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sábado, 12 de março de 2016

INDICADUBS @ FYASHOP

Sukh Gill começou ouvindo discos de vinil e indo aos eventos de Dub muito novo, e descreve que isso foi uma experiência de vida e mudança.
"Ver o vinil girando, e a reação do público foi uma loucura - especialmente quando o baixo é lançado no sound system - isso mudou tudo, eu imediatamente soube que esse era o caminho para mim."
Inspirado pela energia, pela elevação espiritual e a vibração com a comunidade do Dub, ele foi determinante em criar sua própria contribuição e começou a produzir suas próprias músicas com 18 anos, com seu tio como tutor.

Com uma meta clara de lançar 100 discos indepentes pelo seu próprio selo. IndicaDubs foi fundado e lançou seu primeiro vinil em 2010, Sukh tinha 20 anos e foi rapidamente tocado por diversos Sound Systems como Jah Shaka, King Shiloh, Channel One e Iration Steppas. O título seguinte veio alguns meses depois e o IndicaDubs supriu diversos sound systems ao redor do mundo com seus Dubplates.

Em maio de 2011, IndicaDubs viajou para fora de UK para tocar na Polônia e desde então tocou aqui no Brasil, Sicília, Bélgica, Suécia, Itália, Croácia, França e diversos outros lugares.

Em 2015, Sukh Gill construiu seu próprio estúdio com a ajuda de Dougie Conscious e seu tio Sanj. O estúdio é completamente equipado e disponível para gravar vocais, músicos que querem gravar melodias e produtores com interesse em produzir suas músicas.

Passo a passo, IndicaDubs continua se esforçando e fazendo um impacto positivo no novo e na música, trazendo artistas clássicos e novos, e com todos que dão suporte.

Earl Sixteen - Let Jah


Earl Daley, nasceu e cresceu em Kingston, influenciado por artistas como Dennis Brown, e lançou sua primeira música com 16 anos de idade.

Eu sempre fui um fã de Earl Sixteen desde que eu o ouvi pela primeira vez. Uma das músicas que faz parte das minhas favoritas é "Can't Conquer We" lançada pelo selo King Shiloh (de Amsterdam).

Desde que comecei a produzir e lançar músicas, Eu sempre tive vontade de trabalhar com Earl Sixteen.

Em outubro de 2012, fui a um evento do King Shiloh em Londres, naquela época Shiloh acabara de lançar um 12" com participação de Earl Sixteen. Bredda Neil (do King Shiloh), me deu uma cópia do vinil como presente, e a assinou para mim.

King Shiloh sempre foi um sempre um amigo próximo, e por anos deu suporte para minha música. Eu fui muito grato pelo disco. Tarde da noite, para minha surpresa, Earl Sixteen foi até o evento. Eu nunca o havia encontrado antes, então me aproximei e fomos apresentados. Eu perguntei se ele poderia assinar o vinil para mim também, e ele assinou. Eu lhe disse que sempre fui um fã e adoraria trabalhar com ele em uma música juntos, ele concordou e então peguei seus contatos.

Em 2015, eu ainda não tinha feito o contato. O tempo parecia ser ideal com a finalização do novo estúdio do IndicaDubs. Então eu liguei para Earl e surpreendentemente ele se lembrou de mim com a vaga descrição de "se lembra de mim daquele evento, você assinou um disco para mim".

Eu mandei a musica para Earl no final de Janeiro de 2015, e ele veio até o estúdio uma semana depois e nós gravamos a música "Let Jah", numa terça feira no dia 3 de fevereiro de 2015.

O 10"foi produzido por Sukh (IndicaDubs) e Angelo (Forward Fever). A primeira mix é Earl Sixteen no vocal, com um backing vocal e coro angelical de Shelly Ravid, seguida de uma versão dub. O lado b tem a participação de Marianne com o arranjo de violino, seguido de um pesado mix de dub.

Por Sukh Gill (IndicaDubs)


INDICADUBS @ FYASHOP


Alpha & Omega Feat. Nishka - Who Jah Bless (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS034
Media Condition: Mint (M)
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R$90.00
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Alpha & Omega - Who Jah Bless (LP, Comp, Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS033
Media Condition: Mint (M)
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R$175.00
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Indica Dubs Meets Echo Vault - 420 Dub (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS025
Media Condition: Mint (M)
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Indica Dubs Meets Dawa Hifi - Herbal Dub (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS027
Media Condition: Mint (M)
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Indica Dubs Meets Shiloh Ites - Tribe Of Judah (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS024
Media Condition: Mint (M)
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King General - Put Down The Gun ( 2050 Remix ) (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS030
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Indica Dubs & Conscious Sounds - Raptor Dub (7", Ltd, W/Lbl, Sta)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS017
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Indica Dubs & Conscious Sounds - Super Silver Dub (7", Ltd, W/Lbl, Sta)
Label:Indicadubs
Cat#: ISS016
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Indica Dubs Meets Echo Roots - Over The Waters (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS026
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Earl Sixteen - Let Jah (10", EP)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS028
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Indica Dubs, Weeding Dub - Upliftment Dub (7")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS031
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Dan I Locks - Jah Army (10")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS022
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Culture Freeman / Indica Dubs Meets Chazbo - Ancient Of Days (10")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS032
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Shelly Ravid, Indica Dubs, Shiloh Ites - Guide You (10")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS029
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Dan I Locks - Arise Jah (LP)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS012
Media Condition: Mint (M)
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Judy Green - Something On My Mind (10")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS 021
Media Condition: Mint (M)
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Culture Freeman / Indica Dubs Meets Chazbo / Miss A (3) / Indica Dubs Meets Conscious Sounds - The Dubplate Series 1/3 (10")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS 020
Media Condition: Mint (M)
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Judy Green - Talk To Me (A&O Remix) (7", Ltd)
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS019
Media Condition: Mint (M)
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sábado, 6 de fevereiro de 2016

DUB JUDAH - BABYLON IS A TRAP [TRADUÇÃO]

Em meados dos anos 90, num emaranhado de discos e fitas k7 de hip hop, acid house, jungle e outras coisas diferentes, podemos chamar de estranhas na verdade para gostos comuns relacionados a música. Algumas coisas que não tinhamos habito de ouvir na época, dub por exemplo, já que o hip hop era algo predominante junto a todos que conviviamos, e no máximo que gostavamos de ouvir era algo relacionado ao hip hop; Mad Lion, Born Jamericans, Super Cat, Buju Banon, Red Fox, e contemporâneos. 

Desse emaranhado, surgiram nomes como Alpha & Omega, Abyssinians, Twinkle Brothers e Dub Judah, e foi um previlégio ter conhecido o Dub através deles. E o link entre o reggae roots com o reggae digital, cheio de sintetizadores e efeitos de delay e reverb era (é) o Dub Judah. 

Dub Judah, é uma das figuras mais intensas na produção do reggae, tanto em suas produções músicais quanto as letras quando canta. Multiinstrumentista, produtor e engenheiro de gravação, dubista e tantas outras coisas quanto possivel quando se trata de compor música. Um dos preferidos de Jah Shaka, em 1992 ele lançou o single e o álbum de mesmo nome, a clássica "Babylon Is A Trap", que tem a tradução logo abaixo do vídeo. Ano passado ele passou aqui pelo Brasil na festa Terremoto. 

O 7" (original press) de Dub Judah - Babylon Is A Trap está disponível para venda no discogs. Entre em contato se tiver interesse; fyadub@yahoo.com.br


Dub Judah - Babylon Is A Trap (7")
Label:Dub Jockey
Cat#: DJ021
Media Condition: Near Mint (NM or M-)
Original Press. Play clean. Some Marks on label.


DUB JUDAH - BABYLON IS A TRAP
Due to misunderstandings  Devido a mal-entendidos
And misinterpretations  E más interpretações
Due to confusion  Devido à confusão
Man a mix up and no fix up  O homem se mistura e não se conserta
Due to lack of education  Devido à falta de educação
Wicked a control the nation  A maldade controla a nação
Due to lack of employment  Devido à falta de emprego
The youth them a turn militant  A juventude se tornou militante
Due to lack of intelligence  Devido à falta de inteligência
Man a fight 'gainst him own Brother  O homem luta contra seu próprio irmão
Due to lack of investment  Devido à falta de investimento
Bank start to trade in corruption  O banco começou a negociar na corrupção
But due to lack of political strength  Mas devido à falta de força política
Nough man a get a death sentence  Homens suficientes tem uma sentença de morte
Right up from Ethiopia  Mesmo acima da Etiópia
Way down to even Azania  Descendo mesmo até na Azania
And even in China  E até mesmo na China
All even in Albania  Tudo mesmo na Albânia
All certain parts of Russia  Todos certas partes da Rússia
All over the diaspora  Sobre toda a diáspora
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha,  é uma armadilha
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha,  é uma armadilha
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha,  é uma armadilha
Viscious cycle a trap in a trap  Ciclo vicioso é uma armadilha em uma armadilha
Oh yes  Oh yes
If I could SCRAMBLE for England  Se eu pudesse disputar pela Inglaterra
The way man walk over Africa  O jeito que o homem caminha sobre a África
I wouldn't do such things  Eu não faria tais coisas
For I'm not a racist  Para eu não ser um racista
So you don't have to vex 'bout this  Então você não tem que envergonhar sobre isso
'cause rasta intelligent  porque o rasta é inteligente
And rastaman diligent  E o rastaman diligente
We have a commitment  Temos um compromisso
But due to lack of information  Mas, devido à falta de informação
'bout the healing of the nation  Sobre a cura da nação
Get rich quick man them a dominate  De forma rápida o homem rico domina
And certain youth life get terminate  E certa vida jovem se encerra
'Coos after 1000 year  Porque após 1.000 anos
Satan reincarnate himself  Satanás reencarnou a si mesmo
Talking bout him a badman  Falando sobre ele um homem mau
talking bout him a wicked man  Falando sobre ele um ímpio
Innocent youth a follow suit  Juventude inocente segue um exemplo
A kill them self fe wear crisp boot  E se matam usando botas lustradas
And disconnected themselves from the truth  E desconectaram-se da verdade
And disconnect from king david root  E desconectaram da raiz do Rei Davi
But due to lack of intelligence  Mas, devido à falta de inteligência
'enough man a get a death sentence 
Homens suficientes tem uma sentença de morte
Right up from ethiopia  Mesmo em cima da Etiópia
All over the diaspora  Tudo sobre a diáspora
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha que é uma armadilha
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha que é uma armadilha
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha que é uma armadilha
Viscious cycle a trap in a trap  Ciclo Viscious uma armadilha em uma armadilha
Oh yes  Oh yes
even if a black market  mesmo se um mercado negro
Watch how satan a stalk it  Observe como satan uma haste que
A buy out the investor  Um comprar o investidor
for couple thousnd dollars  para o casal thousnd dólares
To silence the speaker  Para silenciar o alto-falante
And to restrict the teachers  E para restringir os professores
from speaking the truth  de falar a verdade
to wise up the youth  a sábia a juventude
To make themselves respected  Para fazer-se respeitado
And stop from being rejected  E pare de ser rejeitado
In the eyes of the get rich quick  Nos olhos do fique rico rápido
Woman a stand upon a corner  Mulher um estande em cima de um canto
And a donate them structure  E a doá-los estrutura
But due to chemical poison  Mas, devido ao veneno químico
'enough man a get a death sentence  Homens suficientes tem uma sentença de morte
From proctor an gamble  Da Proctor & Gamble*
And from Heinz and campbell  E da Heinz* e Campbell*
It come in like them a gamble  Ele vem como se estivessem apostando
With the life of people  Com a vida das pessoas
All over the diaspora  Tudo sobre a diáspora
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha é uma armadilha
Viscious cycle a trap in a trap  Ciclo visciosos é uma armadilha em uma armadilha
Babylon is a trap it's a trap  Babilônia é uma armadilha é uma armadilha
babylon a fe drop  Babilônia tem que cair
A fe drop right No Tem que cair agora

sábado, 30 de janeiro de 2016

RETRATANTO AS RAÍZES DA CULTURA DAS SOUND SYSTEM`S BRITÂNICAS


Sound System Culture

The Saxon Sound System Crew, 1983. Foto cortesia da coleção de Maxi Priest

"Uma das minhas primeiras lembranças é a do baixo vindo através das paredes quando eu era uma menina em Huddersfield", ri Mandeep Samra, curadora da exposição "Sound System Culture: London", que abre em 5 de janeiro no The Tabernacle, Notting Hill. "O vizinho costumava fazer essas festas azuis. Eu acho que provavelmente tinha algum tipo de efeito subliminar."

A cultura do sistema de som no Reino Unido tem desempenhado um papel vital na história do reggae mundial. A partir do momento que o jovem imigrante Caribenho "Duke" Vincent Forbes montou seu sistema rudimentar em 1954 em Londres, e começou a tocar ska e calipso nas seleções em volumes de abalar o peito, os sistemas britânicos mantiveram-se na vanguarda do movimento, influenciando muito a cada subconjunto de dance music no Reino Unido desde então.

Explorando a história social da cultura em cidades como Huddersfield, Bristol, Birmingham e, agora, Londres - a turnê exposição "Sound System Culture" oferece uma oportunidade para explorar uma cena que permanece tão vital hoje como nunca.

"A turnê cresceu organicamente a partir da exposição original em Huddersfield," diz Samra. "Ainda que não tenha sido bem documentado em cidades como Londres ou Bristol, por muitos anos Huddersfield teve uma cena próspera, fora de proporção com o tamanho real da cidade. A exposição documenta a vida e as experiências daqueles que estavam envolvidos, em particular pessoas que lançaram as bases para a cena em locais como o Arawak Club e Venn Stree, de lá nós exploramos Bristol e Birmingham, e agora Londres".

A partir de sessões de festas privadas de "blues" todas as noites em terraços em desintegração de West London com um sistema maciço e bares ilegais na década de 1950, para poderosos sistemas como os de Contagem Shelley nos anos 60, e através de sistemas roots dos anos 70 de peso como Jah Shaka e Fatman, e dos anos 80 como os titãs do Saxon, os sistemas muitas vezes, desde um enfoque social para as comunidades de West Indian e em Londres, se fez uma marca indelével na cultura dos graves na Inglaterra.


"Esses sistemas inicialmente surgiram de uma necessidade de um enfoque comunitário", explica Samra. "A primeira e a segunda geração de imigrantes do Caribe foram muitas vezes excluídos dos pubs e clubes. Estas festas foram frequentemente oferecidas em centros comunitários e afins. Para a exposição em Londres, tivemos links com vários sistemas e também trabalhamos em estreita colaboração com o escritor / historiador de reggae John Masouri [autor de Steppin' Razor: The Life of Peter ToshWailing Blues - The Story of Bob Marley's Wailers: The Story of Bob Marley's "Wailers"], que realmente puxou a narrativa junto. Londres foi um assunto delicado porque tem havido um número tão grande de sons que saíram da cidade. Teria sido impossível documentar tudo, mas estamos muito felizes com o que podemos apresentar."

Antes da abertura da exposição, eu me encontrei com John Masouri para falar sobre a cultura dos sistemas de som Londres e a vida no reggae.

Jah Shaka no Albany Empire, Deptford, London, 1984. Foto © Stephen Mosco

VICE: Quais são as suas primeiras lembranças do reggae?
John Masouri: Em 1968, eu tinha 15 anos, eu fui para a minha primeira festa de blues. Isso foi em uma área muito baixa de Nottingham. Já havia uma boa quantidade de pessoas do Caribe lá; Eu acho que foi a primeira geração que ia para a escola com crianças jamaicanas. Eu tinha uma namorada, e seu tio fazia festas de blues, então eu costumava ir lá. Foi muito intimidante, muito emocionante - outro mundo. Fiquei fascinado. Eu me mudei para Londres em 1973 ou 74, quando os primeiros grandes sistemas estavam começando a aparecer no [Notting Hill] Carnaval - Fatman, Coxsone, etc. Foi maravilhoso estar em Londres durante esse tempo; você não tem que ir a festas de blues mais, os sons seriam tocados em salões e clubes adequados e centros comunitários, e eu tinha idade suficiente para entrar. Mas uma coisa que eu notei foi que as coisas estavam mais racialmente carregadas em Londres. Era certamente mais amável ​​do que tinha sido nos Midlands. Eu acho que, em parte, que é apenas estar em Londres, no entanto: Londres era muito mais competitivo entre os vários sistemas, e eles foram os primeiros a entrar com material de conscientização que estava acontecendo no momento.

O assédio da polícia estava vindo forte naquela época também. Muitas vezes você estaria em lugares e a polícia iria atacá-los e todo mundo buscav fechar o sistema, fechar o clube ... Mas você meio que se acostumou com que aquilo tornava-se parte da experiência. Onde quer que os jovens se reunissem para ter um hora de lazer há sempre alguém que quer estragar tudo, sabe?

Eu acho que é certamente uma forma primária de experimentar roots reggae. Mas ele vai voltar muito mais longe, até mesmo os caras do som iniciais, como [Vincent] "Duke Vin" [Forbes] no início de 1950, ele estava fazendo o edifício trepidar, fazendo gesso cair do teto nas festas de blues que ele estava tocando ; sempre foi uma grande parte da música. Esses caras de som, que começaram, eram sempre muito competitivos em todas as áreas, sempre estavam procurando as melhores e mais exclusivas gravações; obter as melhores MC’s no microfone; ter a melhor fidelidade de som; sendo o mais alto sem distorcer. Eles mostraram valentia em projetar o som e começar tudo, construindo com as especificações adequadas.

O volume foi certamente parte disso, mas eu acho que, talvez, tornou-se um excesso de destaque no final da década de 70. As festas de blues iniciais, eram usadas ​​para ser lugares onde as pessoas se encontram; não apenas dançam e se divertem por um bom tempo, mas também compartilham as notícias de qualquer parte que vieram do Caribe. Eles não estavam necessariamente inclinando maciçamente para o volume, porque as pessoas gostariam de socializar também. Mas no momento, nos meados dos anos 70, você tinha a sua volta sons como Jah Shabba e Fatman, que foram absolutamente matadores com volume. Isso foi uma verdadeira experiência do que você por sentir, isso em um sentido corporal.

Austin "Spiderman" Palmer, fundador do The Mighty Jah Observer Sound System, no Sottotetto Sound Club, Bologne, Italy, Outubro 2011. Foto © Rita Verde

O chacoalhão no peito.
É quase como se o som habita-se seu corpo inteiro. Você se torna uma extensão das próprias caixas de som, em um sentido. E eu devo admitir, porque eu posso dizer que você o ama, bem, Harry - não há nada como a sensação de ser tomado. É como o Invasion of the Body Snatchers [risos].

Você pode me dizer um pouco sobre o que aconteceu com a cultura sistema de som na Inglaterra durante os anos 80?

Os anos 1980 foram a melhor década de sempre para reggae neste país; foi essa enorme explosão de talento, não apenas em Londres, mas em todo o país. Houve essa explosão de bandas roots em todo o lugar. Quando fitas-cassetes de sons da Jamaica - se tornaram muito populares, de repente você tinha uma situação onde o cantores nascidos na Inglaterra – que frequentaram escolas inglesas, tinham incorporado elementos dos sons jamaicanos. Você tinha contadores de histórias reais emergindo. Dubplates tornaram-se menos importantes; o desempenho dos DJs e cantores assumiu. Essa foi uma geração tão talentosa com MCs e cantores em sistemas como o Saxon.

Em 1984 Papa Levi teve um hit número um na Jamaica com "Me God Me King". Isso nunca tinha sido feito antes, na verdade, nunca foi feito, mas foi incrível. Um indivíduo novo do sul de Londres, de Lewisham, que aprendeu seu ofício em clubes de jovens locais, e de repente ele tem um hit número um na Jamaica - a casa dos sistemas de som de reggae, a casa da cultura reggae. Para realmente testemunhar DJs e MCs jamaicanos serem forçados em ter o pé atrás e, em seguida, e tomar estilos que originaram no Reino Unido, foi um verdadeiro ponto de orgulho se você estivesse no meio de tudo naquele ponto.

The Saxon Sound System Crew, 1983. Foto cortesia da coleção de Maxi Priest

Por que você acha Inglaterra cultivou um movimento tão forte?
Em primeiro lugar, tivemos uma maior concentração de imigrantes de West Indian. Em segundo lugar, eles trouxeram a cultura com eles. Não era uma comunidade insular, e, embora é claro, havia o racismo cotidiano e o racismo institucionalizado, e eu nunca iria negar que, na minha experiência pessoal [crianças inglesas e crianças de West Indian tinham muito em comum]. Haviam tantos elementos que poderiam compartilhar como amigos; foi um ajuste fácil e havia também um monte de relações inter-raciais acontecendo. E as comunidades da classe trabalhadora na Inglaterra, sempre tiveram grande amor pela música soul americana e rock 'n' roll americano. Sempre houve essa apreciação da música - que sempre foi um dos nossos pontos fortes como nação.

Onde quer que as pessoas do Caribe se estabelecessem, a partir dos anos 50 em diante, uma cena musical iria se desenvolver. Foi, talvez, mais fácil nos anos 70 porque havia muitos mais facilidades. Ao contrário de hoje, você tinha um excedente de habitação social; um monte de festas aconteciam em centros comunitários; havia muitos salões de igreja, clubes juvenis... Existiam muitos lugares onde a música poderia florescer e criar raízes. Havia um monte de bandas começando, por isso foi capaz de se espalhar. Eu não estou dizendo que sempre foi fácil, mas as instalações foram naquela época de uma forma, talvez, que eles não são hoje.

Lloyd Coxsone, fundador do The Sir Coxsone Outernational Sound System, 1978. Foto © Dave Hendley

Sim, Londres mudou uma quantidade enorme desde então; parece cada vez mais difícil para os locais no clima atual. Como isso afetou a cena sistema de som?
Vou te dar um exemplo: agora é extremamente caro para um sistema tocar no carnaval. As reclamações de moradores nos últimos anos significa que cada sistema tem de fornecer um nível de segurança fora de seu espaço, que é caro. Veja Sir Coxsone, por exemplo. Ninguém paga eles para tocar em Notting Hill, mas eles têm que contratar uma van para levar o sistema até lá; eles têm de pagar os técnicos de som que podem ser seis ou sete pessoas, que têm de pagar os seguranças; eles têm que ser responsáveis pela coleta do lixo, todas estas coisas. Isso custa uma quantidade enorme de dinheiro.

Houve um período na década de 80, quando tivemos o GLC sob Ken Livingstone, e ele estava muito pró a comunidade do Caribe, a favor da arte do Caribe. O GLC iria sediar uma série de shows nos parques e nas prefeituras. Foi um tempo muito progressivo, um tempo muito interessante a esse respeito. Mas quando Thatcher chegou, teve o mesmo tipo de pensamento repressivo de direita que temos agora. E isso nunca é bom para a música.

Conte-me sobre a colocação da exposição de Londres juntas, era difícil controlar as pessoas que chegavam que haviam se envolvido com os sistemas mais antigos?Inicialmente, tivemos de lançar nossa rede em torno de Londres, ver quem realmente tinha fotografias, que era a coisa principal. Nós não queremos usar apenas imagens de fotógrafos reconhecidos; queríamos as fontes das fotografias que tinham sido tiradas em torno dos próprios sistemas, mas não foram compartilhadas publicamente. Essas fotografias dão um tipo diferente de visão, e estamos com a sorte de ter uma grande exposição. Mas o que logo descobrimos é que um monte de caras mais velhos, dos sounds, não tiravam fotografias no passado, ou eles não são familiaridade com o computador, ou eles podem não estar por aqui mais – são cenários como esses.

Havia alguns sistemas antigos que eu realmente queria ter representado, mas não havia absolutamente nenhuma fotografia. Às vezes as pessoas me diziam: "Por que você não tirava fotografias nas festas, então?" Como um homem branco? Em uma festa de blues? As pessoas pensavam que eu era um policial já, ainda mais se eu tivesse uma câmera sangrando no meu pescoço [risos]. Nos anos 70 não havia nenhuma maneira de você sair correndo por aí enfiando uma câmera na cara das pessoas. E a outra coisa era que, naqueles dias em Londres, muitas pessoas não tinham uma câmera decente própria. A fotografia era algo que você realmente não fazia, no sentido moderno.

Mas eu acho que é incrível que as pessoas como Mandeep - que são de uma geração- que tem um enorme interesse nesta cultura jovem e estão preparados para assumir os riscos e colocar em exposições como esta. Eu vejo isso como uma coisa muito positiva. Eu gostaria de ver mais livros, mais filmes, mais exposições para realmente impressionar as pessoas, em especial, como esta cultura era e como continua a ser impressionante. A influência da cultura dos sistemas de som em todo o mundo é enorme agora. Estamos vendo sistemas na América Latina, África, Extremo Oriente. Nós nunca poderíamos ter imaginado que estas coisas estariam acontecendo, mesmo 20 anos atrás.

"Sound System Culture: London" abriu em 5 de janeiro no The Tabernacle, Notting Hill.


sábado, 23 de janeiro de 2016

DHAIMA MATHEWS E DENNIS BROWN - A TRUE [TRADUÇÃO]

Dennis Brown você conhece, é o príncipe do reggae e um dos mais prolíferos artistas da Jamaica, certo?!... Se a resposta é não conheço, indico você reavaliar seus conceitos sobre conhecimento musical. Mas assim como todo grande artista, com vasto material, Dennis Brown deixou diversas produções, um tanto quanto mais obscuras. Entre os anos 60 e 70 principalmente, o lançamento de singles em 7” eram muitos mais produzidos que LP’s. A razão de se produzir mais singles que LP’s é óbvia. LP’s são caros de se produzir, e se o artista não tiver lançado alguns singles de sucesso, não vende. 

O single “A True” foi lançado em 1978, nas vozes de Dhaima e Dennis Brown, com produção de Joe Gibbs, acompanhado pela banda de estúdio The Professionals. Na minha opinião, entre 1975 e 1984 foram os 10 anos mais interessantes do trabalho de Dennis Brown. Experimentando entre o roots, o digital e dancehall, compondo canções extremamente marcantes. Mas por ser tão prolifico, e produzir tanto, algumas ótimas canções acabam sendo suprimidas por outras. E esse é o caso de “A True”, que até hoje não tem uma substituta ou dueto tão marcante na voz de Brown, junto com outra cantora. Dhaima Mathews, que tem pouquíssima informação disponível ligada ao reggae, mas ótimas produções e singles. 

Dhaima, nascida Sandra Mathews em 1949 em Nashville, Tennessee, era cantora prematura assim como Brown, aos 12 cantava R&B no grupo The Buttons junto de Connie Burns. Ela gravou diversas músicas em sua fase R&B como ‘Shimmy Shimmy Watusi’, Pretty Li’l Lovelights e Foot Stompin (ela ainda não era Dhaima), eles compuseram as duas primeiras canções citadas e Ronnie Wilkins a última. Ronnie Wilkins compos “Son Of A Preacherman” e “Love Of The Common People”. Essa ultima conhecida, já gravada por diversos artistas, mas uma das mais famosas e conhecidas é a versão reggae produzida por Joe Gibbs junto com Nicky Thomas lançada na pela Trojan na Europa em 1970. 

Dhaima e Philip Michael Thomas
A canção estabeleceu Joe Gibbs como produtor, e Sandra depois de um hiato de 7 anos, agora pintora e mãe de duas crianças com o ator Philip Michael Thomas (da série Miami Vice). Ela acabou se encontrando musicalmente gravando para Gibbs. Sandra mudou seu nome para Dhaima, e acabou tendo contato com o reggae no trabalho que fazia para United Artists, que relançava alguns títulos na época como; The Heptones Studio One e o clássico álbum do Skatalites, African Roots. Dhaima acabou se mudando para a Jamaica, se cercando de pessoas importantes e talentosas, como Rita e Bob Marley com quem manteve forte amizade, e também com a cantora Betty Wright. e lançou algumas canções. As mais conhecidas (se assim posso dizer), são “Ina Jah Children” e “A True” com Dennis Brown.

“A True” é um Jamaica Stepper, com um arranjo de flauta extremamente refinado, com os vocais afinados de Dennis e Dhaima em extrema sintonia. A letra é creditada em sua maior parte a Dhaima, e talvez seja inteira dela. O single “A True”, fez sucesso em UK e na Jamaica, mas acabou como disse, ficando na sombra de diversos outros hits lançados por Dennis, no decorrer de 1978 e 1979. Anos que Brown gravou muito, lançou muitos discos e fez diversos shows pelo mundo. 

Em 1979, foi lançado o álbum Words Of Wisdom de Brown, no qual a música foi incluída, mas sem os vocais de Dhaima, que foi substituída por outras backing vocals. No álbum, “A True” ainda tem os mesmos arranjos, e a flauta marcante, mas faltam os vocais de Dhaima realmente, o que faz a canção ser o que ela é. Dhaima recebeu os créditos pela música, que ainda é considera um Shaka Tune.
Dennis Brown, Dhaima - A True (7")
Label:Joe Gibbs Record Globe
Cat#: none
Media Condition: Very Good (VG)
Original Press, with some marks on label and some noise.



My people listen carefully,
Meu povo ouça com atenção,
To reality.. yeah.
À realidade .. Yeah.
Ooh.. yes!
Ooh .. Yes!



A true, a true hmmm.. a true.
A verdade, a verdade hmmm .. a verdade.
Hmmm, a true, hmmm, nuh true.
Hmmm, um verdadeiro, hmmm, nuh true.



We got to know what we're living for,
Temos de saber para o que nós estamos vivendo,
And we got to know what we're loving for.
E temos de saber para o que nós estamos amando.
We got to know who we're praying to,
Temos de saber para quem estamos orando
And we got to know what we're singing for.
E temos de saber para o que estamos cantando.
We got to know who we're playing with,
Temos de saber com quem estamos jogando,
And we got to know what we're working for.
E temos de saber para o que nós estamos trabalhando.
We got to know who we're talking to,
Temos de saber para quem estamos falando,
And we got to know what we're listening for.
E temos de saber para o que estamos ouvindo.
Yes we got to know what we're writing for,
Sim temos de saber para o que estamos escrevendo,
And we got to know what we're dancing for.
E temos de saber para o que nós estamos dançando.
Yes we got to know what we're striving for.
Sim temos de saber para o que estamos buscando.



Well, a true, hmmm.. nuh true.
Bem, a verdade, hmmm .. nuh true.
Hmmm.. a true, hmmm.. nuh true.
Hmmm .. a verdade, hmmm .. nuh true.



To enter the Kingdom of His Majesty,
Para entrar no Reino de Sua Majestade,
On earth we got to live in perfect harmony.
Na terra nós temos de viver em perfeita harmonia.



Hmmm.. nuh true, hmmm.. a true.
Hmmm .. Nuh true, hmmm .. a verdade.
Hmmm.. nuh true, yeah-yeah-yeah.
Hmmm.. nuh true, yeah-yeah-yeah.



Are you picking up.
Você está pegando.
Oh yeah now, say we;
Oh yeah, agora, nós dizemos;
We got to know what we're living for,
Temos de saber para o que nós estamos vivendo,
And we got to know what we're loving for.
E temos de saber para o que nós estamos amando.
We got to know who we're praying to,
Temos de saber para quem estamos orando.
And we got to know what we're singing for.
E temos de saber para o que estamos cantando.
And we got to know who we're playing with,
Temos de saber com quem estamos jogando,
We got to know what we're working for.
E temos de saber para o que nós estamos trabalhando.
Yes we got to know who we're talking to,
Temos de saber para quem estamos falando,
And we got to know what we're listening for.
E temos de saber para o que estamos ouvindo.
Yes we got to know what we're writing for,
Sim temos de saber para o que estamos escrevendo,
And we got to know what we're dancing for.
E temos de saber para o que nós estamos dançando.
Yes we got to know what we're striving for.
Sim temos de saber para o que estamos buscando.



Well, a true, hmmm.. nuh true.
Bem, a verdade, hmmm .. nuh true.
Hmmm.. a true, hmmm.. nuh true.
Hmmm .. a verdade, hmmm .. nuh true.



To enter the Kingdom of His Majesty,
Para entrar no Reino de Sua Majestade,
On earth we got to live in perfect harmony, yeah.
Na terra nós temos de viver em perfeita harmonia, sim.
Oh yeah now, hmm.. a true..
Oh yeah agora, hmm.. a verdade..

sábado, 16 de janeiro de 2016

NOVO FORUM... MAIS SHAKA SELECTION, SHAKA TUNES, SHAKA KILLERS

Nesse inicio de ano fizemos alguns testes, e colocamos no ar o forum do fyadub. Nele o intuito é que você tenha acesso a uma parte do fyadub e possa inserir sem qualquer intervenção; seus eventos, shows, produções próprias, mixtapes, divulgar sua página, seu site, etc... Não é necessário cadastro ou qualquer coisa do tipo, só ter um e mail válido e publicar seu conteúdo. Não há censura, regras ou qualquer coisa do tipo, somente contamos com seu bom senso para agregar conteúdo. Aproveite sempre os canais que dão espaço para divulgação. Se tiver alguma dúvida, entre em contato com a gente pelo e mail fyadub@yahoo.com.br

Segunda parte da conversa, são 10 indicações de títulos que já foram, ou estão sendo tocados por JAH Shaka. Shaka é tão poderoso nesse quesito, que os termos Shaka Selection, Shaka Tune, Shaka Killer, eu particularmente não sou adepto deste último, mas enfim. O que falar é sobre a importancia da música que Shaka seleciona para o seu set. Um duplate (diferente daqueles usados em soundclash's jamaicanos), acaba sendo tocado por um ou dois anos em nas suas festas, e somente é lançado depois de ter sido tocado por Shaka. A importância disso tudo, é o respaldo que um disco tocado por Shaka pode ter.

Dependendo do título se for da fase dos anos 70, ele pode ter sido vendido na época por algumas poucas libras, ou centavos, hoje pode valer algumas centenas no decorrer de alguns anos. Shaka realmente é a vanguarda e conseguiu definir estilo e mesmo que não produza, ou tenha participado em qualquer fase de produção, o título pode começar a fazer parte da grife, se podemos chamar assim, Mighty Shaka.

Abaixo alguns títulos a venda que estão no set, foram tocados um dia, ou fazem parte do que pode ser definido como um Shaka Tune. Todos disponíveis a pronta entrega, só clicar no título que você é direcionado para a página de venda.,

Dennis Brown, Dhaima - A True (7")
Label:Joe Gibbs Record Globe
Cat#: none
Media Condition: Very Good (VG)
Original Press, with some marks on label and some noise.

Twinkle Bros.* - Rasta P'on Top / It Gwine Dread'A (12")
Label:Twinkle Music
Cat#: TW-1/12
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Closer to NM or M-.

Dub Judah - Babylon Is A Trap (7")
Label:Dub Jockey
Cat#: DJ021
Media Condition: Near Mint (NM or M-)
Original Press. Play clean. Some Marks on label.

Indica Dubs, Weeding Dub - Upliftment Dub (7")
Label:IndicaDubs
Cat#: ISS031
Media Condition: Mint (M)

Sista Miko / Brizion - Fire And Brimstone (10")
Label:Blackheart Warriors
Cat#: BWR-1003
Media Condition: Mint (M)

Dark Angel (7) - My Burdens (12")

Label:Foundation Sound
Cat#: FS12_001
Media Condition: Mint (M)

Michael Prophet / Danman - Searching For Jah / Tribulation (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP047
Media Condition: Mint (M)

Ital Mick - Ethiopia (7")
Label:Higher Regions Records
Cat#: HRR7009
Media Condition: Mint (M)

Echo Ranks - Long Time (7")

Label:Scoops
Cat#: SCOOPS 024
Media Condition: Near Mint (NM or M-)

Vibronics Meets Twilight Circus* - Rewind & Remix Vol.4 (10")
Label:Scoops
Cat#: SCOOP 019
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

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