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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

30/10/2016 - REGGAEMATIC APRESENTA '100% RUB A DUB' @ FATIADO DISCOS




Dia 30/10/2016, domingão a tarde, vamos fazer uma participação na festa '100% Rub A Dub' capitaneada pelo Reggaematic Sounds. 

A festa como diz o nome é dedicada a vertente dos Deedjays, versadores e rimadores. De Count Machuki a Billy Boyo, de King Stitt a Ranking Dread.   

Presenças confirmadas de: Reggaematic Sounds (Jahpah e Stranjah) e Ras (fyadub | fyashop) nos toca discos, e Michel Irie no microfone. 

Se você estiver no Facebook, clique aqui no link do evento >>> '100% Rub A Dub', confirme sua presença, e convide seus amigos se sentir no coração que você pode.

A entrada é gratuita, mas se possível consuma no bar da casa, compre discos do lojinha, convide seus amigos e amigas, e leve suas boas vibrações. É assim que você pode ajudar a gerar sustentabilidade para que os eventos continuem acontecendo.


REGGAEMATICA APRESENTA '100% RUB A DUB' 

Com quem? Reggaematic Sounds (Jahpah e Stranjah), Ras (fyadub | fyashop) nos toca discos e Michel Irie no microfone.
Quando? Domingo, 30/10/2016 das 16h as 22h.
Onde? Na Fatiado Discos e Cervejas Especiais.
Rua Professor Alfonso Bovero 382, 01259-000 São Paulo
Quanto Custa? Consuma no bar... compre discos do lojinha!





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sábado, 23 de abril de 2016

ALTHEA & DONNA - UPTOWN TOP RANKING [TRADUÇÃO]



Existem três personas principais nesse título, que provavelmente, é um dos mais clássicos e essências dos anos 70, no reggae e pop exportados pela Jamaica. Mas além dessas três, existem outros nomes por trás dessa música, assim como Sleng Teng, reaparece com uma nova versão num determinado período de tempo, e volta a estar no case - ou hoje em dia também no HD, de muitos dj's.


Obviamente e não deveria ser surpresa, a música tem como primeiro envolvido o produtor Coxsone Dodd (do Studio One), e sua banda de estúdio na época que tinha como base os músicos remanescentes do The Skatalites. O primeiro a colocar voz nessa versão foi o maravilhoso Alton Ellis com a música "I'm Still In Love" em 1967 lançado pelo selo Studio One.  A música se tornou um hit na Jamaica, com um riddim com andamento simples, com metais na marcação e letra mais simples ainda, com quatro versinhos e um refrão; "I'm still in love, with you girl (4x) / You don't know how to love me / Not even how to kiss me / I don't know why / I love you baby / My baby".... e é só isso. 

[Eu continuo apaixonado, por você menina (4x) / Você não sabe como me amar / Nem sabe como me beijar / Eu não sei porque / Eu amo você / My Baby]

Em 2004 - 2005 foi lançado uma edição comemorativa dos 50 anos do Studio One, e a música "I'm Still In Love" com Alton Ellis acompanhado da primeira dama do Ska e Rocksteady Doreen Shaeffer que já passou pelo fyashop em algum momento de 2015. Esse dueto de Alton Ellis e Doreen Shaeffer alguns dizem que foi gravado em 1969, e relançado na celebração dos 50 anos do Studio One, eu particularmente acredito que essa música tenha sido mixada com vocais da Doreen S. a partir das gravações originais, a sensação que tenho é que os vocais dela foram gravados por cima da mastertape, e não junto com Alton Ellis e o estúdio na época. 


Uma nova versão foi lançada em 1977* com um novo arranjo de metais, novo andamento e produção de Joe Gibbs, agora com a voz de Marcia Aitkens, e a música ganhando a alteração de "girl" para "boy", ficando com o título de "I'm Still In Love (With You Boy)".


*Eu atribuo essa gravação da Marcia Aitkens (não o lançamento do single) entre 1974 e 1975 devido a versão rub-a-dub de Trinity - "Three Pieace Suit" no mesmo arranjo ter registro de lançamento em 1975, com vocais de Marcia Aitkens, e ser a versão de "I'm Still In Love (With You Boy)". Mas aceito discordâncias. 

Em 1975, Trinity lançou a música "Three Piece Suit", falando de como anda alinhado no seu "terno de três peças" - calça, palitó e colete, e como as meninas de bumbum grande gostavam dele e ele nunca iria deixa-las e todas as outras qualidades que ele tinha, e por isso o refrão alterado para "I'm still in love with you boy" (continuo amando você menino).

Após o lançamento do 7inch de "I'm Still In Love (With You Boy)" na voz de Marcia Aitkens, numa brincadeira de resposta a "Three Piece Suit" de Trinity, duas jovens jamaicanas; Althea Forrest (17 anos) e Donna Reid (de 18 anos), gravaram "Uptown Top Ranking", numa brincadeira de estúdio. Nos autos, dizem que por acidente a música caiu na mão do DJ John Peel em 1977, que trabalha (veja só) na BBC Radio 1 - mas você pode me explicar como uma música gravada de brincadeira cai na mão de um dos dj's de um dos principais canais de comunicação do Reino Unido?... Pois bem, a música foi tocada, recebeu algumas centenas de pedidos, e surpreendentemente ficou nas paradas britânicas por 11 meses, e chegou ao número 1 do UK Singles Chart em fevereiro de 1978, ficando por uma semana apenas no topo das paradas. Foi só por uma semana, mas uma semana no topo... é uma semana no topo!

Depois de ser muito tocada na rádio por John Peel, Althea & Donna fizeram uma apresentação no Top Of The Pops, programa que apresentava diversos artistas ao vivo, uma espécie de "quem sabe faz ao vivo" inglês. E se tornou um dos singles mais populares na época. A música foi lançada primeiro pelo selo "Lightining Records" do proprio Joe Gibbs, foi licenciada para o grupo Warner Bros., Virgin e Atlantic Records e se tornou um reggae viral na época. Apesar de na Jamaica as cantoras já terem grande expressão, um dueto de vozes femininas cantando um reggae - quase que ostentação, era novidade na época, na Europa e nos EUA principalmente. A partir dos 80, o single foi relançado pelos selos Siren e pelo Joe Gibbs Records Globe nos anos 90.


Agora a persona criativa por trás da música foi Errol Thompson (ou apenas Errol T. para muitos), que escreveu a letra junto com as meninas. Errol T. ganhou experiencia no Studio One, trabalhando com Sylvan Morris. Nos anos 70 ganhou notoriedade trabalhando com os principais produtores da época, como Bunny Lee e Niney The Observer. Também trabalhou no Randy's Studio 17, em Kingston com o produtor Clive Chin. Um dos trabalhos mais importantes de Errol T. (talvez seja) o trabalho de engenheiro de som no álbum "The Undertaker", de Derrick Harriot e The Crystalites lançado em 1970. "The Undertaker" é considerado o primeiro álbum instrumental de reggae. Errol T. tem diversos álbuns instrumentais e compilações de suas produções e trabalhos com engenheiro, alguns mais notaveis que Uptown Top Ranking óbviamente.


A parceria mais notável realmente foi com Joe Gibbs a partir de 1975. Gibbs e Errol T. formaram o duo coletivo conhecido como "Mighty Two" (dois poderosos), e juntos produziram algumas centenas de singles, álbuns e artistas. Pessoas do gabarito de Junior Byles, Dennis Brown, Gregory Isaacs, Prince Far I e Eek-A-Mouse. A parceria só veio acabar em 1983 quando Gibbs se mudou para Miami nos EUA. 

Errol T. também trabalhou como engenheiro de som para outros artistas como Bob Marley, The Abyssinians, Augustus Pablo, Big Youth, Culture, Yellowman, Frankie Paul e Burning Spear. Como produtor, Errol T. produziu I-Roy, Cornell Campbell, Freddie McGregor e Barrington Levy dentre vários outros.

Após o fim da parceria com Joe Gibbs, Errol T. foi se afastando da música e se tornou gerente de um supermercado em North Parade, em Kingston. O último trabalho de Errol T. foi com o filho de Joe Gibbs; Stephen "Gibbs" Gibson. Juntos trabalharam no "Hard Times Riddim" entre 2003-2004, um riddim dancehall que contou com participação de Capleton, I Wayne, Richie Spice, Chuck Fenda e Luciano lançado pelo selo "Gibbo".

Errol T. faleceu, após diversos ataques cardíacos, em 13 de novembro de 2014, com cinquenta e cinco anos, deixando um dos maiores legados na música do terceiro mundo.

Uptown Top Ranking continua sendo tocada, tocada e tocada e faz parte de um seleto grupo de músicas que podem ser consideradas essenciais na seleção de qualquer dj que goste de reggae, hip hop, dancehall, jungle, dubstep... tem versões para todos os gostos.




Althea & Donna / Joe Gibbs & The Professionals - Uptown Top Ranking / Calico Suit (7", Single)
Label:Joe Gibbs Record Globe
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
R$55.00
+ shipping




ALTHEA & DONNA - UPTOWN TOP RANKING





See me in me heels and ting*
Me viram nos saltos
Dem check sey we hip and ting
Conferiram os quadris
True them no know and ting
Verdade que eles não sabem
We have them going and ting
Nós estamos indo
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes



See me pon the road I hear you call out to me
Me viu na estrada e eu ouço você me chamar
True you see mi inna pants and ting
Verdade você me vê nessas calças
See mi in a 'alter back
Me olhando pelas costas
Sey mi gi' you heart attack
Diz que vou te dar um ataque cardíaco
Gimme likkle bass, make me wine up me waist
Me de um pouco de grave, me faça dançar
Uptown Top Ranking
O melhor da cidade



See mi in mi Benz and ting
Me veem na minha (Mercedez) Benz
Drivin' through Constant Spring
Dirigindo pela Constant Spring
Them check sey me come from cosmo spring
Eles me viram chegando de Cosmo Spring
But a true dem no know and ting
Mas é verdade que não sabem
Dem no know sey we top ranking
Não sabem que somos o melhor
Uptown Top Ranking
O melhor da cidade



Shoulda see me and the ranking dread*
Devia me ver e o ranking dread
Check how we jamming and ting
Veja como nós improvisamos
Love is all I bring inna me khaki suit and ting
Amor é tudo que eu trago no meu terno caqui
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes



Watch how we chuck it and ting
Veja como nós lançamos
Inna we khaki suit and ting
Em um terno caqui
Love is all I bring inna me khaki suit and ting
Amor é tudo que eu trago no meu terno caqui
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes



Love inna you heart dis a bawl out fe me
O amor no seu coração grita alto por mim
When you see me inna pants and ting
Quando você me vê de calças
See me inna 'alter back
Me olhando pelas costas
Sey me gi' you heart attack
Diz que vou te dar um ataque cardíaco
Gimme likkle bass, make me wine up me waist
Me de um pouco de grave, me faça dançar
Uptown Top Ranking
O melhor da cidade



See mi pon the road and hear you call out to me
Me viu na estrada e eu ouço você me chamar
True you see me in me pants and ting
Verdade você me vê nessas calças
See me inna 'alter back
Me olhando pelas costas
Sey me gi' you heart attack
Diz que vou te dar um ataque cardíaco
Gimme likkle bass, make me wine up me waist
Me de um pouco de grave, me faça dançar
Gimme likkle bass, make me wine up me waist
Me de um pouco de grave, me faça dançar
Love is all I bring inna me khaki suit and ting
Amor é tudo que eu trago no meu terno caqui
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes



You shoulda see me and the ranking dread,
Você devia me ver e o ranking dread
Check how we jamming and ting
Veja como improvisamos
Love is all I bring inna me khaki suit and ting
Amor é tudo que eu trago no meu terno caqui
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes
Nah pop no style, a strictly roots
Nenhum pop nenhum estilo, estritamente raízes


"A ting" é um termo em patois que somente dá ênfase a frase, não há um significado especifico em português. 
"Ranking dread" é um termo para denominar rastafáris, mas não se atribui na letra especificamente ao deejay Ranking Dread.
"Jamming" pode ter diversos significados, dependendo de como a palavra é empregada, é um gíria que pode ser ligada a improviso, acelerar, relação sexual, etc.


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sábado, 19 de março de 2016

FREE DOWNLOAD - RUB-A-DUB STYLE: THE ROOTS OF MODERN DANCEHALL por BETH LESSER

NOS PRIMÓRDIOS


No início dos anos 1980 , quando Dancehall chegou nas lojas de discos no exterior, muitos entusiastas do reggae há muito tempo estavam desanimados. Fãs tinham ficados confortáveis com música de raiz - Burning Spear, Bob Marley, Yabby You, Augustus Pablo, Culture. Eles sentiram que sabiam o que o reggae era.

À medida que a maioria das pessoas entendeu, o reggae se tornou a música que trazia uma mensagem. O Reggae defendia a mudança; derrubar o sistema colonialista e levantar as massas que sofrem com a pobreza. O Reggae foi a música que deu uma voz para aqueles que falam contra um status quo que tradicionalmente tinha silenciado as vozes dos pobres. Os jovens de todo o mundo sentiram uma afinidade firme com esta mensagem. Ele ressoou com seu ideal de criar um mundo sem guerra, opressão e mercantilismo.

Mas, o clima na Jamaica tinha mudado. A nova década viu um afastamento do reggae com os fãs de reggae que o conheciam há quase uma década. Artistas de raízes pareciam desaparecer no pano de fundo, e jovens desconhecidos surgiram para tomar o seu lugar. Quando Bob Marley, o rei indiscutível do reggae morreu em 1981, muitas pessoas achavam que o reggae tinha deixado de existir que sem Bob, e não poderia haver mais reggae.

Em uma tentativa de manter o seu legado, e a música viva, foram feitos esforços para nomear várias bandas e artistas individuais como seus herdeiros ao trono. Mas, as tentativas foram infrutíferas, porque em 1981, a música tinha mudado. A música que substituiu o reggae roots, parecia para os muitos fãs desiludidos, para ser trivial e desprovida de significado profundo, sem o potencial para corrigir os erros e injustiças da sociedade. Todo o enxofre e fogo, tinham desaparecido.

A nova música da década de 80 apareceu materialista. Muitas vezes era sexualmente sugestivo, sensacionalista, com foco na emoção do momento. Um grande grupo de antigos apoiantes de reggae se sentiram abandonados e se afastaram da música. Mas muitos novos fãs se reuniram para este estimulante, provocador, preparando uma nova forma de entretenimento. A Jamaica foi recuperando sua música e trazendo de volta para casa. Depois de anos, artistas que disputavam a exposição internacional, o reggae estava se tornando mais puramente "jamaicano" do que tinha sido sequer em sua curta história. O dancehall tinha chegado e estava trazendo grandes mudanças para a paisagem musical.

Trecho do livro "Rub-a-Dub Style: The Roots of Modern Dancehall", que está disponível para free download como homenagem a Jamaica, seu povo e sua cultura, em celebração ao 50o Aniversário da Independência Jamaicana em 2012. Para adquirir sua cópia, encaminhe um e mail para fyadub@yahoo.com.br ou clique aqui, para abrir o livro em PDF.

BETH LESSER


Beth Lesser tem sido uma dedicada fã de reggae desde os anos 70. Durante os anos 80, Beth editou e publicou a revista Reggae Quarterly, a primeira publicação tratando de reggae internacional concentrando no gênero Dancehall.

Beth e seu marido David, passaram a década completamente imersos na música jamaicana, David apresentando o programa de reggae na rádio em Toronto e o casal promovendo vários pequenos shows, lançando um disco, trabalhando de relações públicas e até mesmo viajando para a Jamaica para trazer artistas através da imigração para realizar shows. Em 1989, a Sra Lesser foi convidada a escrever, o que se tornou o primeiro livro a tratar a revolução digital na música jamaicana, King Jammy's, publicado pela Black Star na Finlândia. Uma edição expandida mais tarde foi publicada por ECW Press, de Toronto, Canadá em 2002. Alguns anos mais tarde, o selo Soul Jazz solicitou que Ms Lesser escrevesse um livro sobre os anos 80, em que poderia mostrar suas fotografias a partir desse período. Dancehall: The Rise of Jamaican Dancehall Culture foi lançado em 2008.

Entre livros , Ms Lesser escreveu artigos para diversas revistas reggae incluindo Small Axe do Reino Unido, e Natty Dread da França. Suas fotos têm aparecido em revistas e jornais de todo o mundo, como a Small Axe, UK, and Natty Dread, France. Suas fotos foram publicadas em jornais e revistas por todo o mundo em edições da Mojo (UK), Natty Dread Magazine (France), Focus (Germany), Small Axe (UK), Wire (US), Riddim (Germany), Reggae Festival Guide (US), Reggae Vibes (France), Wax Poetics (US), NME (UK), bem como em CD's e álbuns lançados por selos como Blood & Fire, Greensleeves, Heartbeat, RAS, Pressure Sounds, Trojan, Soul Jazz, VP, 17 North Parade, bem como diversos outros selos jamaicanos jamaicanos. MS Lesser também fotos sendo usadas ​​nos próximos filmes documentários como Return of the Rub-A-Dub Style, de Tom Chasteen (2010) e Holding Onto Jah de Roger Hall (2009). Vários são incluídos na coleção permanente Exhibit Z, alojada no Jamaican Reggae Museum.

Beth e David se casaram em uma evento de dancehall no quintal do cantor jamaicano Sugar Minott em 1986. Após a morte de Sugar Minott em 2010, Beth começou a escrever uma biografia do lendário cantor que não se concentra em suas gravações individuais, mas sobre o trabalho que ele fez com a comunidade e as pessoas que ele ensinou e inspirou - uma homenagem a um velho amigo e um homem que influenciou o curso da música reggae. O livro foi publicado pela Small Axe no Reino Unido. Beth está atualmente empresariando o deejay Jah Stitch.



King Jammy's
Capa comum: 152 páginas
Editora: ECW Press (1 de janeiro de 2003)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 1550225251
ISBN-13: 978-1550225259
Dimensões do produto: 18,2 x 18 x 1,2 cm
Peso do produto: 358 g
Avaliação:



Dancehall: The Rise of Jamaican Dancehall Culture 
Capa comum: 215 páginas
Editora: Soul Jazz Records (1 de dezembro de 2008)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0955481716
ISBN-13: 978-0955481710
Dimensões do produto: 29,6 x 28,4 x 2,1 cm
Peso do produto: 1,6 Kg
Avaliação:



sábado, 16 de janeiro de 2016

I ROY VS. PRINCE JAZZBO... A MELHOR TRETA DO RUB A DUB

Existem diversos; desentendimentos, discussões, tretas, buxixos, fofocas, ladainhas, diz que me disse, e tantos outros nomes para definir como uma frase ou algo mal entendido pode se tornar. Pois bem, na música também existe isso, alguns sabem ser moderados, outros nem tanto, tem quem vacila mesmo e não entende do que se trata de fato o que está acontecendo, ou leva a sério demais e acaba se tornando alvo.

Entre algumas das tretas mais interessantes no reggae, existe a clássica e considero a mais importante, o beef (termo inglês para treta) entre I Roy e Prince Jazzbo. Algumas dessas tretas acontecem em outros estilos, escrevi tempos atrás sobre a Bridge Wars, a mais histórica do hip hop entre QueensBridge e South Bronx, basicamente entre a Juice Crew de MC Shan e KRS-One na época com a crew Boogie Down Productions, protagonistas da encrenca toda. Ou seja, se o reggae é o tio do hip hop, isso quer dizer que tudo que acontece hoje no hip hop, já em algum momento aconteceu com seu predecessor originado na pequena ilha do caribe.

De um lado, Roy Samuel Reid nascido em junho de 1944, mais conhecido como I-Roy apadrinhado e influenciado por um dos grandes nomes do toast e mic chant, Dennis Alcapone, mas a sombra sempre do originador, U Roy. As primeiras gravações foram com grandes produtores da ilha como Gussie Clark, Glen Brown, Lee Perry e Bunny Lee. I-Roy acabou se tornando um ícone pela qualidade lírica e pelos produtores com quem trabalhou, um dos maiores DJ’s da ilha nos anos 70. Lançou uma centena de singles e álbuns, incluindo uma citação como “o poderoso poeta” (the mighty poet), na música “Street 66” de Linton Kwesi Johnson.

I Roy
No outro lado, seu maior oponente Linval Roy Carter, nascido em setembro de 1951, conhecido como Prince Jazzbo. Remanescente das sound systems clássicas, começou gravando para o Studio One no inicio dos anos 70, e acabou trabalhando com Glen Brown, Lee Perry e Bunny Lee, gravando com diversos músicos e artistas, e também lançando discos pelo seu selo Ujama. Jazzbo acabou por participar de um dos álbuns mais importantes de toda a historia do reggae, o Super Ape produzido por Lee Perry. Jazzbo colocou voz na música “Croaking Lizard”, além de gravar o essencial tune “Crabwalking”, a versão deejay de “Skylarking” de Horace Andy.

Versões sobre o porquê da troca de ofensas em discos começaram entre I-Roy e Jazzbo existem diversas, e todas sem uma fonte lá muito confiável ou de uma fonte fidedigna, já que os dois já são falecidos e não há uma entrevista com os dois juntos falando sobre a rixa. A máxima “a história é baseada em fatos, e contra fatos não há argumentos”, não cabe aqui nessa história. O único fato é que a treta entre dois dos mais importantes deejays dos anos 70 rendeu discos, e até hoje é contada como um dos episódios mais  interessantes da musica jamaicana.

Uma das citações publicadas está no livro de David Kratz, “Solid Foundation”, onde a encrenca toda foi gerada pela empresaria Monica, dona de uma loja especializada em reggae em Toronto nos anos 70. Num dos trechos do livro U-Roy fala um pouco sobre a rixa entre os dois;
“Sobre I Roy e Jazzbo, para mim, eu sei que foi um fingimento, porque eu vou te dizer uma coisa; em uma das músicas do Prince Jazzbo, fui eu quem fez a introdução dela. Sim, quando Jazzbo diz – e quando eu digo para Jazzbo; “O que aconteceu Jazzbo?, E quando eu digo... eu digo para ele: “Bwoy, eu ouvi o bwoy I Roy dizer o seu nome, sabe! E Jazzbo diz na música: “E assim que ele faz, ele cita o meu nome para se promover”. Eu fui o único que disse isso. Nesse tempo eu tinha entre 15 ou 18 anos de idade, sim, no estúdio do King Tubby. Eu sei que de fato, foi mais fingimento, e aos dois gravaram as músicas para Bunny lee naquele época, e Bunny Lee era uma forte personalidade por trás daquilo, influenciando os dois para fingirem uma rixa de um com o outro. Yeah, yeah, yeah man.” Disse U Roy.

Prince Jazzbo
Dentre muitos outros relatos, esse de U Roy, dizendo que tudo não passava de um atrito fingido, é o que mais é publicado. Mas, entretanto como disse no inicio, tem gente que leva o buxixo a sério, e às vezes certas ações que deveriam ser para entreter e esquentar a coisa toda, se torna agressiva verbal e fisicamente... e saiba que isso acontece até hoje.

No mesmo período, I Roy mencionou um incidente na música “Jazzbo Have Fe Run”, onde Jazzbo respondeu na música “Gal Boy I Roy”. Na musica Jazzbo fala do incidente, que começou com a música “Concubine Donkey”, respondida por Big Youth na música “African Daughters”. Contam que Jazzbo estava saindo do centro, e foi abordado por Trevor “Leggo” Douglas, amigo de Big Youth. Vendo essa pessoa, Jazzbo vendo Leggo, correu para se esconder em uma loja de produtos químicos (ou de limpeza) chamada Kincaid. I Roy frisou o episodio dizendo na música “Jazzbo Have Fe Run” o seguinte;

This incident happen on North Parade
I´m run past Kincaid
I´m couln´t get no first aid.
Jazzbo, wha´mek you do dat?

Este incidente aconteceu em North Parade
Eu passei batido por Kincaid
Eu não consegui pegar os primeiros socorros
Jazzbo, porque você fez isso?

Nas palavras do radialista Mick Sleeper; “I Roy e Jazzbo eram amigos, a encrenca toda foi por diversão e para vender alguns discos. A mesma coisa aconteceu na era do ska entre Prince Buster e Derrick Morgan se não estou enganado, as pessoas se apegam como se fosse real, e algumas brigas acontecem entre os fans. Ambos Prince e Derrick tiveram que esfriar as coisas e mostrar que são amigos, e as musicas eram só para diversão. Coxsone também gravou um monte de músicas com Lee Perry nos vocais falando de Prince Buster (Mad Head, Royalty, Prince In The Pack, Don’t Copy), e Perry e Buster eram amigos”.

Existe uma gravação de U Roy concedendo uma entrevista para David Rodigan em 1981, onde a desavença foi abordada e I Roy deu a sua versão, dizendo que os dois estavam em estúdio em 1974 e Jazzbo tentava colocar o vocal em uma faixa, que já demorava em torno de 90 minutos, mas não conseguia fazer do jeito certo. I Roy acabou gravando na faixa de Jazzbo, onde surgiu “Straight To Prince Jazzbo Head” em um take apenas. E no meio da música ele fez alguns comentários sobre Jazzbo em versos como; "if you were a jukebox I wouldn't put a dime in you" (se você fosse uma jukebox, eu não colocaria um centavo em você). Então Bunny Lee, o produtor da sessão de gravação, falou com Jazzbo e disse a ele o que I Roy tinha versado na música, então Jazzbo gravou “Straight To I Roy Head”, e depois foi uma sequencia de músicas atacando um ao outro. Derrick Morgan também acabou se envolvendo na intriga toda e gravou “I Roy The Chiney Commer Around”, respondida por I Roy no clássico “Hard Man Fe Dead”.

Nesse programa (o qual eu nunca escutei, apenas li a respeito), Rodigan tocou todas as faixas em que I Roy e Jazzbo trocaram ofensas.


Nessas, I Roy disse que começou tudo como uma brincadeira, mas Jazzbo levou tudo um pouco mais a sério. Não tenho duvida de que toda a história foi criada, e se tratava de ganhar dinheiro e vender discos, talvez o episódio de Kincaid seja o mais sério de tudo isso, e os dois continuaram amigos nos anos que passaram. Tanto que I Roy gravou para Jazzbo em seu selo Ujama. E sobre a tal Monica de Toronto, ela distribuiu disco do selo Striker do Bunny Lee, e já que vender discos era o intuito, a rixa nada mais fazia que encher o caixa.

O fim da história dos dois foi que, a derrocada de I Roy foi não ter se revitalizado nos anos 80 com a chegada das produções digitais e o dancehall. Com diversos problemas financeiros, acabou vivendo como desabrigado nos anos que precederão seu falecimento por ataque cardíaco em 1999, aos 55 anos de idade. Já Prince Jazzbo faleceu em 2013, depois de lutar contra o câncer, mas produziu canções e lançou singles pelo seu selo Ujama antes de falecer. A última musica lançada por Jazzbo foi “All Haffi Bow”.

I Roy* - Jazzbo Have Fe Run (7")
Label:Black Art
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

Prince Jazzbo - Straight To I Roy's Head (7")

Label:Black Art
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

25/09/2011 - DUBDEM SOUND SYSTEM @ CARAPICUÍBA

Dubdem é reggae. É conceito e filosofia. É Jamaica, mas também é genuinamente brasileira.

Mais que um sound system, Dubdem é um grupo de pessoas unidas com o objetivo de valorizar a cultura jamaicana e promover sua integração com a cultura brasileira, através de diversas expressões da arte como a música e o design gráfico. Este conceito nasceu há mais de 18 anos, com o início de uma coleção particular de discos de reggae e também com a pesquisa freqüente sobre a música e a cultura jamaicana.

Mas foi em 2006, após a viagem de Dubdem e FabDub à Jamaica que veio a inspiração para a começar o Dubdem Sound System. No mesmo ano, Dj Jah Uli passou a integrar a equipe, que permanece até hoje.

O estilo Dubdem faz uma referência direta aos sound systems jamaicanos dos anos 80, como King Tubby’s Hi-Fi, Jack Ruby’s Hi-Fi, Saxon, Volcano Skateland, Youth Promotion, Jammy’s, Black Scorpio, entre outros. Essa influência está presente não só na seleção musical, mas essencialmente no espírito rub a dub.

Rub a dub, mais do que um subgênero do reggae, é uma atitude e modo de ser. É como é chamada a festa que promove a integração popular, estabelecendo um sentimento comum de positividade. O sound system, na Jamaica, é um momento especial, no qual se pode dançar muito, mas muito mesmo, com uma sensação irie flutuando pelo ar e um sorriso que teima em não sair do rosto. Um momento para ouvir boa música e ainda mensagens conscientes. Por isso, a seleção musical, além do rub a dub, toaster e dancehall dos anos 80, também avança o tempo e chega até os dias de hoje com o new rootz. Ao mesmo tempo, resgata as raízes com uma sessão cultural Nyahbinghi, enquanto mensagens positivas e conscientes de Dj Jah Uli e FabDub se misturam às batidas do coração (the heartbeat, como é chamada a batida do Nyahbinghi).

Após mais uma viagem à Jamaica em janeiro de 2009, a Dubdem também começou a produzir dubplates (gravações especiais para a seleção do sound system) na Jamaica, mais precisamente em Negril e Port Antonio. Diversos nomes do reggae jamaicano gravaram músicas para o sound system, como os veteranos Carl Dawkins e Henkel Irie, além de novos nomes como Natty King, Singing Caesar, Natural Living e o já integrante do crew Dubdem: Sugar Dee.

Totalmente dedicado a atuar como uma câmara de eco, reverberando o espírito rub a dub, o Dubdem Sound System usa o reggae como unificador de diversas culturas. Assim, valoriza as raízes da proposta do sound system, ao estilo da tradição jamaicana e, ao mesmo tempo, reinterpreta esta filosofia, introduzindo a era contemporânea do reggae.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

PODCASTING FYADUB # 14 FEAT. CAMILO FYAHMAN (J*Z SOUND SYSTEM ROOTS PHAVELLA)


Chegamos ao décimo quarto podcast, muito obrigado a quem ouviu, compartilhou, elogiou, criticou, deu apoio e suporte, a todos os convidados do programa que passaram pela saia justa que é estar com Funk Buiz, RAS Wellington e Zulusouljah. Sabemos que não foi fácil, então fica nosso desejo que cada um tenha mais sucesso no trabalho e JAH continue iluminando o nosso e o caminho de todos vocês.

E nesse programa o nosso convidado é o Camilo Fyahman (J*Z Sound System Roots Phavella) de Mauá/SP, celebrando junto com a gente muito reggae roots, rub a dubs e dancehall da velha escola. Além da seleta matadora, também uma entrevista que como sempre no programa é muito sincera. E além de todos esses motivos para você ouvir o programa, também fica o convite para você comparecer dia 26/02/2011 na festa Love A Dub Vol.4 com presenças confirmadas de familia J*Z Roots Phavela, RAS Wellington (FYADUB) e Fepa (Muamba Sounds), celebrando o anivesário da nossa amiga Sol. Mais informações no link http://fyadub.blogspot.com/2011/02/26022011-love-dub-vol-4.html


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

FREE DOWNLOAD - REGGAEMATIC DUBPLATES EXPLOSION - VETERAN SPECIAL


Segue um mixtape essencialíssima da crew brasuca Reggaematic recheada por duplates dos grandes singjays e deejays classicos da Jamaica, primordialmente em cima de riddims do Studio One - insuperáveis sempre. O mais legal da mixtape é a mixagem entre uma base e outra, todas no tempo certo (coisa difícil de ouvir/ ver na mixtapes produzidas por aqui). O Reggaematic se apresenta períodicamente no Centro de São Paulo, e a vibe da festa é essa da mixtape, tunes clássicos, rub a dubs, duplates e convidados. Ouça, faça o download e vamô que vamô como diz o Thaide. Bless ya!!!!

Dubplate Explosion - Veteran Special by Reggaematic

sábado, 5 de setembro de 2009

EARL SIXTEEN - TURNÊ NO BRASIL

Earl Sixteen (ou Earl 16) é um dos cantores de reggae roots em maior atividade hoje em dia. Começou a carreira nos anos 70 e trabalhou com os mais importantes produtores da era classica do reggae: Lee Scracth Perry, Augustus Pablo, Coxsone Dodd (Studio One), Mikey Dread, Joe Gibbs, Linvall Thompson, Sly and Robbie, Derrick Harriot, etc.

Com sua voz distinta e mensagem consciente, ele vem emplacando hits na Jamaica e na Inglaterra há mais de 30 anos. Mesmo sem largar o reggae roots Earl sixteen nunca parou no tempo. Nos útimos anos vem produzindo com grandes nomes como Zion Train, Mad Professor, Gussie P, Manasseh e a lista que não acaba.

Em 2009 lançou o single "Pirate´s Game" com produção do DIGITALDUBS, um "rub-adub" com tempero brasileiro pra deixar todos com vontade de ver Earl Sixteen ao vivo no Brasil!

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DATAS DA TURNÊ DIGITALDUBS + EARL SIXTEEN

09 SET > RIO DE JANEIRO > Teatro Odisseia
rua mem de sá 66, Lapa
a partir das 22hs
R$ 25
R$ 20 antecipado pelo site: www.esquemageral.com.br/loja

10 SET > SÃO PAULO > Jive Club
alameda barros 376, Higienópolis
a partir das 23hs
R$ 25
R$ 20 antecipado pelo site: www.esquemageral.com.br/loja

11 SET > BRASÍLIA > Festival Cerrado Virtual
mercado alternativo (antigo camping show)
R$ 25 promocional para os primeiros 1mil ingressos

12 SET > PINDAMONHANGABA > International Reggae Festival
eco bar - estrada do ribeirão grande
R$ 15 antecipado

escute a musica "pirate´s game" de Earl Sixteen & Digitaldubs:

terça-feira, 7 de julho de 2009

RANKING TOYAN - HOW TO WEST WON

No inicio dos anos 80, Ranking Toyan, que depois de um tempo encurtou o nome e se autodenominou apenas Toyan, gravou com alguns dos produtores mais bambas jamaicanos do dub como, Henry “Junjo” Lawes, Scientist e JAH Thomas. Toyan passou a maior parte de sua carreira gravando no Channel One com a banda Nº 1 da Jamaica, Roots Radics que trabalhava como banda de apoio para Toyan.

Embora seu sucesso não tenho acontecido até os anos 80, ele que já tinha sua carreira em meados dos anos 70, quando começou a cantar nos principais sound system de Kingston e fazer parte da crew do Volcano Sound System de Junjo Lawes.

Em 1978, ele produziu independente 2 singles, “Disco Pants” e “Nah Kill Nuh Man”, ambos lançados em compacto 7 polegadas pelo selo Roots Tradition. Em 1981, com a ajuda dos produtores Ernest Hookim e Scientist, Toyan lançou seu primeiro álbum solo, sua obra prima “How The West Was Won”. Esse disco contou com uma ficha técnica só com os melhores do ramo; lançado pelo selo Greensleeves, produzido por Henry “Junjo” Lawes, Roods Radics como banda de apoio, gravado no Channel One Studio e mixado por Scientist no estúdio do King Tubby.

Em 1982, novamente com Lawes e Scientist lançaram outro ótimo álbum o “Spar With Me”, e continuou ocupado no estúdio, com vários discos lançados em 1983; 2 álbuns com produção do JAH Thomas – “Guetto Man Skank” e “Murder”, este último com participação de Tipper Lee e Johnny Slaughter; 2 álbuns com Lawes – “Every Posse Want Me” e “DJ Clash” com participação do produtor Delroy Wright, o último Nocodemus; e mais um álbum com Tony Robinson e a banda Roots Radics, o álbum “Nice Time”.

Fora tudo isso que Toyan produziu ainda sobrou tempo para produzir singles em parceria com artistas como; Badoo/ Rocking Of The 5000, Mighty Diamonds/ Pretty Woman, Freddie McGregor/ Roots Man Skank, Michael Prophet/ Gunman dentre varias outra combinações e versões. Depois desse ano de inúmeros lançamentos, Toyan ficou consideravelmente calado, chegando no ano trágico de 1991 quando ele foi brutalmente assassinado.

Abaixo um dos tunes mais cabuloso do Toyan; How To West Won sobre o riddim Gunman, música original do Michael Prophet e a segunda é Spar Wid Me, sobre o riddim Worries In The Dance de Frankie Paul.

FYASHOP - Solicite catálogo completo pelo e mail; fyadub@yahoo.com.br
Ranking Toyan - How To West Won - JAH Guidance - Gunman Riddim - 25,00
Ranking Toyan - Spar With Me - Volcano - Worries In The Dance Riddim - 25,00

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