BUSCA E PESQUISA
sábado, 22 de agosto de 2009
DE MULHER PARA MULHER, POR UMA MULHER - UM BRINDE AS MULHERES POR JULIANA HUGHES
terça-feira, 26 de maio de 2009
A HISTÓRIA DAS COISAS
segunda-feira, 9 de março de 2009
RASTAFARI E O REGGAE - POR MAMA FARIKA BIRHAN
O movimento tem perdido muito de sua vibração africana em troca de uma “jamaicanização” para ajudar na indústria de discos e líderes jamaicanos. Muitos de nós tem uma visão turva do Rastafari. Nós precisamos começar a enxergar claramente. Quando o Imperador Haile Selassie I veio à Jamaica ele disse: “organizar e centralizar”. Se os Rastas votarem à visão original de um movimento baseado na fé para a restauração da divindade do homem, através do encontro da divindade do povo africano, será mais fácil seguir às instruções do Imperador. Nós devemos nos concentrar nas palavras e ensinamentos de Sua Majestade e buscar por espiritualidade, mas também por ganho material. Nós precisamos nos lançar ao trabalho e começar a viver a crença Rastafari. Aqueles que aprendem a cultura através das “estrelas” do reggae precisam saber que Rasta é um movimento que vai a procura e descoberta do que há de bom no homem interior e assim chegarmos perto de nos tornarmos o homem Deus. O foco na redenção africana e a repatriação espiritual e física dos Africanos dispersos precisa ser melhor vistos, para que os irmãos e irmãs que vivem nas mais diversas partes da Babilônia não se envolvam com os problemas locais em detrimento do movimento mais amplo. Se nós realmente buscamos o Reino de Jah, tudo se mostrará claro. Os Rastas de hoje precisam fazer isso, então eles saberão o que Rastafari realmente é. Os músicos cantam apenas pedaços e fragmentos. Rastafari é um modo de vida e o reggae é o seu eco, não o seu autor. Os músicos de reggae também precisam saber mais sobre a filosofia Rasta e a sua vivência.
A missão da geração mais jovem é equilibrar o espiritual com o material, assim como Sua Majestade nos ensinou. Os anciãos não tinham as palavras de Sua Majestade para serem guiados e por isso se concentravam totalmente na Bíblia. Os jovens são bem-aventurados por terem acesso às palavras de Sua Majestade. Eles devem aprender a obedecê-las e parar de fazer o que têm vontade. Nós temos que usar a tradição dos anciãos como uma base para nossa obra. Os anciãos sobreviventes e o seu conhecimento são como biblioteca. A cada vez que um deles faz a passagem é como uma biblioteca queimando. Esta geração também tem a missão de construir a África e trazer à realidade a tarefa da redenção racial, reparação e repatriação que foi começada por seus antepassados. O continente está sendo devastado por doenças enquanto os Rastas perdem seu tempo brigando por causas de suas diferenças. Nós precisamos construir escolas, fábricas, cooperativas de alimentos naturais, lojas de ervas, clínicas de medicina alternativa, etc.. e trazer estabilidade ao movimento. Não podemos mais deixar que os preguiçosos e os que estão à passeio nos atrasem ainda mais enquanto milhões morrem na África. Não podemos mais permitir que seja perpetuado o mito que ser “Rasta” é “simplesmente” ir a shows de reggae, fumar a erva e se vestir com os símbolos Rasta. As pessoas jovens têm que parar de se lamentar pelo que os anciãos não fizeram e começar a realizar a sua tarefa de trazer estabilidade econômica ao movimento. Os jovens têm que se apoiar nos anciãos e começar a traçar o futuro do movimento neste novo milênio.
Mama Farika Birhan
Traduzido e adaptado por Sistah Nanda.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
ENTREVISTA BOB MARLEY
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
sábado, 6 de setembro de 2008
RASCLAAT - A CONTROVÉRSIA DO FYA BURN
domingo, 24 de agosto de 2008
X-CLAN - O RETORNO DE MECCA
O X Clan era muito conhecido pelo seu Afrocentrismo e militância dentro do Blackwatch Movement. O grupo ganhou reconhecimento gerando grandes controvérsias em grupos e entidades sociais devido o conteúdo de suas musicas.
Outros artistas se afiliaram ao X Clan na época como Isis, Queen Mother Rage, e YZ. Professor X, um dos fundados junto com Brother J do X Clan, lançou seu primeiro álbum solo entitulado “Years of The 9” em 1991.
Após dois álbuns de muito sucesso lançados pela Island Records, o “To The East Blackwards” e o álbum “Xodus”, ambos os álbuns chegaram no topo da Billboard. No final dos anos 90 o X Clan deu uma dispersada devido a muitas tribulações. Em 1995, um dos mais antigos membros do grupo Sugar Shaft morreu com AIDS. Já no inicio dos anos 2000, o X Clan voltou a se reunir mas sem lançar nenhum material e foi formado um novo grupo chamado X Clan Millenium Cipher. O único lançamento no inicio desse novo milênio foi um single chamado “The One/Blackwards Row”. Professor X um dos fundadores tanto do X Clan como do Blackwatch Movement, morreu em 17 de Março de 2006.
Brother J, a voz do X Clan, continuou a produzir e preservar seu nome e forma expressiva de arte fora do mainstream e do mercado underground do Hip Hop. Em 1996, a primeira geração do Dark Sun Rider lançaram um projeto chamado de “Seeds of Evolution” também pela Island Records. Atualmente, Brother J relançou o X Clan, com um novo álbum intitulado “Returno from Mecca” originalmente chamado Trinity. O disco foi lançado com participações de Chali 2na do Jurassic 5, RBX, KRS One, Damian Marley e Tech N9ne na musica bônus “Respect”.
A antecipação do retorno de Brother J e o X Clan abriu as portas para as turnês de incentivo a conscientização, uma agenda lotada e participações especiais, como na Def Poetry Jam, Legends of Hip Hop Concert e na turnê The Damian Marley Jamrock Tour. Frequentemente em aliança com a Suburban Noize Records, Brother J deu sinal verde para expor a próxima onda de artistas conscientes e o conhecimento da rua na musica.
Brother J e o X Clan continuam espalhando o conhecimento ancestral, cultura, e sua assinatura na originalidade e estilo para todas as gerações do Hip Hop.
Por
RAS Wellington - underground_roots@yahoo.com.br