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sábado, 15 de julho de 2017

GHOSTNOTES: MUSIC OF THE UNPLAYED (INGLÊS)

 


Brian "B+" Cross é um dos mais proeminentes fotógrafos do hip-hop / rap que trabalham atualmente. Ele fotografou mais de cem capas de álbuns para artistas como DJ Shadow, J Dilla, Q-Tip, Eazy-E, Flying Lotus, Mos Def, David Axelrod, Madlib, Dilated Peoples, Damian Marley e Company Flow. B+ foi o diretor de fotografia do Prêmio da Academia– nomeou o documentário Exit Through the Gift Shop, e ele fez vídeo clips para artistas como DJ Shadow, Moses Sumney, Thundercat, Quantic, Ondatropica e Kamasi Washington. Suas fotos apareceram no New York Times, Rolling Stone, Billboard e o Wire.

Ghostnotes apresenta uma retrospectiva de meio período de carreira da fotografia de B+ da música envolvida no hip-hop e suas fontes. Tomando o nome dos sons não reproduzidos que existem entre batimentos em ritmo, o livro cria uma música visual, colocando fotos ao lado da outra para evocar imagens invisíveis nos espaços entre elas. Como um DJ que se sobrepõe perfeitamente e emaranha músicas dispares, B+ reúne poesia de LA Black Arts e dub jamaicano, samba brasileiro e jazz etíope, timba cubano e cumbia colombiana. Ele liga vendedores de vinil raro com magos de estúdios icônicos que vão de J Dilla e Brian Wilson, a Leon Ware e George Clinton, de David Axelrod a Shuggie Otis, Bill Withers a Ras Kass, Biggie Smalls a Timmy Thomas, DJ Shadow a Eugene McDaniels, DJ Quik para Madlib. Nesta mixtape fotográfica única, uma rede extraordinária de associações se torna aparente, revelando conexões invisíveis entre pessoas, culturas e suas criações.

Sobre o Autor
Brian "B+" Cross é professor assistente no Departamento de Artes Visuais da Universidade da Califórnia em San Diego, e cofundador da Mochilla Production Company, cujo lançamento inclui documentários de música, videoclips, publicidade, música e fotografia. Um antigo aluno do premiado autor Mike Davis, B+ foi o editor de fotos da revista de música Wax Poetics de 2004 a 2010, e trabalhou na cultura do hip-hop como fotógrafo e cineasta por mais de vinte anos. O livro de 1993 de B+ sobre a cena de hip hop de Los Angeles, It's Not About a Salary, estava no "melhor livro do ano" para as revistas Rolling Stone e NME, e a Vibe o nomeou um dos dez melhores livros de hip-hop de todos os tempos .

Por Brian "B+" Cross (Autor), Greg Tate (Autor), Dave Tompkins (Autor), Jeff Chang (Introdução)
Capa dura: 336 páginas
Editora: University of Texas Press (18 de outubro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1477313907
ISBN-13: 978-1477313909
Peso do produto: 789g





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segunda-feira, 3 de julho de 2017

I AM NOT YOUR NEGRO: A COMPANION EDITION TO THE DOCUMENTARY FILM DIRECTED BY RAOUL PECK (INGLÊS)

Nomeado para o Oscar de Melhor Documentário

Para compor o seu impressionante filme documental, I Am Not Your Negro, o aclamado cineasta Raoul Peck extraiu a obra publicada e inédita de James Baldwin, selecionando passagens de seus livros, ensaios, cartas, notas e entrevistas que são tão incisivas e pertinentes agora quanto foram quando publicadas. Cortando esses textos juntos, Peck imagina brilhantemente o livro que Baldwin nunca escreveu. Nos últimos anos, Baldwin havia imaginado um livro sobre seus três amigos assassinados, Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King. Suas notas profundamente pessoais para o projeto nunca foram publicadas antes. O filme de Peck os usa para saltar pelo tempo, justapondo as palavras particulares de Baldwin com suas declarações públicas, em um exame ardente da trágica história racial na América. Esta edição contém mais de 40 imagens em preto e branco do filme.

Sobre o Autor 
JAMES BALDWIN (1924-1987) foi um romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta, crítico social e autor de mais de vinte livros. Seu primeiro romance, Go Tell It On The Mountain, apareceu em 1953 para excelentes criticas, e suas coleções de ensaios Notes of A Native Son e The Fire Next Time foram best-sellers que o tornaram uma figura influente no movimento dos direitos civis. Baldwin passou muitos anos na França, onde se mudou para escapar do racismo e da homofobia dos Estados Unidos. Ele morreu em 1987. 

RAOUL PECK é um cineasta aclamado por seu trabalho histórico, político e artístico. Nascido no Haiti, cresceu no Congo, na França, na Alemanha e nos Estados Unidos. Seu corpo de trabalho inclui os filmes The Man By The Shore (Competition, Cannes 1993); Lumumba (Cannes 2000, HBO); E Sometimes In April (2005, HBO). Atualmente é presidente da escola francesa de cinema La Fémis e completou recentemente seu próximo longa-metragem, The Young Karl Marx (2017).


I Am Not Your Negro: A Companion Edition to the Documentary Film Directed by Raoul Peck (Inglês) Capa Comum – 7 fev 2017
Por James Baldwin (Autor), Raoul Peck (Autor)
Capa comum: 144 páginas
Editora: Vintage; Edição: Mti (7 de fevereiro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0525434690
ISBN-13: 978-0525434696
Dimensões do produto: 13,7 x 1,1 x 20,3 cm
Peso do produto: 181 g




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'EU NÃO SOU SEU NEGRO' É UM DOCUMENTÁRIO BRILHANTE SOBRE O LIVRO NUNCA TERMINADO DE JAMES BALDWIN


Falamos com o diretor Raoul Peck sobre o legado do autor norte-americano, política e racismo.

No final dos anos 70, a década na qual os sonhos de revolução que impulsionaram uma geração morreram, James Baldwin escreveu sobre uma ideia para um livro que ele nunca viria a completar. O livro, intitulado Remember This House, seria um relato das vidas e assassinatos de três de seus amigos — Martin Luther King Jr., Medgar Evers e Malcolm X —, os mártires mais reverenciados do movimento pelos direitos civis nos EUA. Baldwin escreveu apenas 30 páginas do livro proposto antes de morrer em decorrência da AIDS em 1987. O diretor haitiano Raoul Peck, cujos trabalhos anteriores abordaram o assassinato político de um estadista congolês (Lumumba de 2000) e o genocídio em Ruanda (Abril Sangrento de 2005), retoma a busca de James Baldwin em seu novo documentário Eu Não Sou Seu Negro.


Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, o filme de 95 minutos repassa as palavras de Baldwin por meio da narração de Samuel L. Jackson. O longa se aprofunda no cânone do autor para erguer, em termos cinematográficos, uma analogia audiovisual do livro nunca terminado. Com base nas críticas de cinema do final de carreira da Baldwin, coletados em The Devil Finds Work tanto quanto no manuscrito Remember This House, Eu Não Sou Seu Negro é um mergulho impressionante na psique de Baldwin e nos males ainda não resolvidos da supremacia branca e fragilidade branca — coisas que os liberais norte-americanos chamavam, nos dias de Baldwin, de "O Problema Negro". Peck combina material de arquivo de filmes populares, as aparições do autor na televisão, e fotografias de Baldwin com seus muitos contemporâneos apresentados no filme. Essas sequências são justapostas com filmagens de turbulências raciais mais recentes, sugerindo um contínuo entre os eventos e eras. Diretor dessa exploração poderosa da relação irracional dos EUA com raça, Peck recentemente se encontrou com a VICE para falar sobre seu novo filme e a cena política global contemporânea.

VICE: Quando você ouviu falar em Remember This House?
Raoul Peck: Ah, muito tarde. Eu já tinha acesso aos direitos. Me deram tudo. Eu podia usar tudo o que eu queria. Você pede uma opção, e geralmente eles te dão um ano com opção de renovar uma, duas ou no máximo três vezes. E eles esperam que você faça o filme e compre os direitos. Eu disse a eles claramente que não sabia o que o filme seria. Eu estava experimentando [algo] entre narrativa e documentário. Passei tempo com diferentes autores tentando encontrar o eixo certo, a história certa.
Até que, quatro anos depois, decidi que o único jeito de abordar isso era ser muito pessoal. Fazer um documentário e me dar toda a liberdade que eu pudesse — política e artisticamente, em todos os níveis, em termos de conteúdo e forma. E aí a questão era: como encontrar o ponto de entrada certo? Como eu conto o filme de um jeito muito original, de um jeito criativo onde eu me sinta inspirado. Isso veio na forma daquelas anotações. Lembro que um dia as recebi de Gloria Karefa-Smart, a irmã mais nova de Baldwin. E foi isso. Essa era a ideia. O livro que nem sequer existia, e então eu disse a mim mesmo: "Isso está em toda parte, em toda a obra dele". Então meu trabalho era encontrar e reconstruir essa obra de uma maneira criativa.
E isso me deu a desculpa, além daquelas anotações, de tirar tudo que eu tinha de Baldwin que amei minha vida inteira, todos os livros que eu tinha sublinhado, todos os temas. Isso me deu não só a liberdade, mas acesso a tudo porque pude conectar toda a obra.

Cortesia de Magnolia Pictures.

É interessante você falar dessas conexões com os outros trabalhos, com a obra dele. Eu estava pensando em The Devil Finds Work. A perspectiva histórica em que ele engajou o cinema — é marcante. 
The Devil Finds Work é basicamente uma desconstrução de como Hollywood — como a mídia, como a literatura — basicamente inventou o "nigger". Está tudo lá. E essa invenção está ligada ao poder. Ligada à economia. Ligada à história e você tem tudo isso. Então reconstruindo esse livro é, ao mesmo tempo, colocar Baldwin em todas essas diferentes latitudes e níveis, e fazer uma história sobre isso. E uma história que seria a essência de todo Baldwin.

"A história não é o passado. Essa história é o presente." – Raoul Peck

Uma coisa que o filme faz maravilhosamente é justapor filmagens das lutas negras contemporâneas e o trabalho dos movimentos passados, com o mal da vida contemporânea como um todo. Tem uma montagem marcante no final de reality shows, talk shows e as palavras de Baldwin sobre como estamos criando essa sociedade falsa, o que parece prever o futuro naquele momento.
A indústria lida com isso do mesmo jeito que lida com narcóticos. Mas isso se conecta com aquelas preocupações do passado. Se conecta com aquela sociedade que criamos para evitar a verdade do tumulto dos anos 60 e da vida daqueles três homens, e o relacionamento de Baldwin com eles naquela era. E história não é o passado. Essa história é o presente. Essa é uma declaração importante. Isso significa que você diz que você é sua história.

As coisas novas que você filmou em Nova York e em vários lugares surgiram de como você estava respondendo ao material de arquivo?
A ideia em si já estava lá, e foi se aprimorando no caminho. Há um caso onde as pessoas estavam assistindo e disseram "Bom, você tem que me dar uma data aqui, então eu posso entender, posso acompanhar". E eu disse "Não, quero seguir em frente e voltar sem que você me faça essa pergunta. Enquanto você me fizer essa pergunta, a edição não está como deveria ser".
Tínhamos uma ideia muito clara do que estávamos procurando. Minha chefe de arquivo era francesa, mas conhecia os EUA muito bem. Então ela buscava nos arquivos, na Biblioteca do Congresso, em todas essas companhias, mas também fazíamos isso na Alemanha. Procurávamos na Itália. Encontramos filmagens sobre os EUA que só existiam na televisão francesa. E a ideia também era encontrar imagens que as pessoas não conhecessem. A era dos direitos civis — você conhece essas imagens. Eu não queria usar essas imagens em preto e branco que todo mundo já conhece. Porque as pessoas não assistem mais isso. Elas vêm isso de cara e dizem "Ah, sim" e seguem em frente.

"Seja lá o que a repressão era 40 anos atrás, é o mesmo sistema, apenas usando ferramentas melhores."

Vendo, em algumas tomadas, as imagens se transformarem de preto e branco para colorido, sugere essa relação entre o passado e o presente. A continuidade da história — nossa história está aqui e agora. Hoje.
É por isso que mostro todas essas imagens, porque o tema é criar imagens e onde você não sabe o que é verdade e o que não é, e onde a cor é um sinal de modernidade e preto e branco é velho. Então mostro as imagens de Ferguson em preto e branco, e assim, consciente e inconscientemente, você reage a isso.
Seja lá o que era a repressão 40 anos atrás, é o mesmo sistema, apenas usando ferramentas melhores. Mas é exatamente a mesma coisa. O que isso te mostra, espero, que você precisa encontrar a resposta apropriada. O movimento pelos direitos civis encontrou uma maneira de se organizar, e eles eram sólidos. Hoje temos movimentos, temos raiva, temos reações espontâneas. Mas somos sólidos o suficiente para trazer uma resposta para o que estamos passando hoje? O filme questiona isso também.

Qual a sua opinião?
O que eu acho — que não é tanto o que penso — são os fatos, os fatos que: eles mataram a maioria da liderança [do movimento de direitos civis], ou os compraram. Quando digo compraram, eles mudaram de classe, eles se tornaram ricos. Ou seus descendentes se tornaram ricos, ou se tornaram nobreza. [Negros vendidos] mataram muitos deles. Alguns deles enlouqueceram. Alguns estão no exílio. Então a nova geração não teve uma transição, e alguns caras que fizeram a transição foram os primeiros rappers. Mas aí o rap se tornou comercial.

É um sinônimo de capitalismo.
Exatamente. E na TV foi a mesma coisa. Você podia encontrar alguma forma de, eu diria, resistência em Soul Train ou nos filmes black exploitation. No começo pensamos "Uau", e logo isso se tornou comercial de novo.

Já foi argumentado que esses filmes eram uma catarse vazia.
Bom, isso simplifica as coisas e te dá uma ideia. "Ah, bom, somos como o outro, mas negros". Há justiça nisso: tem um vilão negro e um vilão branco. Não estávamos acostumados a ter vilões brancos.



Antes desses filmes, Baldwin realmente falou sobre essas questões em The Devil Finds Work, que os homens negros eram dessexualizados. E nos filmes Blaxploitation eles eram hipersexualizados. 
Exato.

Não havia heróis negros que venciam, apelando para a violência. Mesmo enquanto a crença na viabilidade do confronto armado enfraquecia entre os grupos nacionalistas negros. E ainda assim, nessa reação exagerada, talvez, esses filmes perderam a chance de normalizar a luta pela libertação negra, além das lutas vividas em experiências reais da classe trabalhadora e da classe média afro-americana. 
Você tem razão na despolitização, porque o que isso fazia, basicamente, era te mantr no gueto negro. Esses filmes não te davam a imagem maior. Isso não te diz que o problema é o capitalismo. O problema é a classe. O problema é pobre de um lado e rico do outro.

Ou, como você sugere no filme através do texto de Baldwin, o NAACP era uma organização classista.
Exato. Esse é o dilema agora. Aliás, não vejo o Black Lives Matter — vejo o Occupy Wall Street, vejo muitos outros movimentos que perderam o impulso no momento em que decidiram pular para a política. Somos uma civilização onde não existe mais ideologia. Não há mais verdade científica. Não há mais verdade acadêmica. O aquecimento global existe, o aquecimento global não existe.

Você é um cineasta que já bordou temas de legado como o assassinato de Patrice Lumumba ou o genocídio em Ruanda. Esse filme é muito sobre a vida de um negro norte-americano e a realidade vivida por negros norte-americanos. O que te permite habitar, como artista, essas várias esferas da narrativa pan-africana?
Não são coisas disparatadas, essa é a questão. Fui privilegiado no começo por ver as conexões. E decidi bem cedo, com a vida que estava tendo, a vida que meus pais estavam tendo. O único jeito como posso sobreviver é ter certeza de quem quer que eu seja, sou engajado. Estou no exílio. Isso é algo que nunca aceitei. Estou onde moro, sabe? Meu pai saiu do Haiti em 1960. E eu saí em 1961. Eu tinha oito anos, e fui para o Congo com a imagem da África que eu tinha dos filmes norte-americanos — John Ford e tudo mais. E juro por Deus que cheguei para ver safáris, ver africanos dançando e sorrindo, e era isso que eu pensava. E esse foi um dos primeiros choques da minha vida. Eu cresci assim.
Então isso é parte da minha biografia. E acho que é uma liberdade nunca aceitar o que os outros diziam que eu devia ser. Baldwin disse o mesmo. Ele nunca acordou, se olhou no espelho e disse "Meu Deus, sou negro, então vou agir como um homem negro o dia todo". Eu não digo isso. Quando você cresce no mundo, você pensa sobre o mundo. O que você pode fazer para mudar o mundo? O que posso fazer para mudar o meu bairro? O que posso fazer?
Tenho amigos que viveram sempre com raiva. Eu entendo essa raiva. Entendo, porque é frustrante. Mas então, como digo a eles "Sim, mas o que você vai fazer?" Você vai fazer isso sua vida inteira? Ou vai tentar outra coisa? Por que é isso que eles querem. Eles querem que você continue com raiva.

Eu Não Sou Seu Negro está disponível no Netflix.

Por Brandon Harris - Artigo original publicado @ https://www.vice.com/pt_br/article/mgxv88/eu-nao-sou-seu-negro-documentario-livro-james-baldwin


 


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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

WISDOM OF THE BUSH DOCTOR: THE PROPHECIES AND PHILOSOPHIES OF PETER TOSH (ENGLISH EDITION) :: POR XAVIANT HAZE



Peter Tosh era um músico revolucionário do reggae, que lutou para aqueles que não podiam lutar contra si mesmos, fornecendo uma voz para os sem voz, indo golpe por golpe contra a estrutura de poder político da ilha. A camada superior da sociedade jamaicana viu Peter como uma ameaça para o regime existente, enquanto o povo viu Peter como um herói rebelde com dreadlocks.  

E herói ele era. Para o estabelecimento com medo que ele tinha 1,95 de andar perigoso, 'The Stepping Razor', um cantor, fumando ganja, que estava abrindo para os Rolling Stones e falando de uma revolução Rasta para o público pasmo. Peter Tosh viveu a sua imagem; ele não estava interessado em ser uma estrela pop, mas um campeão dos direitos humanos.  

Tosh expos à corrupção e brilhou uma luz sobre a maldade do mundo, usando sua música como uma arma para libertar as pessoas das cadeias da Babilônia,  tanto física como mentalmente. Tosh também foi um cruzado para a legalização da marijuana, compondo o álbum clássico "Legalize It", que sinalizou para a atenção de legalizar a maconha, 40 anos antes de acontecer na Jamaica.Este livro é uma coleção de entrevistas e discursos Peter Tosh.


REVIEW DO FYADUB

A compilação de entrevistas do livro é muito interessante. Em certo ponto de vista, substitui uma biografia ou algo do tipo. As entrevistas de Tosh eram muito reveladoras e mostraram o lado mais humano do músico, do que o lado 'pop star' de sua fase no Wailers. 

Impossível não comparar, mas as entrevistas de Tosh e Marley, são muito próximas. Mas a tomada de rumos diferentes na música, fez com que um abismo ocorresse entre os músicos - incluindo Bunny Wailer. 

O livro é bem escrito e o patois de Tosh não atrapalha a leitura, nem faz você ficar buscando o significado das palavras em um dicionário. Mas é bom ter um inglês mais afiado, as entrevistas são bem diretas. Estão lá grandes jornalistas e historiadores do reggae. 

O preço é relativo, para uma compilação de entrevistas, acho que poderia ter algo mais. Mas o 'autor' na verdade, não é um autor. Ele compilou praticamente todas as principais entrevistas de Peter em um único livro/arquivo. Poderia sim ter um atrativo a mais, alguma matéria sobre os álbuns ou algo relacionado. Muitas das entrevista é possível ler em alguns sites. 

É um bom livro, com um conteúdo excelente. Mas poderia trazer mais artigos relacionados ao músico. O preço não é alto, a leitura é indicada, mas vale um pouco de pesquisa antes da compra. 


Wisdom of the Bush Doctor: The Prophecies and Philosophies of Peter Tosh (English Edition)
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 3586 KB
Número de páginas: 60 páginas
Quantidade de dispositivos em que é possível ler este eBook ao mesmo tempo: Ilimitado
Editora: Alima Press (10 de outubro de 2015)
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B016G5T6WA
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação:
 

 


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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MARCUS GARVEY: ULTIMATE COLLECTION OF SPEECHES AND POEMS



 
Marcus Mosiah Garvey era um líder jamaicano político, editor, jornalista, empresário e orador, que era um defensor acérrimo do nacionalismo preto e movimentos Pan-Africanistas. Para tal, ele fundou a Universal Negro Improvement Association and African Communities League (UNIA-ACL). Ele também fundou a Black Star Liner, uma linha de transporte de passageiros que promoveu o retorno da diáspora Africana as suas terras ancestrais.

Antes do século 20, os líderes tais como Prince Hall, Martin Delany, Edward Wilmot Blyden, e Henry Highland Garnet defenderam o envolvimento da diáspora Africana em assuntos africanos. Garvey foi o único a avançar uma filosofia Pan-Africana para inspirar um movimento de massa global e empoderamento econômico centradas na África, conhecida como Garveyismo. Promovido pela UNIA como um movimento de Redenção Africana, o Garveyismo acabaria por inspirar outros, que vão desde a Nação do Islã ao movimento Rastafari (algumas grupos proclamam Garvey como um profeta).

O Garveyismo destina-se pessoas de ascendência Africana na diáspora de "resgatar" as nações da África, e para as potências coloniais europeias deixar o continente. Suas ideias essenciais sobre a África foram afirmadas em um editorial no Negro World, intitulado "African Fundamentalism", onde ele escreveu: "A nossa união não deve saber latitude, limite, ou nacionalidade, para nos manter juntos em todas as latitudes e em cada país..."

SOBRE O AUTOR

Robert A. Hill é Professor Adjunto de História na UCLA e diretor do Marcus Garvey e Universal Negro Improvement Association Papers Project [Centro de Estudos Africanos], para o qual Barbara Bair serve como editora associada.


REVIEW DO FYADUB

Esse livro é uma compilação de poemas e discursos da fase que Garvey residiu nos Estados Unidos. E cobre praticamente todo o desenvolvimento da UNIA e de todo o conceito por trás da Black Star Liner.

Existe realmente uma grande lacuna de conhecimento, quanto ao trabalho desenvolvido por Garvey no decorrer de todos os anos. Ficando em voga a perseguição policial e política quanto suas ideias.

Garvey, numa época em que o segregacionismo racial era gritante, já era um dono de jornal e empresário. O choque cultural de uma sociedade branca, ver um negro bem sucedido, ainda ecoa até hoje.

No livro, os poemas de Garvey abrem uma visão mais ampla do seu trabalho, e a transcrição de seu discurso - talvez, torne sua visão para o leitor mais racional e menos emocionada, quanto posicionamento e discursos de Garvey.   

O livro não se trata de uma biografia de Garvey - isso são pinceladas em seus discursos, mas se trata realmente de suas ideias e ideais. É um livro sincero, sem censura ou alterações nos poemas, artigos e discursos de Garvey.

Extremamente bem escrito, dificilmente vai encontrar as gírias ou patois (se espera isso em algum momento), somente vai encontrar a postura concisa e extremamente aberta de Garvey.

Leitura obrigatória para quem busca compreender as manifestações pan-afrianistas e a luta racial a partir do ponto de vista de um dos maiores revolucionários que tivemos em uma história recente.


Marcus Garvey: Ultimate Collection of Speeches and Poems (English Edition)
Detalhes do produto
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 1036 KB
Número de páginas: 366 páginas
Quantidade de dispositivos em que é possível ler este eBook ao mesmo tempo: Ilimitado
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B01DS4O1F4
Leitura de texto: Habilitado
X-Ray: Não habilitado
Dicas de vocabulário: Não habilitado
Configuração de fonte: Habilitado
Avaliação:





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