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quarta-feira, 13 de julho de 2016

MACONHA, BRIGAS E O MONSTRO DO MEL - COMO ADRIAN SHERWOOD SE APAIXONOU PELO ESTÚDIO




Adrian Sherwood... 'Eu me tornei um viciado no prospecto de gravação'

Príncipe Far I tinha terminado fora bem mais de meia onça (em torno de 20 gramas) de maconha na a viagem de Birmingham para High Wycombe. Minhas pernas mal podiam me manter de pé quando saímos da pequena van, com meus amigos na casa de Kelson e Janet. Eles tinham gentilmente preparado comida para nós. Não demorou muito para que toda a sua erva também foi consumida. Já estava ficando tarde, então Far I e seu baterista, Fish Clarke, deitaram no sofá e no chão para uma noite de sono, e eu fui até a colina para pequena casa com terraço de minha mãe e silenciosamente rastejei adentro. No dia seguinte, antes de ir para Londres, eu levei todos para conhecer minha mãe, Jill, e meu padrasto John. Far I foi muito educado e Fish estava com um humor muito irrequieto e divertido. Far I continuou chamando Jill de "Mamãe" em seu baixo tom de voz, e em primeiro lugar todos pareciam um pouco estranhos.

Foi um encontro memorável, com todos nós sentados na sala de estar com meus convidados jamaicanos, e bebiamos xícaras de chá com cinco ou seis colheres de chá de açúcar. "Quer um pouco de chá com o açúcar, Prince?"... "Obrigado, mamãe."


Prince Far I - A Mãe de Sherwood o chamava de
'The Honey Monster'. Fotografia:
Kishi Yamamoto/PR
Jill disse a Far I que ele soava como o 'Honey Monster' (Monstro de Mel), o personagem chamado Sugar Puff* que dizia: "Onde está o mel, mamãe?" Apesar de ter sido um tempo antes que ele realmente havia visto o anúncio, ele fez a impressão para ela e tinha em alguns pontos. Eles realmente se deram muito bem, o que foi muita sorte, e no decorrer dos anos que estavam à frente, ela estaria recebendo muitas chamadas a cobrar da Jamaica no meio da noite. A partir desse momento, se Jill perguntasse depois por Far I, era sempre "Como está o monstro de mel?" E ele sempre chamando Jill de "Mamãe".

*Sugar Puff ou Honey Monster era o mascote de uma marca de cereais em UK dos anos 70, e a voz rouca de Sugar Puff era parecida com a de Prince Far I.

Prince Far I tinha sido originalmente chamado Prince Cry Cry. Eu pensei que era porque sua voz berrava, gritava. Mas eu tenho certeza que ele tem o seu nome porque ele era, bem, propenso a chorar. Sua imagem foi maior que a vida, resistente, tipo esculpido em granito, mas foi no nosso primeiro dia em Londres que vi que algo estava errado. Ele começou segurando a barriga, enrolado com o spliff em posição fetal, e começou a chorar. Ele estava em agonia. Ele tinha um pouco de chá quente, doce, ficou fumando e depois de uma hora ou algo assim, a dor parecia passar. Esta foi a primeira vez que testemunhei algo que iria acontecer novamente e novamente. Pensando que Far I tinha sido simplesmente tomado por uma dor do estômago violento ou algo do tipo, fizemos as nossas despedidas e combinamos de nos encontrar alguns dias mais tarde, no gabinete de Carib Gems - o selo que tinha em sociedade com Chips Richards.



Isso foi 1976. Eu era um sócio júnior no Carib Gems, mas eu estava ajudando a selecionar o que nós lançariamos, e foi realmente satisfatório que Far I estava indo para o escritório para conhecer Chips. Eu estava realmente ansioso para começar um outro álbum para lançar. Far I e Chips acabaram por ter um amigo em comum perto, Claudie Massop. Eu não tinha ideia do que significativaa  figura que ele era nas "politricks" (enganação, ou truque político) jamaicana. Massop uma vez tinha sido o capataz em uma mina de bauxita na Jamaica dando trabalho para Far I. Eles eram bons amigos e Massop, que tinha uma reputação formidável, dava proteção para Far I toda vez fosse necessário. Nos próximos meses, eu estava para ouvir história após história sobre Claudie, Bucky Marshall, Tek Life (Take Life) e um monte de outras pessoas que eu acho que poderia ser melhores descritos como pistoleiros políticos e enforcadores. Sendo jovem, bonito e inocente para o mundo, tomei ingenuamente que eles era produtores ou amigos músicos de Chips quando visitaram os escritórios. Quando me foi dito de outra forma, ela ainda parecia que tinha que ser exagerada - não poderiam ter possivelmente feito as coisas que eu ouvi. Poderiam?

Far I gostava da nossa formação, bem como a associação de Chips com Claudie e o meu entusiasmo. Ele concordou em fazer um álbum para nós. ÓTIMO. Fizemos um plano para fazer o álbum com as melhores faixas Prince Far I nos vocais de seu próprio selo Cry Tuff Productions, e uma ou duas inéditas, e iriamos chamá-lo de 'Message From The King', após a música com ele e o grupo vocal maravilhoso Culture. No entanto, ainda haviam poucas faixas para um álbum, então Chips contratou um estúdio para uma sessão. Nós usamos os músicos de Far I que vieram de longe, que ele havia trazido da Jamaica - Fish Clarke na bateria e Errol "Flabba" Holt no baixo. Eu fui enviado para o estúdio para fazer a gravação como planejado. Chips o abençoou, me disse que eu seria um produtor de um dia e que era para chegar até o estúdio e me envolver.

A sessão começou com Far I agredindo fisicamente Fish. Eu não sei por que, mas foi um pouco chocante. Fish iria se manter evitando as tentativas de Far I em agredi-lo ao dizer "Pare de falar comigo sobre essas negócios", e que ele estava tomando liberdades, mas ao mesmo tempo de alguma forma ficava respeitoso e não retaliava. Eu entrei e separei o que era mais uma briga do que uma luta, e a sessão logo prosseguiu como se nada tivesse acontecido. Na verdade, eu acho que "Flabba" nem mesmo levantou uma sobrancelha enquanto ele afinava seu baixo (e quase plugava uma guitarra). Nós não tivemos nenhum guitarrista, então Flabba tocou ambos, e Fish tocou bateria e percussão. Prince Far I colocou voz nas duas músicas, e após quatro horas toda a sessão foi terminada. O incidente nunca foi mencionado novamente, e nós saímos com duas músicas deslumbrantes, Foggy Road e The Dream.

Eram dias como estes que me fez mais do que motivado. Sorte a minha. Apesar disso, ou por causa da loucura aleatória e momentos mágicos, eu acho que me tornei um viciado, depois do que foi a minha primeira sessão de gravação propriamente dita, com a perspectiva de ser envolvido em muitas, muitas mais gravações.

Cheguei em casa do estúdio e toquei as mixes vocais e dub. Toda a experiência tinha sido como uma terra de fantasia para mim: Prince Far I and the Arabs na casa do meu amigo, a minha mãe no estúdio, com grandes lotes de maconha gratuita. Parecia muito surreal. Então, de repente as coisas começaram a ficar um pouco mais estranhas...

'Sherwood At The Controls: Volume 2'  já está à venda. On-U Sound lançará antologias de Lee "Scratch" Perry e African Head Charge ainda este ano.




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sábado, 25 de abril de 2015

CLEMENT "COXSONE" DODD - STUDIO ONE

Clement Coxsone Dodd @ Studio One

Um dos produtores mais importantes e prolíficos do reggae, Clement "Coxsone" Dodd foi determinante no desenvolvimento do reggae, tanto do ponto de vista criativo tanto quanto pelo seu faro fino para fazer negócios. Como Berry Gordy da Motown, Dodd montou uma simplificada fábrica de hits em seu estúdio, com uma postura altamente profissional, gravando uma quantidade exorbitante de músicas para sua gravadora de mesmo nome, o Studio One. Como James Brown, Dodd traçou um plano rítmico que as gerações futuras dependeriam fortemente; assim como o sampler no hip hop usando as batidas de Brown até a morte, os produtores de dancehall inúmeras vezes usam e reutilizam (ou "versionam") as músicas produzidas por Dodd. Dodd foi presente na gênese da música popular jamaicana, evoluindo de um DJ para um empreendedor de um sistema de som e posteriormente a um produtor e um dos primeiros proprietários negros de um estúdio na Jamaica. Nesse meio tempo, ele manteve o dedo no gosto popular, assistindo a música evoluir do blues e rhythm and blues ao ska, rocksteady ao reggae contemporâneo, e manteve uma banda de estúdio que pouco mudou com o decorrer do tempo; os mais aficionados pela história do reggae tendem a concordar que o seu melhor trabalho veio durante a era rocksteady dos anos 60. Embora a documentação acaso torna difícil saber exatamente quantos registros Dodd produziu, ele é geralmente reconhecido porque trabalhou com quase todas as grandes estrelas do reggae dos primeiros dias em um ponto ou outro, incluindo as primeiras gravações de Bob Marley & The Wailers. Ele também atuou como um mentor para assistentes de produção (que se tornaram gigantes depois), como Lee "Scratch" Perry e Winston "Niney" Holness, entre outros que foram  aprendizes no Studio One. Tudo somado, é quase impossível encontrar uma outra figura por trás dos bastidores que exerceu tanta influência no reggae durante um período tão grande de tempo como Coxsone.

Clement Seymour Dodd nasceu em Kingston, Jamaica em 26 de janeiro de 1932. Seus pais tinham uma loja de bebidas, e Dodd jovem teve sua primeira experiência de DJ tocando discos de jazz americanos para a clientela. Ele recebeu o apelido "Coxsone" em homenagem à sua habilidade como jogador de críquete, por causa de um dos jogadores da equipe inglesa Yorkshire da época. Depois de completar o colégio, Dodd encontrou trabalho temporário como operário nos canaviais do extremo sul dos Estados Unidos, enquanto lá, ele se apaixonou cedo pelo R&B, especialmente o final mais complexo do ritmo que iria se tornar popular para muitos outros jamaicanos.

Dodd voltou para casa com um acervo substancial de de discos, e em 1954 ele entrou na brincadeira emergente na Jamaica, o sistema de som. Sistemas de som (bem, você deve saber do que se trata...) tinham uma função além de ser um amontoado de equipamento, era de dar as pessoas pobres o acesso aos registros que não podiam dar ao luxo de ter em casa, e eles eram mais baratos para os proprietários das casas de shows, cujos músicos todos os salários eram individuais. O sistema de Dodd foi conhecido como "Sir Coxsone the Downbeat", e rapidamente se tornou um dos mais populares na Jamaica, Dodd rivalizava principalmente com o ex-policial Duke Reid. No auge do sucesso de seu operação, Dodd teve até cinco sistemas para tocar em Kingston na mesma noite. A concorrência entre os sistemas de som foi intensa, e Dodd comprava cadas vez mais discos em suas viagens para os EUA em busca dos mais recentes, músicas raras, e mais dançantes. Durante esta época, DJs jamaicanos começaram a prática - mais tarde copiado por diversos dj's no hip hop, jungle, drum 'n bass, enfim... Que era riscar ou arrancar os rótulos dos discos, de modo que os outros dj's não soubessem o que estavam tocando e não conseguiam duplicar suas seleções. Uma das canções tema de Dodd foi de Willis "Gator"Jackson com a canção "Later For Gator", que ele rebatizou de "Coxsone's Hop", a história diz que Duke Reid, finalmente, descobriu a verdadeira identidade da música e tocou pela primeira vez em uma soundclash com Dodd, que quase desmaiou com em choque.

À medida que os anos 50 chegavam ao fim, os gostos do público preto nos EUA estavam mudando. R&B estava se movendo em direção ao rock & roll ou um som mais liso digamos assim ou um pop mais direcionado. Longos sets de jazz e as explorações mais cerebrais (intelectuais) e estava se distanciando do blues conciso e dançante e do boogie-woogie tocado em 45rpm nas jukeboxes nas pequenas pistas de dança. O gosto jamaicano no entanto, não mudou, e para satisfazer a demanda para o tipo de música seu público queria, os operadores do sistema de som começaram a gravar os músicos locais. No início, esses registros foram usados ​​como conteúdo exclusivo para os sistemas de som tocarem, mas a demanda esmagadora levou as cópias dos discos que estavam sendo prensados e disponibilizados para venda ao público. Dodd começou a se aventurar nas gravaçõe em 1959, quando formou a primeira de suas muitas gravadoras, a World Disc. Sua provável primeira produção foi "'Shufflin' Jug"  gravada pela banda Clue J & His Blues Blasters, e também produziu o que muitos historiadores consideram também ser o primeiro registro de ska,  a música "Easy Snappin" de Theophilus Beckford naquele mesmo ano. Ao longo dos próximos anos, Dodd trabalhou com nomes como Derrick Morgan, Derrick Harriott, Clancy Eccles, Alton Ellis, Don Drummond e Roland Alphonso, entre muitos outros músicos, os dois últimos, ambos instrumentistas de jazz, e que viriam a fazer parte dos Skatalites, que seria a banda de estúdio para a maioria das primeiras gravações de Dodd, e fez seu nome como o melhor conjunto de ska instrumental complementando todos os lados dos negócios de Dodd. Como seu negócio cresceu e floresceu, Dodd formou vários outros selos, principalmente como uma forma de disfarçar a inundação de discos que eram  lançados com o seu nome (muitos DJs foram simplesmente cansando de vê-lo em todos os lugares).

Em 1963 Dodd abriu o primeiro estúdio de gravação com um preto sendo o proprietário na Jamaica em Brentford Road em Kingston, oficialmente chamado de "Jamaican Recording and Publishing Studio", que veio a ser conhecido como Studio One, que também serviu como o nome do selo de Dodd e sua assinatura. Com os Skatalites como a banda da casa (e corte cheia de hits instrumentais da sua própria autoria), o Studio One revelou alguns dos hits mais reconhecidos e importantes da época, com registros de Delroy Wilson, Toots & the Maytals, Lee "Scratch" Perry, Bob Andy, e - talvez o mais importante - Bob Marley & The Wailers, incluindo o seu cartão de visita de estréia, "Simmer Down". No principio, o Studio One se tornou um campo de treinamento de valor inestimável para toda uma geração de talento musical jamaicano. Dodd foi constantemente procurado por novos talentos, audições semanais, e muitas vezes desde a formação vocal para cantores, mais crus digamos assim, o que era mais marcante era o ritmo de trabalho do estúdio de gravação que produzia mais e mais e manteve a sua estabilidade de arranjadores, produtores e músicos muito ocupados, dando-lhes o know-how prático que ajudaria alguns a se estabelecerem com seus próprios negócios nos próximos anos, e fornecer uma base sólida para o desenvolvimento contínuo da indústria de gravação no país.

Durante a segunda metade dos anos 60, o ska originou um novo estilo batizado  de rocksteady. Apesar de seus sucessos anteriores, foi durante este período que Dodd verdadeiramente atingiu seu auge criativo, e continua a ser a parte mais freqüentemente desejada de seu extenso catálogo. Ajudado pelas novas tecnologias de gravação que estavam surgindo, permitia vocais mais ricos e menos carregados, arranjos sutis, o som de Dodd era afiado com assinatura de funk, o soulful, orgânico, e a raíz, que cresceu em tamanha sonoridade que iria perdurar até a era do dancehall. Alguns dos artistas do Studio One eram mais proeminentes esse período como Alton Ellis, The Heptones, The Ethiopians, Jackie Mittoo, Delroy Wilson, Marcia Griffiths e Ken Boothe, além da constante evolução pós-Skatalites, a banda de estúdio foi primeiro apelidada de Soul Brothers, depois Soul Vendors e então em 1970 Sound Dimension.

Com a ascensão do reggae das versões dub, Dodd não estava mais na vanguarda das técnicas de produção dos anos 70, e seu ritmo frenético de gravação finalmente começou a diminuir um pouco. Ainda assim, suas habilidades foram perfeitamente adequadas para a era roots do reggae, e ele continuou a produzir algumas das maiores estrelas da época: Burning Spear, Horace Andy, Dennis Brown, Dennis Alcapone e Freddie McGregor (cujo álbum Bobby Bobylon é amplamente considerado como um dos melhores discos produzidos por Dodd). Após o reggae deu-se lugar ao dancehall no início dos anos 80, Dodd inicialmente manteve o ritmo através de seu trabalho com as estrelas Sugar Minott, Johnny Osbourne, Frankie Paul e Michigan & Smiley, dentre muitos outros. No entanto, em meio a mudanças no gosto popular e instabilidade política, ele logo decidiu mover suas operações para Nova York, e aconteceu a abertura do estúdio e uma loja de discos no Brooklyn. Ele voltou à Jamaica em algumas ocasiões e continuou a produzir discos de tempos em tempos, embora sem o sucesso generalizado e poucas décadas atrás. Em 1991, dois  concertos na Jamaica celebraram seu 35º aniversário de Dodd no negócio da música e contou com muitos dos seus velhos amigos músicos, entretanto, o rótulo Heartbeat (uma subsidiária da Rounder) obteve os direitos para relançar o vasto catálogo do Studio One, liberando tanto compilações de artistas e coleções individuais. Em 1993, Dodd embarcou em uma longa batalha legal de cobrar royalties não pagos relativos ao material de seu catálogo que foram lançadas sem crédito ou permissão. Em 2000 ele voltou sua atenção a produtores individuais a grandes distribuidores, como o selo VP. Em 2004 Coxsone voltou à Jamaica para uma nova celebração em sua homenagem em reconhecimento por sua contribuição à cultura Jamaicana. A rua The Road Brentford em Kingston, que serviu como lar para seu estúdio de gravação e que foi tão fundamental para o desenvolvimento do reggae foi rebatizada com o Studio One Boulevard. Tragicamente, Clement "Coxsone" Dodd morreu de um ataque cardíaco apenas quatro dias após a cerimônia em 05 de maio de 2004.



  STUDIO ONE @ FYASHOP

Para ver preços, ouvir ou comprar basta clicar nos links dos títulos. Dúvidas ou compras envie e mail para https://fyashop.com.br/index.php?route=information/contact



sexta-feira, 30 de julho de 2010

UNIVERSAL SOUND SYSTEM (DINAMARCA)

Universal Soundsystem foi fundado no verão de 1999, em Copenhagem (Dinamarca), por Benjah, Stunn Gunn, Zaki e Mystic MC. Desde então o som se expandiu, com quatro novos membros Zulu, Fresh-I, Souljah e MC da Cruz.

Desde os primórdios a crew selecionou suas mixtapes, misturando dancehall e música de raiz. Eles jogam todo o tipo de estilos da música caribenha, a partir de raízes de ragga, dos amantes do dancehall, o estilo favorito do sound. Mystic mc da Universal SS, mas outros MC's já passaram no decorrer dos anos. Pessoas como Natasja (DK), Mandinga (DK), Cornstick (DK), LDM (DK), Yardie Maroon (DK).

Durante os últimos oito anos Universal Sound já percorreu a Dinamarca e o mundo. Universal tem tocado praticamente em todos os clubes, em Copenhagem, locais como Loppen, Vega, Rust, Pumpehuset, , RAW, O Rock, festival de Roskilde, etc.

Universal Sound não é apenas encontrado em Copenhagen. Eles também têm tocado em outras cidades como Berlim, Hamburgo, Reykjavik, Estocolmo, Belgrado, Århus e muitos outros lugares em todo Dinamarca. Eles também são conhecidos por tocar bashments no lendário Splash. Universal tem tocado junto de artistas como Eek A Mouse (JA), Gentleman (GER) Rebeldia, Ohoi (DK) Inspecta Ill (GER), DK (Bliglad) Turbulace (JAM) Jah Mason (JAM), Junior Kelly (JAM), Silly Walks (GER), Safari Sound (S) Komposti (FIN), Som Trindade (S),  Stone Love (JAM) Demarco (JAM) , Hunter Deadly (Reino Unido), Ward 21 (JAM), Cecile (JA), Bobby Jah (DK), Krost Djosos (DK) Sky Sound Juice (DK), Crew Rubadub (DK), Strugglaz Universal (GER).

Universal Sound tem vindo a apoiar as atividades políticas e culturais, como Reclaim the Streets, Antifacistisk 1, Christiania e muitos outros eventos.

Universal Soundsystem não está aqui apenas para agradar o povo. Eles estão aqui para fazer o suor e as pessoas se queixarem!. Sempre que você chegar a uma festa do Universal, a satisfação é garantida. Universal Soundsystem ainda é o melhor som e os mais ativo na Dinamarca, liderando o caminho no dancehall.


Badder Than Dem Mixtape by Universal Soundsystem

Ruff Things A Gwan Mixtape by Universal Soundsystem

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FREE DOWNLOAD - REGGAEMATIC DUBPLATES EXPLOSION - VETERAN SPECIAL


Segue um mixtape essencialíssima da crew brasuca Reggaematic recheada por duplates dos grandes singjays e deejays classicos da Jamaica, primordialmente em cima de riddims do Studio One - insuperáveis sempre. O mais legal da mixtape é a mixagem entre uma base e outra, todas no tempo certo (coisa difícil de ouvir/ ver na mixtapes produzidas por aqui). O Reggaematic se apresenta períodicamente no Centro de São Paulo, e a vibe da festa é essa da mixtape, tunes clássicos, rub a dubs, duplates e convidados. Ouça, faça o download e vamô que vamô como diz o Thaide. Bless ya!!!!

Dubplate Explosion - Veteran Special by Reggaematic

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