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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

WISDOM OF THE BUSH DOCTOR: THE PROPHECIES AND PHILOSOPHIES OF PETER TOSH (ENGLISH EDITION) :: POR XAVIANT HAZE



Peter Tosh era um músico revolucionário do reggae, que lutou para aqueles que não podiam lutar contra si mesmos, fornecendo uma voz para os sem voz, indo golpe por golpe contra a estrutura de poder político da ilha. A camada superior da sociedade jamaicana viu Peter como uma ameaça para o regime existente, enquanto o povo viu Peter como um herói rebelde com dreadlocks.  

E herói ele era. Para o estabelecimento com medo que ele tinha 1,95 de andar perigoso, 'The Stepping Razor', um cantor, fumando ganja, que estava abrindo para os Rolling Stones e falando de uma revolução Rasta para o público pasmo. Peter Tosh viveu a sua imagem; ele não estava interessado em ser uma estrela pop, mas um campeão dos direitos humanos.  

Tosh expos à corrupção e brilhou uma luz sobre a maldade do mundo, usando sua música como uma arma para libertar as pessoas das cadeias da Babilônia,  tanto física como mentalmente. Tosh também foi um cruzado para a legalização da marijuana, compondo o álbum clássico "Legalize It", que sinalizou para a atenção de legalizar a maconha, 40 anos antes de acontecer na Jamaica.Este livro é uma coleção de entrevistas e discursos Peter Tosh.


REVIEW DO FYADUB

A compilação de entrevistas do livro é muito interessante. Em certo ponto de vista, substitui uma biografia ou algo do tipo. As entrevistas de Tosh eram muito reveladoras e mostraram o lado mais humano do músico, do que o lado 'pop star' de sua fase no Wailers. 

Impossível não comparar, mas as entrevistas de Tosh e Marley, são muito próximas. Mas a tomada de rumos diferentes na música, fez com que um abismo ocorresse entre os músicos - incluindo Bunny Wailer. 

O livro é bem escrito e o patois de Tosh não atrapalha a leitura, nem faz você ficar buscando o significado das palavras em um dicionário. Mas é bom ter um inglês mais afiado, as entrevistas são bem diretas. Estão lá grandes jornalistas e historiadores do reggae. 

O preço é relativo, para uma compilação de entrevistas, acho que poderia ter algo mais. Mas o 'autor' na verdade, não é um autor. Ele compilou praticamente todas as principais entrevistas de Peter em um único livro/arquivo. Poderia sim ter um atrativo a mais, alguma matéria sobre os álbuns ou algo relacionado. Muitas das entrevista é possível ler em alguns sites. 

É um bom livro, com um conteúdo excelente. Mas poderia trazer mais artigos relacionados ao músico. O preço não é alto, a leitura é indicada, mas vale um pouco de pesquisa antes da compra. 


Wisdom of the Bush Doctor: The Prophecies and Philosophies of Peter Tosh (English Edition)
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 3586 KB
Número de páginas: 60 páginas
Quantidade de dispositivos em que é possível ler este eBook ao mesmo tempo: Ilimitado
Editora: Alima Press (10 de outubro de 2015)
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B016G5T6WA
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação:
 

 


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MIXTAPES – A ARTE DO DJ ETERNIZADA EM FITAS CASSETE


As mixtapes de pelo menos uns 5 anos para cá se tornaram meio que um cartão de visita para dj’s, produtores, selos, mc’s, e de tudo que é relacionado principalmente a música alternativa (underground) e também pelos artistas que abrem mão de seus direitos autorais (copyleft/creative commons) cedendo suas musicas cada vez mais para dj’s que cada vez mais vem se especializando nesse tipo de seguimento e produção. 

A contra-proposta dos dj’s as compilações e coletaneas genéricas produzidas anteriormente por gravadoras e selos, como famigerados “grandes sucessos” ou “o melhor de”, se tornaram obsoletos após as mixtapes obterem formato, produção, e desenvolverem uma estética própria na forma de apresentação do trabalho, tanto do dj como de cada música escolhida que vai fazer parte dessa mixtape. 

Uma mixtape sempre é o reflexo da idealização de quem a produz, ou de quem encomendou a mixtape. Sim, hoje muitos trabalhos realizados em formato de mixtape são feitos a partir da idéia de uma empresa, centro cultural, evento, e o maior interesse na divulgação desse trabalho é estabelecer o vinculo da musica e da marca relativa ao projeto. Determinantemente, algumas mixtapes, acabam estabelecendo um vinculo muito maior do público com a musica, com o dj, ou com quem participou da mixtape, do que com uma musica lançada como single somente em si. 

O termo em si, voltou a ser popular há pouco e hoje mixtapes estão em todos os tipos de mídia, cd’s mp3, os extintos MiniDiscs. Mas duas ficaram como precursoras desse formato de produção a partir dos anos 70; foram a fita de 8-Tracks (8-Pistas) a mãe da fita Dat. – também existiam as de 4-Tracks mas não eram muito populares pela qualidade. Depois veio a sua irmã, a fita cassete. Ambas muito semelhantes no formato, mas absurdamente diferentes no preço e qualidade final. No início dos anos 70, a fita 8-Tracks ficou famosa, e ganho um apelido que hoje em dia também está em voga, o chamado Bootleg. 

Bootleg é o pai da pirataria da forma que implantaram hoje, a copia, da copia, da copia, e assim por diante (logo escrevo um texto especifico mais profundo sobre Bootleg). Na seqüência da 8-Track, veio a fita cassete. O filme realmente já estava queimado devido as 8-Tracks já ter sua má fama por ser possível gravar e regravar o que se quisesse, sendo assim um risco as gravadoras, já que o recolhimento de direitos autorais e as vendas de discos não eram possíveis com diversas copias sendo feitas nessas fitinhas. 

A fita cassete foi lançada pela Philips em 1963, mas o som não era exatamente o que se esperava de um disco. A baixa qualidade e a simplicidade da fita cassete, junto a deterioração da qualidade deram a ela status de subproduto. Na fita cassete era utilizado cromo e metal na fita magnética, o que a deixava fadada a não ter uma alta durabilidade. Mas, antes dela fazer parte do mercado, a possibilidade de criação e gravação caseira era extremamente cara, tanto do produto final (as fitas) quando do equipamento necessário para gravação das mesmas, era necessário um gravador de rolo ou um gravador 8-Track, que tinha um preço razoavelmente absurdo para o consumidor final e do apreciador “normal” de musica. 

Já as fitas cassete por ter um custo menor, e ter uma das coisas mais raras na época, a portabilidade. Cresciam em popularidade por serem extremamente simples de manusear, sem a necessidade de muitos recursos e equipamentos técnicos. Para utilizar as fitinhas, bastava ter o gravador, um punhado de fitas e discos, conectar a uma fonte de musica pré gravada, como um rádio ou utilizar os Lp’s, absolutamente fácil e indolor. 

No principio, as fitas 4-Tracks e as 8-Tracks eram voltadas a musica e as fitas cassetes, originalmente tocadas em mono, por serem quase que exclusivamente usadas em gravações de voz (lembra das entrevistas que somente se via as mãos dos repórteres com seus gravadores?). A partir dos 70, com alguns recursos a mais, deixando de lado os pequenos gravadores mono, as fitas cassetes se tornaram um dos itens mais preciosos para qualquer apreciador de musica. Portátil, em torno de 60 minutos para serem gravadas e reutilizadas inúmeras vezes, e o preço cada vez mais atrativo. 

Com todos os novos recursos, preço, facilidade de manuseio, o formato da fita cassete se tornava um dos predominantes a ponto da 8-Track sumir do mercado a partir dos anos 80 – muitos produtores e seletores principalmente de reggae utilizavam e alguns ainda utilizam a 8-Track para tocar seus sets. Mas as duas peças chave para o crescimento das mixtapes e sua propagação foram os toca-fitas automotivos e o lançamento da Sony em 1979, o Sony Walkman. Sem esses dois equipamentos, a fitinha teria seus dias contados, já que os equipamentos que tocavam as 8-Tracks já eram grandes por natureza e ninguém iria carregar um gravador de fita de rolo na cintura. 

As mixtapes propriamente ditas, eram muito distintas das compilações de musicas gravadas em um fita, é possível gravar uma musica de um disco e somar a outras de outros discos, mas até ai isso não consiste em uma mixtape. A mixtape de fato é o registro/gravação de uma idéia, conceito, performance feita (no principio) pelo dj ou de múltiplos artistas envolvidos no mesmo momento da gravação, posteriormente os mc’s e atualmente produtores e selos também se utilizam desse formato como já havia dito antes. Nos anos 70, os melhores dj’s da época como Grandmaster Flash, Afrika Bambaata, Kool Herc (a fundação da Zulu Nation), Breakout, DJ Hollywood, ofereciam por um preço módico gravações feitas em fitas cassete nas festas que faziam. Todas customizadas, com capas individuais (as vezes para o mesmo set) para que os interessados as comprassem. As gravações tinham sempre uma técnica apurada com personalidade do dj que as produzia, e sempre (sempre) eram apuradamente feitas com as passagens no tempo e tinham scratchs, e algumas eram feitas por mais de um dj numa espécie de seletor e turntablista juntos. Muitos dj’s como Spooky, QBert, Shadow, ganharam notoriedade pela suas primeiras mixtapes. Alias, um dos primórdios do remix não foi o dub - sim, também, inegável que a técnica aplicada do dub nas produções contribuiu e muito no batismo do remix, mas a partir do momento que um dj usou o vocal de um disco e mixou com o instrumental de outro disco (o que veio a ser chamado de mash-up atualmente), alterando o tempo e o ritmo, a criação do remix é crucialmente dedicada ao dj, muito mais do que aos produtores. 

Nos anos 80, as mixtapes já eram um elemento da cultura Hip Hop. A partir daí, vieram outras formas de mídia, com o advento dos gravadores de cd e a qualidade digital, as fitas cassete foram gradativamente desaparecendo, e sua popularidade foi sendo trocada pelo disquinho metálico. As vantagens não eram muitos no princípio, mas só de estender o tempo de 25 a 30 minutos de cada lado da fita para 80 minutos contínuos se tornou um advento muito importante na escolha da mídia. 

Muitos dj’s acabaram sustentando seus trabalhos a partir das mixtapes produzidas e outros somente vieram a ter notoriedade apos a produção das mixtapes servindo como cartão de visita. Hoje nem mesmo fita cassete nem cd’s predominam, a facilidade dos arquivos mp3 e sites que hospedam as mixtapes, fazem com que quem vai produzir e quem vai ouvir escolher qual o melhor formato e a melhor forma de divulgação dos seus trabalhos. Já existe uma enormidade de sites que hospedam mixtapes e o numero de dj’s (novos e antigos) só cresce na produção dos sets e na criatividade. Alguns (como eu ultimamente) ando valorizando mais as mixtapes pelo conceito, a personalidade e a técnica que o dj coloca na mixtape e da criatividade colocada na capa também. 

Em meados dos 70, com o advento da disco, alguns lp’s já eram lançados com as musicas mixadas. Inspirados pelas própria mixtapes produzidas pelos dj’s, esses lp’s eram denominados como “non-stop” (não para). E diversos outros artistas se utilizaram desse mesmo formato de produção, desde James Brown a Johnny Cash. Outras denominações como já dito surgiram como compilação e coletânea, eu particularmente ainda não consegui diferenciar uma da outra, mas ambas eram direcionadas a obra de fato do artistas e genericamente uma junção de suas próprias produções. Mesmo com as inspirações as mixtapes acabam por serem unicamente a expressão exata da identidade daquele que a produziu, naquele momento. 

A partir das mixtapes, originando as compilações, coletâneas, os lp’s non-stop, a partir da abertura e inclusão digital, surgiu um novo formato que foi o do podcast, similarmente produzido ou voltado a um grupo especifico, podendo ser apenas musical ou ideológico também, mesclando playlists escolhidas a dedo por um programa qualquer, desenvolvido por alguém que sabe mais sobre programação do que sobre musica de fato. 

Uma das partes negativas das mixtapes, com o advento de todos os programas e equipamentos de sincronização, descaradamente baseados no trabalho do dj, surgiram os set’s pré gravados. Uma das formas talvez mais falsas e degradantes da profissão (se é que dj é uma profissão hoje em dia). Diversas pessoas hoje, utilizam esse tipo de ferramenta, não levam sequer um disco para um evento, e simplesmente apertam o play para disparar um set pré gravado, agitando os braços e fingindo que tem algo acontecendo de diferente no fone de ouvido. 

Enfim, a mixtape é sim um dos formatos mais interessantes de promoção e desenvolvimento, seja de uma assinatura musical, seja de um trabalho, projeto, de uma marca especificamente, ou seja, trate com carinho esse formato que precisa de extrema dedicação e diferentes detalhes para que seja exposta a todos.






       

terça-feira, 25 de outubro de 2011

FYASHOP - COMPILAÇÕES POR 35,00 REAIS


DISCOS A PARTIR DE 9,99

Segue abaixo alguns dos títulos a venda pelo FYASHOP, o catálogo completo pode ser visto pelo link http://lista.mercadolivre.com.br/musica/_CustId_44458595

Neste post vou colocar algumas compilações ou coletâneas como muitos chamam a venda. Vale ressaltar que as vezes comprar uma compilação é bem mais interessante, devido o número de músicas que você pode tocar nesse disco, as coletâneas que vou colocar aqui estão todas no valor de 35,00 reais e abaixo segue um breve comentário, então aproveite.













ACESSÓRIOS PARA DJ'S A VENDA

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> ADAPTADOR 45RPM TECHNICS ALUMÍNIO
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

FREE DOWNLOAD - COLEÇÃO HISTÓRIA DA AFRICA




Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Informações Adicionais:


Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.

Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.

Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto.

O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.

© UNESCO

Promover o reconhecimento da importância da interseção da história africana com a brasileira para transformar as relações entre os diversos grupos raciais que convivem no país. Esta é a essência do Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas, instituído pela UNESCO no Brasil, a partir da aprovação da Lei 10.639, em 2003, que preconiza o ensino dessas questões nas salas de aulas brasileiras.

Desde então, o processo de implementação da Lei da Educação das Relações Étnico-Raciais nos sistemas de ensino brasileiros vem enfrentando desafios, entre eles a necessidade de desenvolvimento de uma nova cultura escolar e de uma nova prática pedagógica que reconheça as diferenças étnico-raciais resultantes da formação da sociedade brasileira. Para contribuir com esse processo, o programa Brasil-África: Histórias Cruzadas da UNESCO atua em três eixos estratégicos, complementares e fundamentais:

1. Acompanhamento da implementação da Lei

2. Produção e disseminação de informações sobre a história da África e dos afro-brasileiros

3. Assessoramento no desenvolvimento de políticas públicas

O objetivo dessa atuação é identificar pontos críticos, avanços e desafios na implementação da Lei, bem como para cooperar para a formulação de estratégias para a concretização de políticas públicas nesse sentido, além de sistematizar, produzir e disseminar conhecimentos sobre a história e cultura da África e dos afro-brasileiros, subsidiando as mudanças propostas pela legislação.

Para a UNESCO, apoiar a implementação da lei da Educação das Relações Étnico-raciais é uma maneira de valorizar a identidade, a memória e a cultura africana no Brasil – o país que conta com a maior população originária da diáspora africana.

A partir do momento em que as origens africanas na formação da sociedade brasileira forem conhecidase reconhecidas e as trocas entre ambos disseminadas, se abrirão importantes canais para o respeito às diferenças e para a luta contra as distintas formas de discriminação, bem como para o resgate da autoestima e aconstrução da identidade da população. Somados, esses canais contribuirão para o desenvolvimentodo país.

Assim, o trabalho com esses tópicos nas escolas e nos sistemas de ensino proposto pela legislação nacional, em última instância, leva os alunos e a sociedade a valorizar o direito à cidadania de cada um dos povos. 
Tudo isso encontra uma forte convergência com o trabalho da UNESCO, que atua em todo o mundo declarando que conhecer melhor outras civilizações e culturas permite tanto compreender a segregação e os conflitos raciais como afirmar direitos humanos.


Download gratuito (somente na versão em português):

ISBN: 978-85-7652-123-5

ISBN: 978-85-7652-124-2

ISBN: 978-85-7652-125-9

ISBN: 978-85-7652-126-6

ISBN: 978-85-7652-127-3

ISBN: 978-85-7652-128-0

ISBN: 978-85-7652-129-7

ISBN: 978-85-7652-130-3




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

DISRUPT ----------- (JAHTARI)


Quando eu ouvi um som do Disrupt pela primeira, vou ser bem sincero, não curti muito em uma primeira audição. Achei as batidas "secas", não utilizavam o mesmo contratempo do reggae, não era um stepper nos moldes de JAH Shaka ou Dread & Fred, nem eram encorpadas como as batidas de Hip Hop do DJ Premier. Disrupt tinha cara de Disrupt mesmo, a produção dele, até o momento, ninguém conseguiu copiar.

Disrupt além de ser um ótimo produtor, também fundou o selo Jahtari, do qual hoje diversos outros produtores e artistas estão lançando discos e novos conceitos sobre produção de reggae e dub (que é o que mais nos interessa hoje).

Em breve faço um apanhado sobre a história do selo Jahtari, comentaremos alguns discos lançados por eles, mas no momento nos concentramos no Disrupt.

Disrupt, após alguns anos de experimentação em torno de com o equipamento mais diferentes e estilos (de Gabba sobre a Digital Hardcore Electronica) finalmente cheguei amar dub e reggae de todo o coração. Graças a Christoph principalmente. De a falta de dinheiro e outros possibilies surgiu a idéia de fazer o mesmo Dub com apenas uma ferramenta na mão - um laptop barato. O formato foi chamado de DLR - Digital Laptop Reggae.

As primeiras tentativas de faixas, foram lançadas em maio de 2004, no altamente recomendado netlabel Phonocake, no disco 'A Fistful Of Dub'-EP. Este lançamento acabou por tornar-se uma inovação na batida e uma pequena surpresa, que deram motivação suficiente para nós, exercitamos a coisa toda ainda mais no início e, eventualmente, a nosso próprio selo Jahtari lançado em novembro 2004.

Desde então, Jahtari e o conceito por trás dele praticamente explodiu em muitas maneiras. Primeiro de tudo, uma rede supernice de colegas músicos de todo o globo que produzem suas músicas em um tipo de abordagem semelhante começou a desenvolver e está rapidamente se estendendo ainda mais. Lotes de grandes e - de uma forma - ótimo material novo veio a partir daí.

Nosso grupo de lançamento na NET funny-7" ou no formato Net-EP, do qual Disrupt produz alguns. Nesse meio tempo, encontrou um grande número de pessoas que se parecesse e se identificassem com o som e a abordagem. Pelo menos os números de download e o feedback que recebemo dizem isso. Uma onda de Shows e até uma surpreendente quantidade de material de interesse foram compilados.

Como estamos sempre empurrando o som, a partir do dub, com novas idéias e valores iguais, buscando um som sujo, com peso e uma boa dose de humor, não há fim para o horizonte de bondade que o futuro oferece.

E um futuro bondoso, quer dizer musica gratuita, disponibilizada sem custo algum, com ótimas produções. Foi o que fiz, com o material disponibilizado pelo Disrupt pelo selo Jahtari, que já conta com uma bom número de discos lançados sem cobrança alguma. Clique aqui para efetuar o download.

quarta-feira, 11 de março de 2009

FREE DOWNLOADS - ALBUMS E MIXTAPES

Produções nacionais estão em voga neste post, de inicio são duas compilações de um netlabel (selo digital) chamado de Cannabits Records, o selo conta com produções de artistas como Dubstalker, Buguinha Dub, MPC (digitaldubs), Ganjah King, Dubalizer, Quilombo Hi Fi, Radiola Dub dentre vários outros produtores. O selo é focado em produções de dub, stepper e dubstep. Abaixo as duas compilações com os links para download. 


Pac-O-Mania Vol. 1 (2008) 
download: clique aqui

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Pac-O-Mania Vol. 2 (2008) 
download: clique aqui

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O próximo é o primeiro disco do nosso bredren Michel Irie, que considero um dos mais promissores mc's aqui de SP, nesse disco gravado junto com a crew do Nyah Live. Só faltou uma das melhores músicas dele chamada Rumores de Conflito, mas essa você pode ouvir no myspace dele e baixar o disco aqui.


Michel Irie - Selassie I No Topo
download: clique aqui

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O último post, é o link de duas mixes de uma sound alemã chamada Hurricane Sound, tem uma ótima produção, e já conta ai com o respaldo da qualidade da Alemanha se tratando de sound systems.  Aproveitem!!! Bless Ya!!!

Hurricane Sound Webmix 2007 Modern Roots
download: clique aqui

Hurricane Sound System - Mad Thing Mixtape
download contínuo: clique aqui
download faixas separadas: clique aqui

DISQUS NO FYADUB | FYASHOP

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