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sábado, 29 de maio de 2010

FLORESTAS EM PERIGO

Caros amigos,

Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” irão introduzir uma proposta para destruir o nosso Código Florestal, tentando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.

O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!

Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos deixar claro para os nossos deputados que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção dos nossos recursos naturais – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal e depois encaminhe esta mensagem par os seus amigos:


Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia. As alterações servem apenas para os latifúndios se expandirem mais, se houvesse uma revisão no Código, deveria ser para fortalecer proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores, e não para enriquecer o agronegócio.

As propostas absurdas incluem:

* Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
* Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
* Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
* Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal

Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.

A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!


Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.

Com esperança,

Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz team

Saiba mais:

País tem 100 mi de hectares sem proteção - Estado de São Paulo:

Estudos ressaltam importância ambiental do Código Florestal - WWF:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AJUDA HUMANITÁRIA AO HAITI


Oi pessoal , quem vos escreve é Jah kNomoh, sou integrante do Quilombo Hi Fi, por meio deste , venho solicitar a alguem um espaço.

Um espaço onde possamos fazer um evento gratuito , em algum domingo ainda no mes de janeiro ou começo de fevereiro. Nossa intensão é arrecadar AGUA , a entrada da festa será garrafas d'água 4 de um litro por pessoa. Temos em mente espaços que sejam próximos do centro , entrei em contato e soube que a marinha recolherá em breve essas doações para serem enviadas para lá.

Cabe a nós dotados de polegar opositor , cerebro altamente desenvolvido e sentimentos fazer nossa parte na caminhada contra o monstro do capitalismo e da pobreza que agora com causa natural da terra acumula e assola o povo Haitiano , lembrando que se trata do primeiro lugar onde a negrada se libertou , e na porrada , na luta , expulsando o opressor colonizador e explorador.

Quem souber de alguns locais , podem me passar. Provaveis locais será o CICAS (que temos aliança com a black star) ou o guetto Voith , local que tambem podemos sempre contar.

Aos seletores , soundcrews , mcs e adimiradores do reggae , pedimos essa ajuda e junção para combatermos de algum modo a miséria que não é digna nem se atingirem os ratos do dinheiro e oportunistas que fazem disso apenas uma cobertura jornalistica.

As doações de agua podem ser feitas ligando em qualquer festa Pressure Drop (terças feiras) , Todas as festas do Quilombo , Reggaematic e em todas ligadas a Black Star Inity.

Maiores infos sobre como entregar essa agua. 96280262(marcelo) Lembrando que estamos aguardando o aval da marinha , pois eles quem receberão as doações e enviarão por enquanto não de recebem doações de civis , mas nos próximos 10 dias acredito que ja receberão , assim disseram na F.A.B.

Por tanto há um certo tempo para nos mobilizarmos.

Obs: Verifiquei a legitimidade da conta (eu verifiquei). Para verificar , entre no site do banco do brasil ou ligue para 0800 729 0001 (fale com os atendentes sobre o fundo)

Quem quiser realizar doações em dinheiro:

SOS Haiti
Agência: 1606-3
Banco: Banco do Brasil
Conta corrente: 91.000-7

Quilombo Hi Fi - e mail kind.bud.revolt@gmail.com

domingo, 22 de novembro de 2009

COPENHAGEN É AQUI! PRIMEIRA QUINZENA

A Matilha Cultural pega carona na COP 15 e monta programação gratuita de quase um mês com arte, cinema, ativismo e discussões sobre reciclagem, reuso, lixo eletrônico, desmatamento, arte sustentável e mudanças climáticas

SP, 17 de novembro de 2009 - O momento histórico é de extrema importância. Aproveitando a ocasião da 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15, que acontece em dezembro na cidade de Copenhagen, na Dinamarca), a Matilha Cultural organizou um evento paralelo para discutir, através das artes e de ações com o público, soluções voltadas para a redução do impacto ambiental das práticas cotidianas dos habitantes de São Paulo.

O COPENHAGEN É AQUI (24 de novembro a 20 de dezembro) terá uma programação gratuita de quase um mês com exibições de filmes, instalações de arte, exposição de fotos, debates e ações de guerrilha. Independente do acordo político decidido na COP 15, a Matilha quer compartilhar com os visitantes quais são os instrumentos imediatos, coletivos ou não, para tornar o cidadão comum um agente transformador da sociedade. A iniciativa está alinhada com a campanha TictacTictac – hora de agir pelo clima, coalizão global voltada para a COP 15.
A programação abrange diversos aspectos da questão ambiental. A mostra de filmes conta com exibições do documentário ficcional “A Era da Estupidez” (2008), o primeiro longa-metragem sobre mudanças climáticas com vocação para blockbuster . Na história, que se passa em um mundo totalmente devastado no ano de 2055, Pete Postlethwaith (de “Em nome do Pai”) faz reflexões a partir de imagens de arquivo do ano de 2008 e se pergunta: “Porque nada foi feito para impedir a destruição do planeta enquanto podíamos?”. O filme conta com recursos de animação gráfica e já foi celebrado mundialmente por Thom Yorke (Radiohead), o cantor Moby e o ex-secretário das Nações Unidas e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Koffi Annan.

Outros destaques da programação de cinema são os documentários: “Mataram A Irmã Dorothy” (2008), sobre a freira e ativista norte-americana que foi assassinada na Amazônia em 2005 e “Abraço Corporativo”, que narra a jornada de um consultor de RH para ser reconhecido na mídia e ganhou o prêmio Menção Honrosa de Melhor Documentário da última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Na mostra Tudo é Energia, Nada é Lixo, o uso de resíduos em geral é a matéria-prima para intervenções artísticas multimídia que vão ocupar os diferentes espaços da Matilha. A curadoria teve a colaboração do artista Binho Ribeiro.

O inventor Arnaldo Pandolfo, irmão mais velho da dupla OSGEMEOS e responsável pela parte mecânica de diversas engenhocas expostas pelos grafiteiros, apresenta um buquê de flores de metal. Dono de um acervo de peças coletadas na rua, em ferros velhos, brechós e desmanches, Arnaldo atualmente está desenvolvendo um carro na sua oficina e já criou uma bicicleta para pedalar deitado.

Sob o lema Obra Sem Sobra, Márcia e Sérgio Prado, da ONG Curadores da Terra, desenvolveram biombos de mais de três metros de altura. Usando como suporte vários pallets - estrutura de polipropileno usada para transportar garrafas e latas em supermercados – decorados com resíduos, a dupla traz um exemplo de lixo zero e arte sustentável.

Mestre em Arquitetura e Design há 19 anos, Marcelo Teixeira, que por sete anos foi Head Designer da Embraer, se juntou a Binho Ribeiro, que está em atividade desde 1984 e é um dos mais respeitados nomes da street art mundial, para criar uma instalação que mistura peças de fuselagem de foguetes e tratores com grafitti.

Completam a mostra as projeções multimídia VisualDrops, do coletivo Laborg, e uma instalação multimídia do coletivo Lixo Eletrônico. Três painéis de mdf com imagens de uma interpretação inédita da obra “As Meninas”, do pintor espanhol Velásquez, em que os personagens da cena estão jogando wii, falando no celular, usando computadores e jogando videogames. Na mesma instalação, haverá um totem de resina cristal com lixo eletrônico dentro e um computador gerando um conteúdo informativo sobre o tema, que pode ser baixado via Bluetooth. O coletivo também vai fazer uma reunião aberta sobre o tema lixo eletrônico no dia 26/11.

Pouca chance de escolher e pouco tempo para agir no futuro. Estas são as principais reflexões propostas na exposição Escolhas, um registro exclusivo e alarmante com 20 imagens do aquecimento global e do desmatamento feito pela equipe do Greenpeace em dez anos de presença na região amazônica. O principal fotógrafo da exposição é o espanhol Daniel Beltra, que recebeu diversos prêmios de fotografia pelo seu trabalho na Amazônia como o Prince’s Rainforests Project (2009) e o World Press Photo (2006/2007).

Com táticas de guerrilha e troca de informação, a Matilha apresenta diversas mobilizações durante o Copenhagen é aqui!. A mais importante é a campanha para arborizar a rua do espaço cultural e o bairro Vila Buarque, a antiga Boca do Lixo. Para reunir vizinhos e apoiadores da causa, nos dias 05 e 12 de dezembro serão organizadas Vagas Vivas. A ação de guerrilha consiste na ocupação e transformação das vagas de estacionamento de carros da Rua Rêgo Freitas em espaços verdes de convivência, com bancos, plantas, música e o encontro com os moradores do bairro. Nestes dias, a ONG Morada da Floresta apresentará alternativas sustentáveis para questões femininas e familiares, como higiene pessoal e compostagem caseira. As Vagas Vivas serão realizadas nos dias de ação global pelo clima no período da COP 15.

O público também terá a oportunidade única de participar de dois importantes encontros sobre mudanças climáticas encabeçados pelas principais lideranças no tema. O primeiro é o Seminário “COP 15 – Entre no clima!” organizado pelo Vitae Civilis, ONG pioneira nos estudos das questões climáticas no Brasil. Estarão presentes lideranças da Oxfam, FASE, FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), GTA (Grupo de Trabalho Amazônico) e outros. O Seminário acontece na Matilha Cultural dia 25/11 das 13h45 às 17h30.

No dia seguinte, 26, das 9h às 11h, no Auditório da UNIP/ Paraíso, a Matilha apoiará a realização do II Encontro Municipal de Mudanças Climáticas, Painel Megacidades, Vulnerabilidade e Mudanças Globais. Organizado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a UNICAMP, o Encontro vai reunir todos os órgãos oficiais e federais de pesquisa sobre aquecimento global.

A Matilha está comprometida com a luta contra o aquecimento global e já adota critérios ambientais em sua operação e no trabalho com parceiros e fornecedores. O objetivo é resistir re-existindo.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESPELHO ATLÂNTICO - MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA


Após o furor cinematográfico provocado pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que neste ano não exibiu nenhum filme africano, a Matilha Cultural e a curadora Lilian Solá Santiago promovem a ESPELHO ATLÂNTICO - MOSTRA DE CINEMA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA, como programação exclusiva para o Mês da Consciência Negra. A seleção de filmes propõe um olhar contemporâneo da diversidade cultural do vasto continente africano e dos seus descendentes dispersos pelo mundo.

A ESPELHO ATLÂNTICO vêm sendo realizada há dois anos da Caixa Cultural do Rio de Janeiro, acompanhada por um público crescente e fiel. O cronograma do evento paulistano inclui a exibição de 11 filmes africanos, europeus e brasileiros sobre a temática, sendo a maioria inédita em São Paulo.

A abertura da Mostra acontece na terça, 10 de novembro às 19 horas, no Espaço Matilha Cultural, com coquetel e exibição do filme “Graffiti!, dirigido por Lilian Solá Santiago. Na noite da abertura, haverá também uma performance CORES DA PERCUSSÃO, com o duo Simone Soul e Marina Uehara.

De 10 a 15 de novembro de 2009 (terça a domingo)

Exibições gratuítas, sempre às 19:00h.
Mais informações sobre a Mostra:
http://liliansantiago.blogspot.com/
PROGRAMAÇÃO E SINOPSES

Dia 10/11 - terça-feira - abertura com coquetel

Graffiti (ficção / documentário)
Lílian Solá Santiago (Brasil, 2008, 10 min.)
São Paulo é a cidade mais grafitada do mundo. “Graffiti” acompanha o rolê solitário de Alê numa das semanas mais sinistras que essa cidade já viveu – dos ataques do PCC, e a violenta revanche da polícia em 2006. O que o move a enfrentar as ruas nessa noite? Ganhador do Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem. Com Sidney Santiago e Chico Santo.
Sessões: 19:30, 20:00, 21:00 e 21:30 horas.


Dia 11/11 – quarta-feira
O som e o resto (ficção)
André Lavaquial (Brasil, 2007, 23min)
Jahir é um virtuoso baterista carioca que toca numa banda evangélica. Ao se indispor com o pastor da igreja, se vê sozinho na rua com seu instrumento e inicia uma jornada existencial rumo à sua música. Participou de importantes festivais internacionais e, em 2008, foi o único curta-metragem brasileiro a conquistar uma vaga do Festival de Cannes, na seção Cinéfondation.

Cariocas (documentário)
Ariel de Bigault (França, 1989, 57 min.)
“Cariocas” mostra diversas facetas do samba no Rio de Janeiro. Grande Otelo, nos guia ao encontro dos grandes músicos da cidade. Realizado originalmente para a TV francesa, conta com importantes depoimentos de Martinho da Vila, Paulo Moura, Velha Guarda da Portela, Nelson Sargento, Wilson Moreira, e Joel Rufino dos Santos.

Dia 12/11 – quinta-feira

Balé de pé no chão (documentário)
Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro (Brasil, 2006, 17 min.)
Documentário sobre Mercedes Baptista, principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, cria seu grupo na década de 50, e estuda os movimentos do candomblé e das danças folclóricas. Participou de vários festivais nacionais e internacionais. A versão de 52 minutos para televisão ganhou, entre outros, o Prêmio de Melhor Documentário no I Hollywood Brazilian Film Festival, 2009.
Esperando os homens (documentário)
Katy Lena Ndiaye (Senegal/ Mauritânia/ Bélgica, 2007, 56 min.)
Em Hassania, no abrigo de Oualata, uma cidade vermelha na fronteira distante do deserto de Sahara, três mulheres praticam pintura tradicional decorando as paredes da cidade. Em uma sociedade dominada pela tradição, pela religião e pelos homens, estas mulheres expressam-se livremente, discutindo o relacionamento entre homens e mulheres. Presente em mais de 20 festivais internacionais.

Dia 13/11 – sexta-feira

Ossudo (ficção / animação)
Júlio Alves (Portugal, 2007, 14 min.)
Baseado no conto “Ossos”, do famoso escritor moçambicano Mia Couto, este filme é uma história de amor entre duas pessoas desamparadas. Participou de mais de vinte festivais pelo mundo. Recebeu, entre outros, o Troféu de Melhor Filme Português e o Troféu Ouro Animação no 36º Festival Internacional do Algarve.
Kuxa Kanema – O nascimento do cinema (documentário)
Margarida Cardoso (Bélgica / França / Portugal, 2003, 52min.)
O governo Moçambicano cria após a independência, em 1975, o Instituto Nacional de Cinema (INC), pois o presidente, Samora Machel, sabia do poder da imagem para a nação socialista. O filme acompanha a ruína do INC após um incêndio e a desilusão dos moçambicanos com o regime. Vencedor do Festival de Nova York de Filmes Africanos, entre outros.

Dia 14/11 – sábado

Maria sem graça (ficção)
Leandro Godinho ( Brasil, 2007, 14min.)
Maria das Graças, menina negra de 12 anos, moradora da periferia de São Paulo, atormenta a vida de sua mãe para alcançar seu maior sonho: ser a apresentadora Xuxa Meneghel. Selecionado para o Festival Internacional de curta-metragens de São Paulo.
Cabo Verde, meu amor (ficção)
Ana Lisboa (Portugal/ França/ Cabo Verde, 2007, 76 min.)
A condição feminina em Cabo Verde na atualidade é o foco principal deste primeiro longa metragem da cineasta Ana Lisboa. Falado em crioulo cabo-verdiano, foi totalmente rodado na Cidade da Praia com um vasto elenco de atores amadores. Primeiro filme realizado e produzido em Cabo Verde, por cabo-verdianos.

Dia 15/11 – domingo

Black Berlim (ficção)
Sabrina Fidalgo (Alemanha / Brasil, 2009, 15 min.)
Nelson é um jovem baiano estudante de engenharia em Berlim. Na capital alemã, leva uma vida muito distante de suas verdadeiras raízes. Porém tudo muda quando ele frequentemente passa a encontrar Maria, uma imigrante ilegal do Senegal. Apesar de ignora-la ele começa a ter visões de personagens estereotipados, que o remetem a um passado que ele prefereria esquecer. Inédito.
O Herói (ficção)
Zezé Gamboa (Angola / França / Portugal, 2004, 97 min.)
Um soldado mutilado na explosão de uma mina volta à Luanda após 20 anos de combates. No elenco o senegalês Makena Diop, as brasileiras Maria Ceiça e Neuza Borges. Premiado no Festival de Sundance (EUA) e no Festival de Cinema Africano de Milão, entre outros.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

10/11 - PROJETO LUNAIA E SOMBRA NA TV PANTINHAGEM

Hoje o Projeto Lunaia (Zulusouljah, Funk Buia e Dj Tano) estarão se apresentando junto com Sombra (ex-SNJ) na TV Pantinhagem. Dica para quem não pode ver esses shows por residirem fora de SP. Facinho assistir, basta entrar no site da Pantinhagem; http://www.pantinhagem.com e assistir ao programa com o volume no talo ok.

Abaixo dois videozinhos do Projeto Lunaia para dar um aperitivo do que vai ser o programa, gravados na Galeria Olido.

Big Up Zulu, Big Up Buia, Big Up DJ Tano, Big Up familia Pantinhagem...




quinta-feira, 29 de outubro de 2009

BLACK PANTHERS - O PLANO DE 10 PONTOS - O ULTIMATO DE JUSTIÇA PARA O POVO

1. NÓS QUEREMOS LIBERDADE. NÓS QUEREMOS PODER PARA DETERMINAR O DESTINO DE NOSSAS COMUNIDADES PRETAS E OPRIMIDAS.
Nós acreditamos que esse preto e oprimido não será livre até podermos determinar nossos destinos por nós mesmos em nossas comunidades, tendo o controle pleno de todas as instituições que existem em nossas comunidades.

2. NÓS QUEREMOS EMPREGOS PLENOS PARA NOSSO POVO.
Acreditamos que o governo federal é responsável e obrigado a dar emprego a cada pessoa ou uma renda garantida. Acreditamos que se os empresários norte-americanos não dão o emprego pleno, então a tecnologia e os meios de produção deve ser tomada a partir dos empresários e colocado na comunidade para que as pessoas da comunidade possam se organizar e empregar todas as pessoas e dar um alto padrão de vida.

3. QUEREMOS O FIM DO ROUBO DOS CAPITALISTAS EM NOSSAS COMUNIDADES PRETAS OPRIMIDAS.
Acreditamos que este governo racista nos roubou e agora estamos exigindo a quitação do débito de quarenta hectares e duas mulas. Quarenta acres e duas mulas foram prometidos há 100 anos como a restituição para o trabalho escravo e assassinato em massa do povo negro. Nós aceitaremos o pagamento em moeda que será distribuído para muitos de nossas comunidades. O racista americano tomou parte na matança de nossas cinqüenta milhões de pessoas negras. Portanto, nós sentimos que este é um pedido modesto que fazemos.

4. QUEREMOS HABITAÇÃO DIGNA, QUE SIRVA COMO ABRIGO PARA SERES HUMANOS.
Acreditamos que se os senhorios não vão dar moradia digna para a habitação de nossas comunidades negras e oprimidas, então a terra deve ser dividida em cooperativas para que as pessoas em nossas comunidades, com a ajuda do governo, possam construir e fazer uma habitação digna para o povo.

5. QUEREMOS UMA EDUCAÇÃO DECENTE PARA NOSSO POVO QUE EXPONHA A VERDADEIRA NATUREZA DA DECADENTE SOCIEDADE AMERICANA. NÓS QUEREMOS EDUCAÇÃO QUE ENSINE A NOSSA VERDADEIRA HISTÓRIA E NOSSO PAPEL NA ATUAL ÉPOCA E SOCIEDADE.
Nós acreditamos em um sistema educacional que vai dar ao nosso povo o conhecimento de si. Se você não tem conhecimento de si mesmo e sua posição na sociedade e no mundo, então você terá poucas chance de saber qualquer outra coisa.

6. QUEREMOS SAÚDE TOTALMENTE GRATUITA PARA TODO O POVO PRETO E OPRIMIDOS.
Acreditamos que o governo deve fornecer, gratuitamente, para as pessoas, estabelecimentos de saúde que não só iram tratar nossas doenças, a maioria das quais surgiram como resultado de nossa opressão, mas que irá também desenvolver programas de medicina preventiva para garantir a nossa sobrevivência futura. Acreditamos que a educação sanitária em massa e programas de pesquisa devem ser desenvolvidos para dar acesso a todos os pretos e povos oprimidos à informação científica e medicina avançada, para que possamos oferecer a nós mesmos atenção médica adequada e cuidados.

7. QUEREMOS O FIM IMEDIATO DA BRUTALIDADE POLICIAL E ASSASSINATO DO POVO PRETO, OUTRAS PESSOAS DE COR, E TODOS OS POVOS OPRIMIDOS DENTRO DOS ESTADOS UNIDOS.
Acreditamos que o governo racista e fascista dos Estados Unidos usa seus serviços de aplicação doméstica para realizar seu programa de opressão contra os negros, as outras pessoas de cor e pobres dentro dos Estados Unidos. Nós acreditamos que é nosso direito, portanto, para nos defender contra essas forças armadas e que todos os pretos e os povos oprimidos devem se armar para a auto-defesa das nossas casas e comunidades contra estas forças de polícia fascista.

8. QUEREMOS O FIM IMEDIATO DE TODAS AS AGRESSÕES E GUERRAS.
Acreditamos que os diferentes conflitos que existem em todo o mundo provêm diretamente do desejo agressivo do círculo de decisão dos Estados Unidos e do governo para forçar a sua dominação sobre os povos oprimidos do mundo. Acreditamos que, se o governo dos Estados Unidos e seus lacaios não cessam estas guerras de agressão é o direito do povo de se defender por todos os meios necessários contra os seus agressores.

9. NÓS QUEREMOS LIBERDADE PARA TODO PRETO E POVOS OPRIMIDOS MANTIDOS NOS ESTADOS UNIDOS; FEDERAIS, ESTADOS, MUNICÍPIOS, CIDADES, PRISÕES E PRISÕES MILITARES. QUEREMOS JULGAMENTO COM PARES DE JURI PARA TODAS AS PESSOAS ACUSADAS COM OS CHAMADOS CRIMES DE ACORDO COM AS LEIS DESTE PAÍS.
Acreditamos que o preto e muitos pobres e oprimidos agora detidos em prisões dos Estados Unidos e prisões não receberam um julgamento justo e imparcial sob um sistema racista e fascista judicial e deve ser livre de encarceramento. Nós acreditamos na eliminação definitiva de todos os miseráveis, desumanas instituições penais, porque as massas de homens e mulheres presos dentro dos Estados Unidos ou pelos militares dos Estados Unidos são vítimas de condições de opressão, que são a verdadeira causa da sua prisão. Nós acreditamos que quando as pessoas são levadas a julgamento, devem ser garantidos pelos Estados Unidos, os júris dos seus pares, os advogados de sua escolha e a liberdade da prisão enquanto aguardam julgamento.

10. QUEREMOS TERRA, PÃO, HABITAÇÃO, EDUCAÇÃO, VESTUÁRIO, JUSTIÇA, PAZ E O CONTROLE DA TECNOLOGIA MODERNA PELA COMUNIDADE.
Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário a um povo dissolver os laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da terra, o estado separado e igual a que as leis da natureza e natureza de Deus lhes confere o direito, o respeito digno às opiniões da humanidade exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.

Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e a busca da felicidade. Que para assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, é o direito do povo alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando seus poderes de forma tal que lhe pareça mais conveniente para realizar a sua segurança e felicidade. Prudência, certamente, irá ditar o prazo estabelecido que os governos não devam ser alteradas por motivos leves e transitórios, e, portanto, todos tem experiência e tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que eles estão acostumados. Mas, quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, é seu direito, é seu dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua segurança no futuro.


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

EXPO SESC SANTO ANDRÉ - COMO SALVAR A ILHA DE MOÇAMBIQUE, PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE?



O Sesc Santo André convida para a abertura da exposição de fotos, Como salvar a ilha de Moçambique, Patrimônio Cultural da Humanidade?



ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS

exposição de fotos
Como salvar a ilha de Moçambique, Patrimônio Cultural da Humanidade?
Exposição fotográfica que mostra um pouco da realidade social, econômica e política da Ilha de Moçambique, situada na costa da Província de Nampula. Com curadoria do africano e representante da ONG - Círculo de Mulheres da Ilha de Moçambique, Carlos Pinto de Magalhães. Livre para todos os públicos Grátis.
Dia 05/11 às 20h.



SESC SANTO ANDRÉ
Rua Tamarutaca, 302
Vila Guiomar
Santo André - SP
cep 09071-130
mapa de localização

telefone: 11 4469-1200
fax: 11 4469-1202
e-mail: email@santoandre.sescsp.org.br

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

UM SIMPLES GESTO PODE FAZER A DIFERENÇA!!!



EXPOSIÇÃO NA MATILHA CULTURA A HUMANIDADE EM GUERRA

de 21 de outubro a 15 de novembro

ESPAÇO MATILHA CULTURAL
R. Rego Freitas 542 - São Paulo - Brasil
fone: +55 11 3256.2636
contato@matilhacultural.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O SURGIMENTO DA POLÍTICA RASTA ATRAVÉS DE RAS SAMUEL L. BROWN

Teacher Ras Sam Brown - Rastafari, Elder e Ativista Político
Na década de 1920, Marcus Mosiah Garvey pregou a retórica do pan-africanismo, e de um êxodo da Jamaica para a sua terra natal África. Um jovem e impressionável jamaicano chamado Samuel Brown foi tocado e motivado por Garvey, com apenas sua escolaridade auto-didata, eventualmente uma ótima base para um grupo coeso Rastafari através de uma ação política. Embora Rastafaris tipicamente não sejam um grupo político de pessoas, alguns seguidores são educados em ciências da política, e alguns Rastas ainda detêm cargos eletivos em nível local, estadual, e os parlamentos nacionais. Rastas, como cidadãos de qualquer nação, estão sujeitos às leis dessas nações e regulamentações, em muitos casos existem leis especificamente sobre os seus direitos e liberdades, tanto positiva quanto negativamente. A adotação do reggae e a representação visual do Rastafari, está enraizada na política, com gritos de liberdade, demandas de reforma, e o apelo à ação, e tem sido um aspecto importante de muitas das últimas quatro décadas de eleições jamaicanas. Ao longo dos últimos setenta anos, o Movimento foi drasticamente moldado por muitos fatores, alguns dos quais foram externamente e internamente político. Os últimos setenta anos, com estes muitas influências, o Rastafari evoluiu para uma realidade muito distante das expectativas, e possivelmente, os desejos dos seus líderes fundadores. Samuel Brown, tocado por Marcus Garvey, foi um desses líderes fundadores, um Rasta inerentemente político importante e precoce.

Ras Sam, como era conhecido pelos seus irmãos, nasceu no movimento Rastafari, na área de Trelawny em 1925, e foi conhecido na comunidade por ter conhecido Marcus Mosiah Garvey com cinco anos de idade, o pequeno Samuel Brown foi assistir a um comício político com sua mãe. As atividades políticas de sua mãe foram incorporadas em Sam com a compreensão da importância do poder político, e embora não formalmente treinado, devido à extrema pobreza de sua família, ele estava aparentemente 'brilhante'. Um Rasta devoto, Sam Brown também foi um poderoso e provocante alto-falante e nos seus quarenta anos de carreira Ras Sam fez discursos no Smithsonian, da Universidade de Vermont, e muitas Conferências Rastas Internacionais. Durante os anos 60 Ras Sam liderou um grupo de rastas no Back-o-Wall Rastafarian Movement Recruitment Center (Back-O-Wall Centro de Recrutamento do Movimento Rastafari) em um acampamento perto de Denham Town, junto de seu amigo africano Príncipe Emmanuel em seu acampamento no Congresso Nacional. Ambos foram posteriormente invadidos e destruídos pela polícia em 1966, um movimento que resultou em impactos negativos para os Rastas pelos posseiros vizinhos, cujas casas também foram destruídas no ataque. Este sentimento geral da negatividade é o oposto da popularidade que Brown ganhou anteriormente, depois de Ras Sam concorrer nas eleições em Kingston Western para um cargo no Parlamento da Jamaica como um candidato independente por parte do Black Man’s Party nas eleições de 1961. Esta foi a primeira incursão real por um praticante Rasta, em todo o campo social importante da política e, finalmente, após quase trinta anos de existência, os Rastafaris tinha um porta-voz da mentalidade política que, infelizmente, com apenas cerca de uma centena de votos nessa eleição. Ras Sam, com seus vinte e um pontos de fundação trouxe a atenção para o movimento, a atenção política positiva, e forçou o governo a apreciar Rastas como uma parte minoritária real da população da Jamaica. Embora Brown perdesse essa eleição, a sua tentativa o apresentou a minoria da população Rasta e forneceu um exemplo para pessoas de fora do propósito, poder e importância do culto rastafári.

Esses vinte e um pontos tornaram-se o alicerce do aspecto político do movimento Rastafari em toda a década de 1960, um período marcado pela transição da Jamaica com o status de uma colônia do Reino Unido para uma nação independente. A Barrett Rastafarians vai tão longe a ponto de dizer que estes pontos, foram a Fundação para o Movimento Rastafari; "são um marco importante da rotinização ambivalente" durante o período do movimento durante a década de 1961-1971. (Barrett, 146-148) Segundo Barrett, os pontos, alguns dos quais são detalhados a seguir, tornou-se a fundação do movimento, porque eles eram tanto públicos como a retórica de Ras Sam, o Rasta político. Nesta década, marcada em grande parte, pela oferta mal sucedida candidatura de Ras Sam, foi um momento crucial para o movimento, tal como outros dois grandes eventos formativos. Em primeiro lugar, Barrett explica que o início dos anos 60, após a libertação da Jamaica da Grã-Bretanha, a independência não se tornou um novo sentido de "repatriação imediata" (Barrett, p 146) para a África, uma que falhou como um grande esquema, um resultado do que foi a união das organizações Rastas, uma "poda" por assim dizer. A decepção era a desorganização na seqüência da não-repatriação dos Rastas eliminados por alguns grupos e obrigou outros a combinar em mais centralização e, portanto, entidades de sucesso. Isso foi parte da “rotinização” e "processo" que o movimento Rastafari sofreu, quando o movimento se tornou menos radical, saindo da tangente, e mais plenamente implantado na sociedade jamaicana como uma realidade. Ras Sam e Seus Vinte e Um Pontos ajudou a evoluir para um movimento mais real, mais aceito e compreendido por uma minoria na Jamaica. Alguns destes pontos, que formavam a fundação do movimento;

Integrantes do Movimento Rastafari são parte inseparável do povo negro da Jamaica.

O Movimento Rastafari consiste nos mais avançados, determinados e intransigentes lutadores contra a discriminação, o ostracismo, e a opressão dos negros na Jamaica.

O Movimento Rastafari defende a liberdade no sentido mais amplo e a recuperação da dignidade, auto-respeito e da soberania do povo negro da Jamaica.

O tempo tem removido alguns dos aspectos mais grosseiros da supremacia do homem branco e marrom, mas a discriminação, o desrespeito e abuso das pessoas pretas ainda estão aqui em muitas formas.

O Movimento Rastafari, para a persecução de tais fins, deve dar suporte e apoio, ou liderar, um movimento político próprio.

O Movimento Rastafari, portanto, decidiu associar-se ativamente a luta política e criar um movimento político com o objetivo de tomar o poder e implementar medidas para a elevação dos pobres e oprimidos.

Sofredores negros da Jamaica, vamos nos unir e criar um governo justo, sob o lema da Repatriação e Poder.

(Barrett, p 148-150)

A visão de Ras Sam não estava na rotinização do Movimento, mas no fortalecimento do combate contra a discriminação contra a maioria negra, e na formação de uma igualdade, um governo não discriminatório para todos os povos da ilha. Outras declarações dos Vinte e um pontos incluem ataques específicos de habitação governamentais e políticas de emprego, os ataques contra a sociedade em geral estratificada e discriminatórias encontrados na Jamaica, e proclamações de intenções Rastafari e finalidade. Discussões sobre repatriação, com conversas de destruição da supremacia racial da Jamaica e a União do Movimento Rastafari, independentemente da cor, com a intenção única de ausência do mal como primordial importância. Importante, porém, são os escritos de Ras Sam sobre a sua ausência, mas são de grande importância, como uma fonte de energia de base política. Ele entendeu que, sem uma força política os verdadeiros objetivos do movimento rastafari não podem ser cumpridos, e a história tem mostrado que os reais objetivos Rastas de repatriação e a capacitação do preto não tenham sido totalmente conquistadas pelo grupo, e isso pode, eventualmente, ser atribuída aos aspectos tradicionalmente não-político do Rastafari.

"Meu filho, você vai ler o grande livro algum dia. E um dia você vai fazer grandes coisas para o seu povo".

- M. Garvey a Samuel Brown 1930 –

Quem, porém, foi RAS Sam Brown - é evidente que ele foi um político Rasta brilhantemente, mas quem era a pessoa real, alguém que eu considero ser o mais importante Rasta como Garvey ou Bob Marley. Como mencionado anteriormente, Ras Sam foi influenciado pelo poder da política que rodeou a sua infância, assim como o rastafari, que ele cresceu ao redor. Sem qualquer formação escolar formal, ele é duplamente impressionante, ao perceber que Brown não está em uma pequena parte das figuras mais influentes e importantes relacionadas com a Rasta. Ele começou sua carreira como um Rasta na esteira da Segunda Guerra Mundial com várias viagens ao composto Pinnacle dos Rastafaris, que estava constantemente sob o cerco de forças coloniais da Jamaica para suas conexões Rastafaris. A Pinnacle foi uma comunidade expansiva rural regida por Leonard Howell, uma das primeiras e mais importantes figuras Rasta. Em quase duas centenas de hectares de terras crescentes e privilegiadas, a Pinnacle ostentava uma população flutuante de cerca de 1.000 habitantes, e era considerada "um dos maiores produtores de ganja em Kingston, no momento". (Campbell, 1998)

No início de 1950 Ras Sam, Prince Edward Emmanuel e outros, envolveram-se na Youth Black Faith Group of Rastafari (Grupo de Fé do Jovem Preto Rastafari). Morando em um acampamento na Hope Street na seção Rose Town de Kingston, Sam continuou suas atividades Rastafaris, como pintura e começou a trabalhar seriamente para a melhoria das suas companhias rastas. É interessante notar que as atividades Rastafaris de Ras Sam divergiram fortemente neste ponto, por um lado, Sam estava reunido com o PM Norman Manley e trabalhava para a repatriação, mas por outro lado, os campos e comunidades rastas dele e de seus seguidores foram repetidamente sobrecarregados e, por vezes, destruídos pela a polícia jamaicana.
Após o lançamento do Relatório de 1960 sobre o Movimento Rastafari (escrito por parte de alguns professores da Universidade de West Indies) Sam foi eleito porta-voz de uma delegação a explorar a possibilidade do movimento de repatriação para a África. Esta delegação instou o governo a enviar uma missão oficial para a Etiópia, Libéria, Serra Leoa, Gana e Nigéria, com a autoridade para explorar a possibilidade do pan-Caribe de repatriamento para a África. O primeiro-ministro Manley estava de acordo com Ras Sam e da delegação, mas a complexidade da missão, ela tornou-se demasiada confusa para que se tornasse viável. Na realidade, a missão foi desligada, mas apenas um membro da delegação original (não Ras Sam mas Mortimo Planno) fez a viagem, porque Brown e os outros sete membros da delegação ficaram chateados que a delegação não foi composta apenas de rastas e ela não teria poderes ilimitados para negociar os termos da repatriação. (Moss, p 9) Este "desprezo", menos de dois anos antes da eleição foi parte da motivação de Brown a correr para o Parlamento, que apresentou a Brown a necessidade de uma força não-governamental de base política para trabalhar para o Movimento Rastafari.

Brown continuou a sua carreira como um porta-voz Rasta até o final da década de 1990, até sua morte poucos dias depois da International Conference Rastafari em 1998, em Barbados. Por seu trabalho com o movimento rastafari, Brown recebeu vários prêmios, incluindo ser presenteado com uma medalha de ouro pelo imperador Haile Selassie durante a sua visita em 1966 à ilha. Também pelo seu trabalho, Ras Brown foi assediado por tropas do governo e da polícia local, ele foi baleado no peito em 1975, e também sobreviveu a um acidente dois anos mais tarde, mas viria a morrer em seu sono, tendo vivido uma vida cheia de realizações Rastafaris. Os vinte anos entre os seus sobreviventes do naufrágio de trem e sua morte, em Barbados, Ras Samuel Brown peregrinou o mundo pregando a causa de seus irmãos. Viajando para o Zimbabué, Alemanha, Reino Unido e muitas viagens para os Estados Unidos (incluindo uma de 1980, que o levou a um show falando na Universidade de Vermont), Brown representou o Rastafari Elders e a Ordem Divina dos Nyahbinghi.

Sam Brown, foi um dos porta-vozes mais influentes e importantes para todo o movimento rastafari, foi verdadeiramente o primeiro político Rasta, embora ele não era o primeiro político africanista a pregar os ideais de igualdade e repatriação preta. Essa pessoa seria Marcus Mosiah Garvey, o titular Black Liner, o primeiro mártir jamaicano, embora ele não fosse um rastafari. Embora Garvey não fosse um Rasta, ele fez mais para a luta negra do que os que vieram antes dele, e sua influência pode ser atribuída aos ensinamentos de Sam Brown e dos políticos Rastas a seguir. O presidente do Zimbábue Robert Mugabe creditado Garveista para a auto-capacitação negra que garimpou para fora a luta de libertação Africana na década de 60 e 70. Conectando a luta pela libertação com os rastafaris, Mugabe foi citado como tendo dito que "a libertação da África é a libertação dos africanos fora da África também." (Cana, p 6) Na verdade, foi a ações e ensinamentos de Garvey, que preparou o terreno para um Rasta brilhante e jovem chamado Sam para transformar o Rastafari em um movimento competente e politicamente motivado, um grupo de pressão viável e importante, com um entendimento da política e a importância de ser político. O movimento Rastafari transformado a partir de uma tangente, de um culto religioso radical a grupo minoritário verdadeiramente fundamentado, com metas de verdade e um quadro político, para alcançar seus objetivos.

"Etiópia sim, Jamaica não!"

-rally cry-

O período de tempo em que as reformas de Ras Sam eram eficazes para a comunidade Rasta foi a de 1960, um tempo onde as mudanças foram ocorrendo em todo o mundo, as mudanças cujas repercussões continuam a ser sentidas. Este foi um momento importante para a mudança dentro da Jamaica, bem como, uma vez que marcou a transferência de poder do Reino Unido como uma potência colonial para o povo jamaicano, em 1962, uma época de mudança que resultou na continuidade e consolidação do poder de Norman Manley como um defensor pardo da causa Rastafari. Manley, responsável pelo PNP chefiou o governo, e por causa disso, foi ele que acabou por decidir o destino da delegação mencionado anteriormente à África em matéria de repatriação. Diante de críticas crescentes e ostracismo pelas mãos de seus colegas brancos, Manley empurrou para a viagem da delegação do exploratório. Seu governo foi como um "compromisso conhecido por uma política de facilitar a migração de jamaicanos ..." (Manley, p 277). Em suas palavras, "Eu sou a pessoa que assume toda a responsabilidade para a missão que eu apoiei, e foram submetidos a críticas extremas ..." (Manley, p 278). NW Manley lutou contra os outros membros do governo no que ele acreditava que o movimento Rastafari era válido, e que "você não termina o movimento pela força e violência", uma referência feita em 1961 sobre a mais recente onda de ataques da polícia e motins, mais notavelmente a de 1959 em Rosalie Gardens. Embora as disposições do governo foram encontrados por Ras Sam Brown e outros (veja acima) com a crítica, Manley esforçado para atender as recomendações dos professores M. Smith, F. Augier, e R. Nettleford da Universidade das Índias Ocidentais em matéria de repatriação Rasta . Manley sentiu que "é uma coisa boa que essa missão deve ir e ver por si mesmos o que as possibilidades são..." (Manley, 280). Evidentemente, as possibilidades de que ele está falando foram as possibilidades de rastafaris para repatriar à sua pátria Africa.

Claramente, a década de 1960 colocou o movimento rastafari ao nível da sociedade e não ao contrário dos outros grupos religiosos minoritários, econômicos e sociais. Líderes do movimento como Samuel Brown, e em menor medida, Prince Edward Emmanuel, continuaram as tentativas de MM Garvey de repatriação - uma disposição fundamental da cultura Rastafari. O líder do país, Norman Manley, ajudou o movimento Rastafari de fora do grupo, como um agente do governo e facilitador. Os anos 1960 foi uma década boa para a legitimação do movimento Rastafari, bem como os movimentos Afro Americanos ganhando terreno substancial, a experiência do Rastas nos anos 60 foi um bom ano, um resultado em uma nova compreensão, valorização e legitimação do Rastafari na Jamaica, sua terra tradicional. Vinte anos depois, a situação política e econômica da Jamaica, foi um dos incômodos de reserva do Terceiro Mundo, o país estava "à beira da falência", e o filho, Michael Manley NW, o novo chefe da PNP firmou uma corrida apertada com o JLP Winston's Spaulding. A história da Jamaica foi radicalmente pessimista com as eleições no fim dos anos 70, mas em uma dessas maneiras cíclicas da história do reggae na Jamaica, foi eventualmente, transformada de forma surpreendentemente otimista.

A BABILÔNIA VAI CAIR

- pôster politicio, 1980 -

A eleição de 1980 é de interesse particular para este papel, mas o mais importante na eleição de 1980 foi o aspecto completamente definitivo para a história do país inteiro. Um breve histórico mostra a situação impar que Jamaica estava enfrentando em 1980, ano em que nasci. Depois de oito anos de mandato, Manley e o PNP estavam enfrentando à beira da falência, as alegações de um disfarce democrático como fachada rastejando para o comunismo, estavam em frente ao partido. Desconsiderando o setor do turismo em expansão, a economia da Jamaica estava horrível, com o desemprego atingindo quase 30 por cento e uma dívida em dólares de 1 bilhão, resultando numa haitinização da ilha.

A Newsweek informou que 30 pessoas morreram em 1980 durante confrontos entre adeptos do Partido Popular Nacional (PNP) e o Partido Trabalhista Jamaicano dirigido por Edward Seaga. Em uma perturbação não diferente dos assassinatos políticos dos anos 60, "um esquadrão de homens armados com uniformes negros pulverizando tiros de metralhadoras contra a multidão e no plano de fundo o JLP dançando sensibilizado". (Rohter, p 40) Até à data da eleição, um total de 750 pessoas foram mortas em conseqüência da violência política, e no dia da eleição em si seis mesas de voto não abriram. Violência generalizada - "o som de tiros durante toda a noite, toda noite" - abalou a nação, e até mesmo a corrupção mais generalizada e os problemas de voto balançaram a eleição. (Waters, p 199) A Jamaica de 1980 foi com muitos, muitos gritos da ilha, e as condições eram muito imaturas para com os sentimentos anti-governo, claramente a Babilônia era uma realidade jamaicana.

"Eu não vou voltar à Jamaica para me fazer de alvo de novo para o governo, a oposição, ou qualquer outra pessoa. "

-Bob Marley, Alemanha 1977 --

A corrida eleitoral de 1980 começou de fato em 1978, e incluiu muitos Rastafaris, o Reggae, temas relacionados, símbolos e porta-vozes. As eleições anteriores foram muito mais ricas em ambos sentidos, o Rasta, o Reggae e o simbolismo. Até 1980 as condições sociais e econômicas que eliminaram grande parte da atenção dada à repatriação Rasta, e o movimento foi se tornando muito dividido sobre a questão de repatriação. O Rastas mais políticos usavam da repatriação como uma palavra figurativa – Babilônia ficava fora da Jamaica, enquanto irmãos mais inclinados espiritualmente ainda estavam literalmente na migração para terras Africanas. Necessidades Rastafaris e beligerância não foi o destaque da eleição de 1980, e não perto da representação visual e audível como era antes. Esta eleição foi mais importante, porém, continha algumas influências Rastafaris e Reggae, a mais importante doss quais foi o concerto Peace Concert em 1978, organizado por Bob Marley e os dois mais conhecidos e temidos líderes de gangues Claudie Massop (membro do JLP) e Bucky Marshall (PNP). O destaque das seis horas de show eram Bob, ainda sofrendo do tiroteio, ladeado por Michael Manley e Edward Seaga, apertando as mãos no palco. Bob, o Stepping Razor, Jacob Miller, Big Youth e The Mighty Diamonds fizeram todas as jogadas, e os Rastafaris fumaram ganja livremente nos arredores do Ministério da Segurança Nacional e da polícia. (Waters, p 232) Os Rastafaris como uma minoria política faziam lobby contra a discriminação nas escolas públicas, um sistema que já havia negado o ensino para jovens rastas.

Ambas as partes adotaram canções de reggae em seu repertório de música, às vezes com, às vezes sem a permissão de artistas. Peter Tosh, um torcedor do PNP, cantou "Todo mundo quer ir para o céu / Mas ninguém quer morrer / Não quero nem paz, eu quero a igualdade de direitos e justiça / I-man precisa de direitos de igualdade e justiça" em sua canção "Equal Rights and Justice". Curiosamente, a música de Tosh "Stand Up Jamaicans" foi aprovada pelo JLP como uma de suas canções de slogan principal, aparentemente eles não verificaram, ou não se importavam, para quem o Razor foi votar. Bob, um outro torcedor do PNP, teve sua música "Bad Card" roubada pelo JLP para a sua utilização, mas o PNP também usou a música "Coming In From the Cold". Por sua parte, Marley adornava a capa de seu álbum Uprising, um símbolo PNP, assim como os punhos cerrados, o símbolo do partido socialista que foi alinhado com o PNP. O slogan da PNP's "Matenha-se firme para um terceiro mandato" - uma alusão à frase Rasta "Stand Firm" foi inútil quanto o JLP ganhou por uma vitória esmagadora, e Edward Seaga assumiu o controle quase que completamente do Parlamento.

Sistemas de ensino discriminatórios não são o único ponto político no qual os rastafaris sentem fortemente, apesar de que foi um tema muito discutido na 98a Conferência Internacional Rastafari, aparentemente muitas ilhas do Caribe proibiram as crianças Rastas "por causa da cultura das drogas". (Moss, p 13) Outras práticas discriminatórias aludem a volta aos Estados Unidos "táticas em relação à imigração cubana no início de 1980. Enquanto os navios de Castro deixam Mariel Harbor apenas para ser estagnado pelo US Coast Guard e INS, em 1980, as Ilhas Virgens Britânicas começaram uma ordem de imigração, que proibia hippies e Rastafaris de entrar nas ilhas por medo de que "hippies visitando e Rastafaris seria como roubar frutas e se envolver em atos sexuais em público". (AP, 2 de outubro de 1999) Rastas também são discriminados nas prisões de Granada, onde os seus cabelos são rotineiramente aparados, e na ilha de Dominica, que como o BVI só recentemente começou a permitir Rastas no país. A ilha de Trinidad parou recentemente com as proibições contra o corte de dreads na prisão, e começou a servir comida vegetariana Ital. (Moss, p 14).

No resto do mundo, Rastafaris estão fazendo novos nomes de políticos para si, no lado direito da lei, como os próprios legisladores. Um deles é Nandor Tanczos um aborígine da Nova Zelândia Maori eleito em 1999 como candidato do Partido Verde nas eleições. Tanczos abertamente fuma ganja como um sacramento religioso e está empurrando a legalização, com apoio do Partido Verde (ha ha). (Chapman, A26) Ganja é um problema para Rastas no Caribe também, como representantes da CARICOM, a Comunidade do Caribe para os que não sabem, recentemente fez lobby das Nações Unidas sobre a sua legalização como sacramento religioso. Bongo Spear da tribo Nyabingi era o líder dos representantes e pediu uma sessão especial da Assembléia Geral sobre narcóticos para examinar a legalização da maconha originalmente como um sacramento religioso, mas acabou como um luxo para que todos possam desfrutar. Um ministro Caribenho prometeu demitir-se se a legislação passasse. (Cana, 5 de junho de 1998).

Na linha de frente, Rastafaris recentemente estão sendo notícia (bem a notícia, se você é um viciado em política do Supremo Tribunal de Justiça) sobre a política americana em relação a maconha e a Igreja Rastafari. Ao abrigo das disposições constitucionais de 1993 a Restauração da Liberdade Religiosa da Lei dos Rastafaris, rastas alegaram que a maconha é o sacramento e deve ser legal e disponível para eles. Em uma dessas decisões da Suprema Corte padrão parcial, o Tribunal confirmou a condenação de dois traficantes 'rastas' que estavam em posse de milhares de libras de maconha no México, mas estabeleceu o precedente que ganja, em quantidades adequadas, é legal para Rastafaris, e Rasta não pode ser processado por posse. Um advogado porta-voz para os rastafaris afirmou: "Eles não podem alcançar um estado adequado de praticas religiosas sem ganja. É como tomar o vinho fora da Igreja Católica". Implantação de decisão semelhante contra, e para, a Native American Church sobre seu uso de posse para buscar a visão, a Suprema Corte determinou que para esses Rastas supostamente iria ser necessários mostrar a prova de que eram Rastafaris e a prova de que a erva iria ser utilizada como um sacramento religioso. (Egelko 2 Fev, 1996).

"Você vê Rasta modinha dreadlocks na MTV. Você vê Rasta em todo o lugar. Mas quando você começa a dizer às pessoas que Haile Selassie é Deus, eles não querem ouvir isso. "

- Mutabaruka -

Parece que Calvin Ras, Ras Dawn, e Ras Lexi o 'rastas' da Billings, de Montana onde ocorreu a apreensão de drogas, ficaria e caberia a Mutabaruka a declaração a respeito da cena de vista. Eu diria que é a direita de Mutabaruka, cem por cento exata em seus dizeres oferecendo "alugue-os-dreads" com a maconha "atada aos passeios da vida noturna local". A coisa é, Mutabaruka está completamente correto, um olhar para a Universidade de Vermont nas classes de ingressantes e concluintes posso dizer-lhe que há mais temores do que há rastas lá fora, e que há muita falsos. Os três representam os Rastas de Montana saltando no movimento cultural e social que está cheio de tentar ser Rastafari. "Aqueles que acreditam na divindade de Selassie são uma pequena minoria em comparação com as legiões que estão conectados a pompa cultural da fé." (Otis 7 Fev, 1993).

Certamente a comunidade Rastafari é de longe uma entidade diferente da que começou há mais de setenta anos atrás, em lugares como o Pinnacle, por nacionalistas negros e espiritualistas como Garvey, Howell, Ras Sam, e Príncipe Emmanuel. A coesão obtida durante Ras Samuel Brown, com seus vinte e um pontos, mas tudo foi perdido, sacrificado para as armadilhas da disputa política e o desperdício, mas o mais importante, perdeu para o Comercial. Começando como uma barra lateral espiritual de uma nação empobrecida desencantada pelo preto populoso, o Rastafari foi trazido da tangente, para ser aceito e respeitado, para ser um pouco mais entendido. Ras Sam, um poderoso orador e pensador político, o Rasta NW Manley, como era conhecido, trouxe o Rastafari a partir da borda, na condição de uma fundação para a comunidade, e através de vários processos eleitorais e transformadores o Rastafari tem tanto aumentado quanto diminuído. Legitimado pelas forças políticas da Jamaica seguinte a beligerância de Ras Sam, o Rastafari se espalhou para todos os cantos do mundo com o Bob Marleys e suas lamentações. Com o se espalhar, ele perdeu o ponto crucial do seu próprio ser, o verdadeiro significado, e agora é menos organizado e conciso do que nunca. Como o reggae e o dancehall se espalham exponencialmente em popularidade, a luta de Ras Sam e os outros é perdido ao bater de loops de bateria e as conversas dos DJs e MCs.


Trabalhos Citados;

Barrett, Leonard E. The Rastafarians. Boston: Beacon Press, 1998.

Chapman, Paul. "Rasta MP wants Dope." Calgary Herald 16 Dezembro, 1999, A26

Campbell, Horace. Rasta and Resistance. Trenton, NJ: Africa World Press, Inc., 1987.

Campbell, Howard. Book on Founding Father of Rastafarians. Kingston, 21 Março, 1998

Egelko, Bob. "Court Says Rastafarians Can Defend Against Possession Charge." Associated Press 2 Fevereiro, 1996

Manley, Michael. The Politics of Change. A Jamaican Testament. Washington, D.C.: Howard University Press, 1975.

Moss, Susanne. "A Tribute to Brother Sam Livermore Brown." The Caribbean-American Magazine 31 de Outubro, 1998: v22 n9, p12.

Moss, Susanne. "Organization and Centralization: A Report from the Rastafarian Convention in Bridgetown, Barbados." The Caribbean-American Magazine 31 de Outubro, 1998: v22 n9, p 12.

Nettleford, Rex. Manley and the New Jamaica. New York: Africana Publishing Corporation,1971.

Otis, John. "As Rasta Culture Spreads, Faith May be Waning." United Press International 7 Fevereiro, 1993, Int. section

"Rastafarians to put Case for Legalization of Marijuana to UN." Cana News Agency [Bridgetown] 5 Junho, 1998

Relly, Jeannine. "British VI to repeal order against Rastafarians and hippies." International News 2 Outubro, 1999

Rohter, Larry. "Manley’s Day of Judgement." Newsweek 16 Junho 1980: 40

Thurnton, Hayes K. "Rasta Roots Run Deep in Resistance." Community Contact 30 Novembro, 1998 v7 n11 p17

Waters, Anita M. Race, Class, and Political Symbols. New Brunswick, USA: Transaction Publishers, 1985.

"Zimbabwean President Warns Against Full-scale Repatriation to Africa." Cana News Agency [Bridgetown] 9 Setembro, 1996

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROGRAMAÇÃO SETEMBRO VERDE NA MATILHA CULTURAL


PRIMEIRA SEMANA
aguarde programa das póximas semanas:
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TERÇA
DIA 01/09

COQUETEL DE ABERTURA DO SETEMBRO VERDE
das 17hs às 22hs (chegue cedo, evite a hora do rush)
Confirme sua presença: lista@matilhacultural.com.br

SALA DE CINEMA: 19hs e 21hs - sessões do lançamento brasileiro do filme “HOME - Nosso Planeta, Nossa Casa” em cinema.
ARENA: 20:30hs - Performance Eletrocooperativa: projeto “Escutai-nos”
GALERIA: Exposição de fotos que acompanham o filme Home + Des-Instalação entitulada ‘Voltar a vaca fria’ da artista plástica Claudia Rey.
(a exposição permanece para visitação por todo o mês de setembro).

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QUARTA
DIA 02/09

ARENA:
das 15hs as 17hs - “Boteco Talking”: Conversa Aberta com:
Iniciativas já confirmadas: Aprendiz, Dulcinéia Catadora, Mapa Xilográfico, Sementes da Paz
Frase Guia: “Não tome minha cordialidade por fraqueza” - Fela Kuti

das 18hs as 20hs - “Boteco Talking”: Conversa Aberta com:
Iniciativas já confirmadas: Eletrocooperativa, Polis, Turismo Consciente, Veddas
Frase Guia: “Que eu desorganizando posso me organizar, …” - Chico Science
(Nos horários livres: projeção de diversos documentários, curtas e reportagens.*)

SALA CINEMA:
18hs - Filme: Zeitgeist Adendum / 2008 / 123min
20hs - Mesa de Debate - Tema: Amazônia
com Jorge Bodanzky (Cineasta/Tv Navegar) & Eugênio Scannavino (Saúde e Alegria)
22hs - Filme apoio Caliban Filmes: Encontro Com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá / 2006 / 89min

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QUINTA
DIA 03/09

ARENA:
das 14hs as 18hs- WORKSHOP Ecosystem - com DJ G. brown de HIP HOP (NYC, USA)
Mash Up (Hip-Hop, Electro, House, B-More, Miami Bass, Reggae)

das 18hs as 20hs- “Boteco Talking”: Conversa Aberta com:
Iniciativas já confirmadas: EcoAr, Ecologia Urbana, Livro Livre, MetaRec, Veredas
Frase Guia: “Sabemos lidar com foguetes e sonhos mas ‘realidade’, o que isso significa?” - Curtis Mayfield
(Nos horários livres: projeção de diversos documentários, curtas e reportagens.*)

SALA CINEMA:
18hs - Filme: Surplus / dir: Erik Gandini / 2003 / 54min
20hs - Mesa de Debate - Tema: Re-ecologia Urbana
com Felipe Fonseca (MetaRec) & Maira Begalli (Veredas)
22hs - Filme: The Corporation / dir: Mark Achbar / 2004 / 145min

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SEXTA
DIA 04/09

ARENA:
das 14hs as 18hs - WORKSHOP Ecosystem - musical com SPLURT (Jamaica /Reggae/Eletronic)
www.myspace.com/splurt

das 18hs as 21hs - OPENSPACE (facilitadores: Maira Begalli e Pedro Markun)
(Nos horários livres: projeção de diversos documentários, curtas e reportagens.*)

SALA DE CINEMA:
18hs - Filme parceria Polis:
Pirajuçara - Bacia do concreto / dir: EduAbad e Marco Meirelles / 2009 / 28min
O Profeta das Águas / dir: Leopoldo Nunes / 2006 / 83min
20hs - Mesa de Debate - Tema: Água (Rios e Mares)
com Leandra Gonçalves (Greenpeace) & Vinícius Madazio (SOS Mata Atlântica)
22hs - Filme: O Pesadelo de Darwin / dir: Hubert Sauper / 2005 / 107min

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A MatilhaCultural não funcionará no sábado dia 05/09

* o material exibido em vídeo na Arena foram cedidos por:
Tv Navegar - Jorge Bodanzky // Garapa.org // Olldog Filmes // SOS Mata Atlântica // D-Fuse // Greenpeace // Eletrocooperativa // além de material das iniciativas envolvidas.

TODA A PROGRAMAÇÃO É GRATUITA

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SETEMBRO VERDE NA MATILHA

A partir do dia 1º de setembro, o centro de São Paulo vai receber o Setembro Verde, uma série de eventos culturais sobre a questão socioambiental. Com duração de um mês, o Setembro Verde envolve a estréia do filme francês Home em telas paulistanas, apoio ao festival de música eletrônica Ecosystem e mostras de documentários, palestras e workshops gratuitos sobre música e meio ambiente.

O Setembro Verde é a primeira iniciativa socioambiental da Matilha Cultural, espaço independente inaugurado em maio que conta com uma sala de cinema (com um projetor digital e um 35 mm) de 68 lugares, arena para eventos, galeria de exposições e café. Cerca de 20 ONGs e coletivos sociais como Aprendiz, Veredas, Eletrocooperativa, Saúde e Alegria e Dulcinéia Catadora estão envolvidos nesse esforço de mobilização e conscientização.

Em parceria com o Consulado Francês, a pré-estréia do filme “Home” na sala de cinema da Matilha Cultural será no dia 01 de setembro. A partir do dia 08, serão realizadas sessões gratuitas do filme até o final do mês, com agenda especial para escolas e grupos organizados. O filme Home foi dirigido pelo francês Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson. Foram dois anos de filmagens em 54 países que geraram mais de 500 horas de material bruto, filmado inteiramente do ar, do alto de helicópteros, de aviões e torres. Home é um projeto sem fins lucrativos que visa a conscientização sobre o estado ambiental do planeta. O filme estreou simultaneamente no último dia 5 de junho em 126 países, projetado em telas ao ar livre, cinemas, internet, televisão e DVD e essa será sua primeira exibição em cinemas paulistanos.

O Setembro Verde vai promover ainda performances e palestras de ONGs e movimentos sociais abertos ao público e com entrada gratuita. Na primeira semana, os temas das palestras serão Amazônia, Mudanças Climáticas, Oceanos e Mobilização em Rede. Serão realizados workshops com músicos particpantes do festival de música Eletrônica Ecosystem.

Esta é a quinta edição do Ecosystem, que começou em 2001 em Manaus e inovou ao incluir critérios ambientais na produção do evento. A festa do Ecosystem acontece no dia 06 de setembro na Casa das Caldeiras. Confira detalhes e line up do evento em www.ecosystemfestival.org.

“Poder exibir o filme Home, apoiar festivais musicais e promover estes debates e palestras para democratizar o conhecimento sobre a questão ambiental, além de servir como ponto de encontro para entidades e pessoas de todos os tipos e partes da cidade, são os nossos objetivos com o Setembro Verde. Queremos transformar este espaço em um centro de convergência de idéias e mostrar que é possível existir e trabalhar sincronizados com o planeta e de forma não-comercial”, disse Ricardo Costa, idealizador da Matilha Cultural.

Para colocar em prática este ideal, a Matilha Cultural está adotando uma série de critérios sócio-ambientais para selecionar fornecedores e parceiros, além de adotar medidas práticas para reduzir os impactos ambientais de sua operação. Está prevista a adoção de um plano de uso eficiente de eletricidade, política de lixo zero, utilização de materiais reciclados, recicláveis e biodegradáveis, promoção de alimentos orgânicos e de comércio justo e o incentivo ao uso de transportes públicos na região central, além da neutralização das emissões de gases estufa decorrentes da operação do espaço.


“Será um processo gradual de adequação com o objetivo de mostrar que é possível construir um centro de eventos sustentáveis no coração de São Paulo”, afirma Rebeca Lerer, diretora do espaço. “O espaço será locado para eventos privados e a renda dessa locação será revertida para financiar os projetos culturais e sócio-ambientais apoiados pela entidade”.

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