quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MARCUS GARVEY: ULTIMATE COLLECTION OF SPEECHES AND POEMS



 
Marcus Mosiah Garvey era um líder jamaicano político, editor, jornalista, empresário e orador, que era um defensor acérrimo do nacionalismo preto e movimentos Pan-Africanistas. Para tal, ele fundou a Universal Negro Improvement Association and African Communities League (UNIA-ACL). Ele também fundou a Black Star Liner, uma linha de transporte de passageiros que promoveu o retorno da diáspora Africana as suas terras ancestrais.

Antes do século 20, os líderes tais como Prince Hall, Martin Delany, Edward Wilmot Blyden, e Henry Highland Garnet defenderam o envolvimento da diáspora Africana em assuntos africanos. Garvey foi o único a avançar uma filosofia Pan-Africana para inspirar um movimento de massa global e empoderamento econômico centradas na África, conhecida como Garveyismo. Promovido pela UNIA como um movimento de Redenção Africana, o Garveyismo acabaria por inspirar outros, que vão desde a Nação do Islã ao movimento Rastafari (algumas grupos proclamam Garvey como um profeta).

O Garveyismo destina-se pessoas de ascendência Africana na diáspora de "resgatar" as nações da África, e para as potências coloniais europeias deixar o continente. Suas ideias essenciais sobre a África foram afirmadas em um editorial no Negro World, intitulado "African Fundamentalism", onde ele escreveu: "A nossa união não deve saber latitude, limite, ou nacionalidade, para nos manter juntos em todas as latitudes e em cada país..."

SOBRE O AUTOR

Robert A. Hill é Professor Adjunto de História na UCLA e diretor do Marcus Garvey e Universal Negro Improvement Association Papers Project [Centro de Estudos Africanos], para o qual Barbara Bair serve como editora associada.


REVIEW DO FYADUB

Esse livro é uma compilação de poemas e discursos da fase que Garvey residiu nos Estados Unidos. E cobre praticamente todo o desenvolvimento da UNIA e de todo o conceito por trás da Black Star Liner.

Existe realmente uma grande lacuna de conhecimento, quanto ao trabalho desenvolvido por Garvey no decorrer de todos os anos. Ficando em voga a perseguição policial e política quanto suas ideias.

Garvey, numa época em que o segregacionismo racial era gritante, já era um dono de jornal e empresário. O choque cultural de uma sociedade branca, ver um negro bem sucedido, ainda ecoa até hoje.

No livro, os poemas de Garvey abrem uma visão mais ampla do seu trabalho, e a transcrição de seu discurso - talvez, torne sua visão para o leitor mais racional e menos emocionada, quanto posicionamento e discursos de Garvey.   

O livro não se trata de uma biografia de Garvey - isso são pinceladas em seus discursos, mas se trata realmente de suas ideias e ideais. É um livro sincero, sem censura ou alterações nos poemas, artigos e discursos de Garvey.

Extremamente bem escrito, dificilmente vai encontrar as gírias ou patois (se espera isso em algum momento), somente vai encontrar a postura concisa e extremamente aberta de Garvey.

Leitura obrigatória para quem busca compreender as manifestações pan-afrianistas e a luta racial a partir do ponto de vista de um dos maiores revolucionários que tivemos em uma história recente.


Marcus Garvey: Ultimate Collection of Speeches and Poems (English Edition)
Detalhes do produto
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 1036 KB
Número de páginas: 366 páginas
Quantidade de dispositivos em que é possível ler este eBook ao mesmo tempo: Ilimitado
Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
Idioma: Inglês
ASIN: B01DS4O1F4
Leitura de texto: Habilitado
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Dicas de vocabulário: Não habilitado
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

TWINKLE BROTHERS - NEVER GET BURN [TRADUÇÃO]




Apesar de eu ter nascido em uma família evangélica, eu não abracei o cristianismo como uma conduta religiosa ou espiritual. Mas é inegável que a cultura por trás de todos os elementos religiosos me cercaram, e provavelmente cercam a todos que moram em periferias. A igreja e o boteco acabam sempre por estar lado a lado ou bem próximos, talvez pela aspecto de pecado e perdão… é de se filosofar um dia a respeito.


Eu realmente nunca me adaptei e aceitei o enriquecimento lícito das igrejas, bispos e pastores, mas é inegável que a música sempre esteve presente em igrejas pentecostais. A forma do desenvolvimento do culto com oração, sermão bíblico e música - chamadas nas igrejas de hinos evangélicos. E a igreja talvez seja a criação mais inteligente de como trazer pessoas para um ambiente viral, onde absurdamente as pessoas devem dar dinheiro ou bens,  para receber bênçãos. E a controvérsia é que essas bênçãos, são materializadas em dinheiro e bens materiais.

E óbvio que quando ouvimos Jah ou Rastafári fica fácil saber que se trata de um grupo de Rastafáris, e fica mais fácil se ouvirmos reggae. Agora existem ligações entre os Rastafáris e os pentecostalistas, assim como outras manifestações espirituais, religiosas e culturais. E a principal delas é a Bíblia.

O amor universal, que é o que se é pregado (mas não praticado), é o senso comum religioso, e nisso se incluindo a linguagem. O estudo das línguas semíticas (o árabe, o amárico, o aramaico, o hebraico), tem alguns termos e nomes técnicos como: linguagem protossemitica ou proto-semítica e vem originalmente da Mesopotâmia e África. E se você nunca estudou essa forma de linguística, é fácil notar que absolutamente tudo está linkado historicamente. Exemplo: o radical semítico S-L-M origina palavras como SALAAM, SHALOM, SALEEM. E o radical semítico B-B-L origina palavras como BÍBLIA, BABEL, BABILÔNIA.


Agora voltando ao foco que é a letra, depois dessa dessa introdução a etimologia e morfologia gramatical das línguas monoteístas, vamos falar da letra de 'Never Get Burn' de Twinkle Brothers. Norman Grant é sem qualquer dúvida, um dos maiores letristas do reggae, e as letras são absurdamente simples, mas com extremo conteúdo e inteligência, principalmente nesse clássico do JA Stepper.

A letra em si, se concentra em alguns personagens bíblicos, contando três histórias:

A de Sadraque, Mesaque e Abdenego que foram jogados na fornalha por Nabucodonosor, por terem se negado a adorar o ídolos da Babilônia. E quando Nabucodonosor os olhou na fornalha, aos invés de ver três homens, acabou vendo um quarto, que era semelhante ao filho de Deus.

A próxima é a de Daniel, que era um Presidente do Rei Dário. Mas era invejado por outros presidentes e príncipes, e acabaram por não achar nada que pudesse ir contra Daniel, e criaram uma lei que proibia se fazer orações e pedidos a qualquer Deus por 30 dias, e que essas orações e suplicas deveriam ser destinadas ao Rei. Daniel permaneceu fazendo suas orações, e o Rei decidiu joga-lo na cova dos leões como punição.
Pela fé de Daniel, ele não foi devorado pelos leões.

A última é Jonas, que fugiu de navio para escapar de uma missão na cidade Nínive. Numa tempestade, Deus mandou uma baleia que acabou por engolir Jonas, e após clamar por sua vida, a baleia o deixou em terra para cumprir aquilo que havia sido ordenado.

A leitura é concentrada em dois livros e poucos capítulos; Daniel e Jonas.
Daniel 3:16,17
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.

Daniel 3:24, 25, 26
Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.

Daniel 6:16
Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.

Daniel 6:21-23
Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.

Jonas 1:17
Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.

Jonas 2:1
E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe.

Jonas 2:10
Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca.


TWINKLE BROTHERS - NEVER GET BURN




No fire, could burn a righteous Nyah!
Nenhum fogo, poderia queimar um Nyah* justo!
Jah will protect I as He protect, Daniel
Jah irá me proteger como Ele protegeu, Daniel
Shadrach and Meshach..
Sadraque e Mesaque ..



Them never get burned, no them never get burned
Eles nunca se queimaram, nenhum deles nunca se queimou
Say they never get burned, nor eaten by no worm, no!
Dizem que nunca se queimaram, nem foram comidos por nenhum verme, não!
Shadrach, Meshach and Abednego, whoah!
Sadraque, Mesaque e Abednego, whoah!
Cast in the fire and they never get burned
Foram lançados no fogo e eles nunca se queimaram
Shadrach, Meshach and Abednego, whoah!
Sadraque, Mesaque e Abednego, whoah!
Cast in the fire and they never get burned
Foram lançados no fogo e eles nunca se queimaram



Burn, burn, burn
Queimado, Queimado, Queimado
They never get burned
Eles nunca se queimaram
Never get burned, nor eaten by no worm, yeah!
Nunca se queimaram, nem foram comidos por nenhum verme, yeah!



Daniel was cast in the Lions' den
Daniel foi lançado na cova dos leões
Yet the lions, take him for a friend
No entanto, os leões o levaram para um amigo
Daniel was cast in the Lions' den
Daniel foi lançado na cova dos leões
Yet the lions, take him for a friend (never get burned)
No entanto, os leões o levaram para um amigo (nunca se queimou)
Not even a bruise! Not even a scratch (never get burned)
Nem mesmo uma contusão! Nem mesmo um arranhão (nunca se queimou)
Not even a scratch I say, no! (never get burned, nor eaten by no worm)
Nem mesmo um arranhão eu digo, não! (Nunca se queimou, nem comido por nenhum verme)



Jah was with them!
Jah estava com eles!
Jah was with them!
Jah estava com eles!
Jah protect them!
Jah protegê-los!
Jah protect I and I this night!
Jah proteja Eu e Eu esta noite!



Ha! Shadrach, Meshach and Abednego, whoah!
Ha! Sadraque, Mesaque e Abednego, whoah!
Cast in the fire and they never get burned
Foram lançados no fogo e eles nunca se queimaram
Shadrach, Meshach and Abednego, whoah!
Sadraque, Mesaque e Abednego, whoah!
Cast in the fire and they never get burned
Foram lançados no fogo e eles nunca se queimaram



(Never get) Burn, burn, burn!
(Nunca foram) Queimado, queimado, queimado!
They never get burn
Eles nunca se queima
They never get burned, nor eaten by no worm, ha, Jah!
Nunca se queimaram, nem foram comidos por nenhum verme, yeah!



Daniel was cast in the Lions' den
Daniel foi lançado na cova dos leões
Yet the lions, take him for a friend
No entanto, os leões o levaram para um amigo
Daniel was cast in the Lions' den
Daniel foi lançado na cova dos leões
Yet the lions, take him for a friend
No entanto, os leões o levaram para um amigo



(Never get) burn
(Nunca foram) queimado
Never, never
Nunca, nunca
They never get burned
Eles nunca se queimaram
Them never get burned, nor eaten by no worm, Jah!
Eles nunca se queimaram, nem foram comidos por nenhum verme, Jah!



Jonah was swallowed up in the belly of the whale
Jonas foi engolido no ventre da baleia
Still Jonah lived to tell the tale
Jonas continuou vivo para contar o conto
Jonah was swallowed in the belly of the whale
Jonas foi engolido no ventre da baleia
Still Jonah live to tell the tale
Jonas continuou vivo para contar o conto



(Never get) burn
(Nunca foram) queimados
They never, they never..
Eles nunca, nunca ..




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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

INDICADUB MEETS SHILOH ITES - MARCHING TO ZION [EM BREVE] @ FYASHOP






Esse mês de setembro chega na loja o já mensal título do Indicadubs, e dessa vez a parceria é com o selo e sound system sueco Shiloh Ites. 

O 7inch é naquele esquema que todos já conhecem, e quem não conhece fique sabendo, é limitado e não tem repress ao esgotar. 

O estilo é o heavyweight stepper, que é a identidade do selo. Então aproveite e entre em contato se tiver interesse em reservar sua cópia antes de chegar no catálogo. 

Nesse caso os preços são promocionais. 


IndicaDubs Meets Shiloh Ites - Marching To Zion
A: Marching To Zion
B: Dub Temple

 
 

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Cel/Whatsapp: +55 11 99984.4213

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PRÉ VENDA - FINDING JOSEPH I: THE JOURNEY FROM BAD BRAINS THROUGH MY MYSTERIOUS MIND - AN ORAL HISTORY




O homem na linha de frente e líder espiritual do Bad Brains praticamente sozinho transformou o punk em hardcore, com uma ferocidade nunca antes vista na música. Paul H. R. Hudson fez com amor e Rastafari em seu coração, além de uma esperança nunca antes encontrada dentro dos limites do mainstream do punk rock.

A jornada de Hudson foi crivada de volatilidade sem precedentes. Hudson iria ficar sumido a trabalho por meses. Havia drogas, violência, e profundas crises dolorosas com um transtorno mental, uma desordem mental debilitante tão poderosa que é difícil imaginar como ele mesmo sobreviveu.

Como poderia alguém tão tremendamente incomodado deixaria para trás esse corpo incrível de trabalho, com planos para mais, que causou tanto impacto que será sentido para o resto do tempo em si? Em "Finding Joseph I", nós descobrimos como, através das palavras de HR sob a forma de entrevistas realizadas ao longo de várias fases de sua doença e recuperação, bem como as palavras de sua família, colegas de banda do passado e do presente, os amigos, e aqueles que ele influenciou. Os entrevistados incluem membros do Bad Brains, Minor Threat, the Roots, Living Color, Deftones, 311, Fishbone, the Wailers, Cro-Mags, Dead Prez, Murphy's Law, Sublime, e muitos mais.

Paul (H.R.) Hudson é o vocalista da banda punk lendária Bad Brains e Human Rights.

Howie Abrams é co-autor de "The Merciless Book of Metal Lists " e "Misfit Summer Camp: 20 Years on the Road with the Vans Warped Tour."

James Lathos é diretor. Sua estréia documentário é "Finding Joseph I: The Story of Paul "H.R." Hudson."

Finding Joseph I: The Journey from Bad Brains Through My Mysterious Mind: An Oral History
Capa dura: 288 páginas
Editora: Lesser Gods (17 de janeiro de 2017)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1944713018
ISBN-13: 978-1944713010
Dimensões do produto: 15,2 x 22,9 cm
Peso do produto: 789 g




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terça-feira, 16 de agosto de 2016

EXPO "1900 - EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS DO INÍCIO DO SÉCULO" @ DOC GALERIA






Esta aberta na DOC Galeria a exposição “1900 – Evidências Fotográficas do Início do Século”, duas documentações antropológicas e sociais que resgatam a fotografia no início do século passado. Uma delas composta de 450 cartões postais enviados por um casal francês a um mesmo destinatário brasileiro na Rua do Bom Jesus, em Recife, Pernambuco. A outra são estereoscópios, instrumentos inventados no final dos anos 1800 que nos dão a sensação de estar vendo as fotografias em terceira dimensão. Uma aula de história da humanidade, um túnel do tempo que evidencia a importância da fotografia para na evolução do planeta. As duas coleções estão à venda. Individualmente ou não.


Bem-vindos. Esta é a palavra mais importante da inauguração do novo espaço da DOC, do segundo ato da nossa galeria e espaço de projetos voltados à fotografia. A DOC nasceu para ser um agente ativo e transformador no fotojornalismo e na fotografia documental. Um espaço catalisador para aqueles que pensam, fazem e se interessam por fotografia. Durante esses quatro anos de existência, contamos histórias que vão das periferias de São Paulo e Rio de Janeiro ao Oriente Médio; das manifestações que ganham as ruas à crise dos refugiados que rompem as fronteiras da Europa. Valorizamos todas as imagens, especialmente as que contribuem para alertar mudanças urgentes mundo afora, que impacta a vida de milhares de pessoas, que denuncia. Na DOC, nesse período, reunimos alguns nomes importantes da fotografia contemporânea brasileira. E com eles compartilhamos essa paixão pela informação e pela imagem que retrata e influencia os movimentos sociais, culturais e ambientais do nosso tempo. Aqui reconhecemos a fotografia documental como arte. Participam da exposição de inauguração: Ana Carolina Fernandes, Bruno Bernardi, Daniel Kfouri, Denise Perez, João Castellano, João Farkas, João Kehl, João Machado, José Diniz, Lalo de Almeida, Mauricio Lima, Rafael Jacinto, Roberta Carvalho, Rodrigo Koraicho, Rogério Assis, Rogério Reis, Rolê e Tuca Vieira. Estamos muito felizes em recebê-los. [Mônica Maia e Fernando Costa Netto]

DOC Galeria | Rua Aspicuelta, 145 – Vila Madalena, SP. http://docfoto.com.br - contato@docgaleria.com.br | 11 2592-7922 | Visitação: de seg a sexta das 14h às 19h, sábados e feriados das 12h às 17h. 

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domingo, 14 de agosto de 2016

A ASCENSÃO DA TECNOLOGIA NA MÚSICA JAMAICANA

O estudante da música jamaicana Frederick R Dannaway fala sobre a ascensão da tecnologia e máquinas - e a mudança do papel do produtor - a partir das raízes do reggae e através do dub até o dancehall digital.


“Computer world, we in a computer world” – Lee Van Cliff (“Computer World”) 
[Mundo do computador, estamos em um mundo de computador]

Ritmos Rizomáticos


As raízes do reggae para são profundas nos solos africanos, ressurgindo como filamentos digitais e radículas na criação de dub, dancehall e reggae digital. A complexidade rotativa de instrumentos filtrados através de vários tipos de mixers e efeitos especiais mudou a própria concepção de música. A partir dos quartos de dormir para estúdios profissionais de ponta, o hardware digital está sempre nascendo com novas combinações. O Dub como a sombra mística de versões vocais sempre teve um toque de magia em suas traduções, ecoando com ritmos de one drop. Os produtores são os 'cientistas' e 'professores', 'organizadores', 'doutores' ou 'químicos' em suas receitas de poções de áudio que vibram de seus laboratórios de estúdio.


Toda música que não é apreciada ao vivo e em pessoa é submetida a introdução em dispositivos de gravação, equipamentos de estúdio, microfones e amplificadores. No entanto, alguns dos equipamentos do estúdio vintage pareciam transmutar as gravações exclusivamente - os produtores modernos tentam voltar a invocar essa assinatura e como a música soava. Portanto nesses períodos musicais, antes das saídas de estúdio, eram definidos pelo ambiente tonal único do equipamento de gravação. Certos equipamentos são lendários, como a Ampex 351, o Santo Graal das artes de gravação. No exterior, a Ampex estava gravando Elvis e The Beatles, marcando a era pelo seu som característico. Na Jamaica foi imortalizado por gravação de grupos como The Wailing Wailers com Bob Marley no Studio One.


Estúdios constantemente atualizam seus equipamentos, seduzido por diferentes sons de instrumentos e cantores, permitindo um canal separado para cada componente e efeito. mesas de mixagem personalizadas e de linha profissional produzidas em linha de produção,  combinados com reggae e dub, dando a mixagem uma rugosidade e reforço no processo, em vez de diminuir a precisão geral. O Channel One Studios se graduou  com uma Ampex MM1200 assassina de 16 pistas nos anos 80, e a partir  de USD 38.000, o console API que Hoo Kim comprou, foi o custo para iniciar o estúdio em 1972. O primeiro lançamento do estúdio, "Can I Change My Mind" por Delroy Wilson era um marco nas paradas e sucesso, e uma mudança marcante na som de ilha, estendendo o domínio do Channel One para a próxima época.
 
Mesa de Mixagem de King Tubby - Anotações por Chris Lane

A extensão lógica disso é que a própria mesa de mixagem torna-se um instrumento, transmutando certos tons de ecos fantasmagóricos, reverb e delays, que envolvem a música em um quente brilho aural, quase sobrenatural. A magia da mesa de mixagem é permissiva para o overdubbing de instrumentos, como é exemplificado por Freddie McGregor em muitos clássicos Studio One - incluindo a maior parte das produções de Sugar Minott para Coxsone - que revigorou riddims antigos. A mesa de mixagem clássica usada pelo Channel One, a API 1604, é uma obra-prima tecnológica e trabalho de arte que rivaliza com os instrumentos de madeira mais finos em estética e charme - mesmo, ou especialmente, se ele evocar o mesmo design dos controles baseados em filmes de ficção científica dos foguetes.


É possível visualizar a magia desencadeada sobre as massas na Jamaica em 1968, quando King Tubby e o Hometown Hi-Fi estrategicamente colocaram caixas de som com base em suas frequências, para revelar sua manipulação acidental de versões que deu origem ao gênero Dub. Este foi um momento marcante na música, que elevou o produtor a artista, e o equipamento de estúdio - como a  linda MCI modificada, mesa de mistura de King Tubby - para os instrumentos que iriam remixar e reinterpretar a música de uma forma profunda. Os 12 canais, e depois de 16 canais e mais além, mesas de mixagem - como Tubby e Jammy usaram - permitiu que as camadas distintas da música fossem dissecadas (e às vezes mixadas em até quatro faixas), permitindo que o baixo e percussão pudessem relaxar e arder em um minimalismo intenso, paternalizando o reggae digital reducionista do final dos anos 80 através dos anos 90. Deejays que conversam sobre as versões dub minimalistas, era a música rap antes de existir hip hop. As ramificações da música de raiz para as instrumentais versionadas criadas através do dub como seu próprio gênero. A estética do dub na Jamaica na década de 1970, expandiu-se para o electro, house e dubstep. Esta música avant-garde tocada com som, textura, tom e escala como um pintor tentando capturar a luz com sombras e contrastes cromáticos, alterando para sempre a evolução da música.

Deejays que conversam sobre as versões dub minimalistas, era a música rap antes de existir hip hop. A estética do dub na Jamaica na década de 1970, expandiu-se para o electro, house e dubstep.

Dubwise e Otherwise


Um sinal analógico é variável, em comparação com um sinal digital - nascido da tecnologia do circuito de um 'computador' datado no início do século 20 - que é constante e geralmente toma dois níveis. A instrumentação eletro-acústica é datada de meados do século 18, e futurista, a vanguarda oferecia a partir da arte de Russolo - The Art Of Noises até Zinovieff, considerando já o computador em composições já na década de 1960, e em alguns aspectos eles são precursores de muitas das explorações de dub e na música digital. Contemporâneos da mesma tecnologia são os sintetizadores de tubo a vácuo analógicos da década de 1920, como o Trautonium, que utilizou a mesma tecnologia que viria a ser tão cobiçada em amplificadores e teclados, como o órgão Hammond B3.

Lloyd 'Matador' Daley não foi apenas o proprietário de uma das primeiras sound systems, ele também criou e modificou alguns dos mais poderosos Amplificadores KT88  para sound systems no final de 1970, como Jack Ruby Hi-Fi e Joe Chin. Seu equipamento definiu e dirigiu a cultura do soundclash e extinguiu-se a sede de graves claros, profundos e nítidos, mantendo a integridade dos sinais médios e altos. A proeminência da bateria e baixo foi uma forma nascente na produção incial da música digital. Atados com ruídos exóticos e raios lasers encharcados de eco e reverb, iniciado por produtores como King Tubby, Lee 'Scratch' Perry, Joe Gibbs e Michael Campbell.


A psicodelia de certas influências como rock e soul do exterior são encontrados muito cedo na música jamaicana, como no pioneiro Derrick Harriot e "Psychedelic Train" com o The Chosen Few em 1970. Derrick Harriot & The Crystalites, com o produtor Errol Thompson, gravaram músicas vanguardistas como "Bombshell", incorporando vários samplers na composição, embora no álbum Harriot ser creditado com os efeitos sonoros. Microfones de válvula - como o AKG C-12 fotografado em algumas fotos do Channel One - absorver e transmitir sons com uma espessura e pureza perdida, mesmo nos microfones de ponta de hoje, onde o foco em clareza limita o som a certos campos, sacrificando a o sinal substancialmente.

Blackboard Jungle Dub, lançado Lee 'Scratch' Perry em 1973, com a percussão acústica obeah-voodoo, combinada com a tecnologia moderna da época para capturar e criar sons, que usavam jarros de barro com água, que passariam através de phasers e flangers. Ele estava criando paisagens sonoras inter-cósmicas gotejando com modulação, e oscilação de ressonância filtrada, que revolucionou a música em todo o mundo. Falsos começos, fitas rebobinadas, tons nunca usados e comandos vocais para a banda estavam todos perfeitamente integrados na gravação final, tornando a produção quase holográfica, como as introdução com o som de rebobinar as mixagens com o segundo take de gravação. Sirenes, lasers,  tiros de lasers sintetizados, efeitos analógicos, e depois o Atari 8-bit digital - tais como aqueles que ficaram famosos por Jack Ruby - foram usados para transitar uma melodia enquanto o registro estava sendo trocado em certas festas, e acabou encontrando seu caminho para a música.


Um pioneiro no Reino Unido foi Jah Shaka, cujo uso do Syndrum Synare 3 e da sirene NJD SE-1, tocavam através de máquinas de eco confortavelmente invadidas pelos riddims de steppers acústicos, bem como Shaka e outras músicas steppers digitais - que ainda permanecem enraizadas na terra e no orgânico. Sirenes e efeitos se tornaram instrumentos importantes em muitos dos álbuns de Shaka e certamente em suas sessões ao vivo.


Os anos 80 e 90 viram as  mesas de mixagem com os efeitos incorporados ao lado dos (botões) de frequência mencionados e osciladores de onda senoidal, e os sound systems aproveitaram-se para separar as unidades que abrigavam esses efeitos, conhecidos como máquinas lickshot. Estas máquinas permitiam explorar um sinal escolhido através de diferentes efeitos, velocidades e tons.

Os enfeites do dub com efeitos de feixes de laser e com som de sintetizadores, eventualmente se tornaram o ponto tonal focal das raízes evolutivas do som rub-a-dub do início dos anos 80, que foi incorporando syndrums, overdubs e sintetizadores. O clássico do Studio One "Rub A Dub Style", de Michigan & Smiley acentua o riddim "Vanity" com a acústica do vintage mixado com o sintetizador digital, com sons de pop's e da bolhas enquanto os deejays rimam. Os efeitos sonoros foto-digitais, montados em cima do riddim e, em seguida se tornando o foco central sobre a versão dub instrumental, foi um marco em 1979. Outro marco nesse som foi Jimmy Riley de "Love And Devotion" de 1981 com elementos do pop digital embrionário, caracterizado igualmente no dub por Massive Dread. Produtores como Tubby, Errol Thompson e a manipulação de Lee Perry no dub, é como um negativo de fotografia da trilha acabada, e foi alimentado através de várias máquinas, como o Echoplex, o auto-personalizado reverb Fisher de Tubby, bem como o Bi-Phase da MuTron e o Space Echo da Roland.



O Computador Diz Isso


Muitas vezes eu ouvi jamaicanos mais antigos, como Audley Coxsone na loja do Studio One na Philadelphia, lamentar o desaparecimento da música de raiz quando a música digital "mudou tudo." Em certo sentido, o acústico vs analógico vs debates digitais pode ser comparado a ervas vs sintético drogas ou luz natural vs lâmpadas de halogéneo: seus processos são um pouco artificial ou virtual em essência, ainda orgânica (para citar Jah Shaka, ou seja, "direto da terra"), mas em um domínio que transcende ou transforma a natureza. O uso de drum-machines atrai críticas de alguns puristas, assim como a invenção do metrônomo no século 19. Augustus Pablo o usava para mapear suas batidas em uma máquina de batidas, para ter os padrões combinados pelo baterista Noel Alphonso na bateria eletronica Simmons. E assim, com os primeiros riddims digitais, em que o crepúsculo (ou amanhecer como é o caso), entre o produtor e programador, os padrões digitais foram tocados, não 'loopados' (repetição de um mesmo número de compassos), mantendo um componente distintamente humano para a música. Mas quando o programador é um músico mestre, tais como Sly Dunbar ou Clevie, suas habilidades na bateria e máquinas de ritmos traduzem em software, ao produzir a música quente, complexa e orgânica, enquanto que outros programadores, menos competentes podem criar mais padrões polidos, sons anêmicos e sem qualquer textura. Cortes digitais, como remakes de Dawn Penn na música "No No No", assustadoramente atualizado (e aos meus gostos, é uma versão superior) de Carlton & The Shoes ' "Forever And Always" (ambos produzidos e tocados por Cartlon Manning, e ele remixou sua própria canção) fornecem exemplos de clássicos re-imaginado através do filtro da tecnologia.


Quase todo livro ou artigo sobre reggae digital irá citar o riddim "Sleng Teng" como o primeiro riddim digital. Mas músicas como "Sensi Addict"  de Horace Ferguson de (1984), e "Get Flat" de Paul Blake & The Blood Fire Posse, eram essencialmente músicas digitais, embora não tenham sido  quebrado o paradigma como o riddim da Casio com a voz de Wayne Smith. As tecnologias em evolução dos osciladores, combinados com frequências filtradas controladas por tensão, que deram origem as lentas flutuações sintéticas de "Sleng Teng", e remontam as primeiras canções de reggae com o Moog infundido. O poeta Mel Cooke, residente erudito do reggae no The Jamaica Gleaner, tem um artigo que tem Redrose alegando que ele e Tubbys, com o riddim "Tempo" antecederam o riddim de King Jammy - quando havia lançado "Sleng Teng". E dizendo; "Nós fomos os primeiros homens a cantar em um (riddim) computadorizado." Redrose continua "foi como ele ter uma das frutas da caixa de loops..."


    "A capacidade de montar precisamente um riddim totalmente programado, um riddim automatizado definiu o futuro..."

Não importa quem foi o primeiro, a evolução (ou morte) estava ligada, e a música jamaicana nunca mais seria a mesma. Quase todas as noites, canções 'computadorizadas' no título eram lançadas, com os cantores ostentando que poderiam montar um (riddim) computadorizado e que não poderia - as implicações, senriam que aqueles que se sincronizavam com a nova tecnologia, iriam passar para uma nova era de dancehall, enquanto vocalistas ludicos, iriam se reconciliar e teriam o seu regresso, se "recordando" das antigas festas. A capacidade de montar precisamente um riddim totalmente programado, um riddim automatizado definiu o futuro, e produtores como Jammy, Gussie Clark, Dixon Robert 'Bobby Digital" e Fattis Burrel, marcaram o início de uma nova era. Músicas Nicodemos, Early B, Yellowman e Uglyman inauguraram o tema e as implicações de um mundo que iria se tornar "informatizado". Tão cedo B pondera, "mais computador, menos mão de obra, estas são as palavras de todos os líderes." Ele continua a perguntar: "O que vão fazer com os dez dedos do Sly?" É claro que, fora do dancehall - onde o canto e improvisos feitos em relação às versões no vinil - as riddims digitais iriam receber tratamento orquestral com uma banda ao vivo, e é a mágica para vigiar uma melodia como o riddim "Punani", que foi tocado com uma só mão por um mestre tecladista pioneiro mestre em um show.



Digital Somos Digital


As tecnologias mutantes chegaram à ilha, de  ataques reversos afiados e decaimentos naturais de notas, renderam a mesma precisão programada de um hardware militar. O caminho para o som computadorizado tinha sido um disco rígido, de músicos planejando e tocando as batidas em máquinas, e músicas inteiras programadas por software. Insira o domínio de ondas senoidais, ondas quadradas inventadas a partir de tom puro, e serras dentadas de formas completamente desconhecidas na música 'natural'. O salto da fita para o computador e memória MIDI, e a dublagem de gravados (diga-se dubbing), faixas com camadas permitindo combinações quase infinitas e remixes. O sampler e o looping permitiu ao hip hop, técnicas inovadoras de reciclar e reinventar a alma do R&B de seus pais, cortes, scratchs e mixagens junto com uma drum-machine TR 808. Uma inovação, tão evolutiva na história da música como a notação foi para a música clássica, onde as improvisações poderiam ser gravadas, priorizadas e preservadas - e agora tudo na ponta do dedo com programas de computador que realizam instantaneamente tarefas, que levariam horas antes. As grandes bandas e estúdios que foram necessárias para produzir o reggae raiz tornaram-se redundantes. A nova tecnologia democratizou a produção da música, através de pequenos estúdios em pequenos quartos, com um equipamento mínimo que mudaria o som, como o minimalismo de Mad House de Dave Kelly. O solista pode se tornar orquestral com a tecnologia, e qualquer um pode produzir, mixar, comercializar, promover e vender uma canção, e tudo do mesmo laptop.


O laptop de 8 bits lo-fi, capturou o reggae em muitos aspectos, e continuou a evolução musical que se apropria de tecnologias em busca de frequências únicas e sonoridades. Estes podem ser de jogos de Atari, ou do Commodore 64 MOS Technology SID que produziu as trilhas sonoras de jogos de videogame, a partir do qual os efeitos são usados para pontuar uma melodia em uma sessão ao vivo. Os softwares Vocoder e Auto-Tune podem ter atingido o pico como uma moda no hip hop, embora perduram de uma forma mais sutil no dancehall; música híbrida africana ragga está saturada com este efeito de produção. Enquanto no seu pior, ele cria e inflige alguns crimes contra a música, nas mãos de alguns artistas - como Gappy Ranks, Busy Signal ou o Fokn Bois e Popcaan - pode embelezar seus talentos existentes, em vez de confiar nele inteiramente para ficar afinado.

É um refrão comum em fóruns na internet e em revistas de reggae que o melhor reggae digital está saindo da Europa - o que é verdade, como os produtores de lá imergem no equipamento da idade de ouro do reggae digital, para suas próprias produções. O reggae digital mais atual de grupos como Mungos Hi-Fi e do Bush Chemists (que inclui a música "Digital Rock" de Brother Culture), induz o mesmo êxtase cerebral que as primeiras canções computadorizadas devem ter sido invocadas em meados dos anos 80 no dancehall maciço na Jamaica. Festas virtuais são profetizadas por Mr. Williamz e Mungos Hi-Fi em "Computer Age", prevendo uma nova era onde o maciço pode conectar-se a simular sessões da Escócia para o Tibete completas com firewalls antivirais.


As raízes digitais e fios da nova geração de produtores têm continuamente atualizado dancehall. Se algumas das letras alienam o público fora da Jamaica, os riddims de produtores como o filho de Freddie McGregor; Stephen 'di Genius' abraçam uma universalidade que cria hits do Brooklyn até Berlim. Com outros produtores como Seanizzle, Notnice e Don Corleon nos controles, o som do dancehall digital irá continuar expandindo sua influência futurista "outernationally' (internacionalmente). Produtores estrangeiros, como russo e Dre Skull trazem seus riddims únicos. para a ilha hibrida de gêneros e mantém as vibrações atualizada e sempre atual. A cena reggae digital explodiu na Europa, provando que todo o mundo vai ser "computadorizado'. E como Brother Culture diz com Riddim Tuffa na atualizada "Digital Rock 2012"; "Riddim computadorizado faz o público arrebentar..."



Links do artigo:
http://www.historyofrecording.com/ampex351.html
http://www.historyofrecording.com/ampexmm1200.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Trautonium
http://www.coutant.org/akgc12/
http://en.wikipedia.org/wiki/Obeah
http://www.redbullmusicacademy.com/people/sly--robbie
http://www.redbullmusicacademy.com/people/steely--clevie
http://music-selections.com/2010/11/1985-the-sleng-teng-history/
http://jamaica-gleaner.com/gleaner/20090614/ent/ent7.html


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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

FREE DOWNLOAD :: MAJOR LAZER'S PRESENT'S: JESSE ROYAL - ROYALLY SPEAKING



Essa mixtape não acabou de ser lançada, não é nova, mas eu ouço sempre. Considero as mixtapes em parceria com Walshy Fire do Major Lazer com os mc's mais atuais da Jamaica, as melhores que vem acontecendo desde o inicio dos anos 2010.

Essa vem com a levada cabulosa de Jesse Royal. Um dos últimos cantores a trabalhar com o produtor Fattis Burrell do selo XTerminator, além de ter trabalhado com a dupla Sly & Robbie. Nos destaques da mixtape estão a faixas 'Modern Day Judas - produzida por Winta James, que divide o riddim batizado de 'Rootsman' com Chronixx em 'Here Comes Trouble'.

No decorrer da mixtape, você vai ouvir algumas músicas muito conhecidas com a voz marcante de Jesse Royal. Além óbvio de ter instrumentais de diversos gêneros além do reggae; tem hip hop, um pouco de remix aqui e ali, alguns efeitos classudos que não atrapalham as músicas, na verdade eles agregam. Mas o protagonista de toda a mixtape é realmente Jesse Royal... sem massagem.


Walshy Fire Presents Royally Speaking
Exclusive DJ Pack of the songs (Download)

1. Intro/Warning
2. Hotta the Battle
3. Greedy Babylon
4. Modern Day Judas
5. Preying on the Weak (Overstand Ent.)
6. Clear My Head (Gachapan Records)
7. Light Like A Feather
8. Silent River
9. Good Morning
10. D.O.A (Dreaming of Africa)
11. Baby Let Me Be
12. Butterflies
13. Little Did They Know (XTM Nation)
14. Talk To Me
15. World Cry (Jus Bus Remix)
16. Wadada (Burning Spear Remix)
17. Jam Rock (Gachapan/Palace Pikney Records)
18. Forever (Eccentrix)
19. Gimmie Likkle Herb
20. Muddy Road
21. Runnin
22. Get Away
23. If I Give You My Love (Maya Angelou Speaks)
24. Journey (Gachapan/Palace Pikney Records)
25. Rastafari Call You/Outro


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