força Dele, Ele/Ela/ o que for. Nós somos Amazulu, estamos com a vida que Deus nos deu nesse planeta chamado Terra tentando fazer o que é certo na vida e vivendo nossas vidas ou mortes e não enlouquecendo, no espaço afora em Deus que amamos tanto e não vemos, não conseguimos lidar com outros Humanos sem amor, fraternidade, o ódio é o que vemos diariamente em nossas vidas. Nós Amazulu, respeitamos todos os nomes do Supremo Deus. Deus é infinito e conhecimento é infinito para Deus, Ele mesmo.  

Nós Amazulu (O Povo dos Céus) acreditamos na Bíblia Sagrada e no Glorioso Alcorão e nas escrituras de todos os Profetas de Deus. Nós respeitamos e acreditamos em toda a verdade trazida pelos Livros Sagrados. As escrituras de todos os Profetas de Deus em ambos os livros, e dos Profetas de Deus que não estão nesses Livros. Como o Alcorão diz, um Profeta (ou pessoa que advirta) enviado para todas as nações nesse planeta chamado Terra. Nós apenas devemos olhar e enxergar a Verdade desses outros Profetas (ou pessoa que advirta) dada a outros Humanos nesse planeta chamado Terra. Nós devemos ler, enxergar, analisar, e compreender com sabedoria esse Profetas de Deus que vieram tentar educar, ensinar, e dizer aos Humanos que foram enviados para colocar nos colocar de volta no caminho da Verdade.  

Nós acreditamos na que A Bíblia foi retocada pelo povo Branco, educando e ensinando a sua Supremacia, por exemplo; 1) A pintura da imagem de Jesus Cristo Branco; 2) Todos os Anjos Brancos; 3) de fato, todos os Profetas são brancos, sendo os filmes feitos mostrando apenas pessoas brancas como santos e outros Humanos cuja cor não seja branca, é mostrado de forma a se tornar inferior – devidamente mostrando a pureza e superioridade do povo branco. O povo branco foi abençoado para governar assim como outros povos de cor foram abençoados para governar em seu devido tempo na história, mas quando você não governa com justiça, e governa com superioridade sobre os outros devido à cor ou coisas do tipo “Eu sou melhor que você!”, você se torna mal ou satânico, o Demônio sendo Ele ou Ela. O mal chega a você como um Demônio sendo Ele ou Ela, isso porque a bíblia foi reinterpretada, sendo maquiada pelo falso que proporcionou tudo isso. 

Devido a Supremacia Branca, muito dos livros de História foram usados ao redor do mundo em escolas, colégios, e em outros lugares para distorcer a verdadeira história de outros Seres Humanos de Cor nesse planeta chamado Terras, muitas das mentiras, e um ódio devastador contra outros Seres Humanos de Cor, raças, nacionalidades na família Humana foi gerada devido a esses eventos. Há milhares de mentiras na História devido a Supremacia Branca: 1) Colombo descobriu a América; 2) A Grécia é Mãe da Civilização Oriental; 3) O Povo Negro são povos cruzados – isto está na Bíblia; 4) Jesus Cristo e Deus são Brancos; 5) Americanos Nativos, Africanos, Asiáticos, Indianos, são todos selvagens; 6) Os brancos são mães e pais da medicina, ciência, etc...; 7) O Povo Negro é inferior, e o Povo Branco superior – tudo isso que foi citado é falso e mentiroso. 

Nós Amazulu, acreditamos que nesses livros contem falsidades que devem ser destruídas e apenas os livros que são baseados em fatos verídicos e reais sobre todas as raças, esses livros deveriam sem colocados para estudar, ensinar a verdadeira história e não a mentirosa. Para colocar uma raça superior a outra porque você acha que uma raça é melhor que a outra raça, isso é errado e quando e quando você faz isso, você incita o inicio de uma raça de Demônios, causando destruição sobre tudo que é vida ou verdade nesse planeta chamado Terra ou no Universo. Nós, todo o povo desse planeta chamado Terra, devemos passar a verdadeira história, não a mentirosa, e devemos respeitar todas as outras cores, culturas, modos de vida ao longo que não vivemos em uma vida não civilizada. 

Nós acreditamos na Verdade, o que quer ou o que ela seja. Você deve manifestar seus ideais a nós e buscar basear suas verdades em Fatos, Conhecimento, Sabedoria e Compreendimento, e se isso de fato é verdade, nós Amazulu, seremos testemunhas dessa verdade. Mas se a verdade que você traz não é baseada em Fatos e é uma armadilha de mentiras junto a verdades, então você deve deixar sua verdade e procurar fora à verdade real naquilo que você está nos trazendo. Você deve se afastar das pessoas que dizem mentiras, de alguém que venha para confundir e deseje o mal contra as pessoas que procuram a verdade, se afastar de alguém que cause sofrimento às pessoas devido às mentiras e falsidades que seus Demônios trazem para as pessoas que procuram pela verdade. 

A religião deve ser uma elevação espiritual para os seres humanos e ajudar os seres humanos que necessitam sair do estado mental de estresse e pensamentos ilícitos, confusão, ódio, depressão, maldade e pensamentos satânicos. Religião deve trazer a você a introdução ao conhecimento que os Profetas trouxeram na verdade, não em mentiras ou enganações com verdades. Todas as religiões (Islam, Cristianismo, Judaísmo, Budismo, Hinduísmo, e a lista continua) devem estar na linha de frente da liberdade, justiça e igualdade para todos os seres humanos, não para poucos seletos – como ricos acima dos pobres, ou outra raça acima de outra raça, por exemplo: a idéia de que o povo branco é superior ao negro, marrom, amarelo, ou vermelhos. Não! As religiões de todas as crenças devem lutar na linha de frente contra todas as formas de racismo, mas devem lutar por tudo na vida que Deus deu a este planeta chamado Terra. Religião não deve fazer de você um escravo ou zumbi religioso. Como os povos pensantes que pensam por si mesmo, nós Amazulu (O Povo dos Céus) devemos questionar tudo nas religiões e tudo em nossas vidas. 

Nós, os Zulus, devemos ouvir, analisar, expressar nossa voz, estar fortes e firmes, questionamos tudo, buscar a compreensão, conseguir respostas – os fatos, testemunhamos a verdade (e somente a verdade) e vivemos e morremos pela verdade. Não deixe qualquer um jogar “palavras grandes” em você por causa de um titulo: como Professor, Educador, Mestre, Ministro, Iman, Senhor, Rei, Rainha, PH.D., Doutor, Advogado, Presidente, Chefe, Pai, Mãe, Velho ou Jovem, ou que clame ser o senhor supremo ou um deus. Você, como Amazulu, quer quem quer que seja trazendo “palavras grandes”, para impressionar quem quer que seja. Se você Se você continua não tendo uma compreensão do que ele ou ela está falando, pergunte a ele ou ela se ela consegue esclarecer (descomplicar) o que acabou de falar com as “palavras grandes” para uma forma simples de compreensão. Esteja sempre em alerta com pessoas que tentam lhe confundir com “palavras grandes”. Algumas dessas pessoas não são dignas, mas há orgulho e arrogância, e desejam apenas ser Vampiros (bloodsuckers) dos pobres ou daqueles que não tem conhecimento. Fique atento a todos os truques que eles usam. 

Essas pessoas se escondem nas religiões, em seus governos, escolas de conhecimento, e em suas próprias comunidades, tentando manter você – que busca Conhecimento e Compreensão – de novo, mantendo você cego, morto e tapado. Aconteceram muitas guerras, matando milhões de pessoas em nome da religião, e com um desejo impróprio ao clamar pelo Criador de todos os Mundos e do Universo. Não seja um tolo ao acreditar nos truques desses Vampiros que desejam ser grandiosos em riqueza e oprimir outros Seres Humanos em nome de religiões, ou com o propósito ilícito ao clamar a Deus. Deixe os dementes irem e lutarem na selva. Você não morrera por estupidez. Se você estiver seguindo para morrer, morra pela verdade e somente a verdade em Liberdade, Justiça e Igualdade. Paz!!! 

O racismo e o ódio, em todas as suas formas, estão tentando e quase obtendo sucesso em governar a vida dos Seres Humanos nesse planeta chamado Terra. Apenas observe ao seu redor. Povos Negros contra os Povos Brancos, Povos brancos contra os Negros, Marrons, Amarelos, Povos Vermelhos. Todos na mesma da raça que odeiam e matam a si próprios, sempre uma religião contra outra religião. Minha verdade é colocada contra sua verdade, minha cor contra a sua cor, meu cachorro contra o seu gato, minha força contra sua força, um País contra o outro, ou uma cidade, bairro, estado, comunidade contra a outra. Pai contra mãe, filho ou filha, irmã contra irmão, e sempre Povo Terrestre contra outras formas de Vida na Terra, no Universo, e sempre contra Deus a Unicidade Suprema (Força).

Sim, racismo e ódio estão governando os Seres Humanos. É um distúrbio doentio da mente, devido os desejos de um Humano ser melhor que os outros. Para todos aqueles que amam o Ódio ou acreditem fortemente no racismo: Apenas espere que um Terremoto atinja sua área, ou uma grande tempestade ou ventania venha para destruir sua cidade, bairro, país ou sua via e todos aqueles que você ama, ou um vulcão em erupção em chamas destrua tudo em seu caminho, ou os insetos acabem com sua plantação, então você veria como é se sentir faminto para comer. Você pode tentar esse racismo contra os outros, mas Deus realmente não se importa se você o odeia ou não, porque quando Ele/Ela ajusta os movimento (elementos) da Terra, o Vento ou Fogo vem de encontro ao seu Racismo, por trás do ódio, não haverá nada o que você possa fazer. Deus matou mais Humanos do que todas as Guerras citadas na Bíblia Sagrada, no Glorioso Qu’ran, e todas as guerras de hoje colocadas juntas. A Força Suprema (Deus, Allah, Jehovah, Yahweh, Eloahim, JAH) etc. tem o poder da mãe natureza para ser com você ou contra você. Ele/Ela/Que Seja/A Unicidade Verdadeira de Deus pode mandar qualquer um dos elementos nesse planeta chamado Terra contra você. Se o Criador assim o quiser, Ele/Ela pode mandar os elementos de outros planetas ou do Universo contra você. 

O Criador é o Senhor de todo os Mundos, e se vocês humanos amam o Racismo e o Ódio, e amam governar pelo Racismo e pelo Ódio, mas não concorda com a Justiça, vocês Humanos sentiram o Grande Cólera de Allah, Jehovah, Yahweh, Eloahim, JAH, Deus, A Suprema Unicidade, (Força) contra você, ele trará a Morte, Dor, Lamentação, Doença e Destruição. Somente tendo fé na Unicidade Suprema e na Verdade será destruída esta doença chamada Racismo e Ódio.  Sim, os Seres Humanos causaram muito sofrimento a Mãe Terra. Os Seres Humanos causaram danos ao ar e a água em todo a Terra, incluindo a água que bebemos para viver. Os Seres Humanos causaram danos a terra e ao espaço. Os Seres Humanos causaram danos aos animais e a vida nos mares. Derramaram óleo nos mares do mundo causando destruição da vida nos oceanos, e devido os Seres Humanos se alimentarem dos seres que vivem no mar isso trouxe doenças para a Terra, alterando a natureza e poluindo a terra, espaço, mente, corpo e alma, trazendo drogas, guerras, ódio, racismo, etc. Sim, há muitos desse Seres Humanos que fizeram para fazer a vida ser melhor nesse planeta chamado Terra, mas, parece que o Inferno governa acima do Céu, e Seres Humanos devem corrigir seus erros ou serão dirigidos para a destruição como foi profetizado pelos Profetas de Deus. Somente Seres Humanos com a ajuda de Deus podem mudar o futuro. Cada um deve fazer sua parte para conservar e salvar o Planeta Terra. Paz. 

Sim, nós somos Amazulu, acreditamos na ressurreição mental após a morte. Nós sentimos que muitos da Família Humana estão Cegos, Surdos e Burros quanto ao conhecimento de Si mesmo e dos outros. Quando nós, Amazulu, dizemos “si mesmo”, nós falamos sobre cada pessoa ou pessoas que tenham o verdadeiro conhecimento de quem realmente é individualmente na história do seu povo – buscando de onde realmente veio, de que país, o nome Verdadeiro ou Ancestral de seu país; nação, nacionalidade, raça e civilização. Nós devemos respeitar a verdade – ambas, a positiva e a negativa – sobre nossos povos passados, admitir os seus erros perante o mundo, e começarmos um processo de cura para trazer o mundo para fora da escuridão e entrar na luz do Conhecimento, Sabedoria, Compreensão e Verdade. Nós, Amazulu, sentimos que ninguém deveria viver em sociedades secretas, porque sociedades secretas são Bloodsuckers (vampiros), dos pobres e dos povos menos afortunados. 

Sociedade secretas não querem que se de conhecimento para todos da Família Humana, mas desejam o controle dos Humanos com verdade e falsidade misturadas juntas, para governar países, nações, estados e cidade. Esses Humanos todos os dias trazem o que chama de Nova Ordem Mundial, onde são governados pelas leis do mal (SATAN). Os Humanos que participam de Sociedades Secretas desejam apagar as memórias de Deus, O Criador, e querem colocar si mesmos como os Senhores do Mundo. Demônios são o que eles são. Conhecimento é para todos. Você deve buscar conhecimento desde o seu nascer até a sua morte. Sim, nós precisamos de uma ressurreição da mentalidade da morte. E aqueles que tem o Conhecimento devem passá-lo à frente. Todas as Graças ao Criador de Todos Os Mundos.  

Sim, nós, Amazulu, acreditamos nesta vida, na criação, e que tudo se baseia na matemática. De acordo com a Bíblia Sagrada, Deus criou o Céu e a Terra em sete dias, onde é citado no livro de Gênesis Capitulo 1 vers. 31; Capitulo 2 vers. 1 e 2, versão de King James. Então o Todo Poderoso Deus usou matemática para criar tudo em seis (6) dias, assim como alguns eruditos dizem que Deus criou tudo em 6 dias, 6.000 dias, 6 períodos no tempo de Deus (o que quer que seja isso) e no sétimo dia, Ele terminou Seu trabalho que Ele começou. Então o que precisamos saber na verdade é: Foi Deus o Autor dos 7 Dias para fazer uma semana, 4 semanas para fazer um mês, 52 semanas para fazer um ano, 12 meses para se fazer um ano, 365 e ¼ de dia para se fazer um ano? Quem é realmente o Autor da Matemática? Humanos ou Deus (A Força) Ele/Ela/ O que for? Nós devemos com um povo Pensar, porque nossa mente em Conhecimento é infinita como Deus. Seu coração bate em uma batida de acordo com a matemática. Seus olhos piscam de acordo com a matemática. Você anda e fala de acordo com a matemática. Você conta matemática com seus dedos e os números. Os Planetas envoltos ao redor do Sol estão de acordo com a matemática. Os Planetas giram em seu eixo de acordo com a matemática.

Você faz sexo de acordo com a matemática. Tudo em seu corpo e movimentos externos em ação estão ligados as Leis Universais da Matemática. O gelo congela e derrete de acordo com a temperatura em acordo com a matemática. Você soa, vive, luta, guerreia e mata de acordo com a matemática. Você constrói e destrói de acordo com a matemática. Você sempre lê e escreve de acordo com a matemática. Para saber sobre Deus é necessário saber Matemática. Sim, vida, criação, tudo na vida é baseado na matemática. 

Nós Amazulu, acreditamos no que vemos, no significado do que nos enxergamos pelos nossos olhos, no qual se torna fato para nossa mente. Quando você sabe tudo, isto é, nesse caso um fato a se acreditar, em fato, desaparecem porque você sabe que você consegue ver através dos seus olhos, nisto você consegue sentir, tocar, cheiras, provar, ouvir, e ver – no qual fazem desejam que a fé desapareça, e você saiba um fato. Nós acreditamos no que não vemos – ou o que quer que seja sabido do que não se tornou um fato ainda. Por exemplo, você sabe que o Ar e o Vento tocam você e você consegue senti-lo, mas você não consegue pegar ou segurar o Ar ou o Vento em sua mão. Então, você não consegue ver o Ar ou o Vento, mas ele é parte do que você não vê. Você consegue ouvir ondas sonoras com seus ouvidos, mas você não consegue ver essas ondas sonoras ou segurá-las com suas mãos porque elas são parte do que você não vê. Você não consegue nascer e ver a morte porque você não sabe realmente o que acontece após a morte, porque nunca ninguém voltou da morte para contar para todo o mundo de uma forma massiva o que acontece após a morte. 

Morte, também, é parte daquilo que nós não vemos. Há muitos Humanos que disseram quando estavam em seus leitos de morte, que viram uma luz no fim do túnel ou que seus espíritos saíram de seus corpos e que viram a si mesmos deitados em seu leito de morte, de vez em quando se supõe que se atestou a morte por um médico (que após reviver um paciente de volta a vida com choques elétricos para fazer com que seu coração volte a bater novamente). Se seu coração realmente parou por alguns segundos e conseguiu revivê-lo novamente, ele, na verdade, não estava morto, porque não era o momento para ser chamado de morte. Uma vez que você tenha morrido e recebido à morte, você não voltara da morte, a não ser que você esteja em algum filme de horror ou ficção cientifica. Morte é parte daquilo que não vemos. História, porque é parte do passado gravado na mente, isto é parte daquilo que não vemos. Tudo que você em ordem e sabe de suas lembranças são partes do que aconteceu no passado, como fotos, pinturas, artigos, livros, oralidade (fala), história passada de geração em geração, religião, filmes, e ciência. Se você não está lá para ver ou passar pela experiência por si mesmo, então esta historia que se passou é verdade e, sim, historia é parte daquilo que não vemos – outra vez, porque você não está lá para ver, experimentar, compreender, e analisar em ordem para chegar a uma conclusão. Deus e Satanás são verdadeiros para o que Não vemos. 

Sim, você vê Deus em si mesmo, mas você, o Deus Humano, quem (de acordo com a Bíblia) foi feito de sua própria imagem, não criou o Sol, a Lua, as Estrelas, os Planetas, Plantas, Vida, Água, Fogo, Ar, Vento, Animais, Vida Marinha, Insetos, o Universo, etc. Mas vocês Humanos podem, devido à matéria e a emoção, construir civilizações, governar sobre os animais, vida marítima, ciência, medicina, foguetes a jato, planadores, aviões, navios, trens, carros, pontes, céu e inferno na Terra. Humanos podem lutar em guerras, dar a luz, e dar a morte (ao matar), etc., porque Deus (A Força) permite você a fazer isso porque Ele/Ela/O que quer que seja lhe deu o poder de tomar essas ações. Mas, você sabe que há alguma coisa mais poderosa que vocês Humanos porque há uma coisa que vocês não criaram, isto é a força que não vemos (Deus) que criou. E sim, há muitas pessoas que não acreditam em assombrações, esse Deus Fantasma eles conseguem ver, sentir, cheiras, falar e serem respondidos; mas continua sendo uma força que você não consegue ver, porque é verdadeiramente parte daquilo que não vemos. Nós, os Amazulu, acreditamos no Poder da mente. 

Sabemos isso através do pensamento, Homem/Mulher/Humanos podem fazer muitas maravilhas e esse conhecimento é infinito como Deus (sabendo que para Ele não há inicio nem fim). Apenas tente buscar como Deus se tornou Deus, quem criou Deus, ou como Deus criou a si próprio do nada, mas aquele que criou o nada não é verdadeiramente Deus. Pense a respeito disso. Conhecimento, “nada”, e Deus são parte daquilo que não vemos.  

Nós acreditamos que Justiça deve ser para todos, tanto para aqueles que acreditam ou não em Deus. Justiça para reger Reis, Rainhas, Presidentes, Lideres, Civilizações, Animais, Vida Marinha ou o que quer que seja. Nós devemos ter um mundo Justo. Assim como a Sagrada Bíblia e O Glorioso Alcorão diz: Allah, Jehovah, Deus é um Deus Justo. Se lá não há uma verdadeira Justiça, então lá não há verdadeira Paz. Sem Justiça não há Paz. Todos devem ter a mesma (Igual) Justiça em toda o Planeta chamado Terra, e se um dia conhecermos Aliens de outro planeta, então todo o Universo dever ser regido por uma justiça igual para todos. Paz.  

Nós, Amazulu, somos um povo de Paz que deseja não entrar em confronto com ninguém, desejamos para o próximo (semelhante) homem ou mulher o que desejamos para nós mesmo – para estarmos em Paz com ele ou ela, e nós, Amazulu, respeitos todos a mesma proporção que nos respeitam, e damos respeito há aqueles que estão em Paz conosco. Mas, se formos atacados por um agressor ou opressor (um ou vários que desejam agredir (Causar Dor) contra Nós). Como Amazulu, nós acreditamos e estamos prontos para lutarmos em Nome de Allah, Jah, Jehovah, Eloahim, O Criador, O Uno Altíssimo Supremo, Deus para lutarmos contra quem é contra nós (Os Zulus) para afligir nossos corpos, causar dor, e morte contra nós. Se você quiser Paz com A Nação Zulu Universal, você estará em Paz conosco, mas se você quiser Guerra contra Zulus então assim será, Então estará feito!  

Nós acreditamos no Poder – não no Poder de governar ou oprimir outros Humanos, para nós conseguirmos viver fora desses Bloodsuckers (vampiros) que leva o Inferno quando vivemos no Céu, mas o Poder que queremos é o poder de controlar nosso próprio destino. Nós queremos o Poder da Mente, o Poder da Educação (Conhecimento) em Verdade, sabedoria e compreensão, o Poder da Liberdade para Nós e para todos, Poder da Justiça e Igualdade, o Poder do trabalho para nós e para os Humanos (homem/mulher), o Poder para o povo para evoluírem por si mesmos, fora das sarjetas, fora do mundo para sobressair do negativo para o positivo, real, Apenas Poder. Nós queremos Poder da Mente sem cadeados ou correntes na Mente e no Corpo. Paz.  

A Universal Nação Zulu se mantém firme e forte neste elementos básicos da vida, e eles são:  

1) Conhecimento: para conhecer tudo, isto é, tudo neste mundo, ou alem deste mundo no Mundo Supernatural, ou no Universo, ou no Deus Todo Poderoso Ele/Ela/Ou o que seja. O conhecimento é infinito. 

2) Sabedoria: para ser sábio em meus atos e ações e sempre me esforçar para passar bom julgamento para os outros que iram ouvir, e sempre fazer questões se não houver compreensão, para analisar o que se absorve é Conhecimento, Sabedoria, e Compreensão, para ensinar a outros minha compreensão ou opinião do Conhecimento e da Sabedoria que Eu tenha recebido. 

3) Compreensão: para compreender o que é melhor para meu conhecimento, todas as coisas que chegam até mim, mesmo que seja um Humano (professor) que me ensine, ou que seja a Natureza por si mesma que me ensine. Devemos tentar compreender. 

4) Liberdade: para ser mentalmente livre, livre em Conhecimento ou na busca por Conhecimento, Sabedoria, e Compreensão em qualquer lugar do Universo. Livre para estar no controle do meu próprio destino. Livre para ser um pensador, não um Zumbi ou Escravo. Livre para amar, gostar, ou Odiar aquele que foi injusto com os Humanos através da historia do tempo. Livre para ser Livre – Verdadeira Liberdade. 

5) Justiça: para haver justiça, para onde não há justiça, nunca haverá qualquer Paz. 

6) Igualdade: para ser igual sobre a Lei Universal de Deus. 

7) Paz: Paz consigo mesmo e com os outros. Paz na Mente. Paz quando há barulho, às vezes. Paz sem as guerras, ódio ou desgostos. Paz sem crimes, matança, ou destruição. Verdadeiramente Paz.


8) União: para unificar uns aos outros. Para se unificar com quem realmente deseja a verdadeira Paz, com quem detesta desunião, com quem luta contra quem não quer União no Mundo. Sobre a Supremacia Branca, União entre os Povos de Cor foi totalmente destruída. Cada Raça deve se Unir consigo mesma antes de haver União entre outros desencadeando assim uma massiva conjunta. 

9) Amor: Para amar a si mesmo e não estar trancado como em uma personalidade inferior como Ser Humano. Para amar a Deus e tudo que foi criado nesse Universo, para amar minha existência diária (estando vivo) nesse planeta chamado Terra. 

10) Respeito: Para ser respeitado como um Homem ou Mulher ou Ser Humano. Para respeitar quem me respeita. Não para ser usado como um estepe, noiva, pessoa ou pessoas inferiores. Para respeitar a vida onde quer que esteja e se Eu tiver que matar qualquer coisa em vida devo sempre dizer “em Seu nome”: Allah, Jah, Yahweh, Deus, porque eu tirei a vida sem nenhuma sorte. 

11) Trabalho: para trabalhar duro para ter sucesso na vida. Para trabalhar para elevar a mim mesmo e minha família assim estando de acordo com um sistema que baseado no dinheiro. Para trabalhar em estado Positivo e não negativo, mas especialmente não trabalhar para ninguém sendo um escravo ou zumbi. Nós, como Amazulu, amaremos a morte antes de nos tornarmos escravos ou zumbis de outros Seres Humanos. 

12) Diversão: Após o trabalho, tempo, e as coisas estando OK, é tempo de extravasar algum stress, nós devemos nos divertir. Diversão é rir, brincar, às vezes como uma criança, mas sempre manter uma mentalidade direita naquilo que estamos fazendo para ter diversão. Diversão é curtição, se faz sentir bem e nunca deve usar intencionalmente para se fazer mal há alguém ou alguma coisa. 

13) Nós, como Amazulu, sempre policiamos a nós mesmos para nos manter longe do mal negativo (SATAN) e tentamos levar o nosso negativo a se tornar nosso positivo, elevar o grau, crescer espiritualmente, bom (Deus) para nós mesmos. 

14) Economia: Nesse tempo, vivemos em um mundo que faz acordos com dinheiro, nós, os Amazulu, devemos achar caminhos para nós para construirmos uma base econômica forte, então nós conseguiremos alguns dos nossos desejos que vem baseado no dinheiro – sistema do mundo. Mas devemos nos afastar, de toda as Sociedade Secretas (As Ricas e Poderosas/Nova Ordem Mundial), que obtém agendas secretas para manipular o dinheiro e controlar o mundo com todo o tipo de débitos, pela criação de cartões de crédito (crédito) no sistema bancário. Esses Bloodsuckers (vampiros) querem governar todo o mundo e colocar 90% das pessoas em escravidão e confusão, para ter uma Policia no mundo e 10% serem governantes dessa Nova Ordem Mundial, para guiar as pessoas para longe da fé no Deus Todo Poderoso. Eles, os 10%, querem fazer uma armadilha Satânica (O Mal Uno) e fazer um Mundo Satânico. Eles querem o inferno no Planeta Terra, sendo que ainda não temos este Inferno no Planeta chamado Terra. 

15) Matemática: tudo na vida é baseado em matemática (números). Deus governa o Universo baseado em matemática. 

16) Ciência: Se isso não for pela ciência e cientistas, então nós, como Humanos, não devemos lutar contra tantos males mortais que nos afligem, porque isto é que busca as curas para conseguirmos prosseguir contra essas doenças. Ciência ajuda você a chegar até os Mistérios do desconhecido. O que não era sabido hoje se sabe devido à ciência. Ciência, quando estuda uma situação por um período de tempo, traz a verdade par ao que antes era irreal, antes seria uma situação não existente para a mente humana. 

17) Vida: Vida é o que o Todo Supremo Uno (O Deus Criador) deu para todas as coisas do Universo. Vida é o Sol, Lua, Estrelas, Planetas, Criaturas, Tempo, Humanos, Animais, Ar, Vento, Fogo, Rochas, Gases, Coisas, etc. 

18) Verdade: Verdade é a oposição quanto a tudo que foi contado, falado, e tudo que foi dito para ser mentira (falsidade). Verdade é a base do Conhecimento. Ódio é a base das mentiras deles. Sempre esteja na Verdade. Verdade é Verdade. 

19) Fatos: Para contar um fato é necessário testemunhas para ser verdade. Fato é quando todas as crenças desaparecem e a verdade se manifesta para ser reconhecida. 

20) Fé: Fé é o que precisamos para crer no Supremo Uno Deus ou no Demônio, Espíritos e Anjos. Fé é o que há na religião e no que é bom ou ruim (mal). Fé é para acreditar em uma pessoa ou lhe dar uma chance. Fé é destino. 

21) A Unicidade de Deus: Para conhecer Allah, Jehovah, Jah, Yahweh, Elohim, O Altíssimo, O Criador, O Sábio, Deus; são nomes para o mesmo Deus ou Supremo Uno que é chamado por diferentes nomes pelos Humanos por todo o mundo chamado Terra. Deus não é para ser confundido com Profetas ou qualquer Ser Humano que tenha estado ao lado de Deus. Deus é o Senhor de Todos os Mundos. Deus é você e eu quando nós nos vemos todos os dias, mas é algo que você não consegue ver da forma que buscamos saber. O Supremo Uno Deus virá, quando Ele/Ela/O que quer que seja/A Força estiver pronta, deixe si mesmo saber num grau massivo para todos os Seres Humanos verem. Humanos e Amazulus, especialmente, não irão enlouquecer numa tentativa de buscar onde Deus está vivendo ou onde quer que esteja, porque pode guiar a rumo algum, num historia infinita. Todos os Pastores e Professores, e todos os Profetas, clamam por sentar, andar, falar, e ver o verdadeiro Deus. Quem Sabe? Mas nos importamos se essas pessoas atualmente vêem, falam, andam, ou se sentam com o Senhor de Todos os Mundos. Mas antes de Deus decidir se Ele deixara todo o Mundo ou Universo para Vê-Lo com seus próprios olhos, nós não devemos enlouquecer a nós mesmos por não vermos Ele por quem Ele/Ela/O que quer que seja Ser. Nós devemos aprender para viver uns com os outros, destruir o Racismo e o Ódio, salvar a si mesmo e o Planeta Terra e tudo aquilo no Universo que o Criador nos deu como privilégio para ver. Nós devemos continuar com nossas vidas no Planeta chamado Terra. Relembrar que haverá um tempo que o julgamento de Deus virá. Quando? Em verdade, somente Ele sabe. Isto pode acontecer hoje, amanhã, centenas, milhares de anos à frente. Deus terá certeza de avisá-lo. Viva sua vida sabiamente e não tolamente.

Que a Paz Esteja com Você!! 

O Poder da Suprema Força Está Com Você.


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