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sexta-feira, 10 de junho de 2016

CARIBBEAN POPULAR MUSIC: AN ENCYCLOPEDIA OF REGGAE, MENTO, SKA, ROCK STEADY AND DANCEHALL - DAVID V. MOSKOVITZ





A música reggae é mais do que apenas bandas com tambores de aço em praias de areia branca. Sua história é rica em cultura e evolução, ajudando a contar a história do passado da Jamaica. Devido à sua profundidade e ampla cobertura, este livro é o mais completo e atualizada enciclopédia sobre a música reggae, mento, ska, rocksteady, dancehall no mercado hoje. Ideal para os amantes de reggae e estudantes universitários que estudam música, esta enciclopédia é abrangente para estudantes do ensino médio e estudantes não-músicais também. De Bob Marley para Wayne Wonder, é fácil de usar enciclopédia que contém mais de 700 entradas. Índices em ambas as partes frontal e traseira do livro tornam a navegação através de entradas extremamente fácil e amigável.

Entradas cobrem cantores e compositores, produtores, gravadoras, e diferentes estilos de música que evoluíram a partir de reggae. Moskowitz realmente capta a história e a evolução da música jamaicana nesta extensa enciclopédia, iluminando o tempo todo, enquanto a torna acessível tanto para alta estudantes universitários e estudantes colegiais.

O autor David V. Moskowitz é Professor Assistente de Musicologia da Universidade da Dakota do Sul.


REVIEW DO FYADUB:

Realmente livro entrega a proposta de enciclopédia no índice, e aparentemente é dedicado a bibliotecas e fica muito bem sendo exibido na estante. O acabamento externo do livro de capa dura é realmente requintado, internamente não tem absolutamente nada demais, com um texto com letras de tamanho médio e fotos em preto e branco. Pelo preço valeria ao menos ter um papel de melhor qualidade - fotográfico por exemplo, mas ainda assim continuaria muito caro para um livro que fala de música popular do terceiro mundo.

Toda a parte textual do livro é divido em ordem alfabética, citações em negrito para assuntos abordados, em mais de um texto. E tem entradas para localizar o conteúdo tanto no inicio quanto no final do livro - quase que desnecessário, mas já que está lá… use. Os textos usam uma linguagem didática, ou seja, se você já conhece sobre reggae, rocksteady, ska e mesmo que seu conhecimento seja superficial, é provável que se sinta em alguns momentos lendo algum texto do wikipedia. Existem algumas informações que precisam de uma ou outra pesquisa mais aprofundada, relacionadas a quem produziu o que, quem e quando.

O livro traz tanto sub-gêneros do reggae (ska, rocksteady, niyabingui, etc), assim como bandas, músicos, vocalistas, selos, alguns sound systems, seletores e dj's em quase 700 entradas para localizar no decorrer de pouca mais de 350 páginas. Realmente o livro tem uma extensão curta e os textos não ultrapassam 700 palavras. Alguns citados no livro tem mais espaço, outros incrivelmente tem as vezes um parágrafo de 6 ou 7 linhas.

Impressionantemente é a abordagem padronizada do livro; nome de batismo, data de nascimento, quando começou, com quem o músico/artista trabalhou durante sua carreira, etc. Mas em contrapartida, alguns citados como Coxsone Dodd, Lee Perry, Jah Shaka ou King Jammy tem um espaço extremamente pequeno perto da obra que cada um realizou. Talvez o maior espaço dado em todo o livro, seja dado a Bob Marley, mas notáveis contemporâneos da música reggae/dancehall como Sean Paul passa batido no livro.

O livro deixa a desejar em alguns aspectos políticos e outros personagens chaves para o desenvolvimento da música (principalmente na Jamaica). Você não vai encontrar nada diretamente relacionado por exemplo a Marcus Garvey e Haile Selassie diretamente, talvez alguma citação que passe despercebida sem a devida atenção.

Se for comparar com outros livros como clássicos como Solid Foundation: An Oral History of Reggae de David Katz, ou Bass Culture: When Reggae Was King de Loyd Bradley a enciclopédia de David V. Moskovitz perde por não ter tantas citações de singles e álbuns, esses em todos os textos são subjetivos e alguns momentos nem mesmo são citados como obras dos músicos. Prevalece realmente a ideia de entradas biográficas de cada citação no livro.

Ainda vale a pena para ter a edição em uma mesa de centro na sala, para dar uma folheada tomando um chá. Mas se for para fazer alguma consulta para algum texto ou trabalho relacionado com a música do Caribe - pelo título o livro se propõe a ser uma enciclopédia, você vai precisar de mais alguns livros e informações.

Vale a pena ter, mas quando estiver num preço mais acessível. Realmente mais de R$ 450,00 pela compilação de biografias de Moskovitz é um preço alto pelo conteúdo oferecido, mas para uma pesquisa ocasional faz o seu papel direitinho.


Caribbean Popular Music: An Encyclopedia of Reggae, Mento, Ska, Rock Steady, and Dancehall
Capa dura: 345 páginas
Editora: Greenwood Press (1 de novembro de 2005)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0313331588
ISBN-13: 978-0313331589
Dimensões do produto: 17,8 x 2,2 x 25,4 cm
Peso do produto: 898 g







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terça-feira, 19 de abril de 2016

FRED LOCKS @ FYASHOP




Fred Locks @ fyashop
Stafford Elliot mais conhecido como Fred Locks, nasceu em Kingston na Jamaica em 7 de junho de 1950, é um cantor de reggae roots que ficou conhecido pelo álbum clássico "Black Star Liners" e pelo single de mesmo nome.


Elliot cresceu numa casa de fé estritamente católica em Franklin Town em Kingston, junto com onze irmãos e irmãs, e com 10 ano se mudou para Eastern Kingston. Seu pai e irmão mais velho tocavam guitarra, e Elliot acabou tendo seu irmão como parceiro nos primeiros esforços de cantar. Assim como muitos cantores solo nos anos 70 na Jamaica, Elliot começou nos anos 60 fazendo parte de um coral harmônico, e formou um grupo "Flames" quando estava no segundo grau no colégio, e em 1966 o grupo "The Lyrics" que gravou algumas músicas para Coxsone Dodd no final dos anos 60, alguns títulos são "A Get It", "Girls Like Dirt", e "Hear What The Old Man Say". Pouco tempo depois ele acabou fechando com o selo Randy's de Vincent Chin, gravando músicas como "Give Thanks", "East to the Right", e um cover de Simon & Garfunkel com "Bridge Over Troubled Water". Nesse período nos anos 60 ele também trabalhou com Lee 'Scratch' Perry e lançou também seu álbum "Sing A Long" em 1971 pelo seu próprio selo; Lyric.



Desiludido pelo lado financeiro da indústria da musica na Jamaica, Elliot mergulhou profundamente na fé Rastafari, vivendo na praia em Harbour View. Elliot deixou seus locks crescerem de forma que fez jus ao seu apelido de Fred Locks. Durante esse período vivendo na praa, ele continuou escrevendo músicas, e uma delas foi "Black Star Liners", escrita junto com Owen Goode, com referencia ao trabalho de Marcus Garvey, que tinha como foco repatriar os negros e leva-los da América de volta a Africa, esse trabalho era parte domovimento pan-africanista "Back To Africa Movement" (Movimento Volta a Africa). A música chamou a atenção do produtor e integrante do Twelve Tribes, Hugh Boothe.


Boothe acabou persuadindo Locks a gravar a música, e single foi lançado em 1975 pelo selo 'Jahmikmusic' na Jamaica, e pelo selo 'Groundation' em UK, dando a Locks e ao álbum no decorrer dos anos status de cult. Seguido pelo por "The Last Days", com menos impacto e ofuscado ainda pelo "Black Star Liners". O sub-selo Vulcan da gravadora Grounation lançou o álbum 'Black Star Liner/True Rastaman' em 1976, e acabou entrando para diversas listas como um dos melhores álbum do ano e do gênero, e a música título se tornando um hino da luta contra o racismo e do pan-africanismo, que há havia emergido com força na época.


No fim dos anos 70, Elliott junto com Eric Griffiths e Willy Stepper formaram o trio Creation Steppers, lançando singles na Jamaica  e na Europa pelo seu próprio selo 'Star of The East', além de trabalhar com outros produtores e lançar alguns titulos por outros selos na Europa. Eles tiveram um hit na Jamaica com a música "Stormy Night". Nos anos 80, fizeram uma parceria com o londrino dono de sound system e produtor Lloyd Coxsone, lançando alguns singles junto com o grupo e algumas faixas solo como Fred Locks. Essas produções foram compiladas no álbum 'Love And Only Love' em 1982.


Em 1982, Locks se casou com uma norte americana e se mudou para os Estados Unidos, e a partir desse período, somente gravou esporadicamente alguns singles no decorrer dos anos 90, até gravar o álbum 'Culturally' para o produtor Phillip Smart, e também trabalhar com Phillip 'Fatis' Burrell (falecido em 2011) para o selo X-Terminator e também fechando negócios junto ao selo VP Records. 

A partir dos anos 2000 Fred Locks lançou diversos singles por selos norte-americanos como Black Redemption, Blackheart Warriors, Akashic dentre outros. Elliot continua lançandoletras conscientes, pan-afrianistas e de extremo bom gosto em cada produção lançada com seu nome. 




Fred Locks - Not Only The Black Star Liner (7")
Label:Blackheart Warriors
Cat#: BWR-006
Media Condition: Mint (M)
Location: 
 
R$67.00
+ shipping


Fred Locks / Wellette Seyon / I-Jah Solomon* / Kibir La Amlak - His Eyes / Selassie In Control / Jahovia / Crown Him The King (10")
Label:Blackheart Warriors
Cat#: BWR-1001
Media Condition: Mint (M)
Location: 

R$250.00
+ shipping


Fred Locks / Sista Beloved - He Lives / Be Still (10")
Label:Blackheart Warriors
Cat#: BWR-1005
Media Condition: Mint (M)
Location: 
 
R$85.00
+ shipping


Fred Locks - Bloody And Deceitful Men (10")
Label:Black Redemption
Cat#: BR1028
Media Condition: Mint (M)
Location: 
 
R$85.00
+ shipping


Fred Locks / Ras McBean* - Evil & Evil / Stay Away (10")
Label:Black Redemption
Cat#: BR1041
Media Condition: Mint (M)
Location: 
 
R$85.00
+ shipping


Fred Locks / King Alpha - Chant It (7")
Label:Akashic Records (23)
Cat#: AR-7003
Media Condition: Mint (M)
Location:

R$70.00
+ shipping



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sábado, 2 de abril de 2016

SKATALITES - O NASCIMENTO DE UM GÊNERO



Originalmente publicado em 2003, o livro "Solid Foundation: An Oral History of Reggae" de David Katz, se tornou uma fonte essencial de pesquisa quanto se trata de música jamaicana. Em 2013, David Katz revisou e expandiu o livro, fazendo também uma cobertura sobre a era pós-"Sleng Teng" até o novo milênio. O livro também é deslumbrante, ver fotos raras em uma impressão completa feita em papel fotográfico pela primeira vez. Para celebrar o relançamento do livro, Katz graciosamente publicou um trecho do segundo capitulo do livro revisado, tratando sobre o ano que mudou com Skatalites criando um novo gênero na música, fazendo alguns registros massivos de suas músicas e se separando.
The Skatalites ainda se distinguem de ter iniciado o ato e ser o grupo associado mais próximo com o formato do ska. O grupo ficou junto por apenas 14 meses a partir de Junho de 1964, mas a maioria dos membros da banda tocavam juntos regularmente desde os anos 40. O núcleo incluida o saxofonista tenor Roland Alphonso, o saxofonista alto Lester Sterling, o trombonista Don Drummond, o trumpetista Johnny “Dizzy” Moore, o baterista Lloyd Knibb, o baixista Lloyd Brevett, o guitarrista Jerry Haynes (AKA Jah Jerry) e o pianista Jackie Mittoo.

Apesar de primeiramente ter se oposto a idéia, e ter ressalvas quanto ao formato do ska em geral, o talentoso saxofonista e arranjador Tommy McCook eventualmente foi persuadido por  Coxsone Dodd, após um período de oito anos liderando uma banda de jazz nas Bahamas.


Roland Alphonso contou que a maioria dos membros que tocaram juntos antes no Kingston Pier na rua informal de jogatina chamada Coney Island, e também tocaram nas noites em lugares como o Orange Bowl. "Nos conhecemos quando éramos adolescentes", revelou Alphonso em uma viagem a Londres, pouco antes de sua morte em 1998. "Knibb morava em West Street, Brevett morava com seu pai e eu estava morando em Jones Town. Nós estavamos tocando em Coney Island seis noites por semana". 

Depois de sua primeira apresentação como os The Skatalites no Hit Hat Club em Rae Town, o grupo rapidamente teve shows por toda a cidade. A residencia sequente no Bournemouth Club, onde Lee Perry  se juntou ao grupo na percussão, é legendária pelas performances eletrificantes. A intensidade foi capturada em suas gravações de estúdio, a maioria gravada para Coxsone Dodd, muitas encapsuladas como o melhor da possibilidade do ska na música.


A batida acelerada do Skatalites como em “Tear Up” (baseada na música “Fat Back” de Mongo Santamaria), com floreios de solo rápido de Alphonso, parecia refletir o otimismo da independencia da ilha; outras, como as estridentes “Ball of Fire” and “Guns of Navarone,” simplesmente mantem o calor musical desenfreado. As composições de McCook como a “Cow and Gate,” tendia para o espaçoso, assim como seus solos discretos, que muitas vezes favorecia as notas mais baixas na escala. 

Quando McCook e Alphonso negociavam os solos como em “Black Sunday,” “Trotting In” e “Hot Cargo,” o contraste sempre foi revigorante; Moore e Sterling, ficavam mais no background, mas contribuim com solos em canções apaixonantes como “Killer Diller” e “Beardman Ska,” e em uma adaptação de “Live It Up” do pianista americano de boogie, Ernie Freeman.

Assim como o Ska, The Skatalites foi criado a partir de uma piscina de disparates cheia de influencia. Os membros do grupo explicam que algumas de seus maiores sucessos no Studio One foram baseados em músicas latinas que Coxsone pedia para adaptar. “‘El Pussy Cat’ veio de Cuba,” diz Roland, se referendo a original de Mongo Santamaria. Coxsone me deu e disse; 'Rolie, escreva essa canção agora'- e eu escrevi."


"Coxsone usou um monte de canções cubanas e eu escrevia a canção em forma de ska," Lloyd Knibb relembra. "Nós geralmente pegavamos essas canções, porque uma forma de staccato estava acontecendo no ska."

Brevett menciona Santamaria do álbum El Pussy Cat, com uma importância particular, nele tinha “Hammer Head,” música que os Skatalites transformaram em “Phoenix City,” bem como a faixa título que foi mencionada acima. De fato, pra Coxsone, ele adaptou pelo menos uma dúzia de canções percussivas criadas em Cuba e nos EUA. "Nós tocamos as canções como elas foram compostas", diz Roland, "mas nós rearranjavamos e nós tocávamos no nosso estilo de ska. Nós não copiávamos os solos". 

Jazz sempre foi a maior fonte de inspiração para o The Skatalites e para os membros fazendo covers que os moviam, como por exemplo a gravação de Roland de Horace Silver’ - “Forest Flowers” ou sua adaptação de Duke EllingtonCaravan” como “Skaravan.” Alphonso fala sobre sua alegria de dividir o palco com a banda de Count Basie em Nassau, e dando a John Coltrane sua maior admiração. "Coltrane é meu amigo, e eu erspeito ele e honro ele por suas músicas estarem na terra.". Lester Sterling nomeia Miles Davis, Dizzy Gillespie, Cannonball Adderley e Sonny Stitt como os músicos que se emocionou ao ver suas apresentações.


Embora a maior parte dos seus trabalhos tivessem sido gravados no Studio One, The Skatalites também gravaram material para outros produtores da era do ska. "Nós não assinamos contrato com ninguém, por isso ficamos livres" diz Alphonso. "Nós trabalhos com Duke Reid e King Edwards também. Nós fizemos algumas coisas para Prince Buster também, mas Coxsone ficou com a maior parte porque eu tinha um contrato assinado com ele".

Coxsone disse que era impotente para impedir Reid de oferecer mais dinheiro ao músicos. "Não interessava quanto custasse, Duke achava uma forma de achar o dinheiro. Mesmo que eu tivesse um artista contratado, Duke continuava insistindo em usa-lo, por exemplo Don Drummon e Roland eram contratados por mim, mas então depois de um tempo você reconhece que o homem é um músico e essa é a única forma dele realmente ganhar, então deixe ele tocar, o que é diferente de vocalistas".
Don Drummond
Drummond sempre foi a maior força criativa do grupo. De acordo com documentação oficial, ele deixou a Alpha (School) seis semanas antes de se juntar a banda de Eric Deans, ele também tocou com o saxofonista alto Headley Bennett na Orquestra do saxofonista tenor Tony Brown, uma banda totalmente composta por estudantes da Alpha (School). 

As composições mais calmas de Drummond ofereciam uma não usual aplicação deu tom menor nos arranjos, talvez refletindo a personalidade angustiante de um homem que voluntariamente se internou no hospital psiquiatrico Bellevue em diversas ocasiões. “Confucius,” “Chinatown,” “Away from It All” and “Don Cosmic” são exemplos notáveis, suas pequenas mudanças de acordes e solos expressivos tingidas com tom de melancolia. Drummond também pediu para Knibb para emular o estilo burro (percussão) para as esquisitas “Dan De Lion” and “Addis Ababa,”o estilo ritmico de raiz africana permitindo uma expressão pessoal complexa.


A visão de Drummond deu a sua musica uma diferença emocionante, mas sua idiosincrasia comportamental tinha um lado volátil, e sua medicação pesada provavelmente exacerbou sua drásticas mudanças de humor. Clancy Eccles lembra alguns dos traços pecualiares do trombonista. "Por trabalhar com Coxsone, eu conheci Don Drummond na sua primeira sessão. Ele tocou uma canção chamada ‘That Man Is Back,’e eu trabalhei por oito meses com Don Drummond no palco depois disso. Por um tempo gravamos para o Federal (estúdio), eles estavam cavando aquele pedaço de terra, e Don foi para lá pegar um belo pedaço de barro e colocar em seu Ovaltine (ovomaltine). Don Drummond nunca comia nada quente - tudo frio, um monte de frutas e por ae vai. Um dia Roland e Johnny olharam em uma garrafa, lá tinha barro e um monte de coisas misturadas juntas, e Drummond disse: 'Supostamente as pessoas vivem em uma energia atômica, supomos então que você de construir atômos dentro de você" - e foi por isso que ele comeu barro. Para um louco, Drummond foi extraordinário - Eu não chamaria Drummond de louco. Existe outra história de Drummond tocando em Port Antonio, e o MC (mestre de cerimonia) diz: "E agora apresentamos Don Drummond", e Drummond se aproximou, de terno, e o abaixou o ziper e simplesmente urinou nele! Drummond era algo a mais. Drummond nunca usava sapatos - smepre usava um chapéu de feltro, ele parecia lindo, mas não usava sapatos. Ele era como um desses músicos de jazz americanos, apenas um tipo diferente de pessoa. Todas vez que ouvia Drummond tocar, eu ouvia alguma coisa boa."

No ano novo de 1965, a Jamaica ficou chocada com a notícia de que Drummond havia assinado sua esposa, a dançarina Anita Mahfood aka Maguerita. Ele foi enviado para o Bellevue, onde ficou internado até sua morte em 1969. O assassinato foi um momento trágico na história musical da Jamaica, e a prisão de Drummond teve outras repercussões: ela contribuiu para a separação do The Skatalites, em última análise sinalizando o fim do ska. 


A musicalidade profundo do The Skatalites significava que o grupo estava realmente sobrecarregado com talento. E estava, de alguma forma, foi o primeiro supergrupo Jamaicano. Então não é uma surpresa que o grupo tivesse dificuldade em sustentabilizar a si mesmo como uma entidade após Drummond e o assassinato, especialmente porque desde o principio o grupo já era ameaçado (de acabar). Como resultado das rivalidade internas, exacerbada por pressões externas e produtores que competiam, a banda se dividiu em duas após uma ultima apresentação em agosto de 1965. 

A separação o grupo significava que a era do ska havia acabado na Jamaica, mas 15 anos depois, um grupo de brancos e negros na Inglaterra reviveu a música dos The Skatalites e de Prince Buster no chamado 2-Tone Movement, uma década depois, americanos brancos trouxeram  a "terceira onda" do ska, e alguns grupos japoneses tiveram sucesso recriando o gênero. Além disso, os próprios The Skatalites reformaram a banda em diversas ocasiões e McCook e Alphonso tocaram ska até falecerem no final dos anos 90. 

Mas enquanto o ska continuava a ganhar audiência em todo o mundo fora da jamaica, ele praticamente desapareceu da sua terra natal. Na verdade, um ano depois da separação do The Skatalites, um novo estilo tomava a nação: o som calmo e espaçoso conhecido como Rock Steady.

Por David Katz - Artigo originalmente publicado @ http://daily.redbullmusicacademy.com/2013/03/skatalites-feature


Solid Foundation: An Oral History of Reggae 
Capa comum: 448 páginas
Editora: Jawbone Press (1 de dezembro de 2012)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1908279303
ISBN-13: 978-1908279309
Dimensões do produto: 15,2 x 2,9 x 21,6 cm
Peso do produto: 930 g
Avaliação:



 



sábado, 26 de março de 2016

THE RISE AND FALL OF STUDIO ONE: RISE AGAIN - POR LOU GOODEN

Este é um relato da ascensão e da queda do Studio One, também da corajosa tentativa de se erguer novamente a partir da imagem prejudicial deixada após Coxsone Dodd ter falecido em 4 de maio de 2004. Danos causados por sua mulher maliciosa; Norma Dodd e suas filhas, com sua inexperiência e nos esforços para certificar que outros filhos de Dodd não receberiam sua parte justa dos bens deixados por Clement Dodd. Os fundos que a Sra Dodd tomou dos bancos, (Primeiro no The Victoria & Blake, Nova Scotia Branch, e depois The New Kingston Branch of The RBTT), além de abertura de contas fictícias denominadas "Conta Beneficiária", onde em tal conta ela e sua filha foram as duas únicas assinaturas prescritas. Todo o dinheiro tirada dessas contas bancárias em rápida sucessão foram guardados em sua residência. Após sua morte em 2010, o dinheiro foi removido por um de seus auxiliares de confiança, que mais tarde foi despedido por sua filha Carol Dodd. Dodd começou tocando discos para os clientes da loja de seus pais. Em 1954, ele criou o Downbeat Sound System quando a onda do R&B americano terminou nos Estados Unidos. Dodd e seus rivais foram forçados a começar a gravar a sua própria música na Jamaica, a fim de atender a demanda local por música nova. Inicialmente essas gravações foram exclusivamente para um sistema de som em particular, mas as gravações rapidamente evoluíram para uma indústria com seus próprios direitos (autorais). Em 1959 ele fundou uma gravadora chamada World Disc. Em 1963 ele abriu o Studio One em Brentford Road, Kingston. Foi o primeiro estúdio de gravação de propriedade de negros na Jamaica. Aqui ele descobriu Bob Marley, cantando como parte de The Wailers. Lhes deu um contrato exclusivo de cinco anos por 20 libras para cada canção gravada. Sua canção Simmer Down, produção de Dodd de uma canção de Bob Marley, foi número um na Jamaica, em fevereiro de 1964. Marley foi convidado para dormir em um quarto no estúdio por um tempo até Marley deixar o Studio One em 1968. Durante a década de 1960 e início dos anos 1970, o Studio One era praticamente sinônimo de Rocksteady, e ele atraiu alguns dos melhores talentos da Jamaica ao longo deste tempo. Sem o rock steady e ska que ele estava tão envolvido, não poderia ter havido nenhuma música Reggae. 

Sobre o Autor:

Lou Gooden é um renomado autor e radialista na Jamaica; que estudou no Crescent College, localizado na 1E North Street, em Kingston - Jamaica. Muito antes de ele se formar ele teve a oportunidade de ser o mais novo disco jockey do primeiro sistema de som na Jamaica conhecido como "Tom (The Great Sebastian)". Durante o ano de 1971, lançou "The Sound System Metromedia" no Baby Grand Club, localizado no Cross Roads. Depois de um certo número de anos de trabalhando na casa noturna Epiphany em New Kingston e na Hedonism 2 em Negril, ele migrou para o EUA onde frequentou quatro diferentes faculdades de radiodifusão. Durante 1996, ele embarcou em uma carreira de radiodifusão na rádio W.N.W.K. 105,9 FM de Nova York e mais tarde mudou-se para a rádio W.R.T.N. 93,5 FM. Lou Gooden voltou à Jamaica ao longo de 2002 com uma riqueza de conhecimento para completar o seu primeiro livro de não ficção intitulado "Heritage Reggae". Lou ajudou a estabelecer a Radio Bess FM em 2006 e trabalhar como disc jockey,  fazendo apresentação e sendo gerente de programação até novembro de 2011. Lou agora transmiti ao vivo via Ustream (podcast) on line. 

Review do fyadub:

O livro de Lou Gooden está longe de ser uma biografia ou a história definitiva do Studio One, a proposta do título "A Ascensão e Queda do Studio One: Ascensão Novamente", cai por terra no decorrer das páginas. O livro é muito bom, mas não se trata do Studio One, ele é abrangente demais. Ele parece deixar a história de Dodd e do Studio One de lado em boa parte do livro. 
 
Relatando a história dos primórdios das sound system's (desde a primeira, escrevendo muito bem sobre Tom "The Greatest Sebastian", King Edwards, Duke Reid, e outros nomes importantes). O livro não se trata de Coxsone Dodd, mas de tudo a sua volta, e talvez por não ter uma grande história sobre Dodd para contar, ele recheou as páginas de entrevistas - muito boas alias, com grandes produtores, seletores, donos de selo, da velha guarda e contemporâneos. E digo, que as entrevistas são as melhores partes do livro. 
 
O tom usado por Lou (fora das entrevistas), é meio que de um amargurado ou de recalque contra a esposa de Coxsone, que por direito é a detentora do espólio do falecido esposo. A briga pelo dinheiro e espólio nada é de diferente em outros casos, como o de Bob Marley por exemplo - se ler "Catch a Fire" vai ver que existe uma briga muito semelhante. Em diversos relatos, o autor do livro, foi preso por ter ficado com uma cifra de 3 milhões de dólares, que ao que tudo indica, serem pertencentes ao Studio One ou a JAMREC, detentora do acervo produzido por Dodd. Lou passou 4 meses na prisão e ainda responde processo pelo envolvimento com o dinheiro. Indico a leitura do livro, mas com olhos nos relatos dos entrevistados, o discurso de Lou contra Norma Dodd é desnecessário. 
 
Agora, também esteja atento ao patois, que permeia todo o livro. Nada de inglês formal, revisão de texto ou algo do tipo. Esteja com um inglês afiado, de mediano a alto. Novos leitores, sem o hábito de já ter lido textos com patois, terão uma seria dificuldade de compreensão da língua inglesa, e de diversas partes do contexto de cada depoimento. Nesse aspecto, eu indico a compra pelo Kindle, que além de custar pouco mais de 30% do valor do livro com capa simples, você tem acesso aos verbetes que podem ser procurados on line. Eu fugiria da capa dura, o livro não é uma obra prima e fico relutante em investir mais de R$ 300,00 no título, mas se achar que vale a pena, manda bala.
 
Se Lou Gooden tivesse escrito um livro de relatos, e evitado o embalo do título, teria se dado muito bem, e teria uma obra com uma visão muito mais bem sucedida. 


The Rise And Fall Of Studio One (Black & White): Rise Again (English Edition)
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 11023 KB
Número de páginas: 518 páginas
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B00J175Q3O
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação:


The Rise and Fall of Studio One: Rise Again
Capa comum: 482 páginas
Editora: Createspace Independent Publishing Platform (2 de fevereiro de 2014)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1491097426
ISBN-13: 978-1491097427
Dimensões do produto: 15,2 x 2,8 x 22,9 cm
Peso do produto: 803 g
Avaliação:



sábado, 25 de abril de 2015

FYASHOP - NOVOS 7INCH'S EM ESTOQUE... STUDIO ONE, COXSONE, COXSON

Clement "Coxsone" Dodd
Essa semana no FYASHOP, as novidades (por assim dizer) ficam por conta do legendário Clement "Coxsone" Dodd, ou Sir Coxsone se preferir, diversos 7inch's original press, repress, reissue's, essencials, killers do selo mais clássico e admirado por todos... Studio One!!!

Discos e representantes históricos do selo, Sound Dimension, Soul Vendors, Skatalites, Delroy Wilson, Freddie McGregor com dois clássicos Africa Here I Come e boby Bobylon (ambas cópias EX), mais Alton Ellis, Horace Andy, Heptones, John Holt, Johnny Osbourne & The Prophets, Gladiators e alguns mais. 

Abaixo, o link de uma matéria sobre o Coxsone Dodd postada no blog em julho de 2012. Continua atual, mas se você quiser ler e dar uma forcinha para atualizar se precisa inserir alguma informação que falta, manda a informação para fyadub@yahoo.com.br


Segunda novidade é que todas as compras realizadas até o dia 30/04/2015, com valor superior a R$ 250,00 e enviadas para o Estado de São Paulo, tem frete gratuito via SEDEX. Além disso, os descontos para pagamento via depósito ou transferência continuam valendo;

Compras acima de R$ 200,00 - 5% de desconto
Compras acima de R$ 350,00 - 7% de desconto
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Dúvidas, critícas ou sugestões entre em contato:

Cel/Whatsapp: 55 11 99984.4213



Willie Cole (3) - Mr. Fix It (7") R$37.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: CS-9022 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.
Winston Francis - Fools Fall In Love (7", Single) R$75.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Heptones, The - Love Me Girl (7") R$75.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.
John Holt - Tonight (7", Single) 
R$215.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Gladiators, The - Tribulation (7", Single) R$175.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO-0117 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. 
Johnny Osbourne & Prophets, The (16) - Keep That Light (7") R$115.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO-0030 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. 
Ernest Wilson - Story Book Children (7") R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Chandley Duffus* - How Many More (7", RE) R$37.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Mint (M) 
Owen & Millie, Senior Pablo - Sugar Plum / Seniorita (7", M/Print, RP) R$37.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Good (G) 
This record have marks on surface, marks on label and noise. 
Larry And Alvin* - Nanny Goat / Smell You Crep (7") R$55.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO 2065 
Media Condition: Good (G) 
Original press. This record have marks on surface, marks on label and noise. 
Alton Ellis - A Fool (7") R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Good Plus (G+) 
Original Press, with some marks on label and some noise.
Heptones, The - Love Won't Come Easy (7", RE) R$55.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.
Roy Richards - Freedom Blues (7") R$75.90 
Label:Coxson+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Bassies, The - Things A Come To Bump (7", RE) R$155.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: SO 0073 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Coxsone printed Label). Original Press
Delroy Wilson - Rain From The Sky / How Can I Love Some One (7", RP) R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Coxsone printed Label)
Nina Sola* - Barb Wire (7") R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO 0048 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Delroy Wilson - Won't You Come Home (7") R$155.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO-0091 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Heptones, The - Be A Man (7", Single) R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.
Delroy Wilson - Conquer Me (7", Single) 
R$115.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Near Mint (NM or M-) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Horace Andy - Just Don't Want To Be Lonely (7") R$75.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: SO 0110 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.
Alton* & Doreen* - I'm Still In Love (7", Single, RE) R$115.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SS-106 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Alton Ellis - A Fool (7", RE) R$75.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: SO1 03 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Alton Ellis - Live And Learn (7", RE) R$45.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Cables* - Baby Why (7", Single, RE) R$55.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. 
Freddie McGregor - Boby Bobylon (7", RP) R$155.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Freddie McGregor - Africa Here I Come (7", Single) R$155.90 
Label:Studio One+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Delroy Wilson - Dancing Mood (7") R$215.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)
Delroy Wilson / Soul Vendors, The - Close To Me / Hi Life (7", RP)R$55.90 
Label:Coxsone Records+ shipping
Cat#: none 
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)

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