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quarta-feira, 2 de junho de 2021
SOUND SYSTEM: THE POLITICAL POWER OF MUSIC - CAPA COMUM - PRÉ VENDA
quarta-feira, 14 de abril de 2021
CRONOLOGIA DE COMO SURGIU O SISTEMA DE SOM PAULISTA E A CHAMADA 'CULTURA SOUND SYSTEM'
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DJ Cuca – Equipe Dinamite Instrumental Vol.III (1991) |
👉 ANOS 1970 E 1980
BAILES BLACK'S E EQUIPES DE SOM
Não existia o termo 'sound system', eram Equipes de Som, eram ditos Bailes Black's - frequentado majoritariamente por gente preta - em muitas vezes apenas por gente preta. A maioria acontecia fora do centro, e não tinham foco nenhum em apenas um gênero musical. Tocavam soul, funk, samba, samba soul, samba rock e músicas jamaicanas com a mesma sonoridade.
👉 ANOS 1990
HIP HOP E DANCEHALL
Equipes de Som, diversos grupos de dj's e e mc's que, de forma itinerante, tocavam por toda São Paulo. Essas equipes tocavam grupos e músicas jamaicanas, sem sequer citar de onde eram as músicas e as vezes nem sabiam que eram jamaicanas. As equipes de som foram os primeiros tocar sets específicos de dancehall e reggae digital a partir dos anos 1990.
DANCEHALL NO BRASIL
As primeiras produções de Dub, como técnica de mixagem começam a ser lançados em LP, com remixagens acontecendo e sendo direcionadas e dedicadas as equipes de som.
Diversos grupos e mc's, já com influência do dancehall, se apresentavam em shows e eventos de Rap por toda São Paulo.
Lojas de discos no Centro de SP nas grandes galerias priorizam a venda de cópias piratas de cd's de Reggae.
👉 1998 e 1999
Uma agência chamada instituto iD, depois IDCH, que teve endereço nos Jardins e depois no Paraíso. Era um misto de agência de intercambio, aulas de Yoga, restaurante. Esse local foi um dos primeiros a dispor uma noite para o Reggae, Dub e Dancehall fora da periferia. De tão seletivo, você só entrava com nome na lista, conhecendo algum frequentador conhecido da casa.
Entra no ar o que (eu visualizo) ser hoje o maior site sobre reggae, com o maior tempo no ar, tratando não só sobre o reggae, mas sobre surf e forró.
👉 ANOS 2000
GRUPOS NO YAHOO; MASSIVE REGGAE E DUBBRASIL
Nesses grupos, o cerne era a visão branca do reggae. A tentativa de explicar como era feito, do que era feita e por quem, de forma seletiva, em um primeiro momento. Em segundo veio a fragmentação em discussões fúteis, mas que tornaram a cena do reggae, o que ela é hoje; A primeira vez que vi alguém se apropriar de algo escrito nessa cena, foi um jornalista (professor) de Minas Gerais que para divulgar uma festa, publicou um trecho de um texto do FYADUB sobre Dub, marcando a autoria como 'Anônimo'.
O reggae por bandas é definido como 'praieira' ou 'farofa', se estabelece ideologias como a do DJ de reggae tocar 100% vinil, e quem toca CD é 'fake', definição e o estabelecimento do que é e como é um sound system, a partir desse momento pretos (homens e mulheres) e rastafaris não são parte essencial do reggae. Majoritariamente nesses grupos eram pessoas brancas do sudeste do brasil - poucos do Norte e Sul, com mentalidade branca, que gostavam de reggae, e com divergências e criticismos sobre a cultura de quem produzia e produz reggae. Se você não estava nesses grupos, você não vai compreender completamente, como diversas ideias, regras, a fragmentação, e novas ideologias surgiram em SP e no RJ e se espalharam por outras localidades.
O serviço Yahoo Groups se tornou inacessível a partir do dia 15 de dezembro de 2020.
PROGRAMAS DE RÁDIO
Programas de rádio FM focados em reggae começam a despontar. Mas são deixados de lado e engavetados por algum tempo. Novos programas em rádios independentes e podcasts surgem no decorrer dos anos 2000 e 2010.
SITES E INFORMATIVOS
Outros informativos impressos e sites entram no ar.
👉 2001
GREEN EXPRESS; apesar de muitos contarem (e pensarem) que a primeira festa de DUB foi no Susi In Transe, festas de reggae já aconteciam no centro de São Paulo, muitas das quais no Green Express (e em muitos outros lugares) muitos anos antes. Existe uma lacuna de registros de eventos anteriores aos 2000, devido falta de arquivo, somente poucas pessoas fotografaram, filmaram e arquivaram esses registros.
SUSI IN TRANSE; inicio no Largo do Arouche, após intervenções policiais migrou para a Av. São João. Hoje fica na Pedro II.
👉 2005 - 2006
A casa House of Dreads na Zona Norte de São Paulo, se torna um local que descentraliza o reggae e o dub novamente para uma região periférica em SP.
Sites de reggae pirateiam discos, disponibilizando todos de forma gratuita em arquivos mp3. Seguidos por outros canais digitais menores que acabam se encerrando com pouco tempo no ar.
👉 2007 - 2009
Primeiro 'boom' de sistemas de som, coletivos, seletores, djs e mc's. O termo 'cultura sound system' começa a ser inserido em diversas discussões. Regramentos de como é e o que é um sound system começa a ser propagado em grupos de discussão.
👉 ANOS 2010
Prefeitura de SP incentiva (financeiramente) através de Editais Públicos festas gratuitas pela cidade de SP.
👉 2011 - 2019
Maior parte dos locais de eventos que cobravam entrada, aos poucos vão fechando e novos espaços com entrada gratuita surgem em SP.
Para tocar, é preciso (quase que obrigatoriamente) ter todo o sistema de som e levar ele para todos os lugares.
Eventos gratuitos são feitos praticamente todas as semanas, 'quebrando' todo o negócio de entretenimento. O Reggae é praticamente todo tomado pela gratuidade.
👉 2020
Alguns trabalhos amadurecendo conceitos, ideias, muitos se desapagando do rótulo reggae. Outros ainda apegados em ideologias e repetindo as mesmas ações e o mesmo comportamento de 20 anos atrás.




domingo, 28 de fevereiro de 2021
1976: MOVIMENTO BLACK RIO
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1976: Movimento Black Rio, de Luiz Felipe de Lima; Peixoto e Zé Otávio Sabadelhe (Rio de Janeiro: José Olympio, 2016) |
Big Boy. Ele tocava eminentemente o rock! Botava lá um “James Brownzinho” no final do baile. Então ele não era o black da hora, só que tinha o material. Outra coisa. O primeiro baile não foi no Canecão. O primeiro baile foi na Zona Norte! O Big Boy só fazia no Canecão porque a sua clientela era eminentemente branca (OLIVEIRA FILHO; CARDOSO; MEDEIROS, 2009).




quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
JUNIOR DREAD - 4 SONGS VOCAL PACK
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JUNIOR DREAD - 4 SONGS VOCAL PACK - 150€
2 clássicos e 2 canções inéditas do Junior Dread, além de um vocal Soul Rebel do Marley.
Você pode remixar ou criar sua própria versão, distribuir e monetizar em todas as plataformas de streaming apenas adicionando Junior Dread como compositor.
Também permite prensar vinil sem pagar royalties por um ano. Após um ano nos dividimos de acordo com cada projeto.
Se você fizer o pedido até este fim de semana você terá 2 vocais 'Wonderful Feeling' e 'Soundsystem'.
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JUNIOR DREAD - 4 SONGS VOCAL PACK
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JUNIOR DREAD - 4 SONGS VOCAL PACK - 150€
With 4 vocals from 4 songs.
2 classics and 2 unreleased Junior Dread songs, plus a soul rebel marley vocal.
You can remix or create your own version , distribute and monetize on all streaming plataforms just adding Junior Dread as a composer.
It also allows you to press vinyl without paying royalties for one year. After one year we split according to each project.
If you order till this weekend you get 2 vocals
'Wonderful Feeling' and 'Soundsystem'.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
O IMPACTO CULTURAL DO TOCA DISCOS TECHNICS SL1200, ANTES E AGORA!
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Technics SL-1200 | Foto por Zane Ritt, DJpedia |
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Technics SL-1200MK2 | Foto por Darren Wood |
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Foto por Mijabi |
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Grandmaster Flash tcoando com a Technics em 1999 | Foto Por Mika Väisänen |
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domingo, 10 de setembro de 2017
UMA BREVE HISTÓRIA DO ESTÚDIO COMO UM INSTRUMENTO: PARTE 2 - NUNCA SE SABE O AMANHÃ
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George Martin nos estúdios EMI Abbey Road |
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O produtor George Martin ocasionalmente tocou instrumentos em músicas dos Beatles |
Embora não fossem exatamente os primeiros a manipular máquinas de fita ou a usar equipamentos de estúdio de maneiras não convencionais, em um esforço para criar os sons que eles tinham antes, os Beatles e Martin apenas sonhavam, no entanto, trouxeram essas técnicas para a vanguarda da música popular. No processo, eles mudaram de uma vez para outra o relacionamento entre o artista e o estúdio: agora se tornou um lugar para experimentação e composição, e o objetivo da gravação não era mais simplesmente capturar uma performance para reprodução. Como resultado, para os Beatles e inúmeros outros que seguiram em seu caminho, o álbum se tornou mais do que apenas uma coleção de músicas; agora era a tela para declarações artísticas cada vez mais ambiciosas e pessoais, dentro das quais a qualidade e a inventividade da produção se tornaram um marcador de mérito artístico.
Além disso, em meados da década de 1960, Derbyshire trabalhou com o colaborador Brian Hodgson, compositor e pioneiro do sintetizador, Peter Zinovieff, como Unit Delta Plus; mais tarde, Derbyshire, Hodgson e David Vorhaus criaram um estúdio independente onde eles coletivamente trabalharam em um álbum, o Electric Storm, que foi lançado sob o nome de White Noise em 1968 e hoje é considerado um clássico da música pop eletrônica. O álbum também se destaca pelo uso do primeiro sintetizador britânico, o EMS Synthi VCS3.
Em seu obituário de 2001 para Derbyshire, o colaborador Brian Hodgson aponta para as composições da artista visionária para a série documental da BBC The World About Us, como um resumo perfeito da criatividade e das habilidades técnicas da Derbyshire. Em um episódio particular, sobre o povo touareg do Sahara, Derbyshire usou trechos de sua própria voz para servir de som de cascos de camelo e "um som eletrônico fino e alto, usando praticamente todos os filtros e osciladores no workshop". Descrevendo o processo por trás da composição, Derbyshire lembrou: "O meu som mais bonito na época era um abajur verde da BBC. Era a cor errada, mas tinha um som bonito. Acertei o abajur, gravei isso, desbotando na parte de toque sem o início da percussão. Analisei o som em todas as suas partidas e frequências, e peguei os 12 mais fortes e reconstrui o som nos 12 osciladores famosos da oficina para dar um som chateante. Então, os camelos foram embora no por do sol com a minha voz em seus cascos e um abajur verde nas costas".
Como líder do Raymond Scott Quintette (que na verdade contava com seis membros), Scott escreveu inúmeras composições que - embora não por design - provaram um ajuste natural para as calamidades drásticas e as aventuras pastelonas que Pernalonga, Patolino, Gaguinho e companhia viviam. O próprio Scott não era muito fã de desenhos animados de fato, o músico e compositor americano era conhecido como um líder de banda exigente que esperava que seus músicos memorizassem a música exatamente como havia sido escrita, fazendo os músicos muitas vezes trabalharem por longas horas e alimentar muito ressentimento em relação a ele. Para esse ponto, Scott sonhava com uma maneira de fazer música onde ele não dependia de seres humanos falíveis para alcançar suas ideias. "Na música do futuro, o compositor se sentará sozinho na fase de concerto e simplesmente pensará na sua concepção idealizada na sua música", escreveu em 1949. "Suas ondas cerebrais serão apanhadas por equipamentos mecânicos e canalizadas diretamente para as mentes de seus ouvintes, permitindo assim que não haja espaço para distorção da ideia original. Em vez de gravações de som de música real, as gravações levarão as ondas cerebrais do compositor diretamente à mente do ouvinte ".
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