terça-feira, 4 de julho de 2017

FREE DOWNLOAD :: PUBLIC ENEMY - NOTHING IS QUICK IN THE DESERT

“Depois de 30 anos, 106 turnês passando por 105 países diferentes e incontáveis lançamentos, MUITO OBRIGADO! Este vai na conta do Public Enemy. Pegue enquanto é de graça.” - Chuck D




Assim diz Chuck D na página do Bandcamp do maior grupo de Rap de todos os tempos (discorde a vontade). Mas absolutamente tudo que surgiu de rap no final dos anos 80 e anos 90 tiveram a influencia do PE. Desbravaram o sampler de músicas de rock como nenhum outro, foram dos primeiros a misturar hardcore e rap, fora a dupla mais carismática de todas que é Chuck D e Flavor Flav.

O novo álbum, o décimo quinto da carreira do PE se chama Nothing Is Quick in the Desert, chega com 13 faixas e traz participações de Ice-T, PMD (do EPMD), Easy Mo Bee, Sammy Vegas e Solé. O colaborador de longa data, David "CDOC" Snyder, produziu o álbum com Daddy-O (Stetsasonic), DJ Pain 1, Mike Redman, Dejuan Boyd, JP Hesser e dos dj´s do Public Enemy, Professor Griff e DJ Lord.

Abaixo está o link para você ouvir e fazer o download gratuito:




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segunda-feira, 3 de julho de 2017

I AM NOT YOUR NEGRO: A COMPANION EDITION TO THE DOCUMENTARY FILM DIRECTED BY RAOUL PECK (INGLÊS)

Nomeado para o Oscar de Melhor Documentário

Para compor o seu impressionante filme documental, I Am Not Your Negro, o aclamado cineasta Raoul Peck extraiu a obra publicada e inédita de James Baldwin, selecionando passagens de seus livros, ensaios, cartas, notas e entrevistas que são tão incisivas e pertinentes agora quanto foram quando publicadas. Cortando esses textos juntos, Peck imagina brilhantemente o livro que Baldwin nunca escreveu. Nos últimos anos, Baldwin havia imaginado um livro sobre seus três amigos assassinados, Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King. Suas notas profundamente pessoais para o projeto nunca foram publicadas antes. O filme de Peck os usa para saltar pelo tempo, justapondo as palavras particulares de Baldwin com suas declarações públicas, em um exame ardente da trágica história racial na América. Esta edição contém mais de 40 imagens em preto e branco do filme.

Sobre o Autor 
JAMES BALDWIN (1924-1987) foi um romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta, crítico social e autor de mais de vinte livros. Seu primeiro romance, Go Tell It On The Mountain, apareceu em 1953 para excelentes criticas, e suas coleções de ensaios Notes of A Native Son e The Fire Next Time foram best-sellers que o tornaram uma figura influente no movimento dos direitos civis. Baldwin passou muitos anos na França, onde se mudou para escapar do racismo e da homofobia dos Estados Unidos. Ele morreu em 1987. 

RAOUL PECK é um cineasta aclamado por seu trabalho histórico, político e artístico. Nascido no Haiti, cresceu no Congo, na França, na Alemanha e nos Estados Unidos. Seu corpo de trabalho inclui os filmes The Man By The Shore (Competition, Cannes 1993); Lumumba (Cannes 2000, HBO); E Sometimes In April (2005, HBO). Atualmente é presidente da escola francesa de cinema La Fémis e completou recentemente seu próximo longa-metragem, The Young Karl Marx (2017).


I Am Not Your Negro: A Companion Edition to the Documentary Film Directed by Raoul Peck (Inglês) Capa Comum – 7 fev 2017
Por James Baldwin (Autor), Raoul Peck (Autor)
Capa comum: 144 páginas
Editora: Vintage; Edição: Mti (7 de fevereiro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0525434690
ISBN-13: 978-0525434696
Dimensões do produto: 13,7 x 1,1 x 20,3 cm
Peso do produto: 181 g




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'EU NÃO SOU SEU NEGRO' É UM DOCUMENTÁRIO BRILHANTE SOBRE O LIVRO NUNCA TERMINADO DE JAMES BALDWIN


Falamos com o diretor Raoul Peck sobre o legado do autor norte-americano, política e racismo.

No final dos anos 70, a década na qual os sonhos de revolução que impulsionaram uma geração morreram, James Baldwin escreveu sobre uma ideia para um livro que ele nunca viria a completar. O livro, intitulado Remember This House, seria um relato das vidas e assassinatos de três de seus amigos — Martin Luther King Jr., Medgar Evers e Malcolm X —, os mártires mais reverenciados do movimento pelos direitos civis nos EUA. Baldwin escreveu apenas 30 páginas do livro proposto antes de morrer em decorrência da AIDS em 1987. O diretor haitiano Raoul Peck, cujos trabalhos anteriores abordaram o assassinato político de um estadista congolês (Lumumba de 2000) e o genocídio em Ruanda (Abril Sangrento de 2005), retoma a busca de James Baldwin em seu novo documentário Eu Não Sou Seu Negro.


Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, o filme de 95 minutos repassa as palavras de Baldwin por meio da narração de Samuel L. Jackson. O longa se aprofunda no cânone do autor para erguer, em termos cinematográficos, uma analogia audiovisual do livro nunca terminado. Com base nas críticas de cinema do final de carreira da Baldwin, coletados em The Devil Finds Work tanto quanto no manuscrito Remember This House, Eu Não Sou Seu Negro é um mergulho impressionante na psique de Baldwin e nos males ainda não resolvidos da supremacia branca e fragilidade branca — coisas que os liberais norte-americanos chamavam, nos dias de Baldwin, de "O Problema Negro". Peck combina material de arquivo de filmes populares, as aparições do autor na televisão, e fotografias de Baldwin com seus muitos contemporâneos apresentados no filme. Essas sequências são justapostas com filmagens de turbulências raciais mais recentes, sugerindo um contínuo entre os eventos e eras. Diretor dessa exploração poderosa da relação irracional dos EUA com raça, Peck recentemente se encontrou com a VICE para falar sobre seu novo filme e a cena política global contemporânea.

VICE: Quando você ouviu falar em Remember This House?
Raoul Peck: Ah, muito tarde. Eu já tinha acesso aos direitos. Me deram tudo. Eu podia usar tudo o que eu queria. Você pede uma opção, e geralmente eles te dão um ano com opção de renovar uma, duas ou no máximo três vezes. E eles esperam que você faça o filme e compre os direitos. Eu disse a eles claramente que não sabia o que o filme seria. Eu estava experimentando [algo] entre narrativa e documentário. Passei tempo com diferentes autores tentando encontrar o eixo certo, a história certa.
Até que, quatro anos depois, decidi que o único jeito de abordar isso era ser muito pessoal. Fazer um documentário e me dar toda a liberdade que eu pudesse — política e artisticamente, em todos os níveis, em termos de conteúdo e forma. E aí a questão era: como encontrar o ponto de entrada certo? Como eu conto o filme de um jeito muito original, de um jeito criativo onde eu me sinta inspirado. Isso veio na forma daquelas anotações. Lembro que um dia as recebi de Gloria Karefa-Smart, a irmã mais nova de Baldwin. E foi isso. Essa era a ideia. O livro que nem sequer existia, e então eu disse a mim mesmo: "Isso está em toda parte, em toda a obra dele". Então meu trabalho era encontrar e reconstruir essa obra de uma maneira criativa.
E isso me deu a desculpa, além daquelas anotações, de tirar tudo que eu tinha de Baldwin que amei minha vida inteira, todos os livros que eu tinha sublinhado, todos os temas. Isso me deu não só a liberdade, mas acesso a tudo porque pude conectar toda a obra.

Cortesia de Magnolia Pictures.

É interessante você falar dessas conexões com os outros trabalhos, com a obra dele. Eu estava pensando em The Devil Finds Work. A perspectiva histórica em que ele engajou o cinema — é marcante. 
The Devil Finds Work é basicamente uma desconstrução de como Hollywood — como a mídia, como a literatura — basicamente inventou o "nigger". Está tudo lá. E essa invenção está ligada ao poder. Ligada à economia. Ligada à história e você tem tudo isso. Então reconstruindo esse livro é, ao mesmo tempo, colocar Baldwin em todas essas diferentes latitudes e níveis, e fazer uma história sobre isso. E uma história que seria a essência de todo Baldwin.

"A história não é o passado. Essa história é o presente." – Raoul Peck

Uma coisa que o filme faz maravilhosamente é justapor filmagens das lutas negras contemporâneas e o trabalho dos movimentos passados, com o mal da vida contemporânea como um todo. Tem uma montagem marcante no final de reality shows, talk shows e as palavras de Baldwin sobre como estamos criando essa sociedade falsa, o que parece prever o futuro naquele momento.
A indústria lida com isso do mesmo jeito que lida com narcóticos. Mas isso se conecta com aquelas preocupações do passado. Se conecta com aquela sociedade que criamos para evitar a verdade do tumulto dos anos 60 e da vida daqueles três homens, e o relacionamento de Baldwin com eles naquela era. E história não é o passado. Essa história é o presente. Essa é uma declaração importante. Isso significa que você diz que você é sua história.

As coisas novas que você filmou em Nova York e em vários lugares surgiram de como você estava respondendo ao material de arquivo?
A ideia em si já estava lá, e foi se aprimorando no caminho. Há um caso onde as pessoas estavam assistindo e disseram "Bom, você tem que me dar uma data aqui, então eu posso entender, posso acompanhar". E eu disse "Não, quero seguir em frente e voltar sem que você me faça essa pergunta. Enquanto você me fizer essa pergunta, a edição não está como deveria ser".
Tínhamos uma ideia muito clara do que estávamos procurando. Minha chefe de arquivo era francesa, mas conhecia os EUA muito bem. Então ela buscava nos arquivos, na Biblioteca do Congresso, em todas essas companhias, mas também fazíamos isso na Alemanha. Procurávamos na Itália. Encontramos filmagens sobre os EUA que só existiam na televisão francesa. E a ideia também era encontrar imagens que as pessoas não conhecessem. A era dos direitos civis — você conhece essas imagens. Eu não queria usar essas imagens em preto e branco que todo mundo já conhece. Porque as pessoas não assistem mais isso. Elas vêm isso de cara e dizem "Ah, sim" e seguem em frente.

"Seja lá o que a repressão era 40 anos atrás, é o mesmo sistema, apenas usando ferramentas melhores."

Vendo, em algumas tomadas, as imagens se transformarem de preto e branco para colorido, sugere essa relação entre o passado e o presente. A continuidade da história — nossa história está aqui e agora. Hoje.
É por isso que mostro todas essas imagens, porque o tema é criar imagens e onde você não sabe o que é verdade e o que não é, e onde a cor é um sinal de modernidade e preto e branco é velho. Então mostro as imagens de Ferguson em preto e branco, e assim, consciente e inconscientemente, você reage a isso.
Seja lá o que era a repressão 40 anos atrás, é o mesmo sistema, apenas usando ferramentas melhores. Mas é exatamente a mesma coisa. O que isso te mostra, espero, que você precisa encontrar a resposta apropriada. O movimento pelos direitos civis encontrou uma maneira de se organizar, e eles eram sólidos. Hoje temos movimentos, temos raiva, temos reações espontâneas. Mas somos sólidos o suficiente para trazer uma resposta para o que estamos passando hoje? O filme questiona isso também.

Qual a sua opinião?
O que eu acho — que não é tanto o que penso — são os fatos, os fatos que: eles mataram a maioria da liderança [do movimento de direitos civis], ou os compraram. Quando digo compraram, eles mudaram de classe, eles se tornaram ricos. Ou seus descendentes se tornaram ricos, ou se tornaram nobreza. [Negros vendidos] mataram muitos deles. Alguns deles enlouqueceram. Alguns estão no exílio. Então a nova geração não teve uma transição, e alguns caras que fizeram a transição foram os primeiros rappers. Mas aí o rap se tornou comercial.

É um sinônimo de capitalismo.
Exatamente. E na TV foi a mesma coisa. Você podia encontrar alguma forma de, eu diria, resistência em Soul Train ou nos filmes black exploitation. No começo pensamos "Uau", e logo isso se tornou comercial de novo.

Já foi argumentado que esses filmes eram uma catarse vazia.
Bom, isso simplifica as coisas e te dá uma ideia. "Ah, bom, somos como o outro, mas negros". Há justiça nisso: tem um vilão negro e um vilão branco. Não estávamos acostumados a ter vilões brancos.



Antes desses filmes, Baldwin realmente falou sobre essas questões em The Devil Finds Work, que os homens negros eram dessexualizados. E nos filmes Blaxploitation eles eram hipersexualizados. 
Exato.

Não havia heróis negros que venciam, apelando para a violência. Mesmo enquanto a crença na viabilidade do confronto armado enfraquecia entre os grupos nacionalistas negros. E ainda assim, nessa reação exagerada, talvez, esses filmes perderam a chance de normalizar a luta pela libertação negra, além das lutas vividas em experiências reais da classe trabalhadora e da classe média afro-americana. 
Você tem razão na despolitização, porque o que isso fazia, basicamente, era te mantr no gueto negro. Esses filmes não te davam a imagem maior. Isso não te diz que o problema é o capitalismo. O problema é a classe. O problema é pobre de um lado e rico do outro.

Ou, como você sugere no filme através do texto de Baldwin, o NAACP era uma organização classista.
Exato. Esse é o dilema agora. Aliás, não vejo o Black Lives Matter — vejo o Occupy Wall Street, vejo muitos outros movimentos que perderam o impulso no momento em que decidiram pular para a política. Somos uma civilização onde não existe mais ideologia. Não há mais verdade científica. Não há mais verdade acadêmica. O aquecimento global existe, o aquecimento global não existe.

Você é um cineasta que já bordou temas de legado como o assassinato de Patrice Lumumba ou o genocídio em Ruanda. Esse filme é muito sobre a vida de um negro norte-americano e a realidade vivida por negros norte-americanos. O que te permite habitar, como artista, essas várias esferas da narrativa pan-africana?
Não são coisas disparatadas, essa é a questão. Fui privilegiado no começo por ver as conexões. E decidi bem cedo, com a vida que estava tendo, a vida que meus pais estavam tendo. O único jeito como posso sobreviver é ter certeza de quem quer que eu seja, sou engajado. Estou no exílio. Isso é algo que nunca aceitei. Estou onde moro, sabe? Meu pai saiu do Haiti em 1960. E eu saí em 1961. Eu tinha oito anos, e fui para o Congo com a imagem da África que eu tinha dos filmes norte-americanos — John Ford e tudo mais. E juro por Deus que cheguei para ver safáris, ver africanos dançando e sorrindo, e era isso que eu pensava. E esse foi um dos primeiros choques da minha vida. Eu cresci assim.
Então isso é parte da minha biografia. E acho que é uma liberdade nunca aceitar o que os outros diziam que eu devia ser. Baldwin disse o mesmo. Ele nunca acordou, se olhou no espelho e disse "Meu Deus, sou negro, então vou agir como um homem negro o dia todo". Eu não digo isso. Quando você cresce no mundo, você pensa sobre o mundo. O que você pode fazer para mudar o mundo? O que posso fazer para mudar o meu bairro? O que posso fazer?
Tenho amigos que viveram sempre com raiva. Eu entendo essa raiva. Entendo, porque é frustrante. Mas então, como digo a eles "Sim, mas o que você vai fazer?" Você vai fazer isso sua vida inteira? Ou vai tentar outra coisa? Por que é isso que eles querem. Eles querem que você continue com raiva.

Eu Não Sou Seu Negro está disponível no Netflix.

Por Brandon Harris - Artigo original publicado @ https://www.vice.com/pt_br/article/mgxv88/eu-nao-sou-seu-negro-documentario-livro-james-baldwin


 


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sábado, 1 de julho de 2017

SHURE INAUGURA ESCRITÓRIO EM SÃO PAULO PARA REFORÇAR OPERAÇÃO NA AMÉRICA LATINA

Empresa de produtos de áudio busca se aproximar de clientes com novo espaço para demonstrações e workshops


A empresa americana de produtos de áudio Shure inaugurou na noite desta quarta-feira (28) seu escritório em São Paulo. Apesar de atuar no mercado brasileiro desde o final dos anos 80, esta é a primeira vez que a companhia mantém um espaço físico próprio no país.

O escritório de 900 metros quadrados abrigará 14 funcionários da companhia, voltados para vendas e gestão do negócio da companhia no Brasil e em outras regiões da América Latina, principalmente dos países do chamado “Cone Sul”.

Além de tocar as operações da empresa, o espaço servirá também como ambiente para workshops, treinamentos e demonstrações de soluções e produtos da Shure – como o novo modelo da linha Microflex Advance, microfone de teto com até oito pontos de captura de áudio desenhado para salas de conferência. 

Responsável pela administração da operação brasileira até agora, o escritório da Shure em Miami seguirá em funcionamento, mas deve ter seu papel voltado para mercados mais próximos, como o México, e para o contato direto com a matriz da empresa, em Niles, Illinois.

Para Rafael Pedroso, gerente de marketing da Shure no Brasil, o novo espaço será importante para a aproximação entre clientes e empresa. “[O escritório] dá mais segurança para os clientes porque eles sabem que isso não foi feito à toa, é um planejamento de longo prazo”, avalia. “Para a Shure, o Brasil representa uma grande oportunidade, mas esse investimento não é focado só aqui, a ideia é ser inclusivo e mais uma porta para clientes da América Latina"

De capital fechado, a empresa não abre detalhes ou números sobre a expectativa de crescimento de seus negócio no país com a inauguração do novo espaço, no entanto.


Por Rafael Romer - Artigo original publicado @ https://theenemy.com.br/gadgets/shure-inaugura-escritorio-em-sao-paulo-para-reforcar-operacao-na-america-latina


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terça-feira, 20 de junho de 2017

RAPPER PRODIGY DO DUO MOBB DEEP FALECEU AOS 42 ANOS

 

O amado MC de Nova Iorque foi internado há dias por complicações relacionadas à anemia falciforme

Prodigy, a metade do duo seminal do hip-hop da Cidade de Nova Iorque; Mobb Deep, morreu na terça-feira aos 42 anos. O porta voz do Mobb Deep confirmou a morte do rapper em um comunicado à Rolling Stone.

"É com extrema tristeza e descrença que confirmamos a morte do nosso querido amigo Albert Johnson, mais conhecido por milhões de fãs como Prodigy do legendário duo de NY Mobb Deep", diz o comunicado. "Prodigy foi hospitalizado há alguns dias em Las Vegas após uma apresentação do Mobb Deep por complicações causadas por uma crise de anemia falciforme. Como a maioria de seus fãs sabem, Prodigy lutou contra a doença desde o nascimento. As causas exatas da morte ainda não foram determinadas. Gostaríamos de agradecer a todos pelo respeito a privacidade da família neste momento".

No Instagram, o parceiro de Mobb Deep de longa data da Prodigy, Havoc, postou duas fotos em memória, uma das quais carregou a mensagem simples: "Forever" (Para Sempre)

Outros membros da comunidade do hip-hop também publicaram tributos para o Prodigy online, incluindo Nas, Lil Wayne, Ghostface Killah, Q-Tip, Method Man, Wiz Khalifa, Big Boi e Questlove.
O antigo proprietário do selo de Prodigy, Steve Rifkind, que co-fundou a Loud Records, também lembrou o rapper com um par de postagens no Instagram. "Quando eu digo que Loud era uma família, Loud era uma família", disse ele. "Nós poderíamos ter gritado e gritado um para o outro, mas sempre quisemos o que era melhor para o momento... Mobb Deep foi o segundo grupo a ganhar um disco de platina logo após Wu Tang Clan. Nós não só conversamos sobre música falamos sobre tudo, mas tudo o que posso dizer direito Agora é RIP (Descanse Em Paz)."

Prodigy e seu parceiro no Mobb Deep, Havoc, cresceram juntos no Queens, em Nova York e entraram no hip-hop com uma destilado bruto, vívido e vicioso do rap gangsta da Costa Leste. O par lançou sua primeira demo em 1992 sob o nome Poetical Prophets, que eles seguiram um ano depois com sua estréia como Mobb Deep, Juvenile Hell. Enquanto esse álbum não foi bem recebido, o seguimente de 1995 The Infamous, continua sendo um clássico hardcore NYC e apresenta uma das músicas de assinatura do grupo, "Shook Ones Pt. II".


Prodigy e Havoc lançariam oito discos juntos como Mobb Deep, com o último, The Infamous Mobb Deep, lançado em 2014.

Em 2000, Prodigy lançou sua carreira solo com H.N.I.C. e iria lançar uma série de discos solo e mixtapes, bem como colaborações com produtores como Alchemist e Big Twins e Un Pacino. Em janeiro, Prodigy lançou seu último disco solo, Hegelian Dialectic (The Book of Revelation).

Albert Johnson nasceu em 1974 em uma família cheia de músicos. Sua mãe, Fatima Johnson - então conhecida como Francis Collins - já foi membro do grupo de garotas dos anos sessenta, The Crystals, enquanto seu avô, Budd Johnson era um saxofonista de bebop aclamado. Durante a infância, no entanto, Johnson lutou contra células falciformes, e um pai que era um viciado em heroína e um pequeno ladrão. Em sua autobiografia de 2011, My Infamous Life, Johnson lembrou o momento em que seu pai o deixou no carro enquanto roubava uma joalheria.

Crescendo em Nova York durante a Era de Ouro do hip-hop, Johnson finalmente encontrou seu caminho para o microfone na escola secundária. Sob o apelido Lord-T (o Golden Child), Johnson conseguiu marcar um acordo de demo nos discos da Jive Records e ganhou uma característica de estréia no "Too Young" da Hi-Five, que apareceu na trilha sonora do longa metragem Boyz N the Hood. Pouco tempo depois, Johnson uniu-se com Kejuan "Havoc" Muchita, mas quando a Jive não os reconheceu como uma dupla, a dupla se lançou de forma independente.

No momento em que o Mobb Deep lançou The Infamous, eles assinaram com RCA e Rifkind e o selo de hip-hop de Rich Isaacson, Loud, cuja lista também incluiu os rebeldes de NYC, o Wu-Tang Clan, Big Pun e Dead Prez. Após o sucesso de The Infamous, a Mobb Deep continuou a aprimorar seu som de hip-hop hardcore em uma série de músicas bem sucedidas, o Hell On Earth de 1996, Murda Muzik de 1999 e Infamy de 2001.

Durante os anos noventa, o Mobb Deep também ficou envolvido na disputa do hip-hop no East Coast vs. West Coast. Havoc e Prodigy acertaram na trilha de 1995 de Capone-N-Noreaga, "LA, LA", uma resposta a Snoop Dogg e Tha Dogg Pound, "NewYork, NewYork", enquanto a dupla mais tarde se tornou um alvo freqüente para Tupac, que até falou sobre a doença célula falciforme de Prodigy e sobre a anemia em "When We Ride On Our Enemies".

A raia quente de Mobb Deep continuou nos anos 2000. O grupo finalmente se separou da Loud Records e criou seu próprio selo, Infamous, em parceria com a Jive lançou Amerikaz Nightmare de 2004 e o G-Unit de 50 Cent para o Blood Money de 2006. No entanto, a felicidade do grupo foi cortada em outubro de 2006, quando Prodigy foi preso e acusado de posse de uma arma. Frente a uma sentença obrigatória de 15 anos, o rapper se declarou culpado e recebeu três anos e meio de prisão. Ele foi libertado depois de três em março de 2011 e permaneceu em liberdade condicional até 2014.

Após sua liberdade, Prodigy publicou sua autobiografia e se reuniu com o Havoc para uma nova música do Mobb Deep, "Dog Shit", com Nas. Mas, dentro de um ano, uma fenda entre os parceiros de longa data apareceram quando Havoc publicou uma série de mensagens depreciativas e homofóbicas sobre o Prodigy no Twitter. Enquanto o Havoc inicialmente afirmou que sua conta havia sido pirateada, ele finalmente admitiu enviar os tweets durante uma entrevista no site AllHipHop.com, onde também disse que o Mobb Deep estava indo "um hiato indefinido".

Enquanto o Havoc continuou a chamar Prodigy, mesmo lançando ofensas em músicas como "Separated (Real From the Fake)", Prodigy sustentou que o Mobb Deep acabaria conciliando suas diferenças. E em 2013 eles fizeram, embarcando em uma turnê para celebrar seu 20º aniversário juntos. Um ano depois, eles lançaram The Infamous Mobb Deep, que apresentou um disco de material novo e outro preenchido com faixas inéditas de suas sessões infames originais.


"Eu e o Hav tivemos um tipo diferente de relacionamento entre homens", disse Prodigy à MTV em 2013. "Nós passamos por muitas coisas crescendo, apenas coisas pessoais. Quando você lida com alguém por tanto tempo todos os dias, você vai ter suas pequenas brigas ou o que quer que seja, não é nada. Ele acrescentou: "A linha inferior é que somos mais inteligentes do que todas as tretas. Muito mais espertos do que isso. Confie em mim, ainda estamos aqui por um motivo, não somos estúpidos".



Por  Jon Blistein - Artigo original publicado @ http://www.rollingstone.com/music/news/mobb-deep-rapper-prodigy-dead-at-42-w488890

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domingo, 11 de junho de 2017

O EX-MINISTRO DA INFORMAÇÃO DA ZULU NATION GRANDMASTER TC IZLAM MORREU EM ATLANTA


Tony Bell aka TC Izlam

O ex-ministro da Informação do Zulu Nation, o Grandmaster TC Izlam (nome real Tony Bell), foi morto em Atlanta, de acordo com o promotor de hip hop da Cidade de Nova York Van Silk e DJ Kevie Kev Rockwell. Através de lágrimas incontroláveis, Kevie Kev chamou Silk para o final de uma de suas postagens atualizadas da Facebook Live para contar-lhe a trágica notícia.



"Eles mataram TC Izlam, cara", Rockwell pode ser ouvido dizendo no vídeo. "Eles o pegaram. Eles mataram meu homem."
TC Izlam, que criou o subconjunto "Hip-Step" do Hip Hop, foi considerado um "irmãozinho" para inúmeros pioneiros da cultura, incluindo Kurtis Blow, Grand Mixer DXT, Kool Kyle e Kevie Kev, que todos falaram com HipHopDX juntos Em uma teleconferência. Enquanto DJ Kool Red Alert estava presente para o telefonema com DX, ele não conseguiu reunir seus pensamentos sobre a passagem de TC, porque ele estava com choque. DXT reuniu algumas palavras para compartilhar sobre seu amigo tardio.

"TC era e é um dos jovens que surgiu entre nós e que era professor", disse DXT à DX. "Ele era um jovem bem educado e suas ambições de liderar e ensinar eram profundas. Nós não sabemos quais são as circunstâncias e onde, mas sabemos que o nosso irmão vai fazer falta na comunidade. Ele teve uma riqueza de conhecimento através de sua pesquisa, e estudou para compartilhar, na medida em que na comunidade pessoas edificantes se movem em uma direção mais positiva, apesar da disseminação organizada e sistêmica de comportamento destrutivo em nossa comunidade.
Ele é uma dessas pessoas que superou os males que afetaram a nossa comunidade, e optou por assumir a posição de ser um porta-voz em nome do movimento que chamamos de Hip Hop", continuou ele. "Ele tentaria educar as pessoas sobre os valores que temos que manter, para não perder o aspecto cultural do que estamos tentando construir. Ele estava tentando o seu melhor para entender o que realmente está acontecendo conosco em nosso desejo de nos expressar através do meio que chamamos de Hip Hop".

Ao lado de Grandwizard Theodore, Kevie Kev não só se sentiu atraído pelo talento de TC no microfone, mas também pela profundidade do conhecimento.

"Ele foi extremamente poderoso, especialmente com a nossa juventude", disse Kevie Kev. "Ele levaria aqueles que faziam coisas ruins e educá-los mentalmente, para que ele mudasse a vida das crianças com com sabedoria e conhecimento. Muitas pessoas olham o TC como um dos grandes MCs de sua era do Hip Hop. Ele era bom, mas as pessoas freqüentemente negligenciavam seu enorme intelecto. Ele era um dos cavalheiros mais inteligentes que conheci. Ele poderia decifrar tudo para você e estar correto. Ele compartilhou sua sabedoria com todos. Grandwizard Theodore e eu o trouxemos - não pessoas ao seu redor - no meio das atenções, porque gostamos da forma como ele balançava o microfone, mas também por causa do quão inteligente ele era".

O mencionado ilustre do Hip Hop, Kurtis Blow, fez um álbum com TC chamado Tricka Technology enquanto trabalhava com DJ Krafty Kuts e A. Skillz, e consequentemente passou quase dois meses com ele em uma extensa turnê européia. Os dois ficaram extremamente próximos durante esse período.

"Quando nos conhecemos, eu estava fazendo um álbum e acabamos gravando um juntos", disse Blow. "Passamos muito tempo juntos em turnê. Para vê-lo no palco, ele chocou e me surpreendeu como uma verdadeira força legítima. Ele não era apenas um MC. Esse cara era muito bom. Ele era magistral e incrível. Para ouvi-lo ao vivo, ele me chocou com suas habilidades. Nunca esquecerei os tempos que tivemos juntos. Nós fomos uma dupla incrível no palco. Ele me fez amar Hip Hop. Eu sabia que havia outras pessoas que adoravam tanto quanto eu fiz e fazia. Ele era um deles. Ele tinha muito talento e energia criativa. Ele era um espírito real. Ele teve seu próprio som. Essa coisa de bateria e baixo que ele estava fazendo [Hip-Step] - ele foi um dos pioneiros disso. Meu chapéu vai para ele. Ele é uma lenda por direito próprio, vamos sentir sua falta. Descanse em paz."

Kool Kyle The Starchild é outro artista pioneiro do Bronx Hip Hop conhecido pela música de 1980 "Do You Like That Funky Beat" e compartilhou sentimentos semelhantes sobre TC;

"TC era um irmão muito sábio no seu tempo", disse Kyle. "Nós conversamos sobre muitas coisas pessoais além de MCing. Nós fizemos coisas juntas no microfone, mas durante nossas conversas pessoais, compartilhamos conhecimento, o que estava acontecendo na cultura e o que tínhamos que fazer para nos apoiar. Ele era muito inteligente sobre o que devíamos fazer para cuidar um do outro. Ele se destacou nesse nível. Ele era um grande MC, mas o que se destacava para mim era poder analisar onde ficamos como MCs e pioneiros. Como MCs que não alcançaram um determinado nível de mercado, ele sabia o que poderíamos fazer para ser reconhecidos".

Enquanto os detalhes em torno de sua morte súbita ainda não estão disponíveis, a forma como os pioneiros da cultura Hip Hop se juntaram tão rapidamente para lembrar de TC. DXT ficou admirado de que ele conhecesse o TC como líder da comunidade mais do que um MC.

"Esta é a primeira vez que estou realmente ouvindo sobre ele como MC", disse DXT. "Eu estava nutrindo-o como líder da comunidade. O tempo que passei com ele era apenas sendo um orador público e dirigia energia para a nossa juventude. Esse era o meu relacionamento. Quando ele era o porta-voz nacional da Nação Zulu, senti que precisava ajudá-lo a assumir essa posição e mantê-la em condições sólidas, como pessoa nacional em vez de regional. Eu acho muito interessante que eu o conheça mais do que todos no telefone agora, mas nunca o envolvi em música. Ele surgiu com seu próprio gênero 'Hip-Step' do Hip Hop e agora é tudo em todo o mundo. Esse foi o movimento dele ".

Por Kyle Eustice - Artigo original publicado @ http://hiphopdx.com/news/id.43742/title.former-zulu-nation-minister-of-information-grandmaster-t-c-izlam-killed-in-atlanta


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