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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

LARRY MARSHALL - RIP




Larry Marshall - RIP
Larry Marshall (nascido Fitzroy Marshall, em 17 de dezembro de 1941, Lawrence Park, Saint Ann Parish, Jamaica) foi um dos primeiros cantores do reggae, que gravou tanto como artista solo e como parte dos duos Larry & Alvin e Larry & Enid.

Marshall nasceu em Lawrence Park, na paróquia de Saint Ann, em 1941. Ele deixou St. Ann em 1957 e viajou para Kingston.  A carreira musical de Marshall remonta ao início da década de 1960, sua inspiração inicial veio com o cantor de jazz Ben E. King. Entre 1962 e 1967, ele teve hits menores para produtores como E. Henry ("Too Young To Love"), Philip Yap ("Promise Is a Comfort to a Fool" e "Snake In The Grass"), Coxsone Dodd ("Please Stay") e Prince Buster ("I've Got Another Girl" e "Suspicion"). Seus maiores sucessos vieram no final da década de 1960, quando ele se juntou com Alvin Leslie na dupla Larry & Alvin, gravando hits para o selo Studio One de Dodd (onde ele estava trabalhando como engenheiro assistente), como o enorme hit jamaicano "Nanny Goat" que é considerada a gravação que começou a mudança do rocksteady para reggae, seguido de "Hush Up", "Your Love" e "Mean Girl". "Throw Me Corn" também se tornou um grande sucesso na Jamaica quando lançado em 1971.

Marshall também gravou como uma dupla com Enid Cumberland, como Larry & Enid. No início da década de 1970, Marshall trabalhou para Studio One como assistente de engenheiro de estúdio para Sylvan Morris, escritor, arranjador e vendedor de dub-plates, e o selo lançou uma compilação de suas gravações, Presenting Larry Marshall, em 1973. Enquanto estava no Studio One, Marshall organizou várias gravações para Burning Spear, e também gravou backing vocals. Morris deixou o Studio One em 1974, o que fez Dodd oferecer o trabalho de engenheiro chefe a Marshall, mas ele recusou a oferta, não contente com os salários.

Depois de sair do Studio One em 1974, ele lançou o single 1975 "I Admire You", seguido de um álbum do mesmo nome. A versão dub do single foi uma das primeiras a ser creditada a King Tubby. Marshall lançou vários singles em meados da década de 1980 produzido por Gussie Clarke, incluindo remakes de "Throw Me Corn" e "I Admire You", e lançou mais álbuns no final da década de 1980 e início da década de 1990. Marshall também gravou backing vocals no álbum Rasta No Pickpocket de Junior Byles, em 1986.

Marshall mudou-se para Miami e, sem receber uma recompensa financeira significativa por sua carreira musical, se apoiou trabalhando na construção de sites. Ele continuou gravando ocasionalmente.

Marshall é um primo de Aston Barrett e Carlton Barrett, mais conhecidos como membros dos Wailers. 



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sexta-feira, 10 de junho de 2016

CARIBBEAN POPULAR MUSIC: AN ENCYCLOPEDIA OF REGGAE, MENTO, SKA, ROCK STEADY AND DANCEHALL - DAVID V. MOSKOVITZ





A música reggae é mais do que apenas bandas com tambores de aço em praias de areia branca. Sua história é rica em cultura e evolução, ajudando a contar a história do passado da Jamaica. Devido à sua profundidade e ampla cobertura, este livro é o mais completo e atualizada enciclopédia sobre a música reggae, mento, ska, rocksteady, dancehall no mercado hoje. Ideal para os amantes de reggae e estudantes universitários que estudam música, esta enciclopédia é abrangente para estudantes do ensino médio e estudantes não-músicais também. De Bob Marley para Wayne Wonder, é fácil de usar enciclopédia que contém mais de 700 entradas. Índices em ambas as partes frontal e traseira do livro tornam a navegação através de entradas extremamente fácil e amigável.

Entradas cobrem cantores e compositores, produtores, gravadoras, e diferentes estilos de música que evoluíram a partir de reggae. Moskowitz realmente capta a história e a evolução da música jamaicana nesta extensa enciclopédia, iluminando o tempo todo, enquanto a torna acessível tanto para alta estudantes universitários e estudantes colegiais.

O autor David V. Moskowitz é Professor Assistente de Musicologia da Universidade da Dakota do Sul.


REVIEW DO FYADUB:

Realmente livro entrega a proposta de enciclopédia no índice, e aparentemente é dedicado a bibliotecas e fica muito bem sendo exibido na estante. O acabamento externo do livro de capa dura é realmente requintado, internamente não tem absolutamente nada demais, com um texto com letras de tamanho médio e fotos em preto e branco. Pelo preço valeria ao menos ter um papel de melhor qualidade - fotográfico por exemplo, mas ainda assim continuaria muito caro para um livro que fala de música popular do terceiro mundo.

Toda a parte textual do livro é divido em ordem alfabética, citações em negrito para assuntos abordados, em mais de um texto. E tem entradas para localizar o conteúdo tanto no inicio quanto no final do livro - quase que desnecessário, mas já que está lá… use. Os textos usam uma linguagem didática, ou seja, se você já conhece sobre reggae, rocksteady, ska e mesmo que seu conhecimento seja superficial, é provável que se sinta em alguns momentos lendo algum texto do wikipedia. Existem algumas informações que precisam de uma ou outra pesquisa mais aprofundada, relacionadas a quem produziu o que, quem e quando.

O livro traz tanto sub-gêneros do reggae (ska, rocksteady, niyabingui, etc), assim como bandas, músicos, vocalistas, selos, alguns sound systems, seletores e dj's em quase 700 entradas para localizar no decorrer de pouca mais de 350 páginas. Realmente o livro tem uma extensão curta e os textos não ultrapassam 700 palavras. Alguns citados no livro tem mais espaço, outros incrivelmente tem as vezes um parágrafo de 6 ou 7 linhas.

Impressionantemente é a abordagem padronizada do livro; nome de batismo, data de nascimento, quando começou, com quem o músico/artista trabalhou durante sua carreira, etc. Mas em contrapartida, alguns citados como Coxsone Dodd, Lee Perry, Jah Shaka ou King Jammy tem um espaço extremamente pequeno perto da obra que cada um realizou. Talvez o maior espaço dado em todo o livro, seja dado a Bob Marley, mas notáveis contemporâneos da música reggae/dancehall como Sean Paul passa batido no livro.

O livro deixa a desejar em alguns aspectos políticos e outros personagens chaves para o desenvolvimento da música (principalmente na Jamaica). Você não vai encontrar nada diretamente relacionado por exemplo a Marcus Garvey e Haile Selassie diretamente, talvez alguma citação que passe despercebida sem a devida atenção.

Se for comparar com outros livros como clássicos como Solid Foundation: An Oral History of Reggae de David Katz, ou Bass Culture: When Reggae Was King de Loyd Bradley a enciclopédia de David V. Moskovitz perde por não ter tantas citações de singles e álbuns, esses em todos os textos são subjetivos e alguns momentos nem mesmo são citados como obras dos músicos. Prevalece realmente a ideia de entradas biográficas de cada citação no livro.

Ainda vale a pena para ter a edição em uma mesa de centro na sala, para dar uma folheada tomando um chá. Mas se for para fazer alguma consulta para algum texto ou trabalho relacionado com a música do Caribe - pelo título o livro se propõe a ser uma enciclopédia, você vai precisar de mais alguns livros e informações.

Vale a pena ter, mas quando estiver num preço mais acessível. Realmente mais de R$ 450,00 pela compilação de biografias de Moskovitz é um preço alto pelo conteúdo oferecido, mas para uma pesquisa ocasional faz o seu papel direitinho.


Caribbean Popular Music: An Encyclopedia of Reggae, Mento, Ska, Rock Steady, and Dancehall
Capa dura: 345 páginas
Editora: Greenwood Press (1 de novembro de 2005)
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0313331588
ISBN-13: 978-0313331589
Dimensões do produto: 17,8 x 2,2 x 25,4 cm
Peso do produto: 898 g







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quarta-feira, 18 de maio de 2016

JACKPOT RECORDS @ FYASHOP



Alguns até podem dizer que não, mas Bunny Lee é uma das figuras chaves na evolução do gênero musical que conhecemos como Reggae. Dentro do seu extenso currículo, Bunny Lee exerceu o papel do produtor musical nos principais estúdios da Jamaica, e teve ao seu lado os principais músicos e engenheiros de som ao seu lado, principalmente no decorrer dos anos 60 e 70.



Talvez o maior mérito de Bunny Lee, seja ser o responsável por dar abertura e liberdade criativa, o permeou toda a obra do produtor, e principalmente por aquilo que ele lançava. Diferente de muitos outros produtores, que traziam para si todo o processo criativo, Bunny Lee tirava proveito da capacidade criativa e de inovação de todos que trabalhavam para ele. Talvez, a descoberta mais notória e o investimento que mais lhe deu retorno tenha sido com Osbourne Ruddock, que ficou mais conhecido como King Tubby, e Lee visionário investiu nas técnicas desenvolvidas por quem viria a se tornar o pai da produção não-linear moderna... o Dub.


Durante os anos 70 de Bunny 'Striker' Lee se proliferaram pela ilha e pela Europa, e ele criou um número razoável de diferentes selos para colocar a venda tudo aquilo que ele produzia. Dos selos mais importantes de Bunny Lee na época, foram Attack, Justice e Jackpot.


"Eu tenho diversos selos. "Lee's" foi meu primeiro selo... eu tinha alguns "white labels" (títulos sem selo), e então eu lancei o "Lee's", com apóstrofe. Nos anos 70 muitas das musicas foram lançadas pelo Jackpot... você sabe que ele foi desenhado na Jamaica.

Eu tinha selos que algumas vezes não me lembrava até vê-los! Algumas vezes vezes você criava um selo no calor do momento. Você me entende? Naquela época tínhamos muitos selos "blanks" também... Os discos "blanks" eram legais, mas as pessoas queriam saber o nome do artista, então tínhamos os "backgrounds" onde podíamos imprimir o nome. Era mais fácil. Você podia colocar o nome no Jackpot ou no Aggrovators porque naquela época você precisa fazer tudo rápido! A gráfica começava a fazer eles e todo mundo do selos olhava da mesma forma mas com nomes diferentes. Isso significava que que qualquer um poderia fazer seu próprio selo mas tinha que lançar o vinil rápido.

Yeah Man... Eu tinha Jackpot, Justice, Agro, Gas... Unity foi um selo que iniciei com a Pama... com a Pama Supreme... Eu tinha vários. Attack e Jackpot ao lado da Trojan... O selo Jackpot começou comigo e com Lee Gopthal, junto com o selo Big Shot para lançar as produções em UK." - Bunny 'Striker' Lee


Bunny Lee sempre trabalhou e foi muito próximo de King Tubby, que construiu seu primeiro sound system em 1957, mas Tubby sentiu que as coisas mudariam de rumo quando Ewart 'U Roy' Beckford foi seu deejay em 1968. Tubby poucos depois comprou uma mesa de dois canais junto de equipamentos de gravação, que ele instalou junto com sua prensa de acetatos, e tornou o que viria a ser um home studio, no quarto de sua casa onde guardava seus discos de jazz em Dromilly Avenue. Quando Byron Lee deu um upgrade no Studio B no notório Dynamic Sounds, adquirindo uma mesa de dezesseis canais em 1972, Bunny Lee fez um acordo junto com Tubby para adquirir a antiga mesa de quatro canais do estúdio. Junto do pacote, veio o console MCI que Tubby usaria para criar grande parte do que viria a ser o catálogo de Bunny Lee, e de diversos outros músicos, o restante é história. 




Twinkle Brothers - Too Late (7")
Label:Jackpot (2)
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

R$75.00
+ shipping


Dr. Alimantado - I Kill The Barber / Natty Dread Conquer The Barber (7")
Label:Jackpot (2)
Cat#: none
Media Condition: Very Good (VG)

R$115.00
+ shipping


Cornell Campbell - Jah Jah A Go Beat Them (7")
Label:Jackpot (2)
Cat#: none
Media Condition: Good (G)
Cracked. Side A have a skip. Side B plays EX.

R$55.00
+ shipping


Dillenger* / Agrovators* - The Best Time (7", Single)
Label:Jackpot (2)
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)

R$75.00
+ shipping


Dennis Brown - Stick By Me (7")
Label:Jackpot (2)
Cat#: CS 023
Media Condition: Near Mint (NM or M-)
Have a sticker on label.

R$30.00
+ shipping


Derrick Morgan - Still Around (7")
Label:Jackpot (2)
Cat#: none
Media Condition: Good Plus (G+)
Original Press, with some marks on label and some noise.

R$55.00
+ shipping



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domingo, 19 de julho de 2015

DELROY WILSON - THE COOL OPERATOR

Delroy Wilson
Delroy Wilson começou sua carreira na música aos treze anos, aquando ainda era um pupilo na Boys Town Primary School. Wilson lançou sua primeira música (Emy Lou) em 1962 para o Studio One, produzido por Clement "Coxsone" Dodd. No inicio de sua carreira, gravou inumeros sucessos de Ska para o Studio One e Dodd. Um dos maiores sucessos, foi a música "Joe Ligs" escrita e produzida por Lee Perry, quase um dubplate atacando o produtor e músico rival de Dodd na época, Prince Buster. Na sequencia lançou outra música, falando sobre Prince Buster, "Spit In The Sky". Outras música que foram sucesso na Jamaica na época foram "One Two Three", "I Shall Not Remove", "Look Who Is Back Again" (dueto com Slim Smith), e outra música anti Prince Buster, "Prince Pharaoh", o único disco com a voz de Dodd gravada. Ele e tido como a primeira estrela mirim na Jamaica. 

Sua voz amadureceu, e e inicio uma nova fase, justamente na transição do ska para o rocksteady. Nesse periodo, no final dos anos 60, wilson produziu diversos sucessos, incluindo um dos primeiros rocksetadys gravados, "Dancing Mood", "Jerk In Time" com os Wailers, "Feel Good All Over", "I'm Not a King", "True Believer in Love", "Rain From the Skies", "Conquer Me" e "Riding for a Fall". "Won't You Come Home", um dueto com Ken Boothe, num riddim originalmente gravado por The Conquerors para Sonia Pottinger, se tornou um dos riddims com o maior número de versões já gravadas. Após deixar o Studio One, ele gravou para diversos outros selos, com uma variação de sucessos e outros nem tanto, também lançou um selo próprio, o W&C. E conseguiu sucesso com a parceria com Bunny Lee no final dos 60 e no início dos anos 70 com músicas como "This Old Heart of Mine", "Footsteps of Another Man", e "Better Must Come". Seu single "It Hurts"/"Put Yourself in My Place" foi um sucesso que os skinheads amavam na época, e muito tocada na Inglaterra. Ele gravou uma versão de "Run Run", uma canção originalmente gravada para Dodd, e depois para o produtor e músico Keith Hudson. Nos anos 70, Delroy Wilson viajou para a Inglaterra e gravou alguns discos para o selo Trojan Records

Delroy Wilson
Em 1972, o politico Michael Manley do PNL (People's National Party), escolheu a música "Better Must Come", de Delroy Wilson para ser a música de campanha enquanto concorria nas eleições. No mesmo ano ele lançou uma de suas músicas mais populares, "Cool Operator", título da música que veio a se tornar seu apelido. Delroy Wilson trabalhou com uma gama de diversos produtores nos anos que se seguiram, a lista inclui Joe Gibbs, Gussie Clarke, Winston "Niney" Holness aka Observer, Harry J, e Joseph Hoo Kim. 

Em 1976, ele regravou a música "I'm Still Waiting" dos Wailers para Lloyd Charmers, que teve muita popularidade, seguido do album Sarge, que é considerado até hoje uma de seus melhores trabalhos. Junto com o produtor e músico Bob Andy, a música "The Last Thing on My Mind" foi numero um nas listas da Jamaica. Wilson continou lançando sucessos até o fim dos anos 70, mas sua carreira apagou um pouco nos anos 80, com menos sucesso e produções. Wilson teve uma revitalizada com a popularização das produções digitais, ele lançou "Don't Put The Blame on Me" produzida por King Jammy e "Ease Up" para Bunny Lee. Ele até trabalhou com novas produções e albuns, mas deu derrapada no trabalhos e nas produções, e com uma saúde sensível, suas melhores lembranças foram seus primeiros trabalhos. 

Delroy Wilson faleceu em 6 de março de 1995 com 46 anos em Kingston, no Hospital UWI por complicações devido a cirrose no fígado. Em 2013 recebeu uma homenagem póstuma do governo jamaicano, Order of Distinction.

DELROY WILSON @ FYASHOP



Delroy Wilson / Connections, The - I'm Still Waiting / A Still Version (7", Single)
Label:Charm's Records
Cat#: CH 607
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 

R$90.00
+ shipping


Delroy Wilson / Brad's All Stars* - I'm Soul / Soul Episode (7")
Label:Brad's Records
Cat#: CT 611
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 

R$55.00
+ shipping


Delroy Wilson - Telling You (7")
Label:Rhythm Guitar
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 

R$45.00
+ shipping


Delroy Wilson - Rain From The Sky / How Can I Love Some One (7", RP)
Label:Studio One
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Coxsone printed Label)

R$85.00
+ shipping


Delroy Wilson - Won't You Come Home (7")
Label:Studio One
Cat#: SO-0091
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)

R$175.00
+ shipping


Delroy Wilson - Conquer Me (7", Single)
Label:Studio One
Cat#: none
Media Condition: Near Mint (NM or M-)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)

R$145.00
+ shipping


Delroy Wilson - Dancing Mood (7")
Label:Coxsone Records
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)

R$250.00
+ shipping


Delroy Wilson / Soul Vendors, The - Close To Me / Hi Life (7", RP)
Label:Coxsone Records
Cat#: none
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice. (Studio One printed Label)

R$60.00
+ shipping


DÚVIDAS OU COMPRAS, ENVIE E MAIL fyadub@yahoo.com.br ou telefone/whatsApp (11) 99984.4213
Send e mail to us: fyadub@yahoo.com.br Para una mejor experiencia de compra para nuestros hermanos y hermanas en toda América Latina, el FYASHOP incluye todos los valores de destino para cada vecino a Brasil en el vínculo "Pagamento e Envio"; Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, Guyana, Guayana Francesa, Paraguay, Perú, Suriname, Uruguay, Venezuela y las Islas Malvinas. Todos los países mencionados ya tienen el valor de los gastos de envío, para ver sólo haga clic en el link >>> http://fyadub.blogspot.com.br/2014/11/fyashop-pagamento-e-envio.html

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

A HISTÓRIA DA TROJAN RECORDS

Em 28 de julho de 1967, o selo britânico dedicado a música jamaicana, Island Records lançou um selo para mostrar os lançamentos de um dos produtores mais populares e bem sucedidos das eras do ska e rock steady, Arthur 'Duke' Reid. O selo, batizado de 'Trojan' era em homenagem a Mr. Reid, que o tinha adquirido durante seus primeiros dias no mundo da música, surpreendentemente não cumpriu o seu potencial e ficou estagnado depois de alguns meses. E isso pode muito bem ter sido o fim da história da Trojan, se não fosse a criação de uma nova empresa de música jamaicana, lançada no verão de 1968, que estava precisando de um nome adequadamente dinâmico.


Duke Reid
O resultado de uma fusão entre a Island Records e seu distribuidor B&C, a "Trojan Records” prontamente lançou um ambicioso programa de lançamento de singles, com uma variedade de selos que destacou a música de cada produtor, que vão desde produtores da música britânica, como Robert 'Dandy' Thompson, a especialistas jamaicanos como Lee 'Scratch' Perry, Edward 'Bunny' Lee e, claro, o próprio Duke Reid.

O rápido crescimento da Trojan durante o seu primeiro ano foi devido em grande parte ao desenvolvimento de um movimento de jovens da classe trabalhadora, que abraçou a música jamaicana como parte integrante de sua cultura: os Skinheads. O poder de compra desse rápido desenvolvimento demográfico, resultou em uma explosão nas vendas e no verão de 1969 a empresa teve seu primeiro grande sucesso,  com "Red Red Wine" do pouco conhecido Tony Tribe. Seu sucesso logo foi eclipsado quando os Upsetters, The Pioneers, Jimmy Cliff e Harry J All Stars, fizeram o seu caminho para os postos mais altos da lista dos mais tocados. O movimento  que a Trojan fez, trouxe uma nova vida para a década seguinte, com Desmond Dekker, os Maytals e Bob (Andy) & Marcia,  chegando nas paradas pop britânicas.

Na primavera de 1971, Dave & Ansel Collins com '' Double Barrel”, lançada pela Trojan, garantiu seu primeiro número um no Reino Unido, ao passo que outros lançamentos entravam na lista de sucessos com singles de Bruce Ruffin, Greyhound e The Pioneers. Além de sua produção abertamente comercial, a empresa também destacou música de artistas em grande parte desconhecidos fora Jamaica, muitos dos quais mais tarde se tornariam grandes estrelas da música internacional - entre estes eram Dennis Brown, Gregory Isaacs e um trio vocal baseada em Kingston chamado Bob Marley & The Wailers.

A Trojan permaneceu com enorme sucesso durante o próximo ano, com outros grandes hits de Dandy Livingstone, John Holt, Ken Boothe e com o ex-leão de chácara, Judge Dread.  Mas em 1975, após ter experimentado dificuldades financeiras, o selo foi adquirido por um novo proprietário, Marcel Rodd. A inexperiência de Rodd com música jamaicana provou ser dispendiosa, e apesar de assinar novos acordos com uma série de produtores, a Trojan lutou, mas como os anos setenta chegou ao fim. O 'Ska Revival' trouxe um aumento em seu faturamento. O sucesso de bandas como os Specials e Madness despertou um interesse renovado no vintage Ska e Reggae clássicos, e por um tempo a Trojan prosperou mais uma vez. Infelizmente os bons tempos não eram para durar muito, e em 1985, com o boom do Ska passou mais uma vez. Colin Newman - um contador por profissão e ávido colecionador por natureza - adquiriu o selo. Sob a direção de Newman, o foco principal da Trojan estava sobre seu catálogo de volta formidável, com vários especialistas empregados para garantir que ele mantivesse sua posição como companhia e selo mundial, a frente do vintage Reggae.

Cerca de 15 anos mais tarde, a Sanctuary Records se tornou a quarta proprietária da Trojan, pagando mais de £ 10 milhões  (em torno de R$ 46 milhões) para ter  o privilégio de ser dono de um dos mais importantes selos do Reggae. Ao longo dos próximos anos, o selo foi se fortalecendo, o seu já vasto catálogo aumentado por selos como RAS e Creole, resultando em uma gama surpreendentemente e diversificada de lançamentos, com destaque para tudo, de Ska até o Dancehall. A história da Trojan Records tomou a sua última volta dramática em junho de 2007, quando a Universal Music Group comprou a Sanctuary Records em sua totalidade, assim trazendo a marca da música jamaicana de volta para o mesmo teto que Island, o selo que tinha sido instrumento na sua criação, uns 39 anos antes. A Universal manteve o catálogo durante o decorrer dos sete anos seguintes, lançando numerosas coleções aclamadas e revivendo o saudoso Trojan Appreciation Society, vendendo depois relutantemente a marca a BMG, uma subsidiária de uma das maiores empresas de mídia da Europa, Bertelsmann.

Muita coisa mudou desde o verão de 1968, no entanto, apesar da ascensão e queda de inúmeras tendências da música e do desenvolvimento de novos formatos em que a música pode ser adquirida, a Trojan Records tem mantido uma presença significativa e relevante em um mercado cada vez mais competitivo. E essa é a grande riqueza da música à sua disposição, e não há nenhuma razão para que a Trojan não deve continuar a fazê-lo por muitos e muitos anos.


John Holt - Help Me Make It Through The Night (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR.7909
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice. 

R$45.00
+ shipping


Danny Ray (2) - I Can't Get Used To Losing You (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TRO 7993
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice. 

R$45.00
+ shipping


Nicky Thomas / Destroyers, The - Love Of The Common People / Compass (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7750
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice. 

R$60.00
+ shipping


Jimmy Cliff - Wonderful World, Beautiful People (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-690
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice. 

R$45.00
+ shipping


Horace Faith - Black Pearl (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7790
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Teddy Brown (3) - Rose Garden (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7811
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$60.00
+ shipping


Greyhound (4) - Black And White (7", Single, Sol)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7820
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label, have a sticker on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Ken Boothe - That's The Way Nature Planned It (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7910
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Monsoon (8) - Hot Honolulu Night / Come Back Jane (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7831
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Bob And Marcia* - Pied Piper / Save Me (7", Single, Lar)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7818
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original Press, with some marks on label and some noise.

R$45.00
+ shipping


Pioneers, The - Let Your Yeah Be Yeah (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7825
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Gable Hall School Choir - Reggae Christmas (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR 7943
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Dandy* - Salt Of The Earth (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7828
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Teddy Brown (3) - Walk The World Away (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7827
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Ken Boothe - Crying Over You (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR 7944
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


Pluto Shervington - Ram Goat Liver (7")
Label:Trojan Records
Cat#: TR.7978
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Great copy. With some little noise and marks on label. Plays nice.

R$45.00
+ shipping


John Holt - I'll Take A Melody / Peace And Love (7", Single)
Label:Trojan Records
Cat#: TR-7987
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice.
View Release Page
R$45.01
+ shipping


Dandy Livingstone - Suzanne, Beware Of The Devil (7", Single, Sol)
Label:Horse
Cat#: HOSS 16
Media Condition: Very Good Plus (VG+)
Original press, some little noise, marks on surface and some marks and sticker on label, plays nice. 
R$45.00
+ shipping


Harry J. All Stars / Glen And Dave* - Liquidator / La La Always Stay (7", Single, Wid)
Label:Harry J Records
Cat#: TR 675
Media Condition: Very Good Plus (VG+) 

R$60.00
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sábado, 25 de abril de 2015

CLEMENT "COXSONE" DODD - STUDIO ONE

Clement Coxsone Dodd @ Studio One

Um dos produtores mais importantes e prolíficos do reggae, Clement "Coxsone" Dodd foi determinante no desenvolvimento do reggae, tanto do ponto de vista criativo tanto quanto pelo seu faro fino para fazer negócios. Como Berry Gordy da Motown, Dodd montou uma simplificada fábrica de hits em seu estúdio, com uma postura altamente profissional, gravando uma quantidade exorbitante de músicas para sua gravadora de mesmo nome, o Studio One. Como James Brown, Dodd traçou um plano rítmico que as gerações futuras dependeriam fortemente; assim como o sampler no hip hop usando as batidas de Brown até a morte, os produtores de dancehall inúmeras vezes usam e reutilizam (ou "versionam") as músicas produzidas por Dodd. Dodd foi presente na gênese da música popular jamaicana, evoluindo de um DJ para um empreendedor de um sistema de som e posteriormente a um produtor e um dos primeiros proprietários negros de um estúdio na Jamaica. Nesse meio tempo, ele manteve o dedo no gosto popular, assistindo a música evoluir do blues e rhythm and blues ao ska, rocksteady ao reggae contemporâneo, e manteve uma banda de estúdio que pouco mudou com o decorrer do tempo; os mais aficionados pela história do reggae tendem a concordar que o seu melhor trabalho veio durante a era rocksteady dos anos 60. Embora a documentação acaso torna difícil saber exatamente quantos registros Dodd produziu, ele é geralmente reconhecido porque trabalhou com quase todas as grandes estrelas do reggae dos primeiros dias em um ponto ou outro, incluindo as primeiras gravações de Bob Marley & The Wailers. Ele também atuou como um mentor para assistentes de produção (que se tornaram gigantes depois), como Lee "Scratch" Perry e Winston "Niney" Holness, entre outros que foram  aprendizes no Studio One. Tudo somado, é quase impossível encontrar uma outra figura por trás dos bastidores que exerceu tanta influência no reggae durante um período tão grande de tempo como Coxsone.

Clement Seymour Dodd nasceu em Kingston, Jamaica em 26 de janeiro de 1932. Seus pais tinham uma loja de bebidas, e Dodd jovem teve sua primeira experiência de DJ tocando discos de jazz americanos para a clientela. Ele recebeu o apelido "Coxsone" em homenagem à sua habilidade como jogador de críquete, por causa de um dos jogadores da equipe inglesa Yorkshire da época. Depois de completar o colégio, Dodd encontrou trabalho temporário como operário nos canaviais do extremo sul dos Estados Unidos, enquanto lá, ele se apaixonou cedo pelo R&B, especialmente o final mais complexo do ritmo que iria se tornar popular para muitos outros jamaicanos.

Dodd voltou para casa com um acervo substancial de de discos, e em 1954 ele entrou na brincadeira emergente na Jamaica, o sistema de som. Sistemas de som (bem, você deve saber do que se trata...) tinham uma função além de ser um amontoado de equipamento, era de dar as pessoas pobres o acesso aos registros que não podiam dar ao luxo de ter em casa, e eles eram mais baratos para os proprietários das casas de shows, cujos músicos todos os salários eram individuais. O sistema de Dodd foi conhecido como "Sir Coxsone the Downbeat", e rapidamente se tornou um dos mais populares na Jamaica, Dodd rivalizava principalmente com o ex-policial Duke Reid. No auge do sucesso de seu operação, Dodd teve até cinco sistemas para tocar em Kingston na mesma noite. A concorrência entre os sistemas de som foi intensa, e Dodd comprava cadas vez mais discos em suas viagens para os EUA em busca dos mais recentes, músicas raras, e mais dançantes. Durante esta época, DJs jamaicanos começaram a prática - mais tarde copiado por diversos dj's no hip hop, jungle, drum 'n bass, enfim... Que era riscar ou arrancar os rótulos dos discos, de modo que os outros dj's não soubessem o que estavam tocando e não conseguiam duplicar suas seleções. Uma das canções tema de Dodd foi de Willis "Gator"Jackson com a canção "Later For Gator", que ele rebatizou de "Coxsone's Hop", a história diz que Duke Reid, finalmente, descobriu a verdadeira identidade da música e tocou pela primeira vez em uma soundclash com Dodd, que quase desmaiou com em choque.

À medida que os anos 50 chegavam ao fim, os gostos do público preto nos EUA estavam mudando. R&B estava se movendo em direção ao rock & roll ou um som mais liso digamos assim ou um pop mais direcionado. Longos sets de jazz e as explorações mais cerebrais (intelectuais) e estava se distanciando do blues conciso e dançante e do boogie-woogie tocado em 45rpm nas jukeboxes nas pequenas pistas de dança. O gosto jamaicano no entanto, não mudou, e para satisfazer a demanda para o tipo de música seu público queria, os operadores do sistema de som começaram a gravar os músicos locais. No início, esses registros foram usados ​​como conteúdo exclusivo para os sistemas de som tocarem, mas a demanda esmagadora levou as cópias dos discos que estavam sendo prensados e disponibilizados para venda ao público. Dodd começou a se aventurar nas gravaçõe em 1959, quando formou a primeira de suas muitas gravadoras, a World Disc. Sua provável primeira produção foi "'Shufflin' Jug"  gravada pela banda Clue J & His Blues Blasters, e também produziu o que muitos historiadores consideram também ser o primeiro registro de ska,  a música "Easy Snappin" de Theophilus Beckford naquele mesmo ano. Ao longo dos próximos anos, Dodd trabalhou com nomes como Derrick Morgan, Derrick Harriott, Clancy Eccles, Alton Ellis, Don Drummond e Roland Alphonso, entre muitos outros músicos, os dois últimos, ambos instrumentistas de jazz, e que viriam a fazer parte dos Skatalites, que seria a banda de estúdio para a maioria das primeiras gravações de Dodd, e fez seu nome como o melhor conjunto de ska instrumental complementando todos os lados dos negócios de Dodd. Como seu negócio cresceu e floresceu, Dodd formou vários outros selos, principalmente como uma forma de disfarçar a inundação de discos que eram  lançados com o seu nome (muitos DJs foram simplesmente cansando de vê-lo em todos os lugares).

Em 1963 Dodd abriu o primeiro estúdio de gravação com um preto sendo o proprietário na Jamaica em Brentford Road em Kingston, oficialmente chamado de "Jamaican Recording and Publishing Studio", que veio a ser conhecido como Studio One, que também serviu como o nome do selo de Dodd e sua assinatura. Com os Skatalites como a banda da casa (e corte cheia de hits instrumentais da sua própria autoria), o Studio One revelou alguns dos hits mais reconhecidos e importantes da época, com registros de Delroy Wilson, Toots & the Maytals, Lee "Scratch" Perry, Bob Andy, e - talvez o mais importante - Bob Marley & The Wailers, incluindo o seu cartão de visita de estréia, "Simmer Down". No principio, o Studio One se tornou um campo de treinamento de valor inestimável para toda uma geração de talento musical jamaicano. Dodd foi constantemente procurado por novos talentos, audições semanais, e muitas vezes desde a formação vocal para cantores, mais crus digamos assim, o que era mais marcante era o ritmo de trabalho do estúdio de gravação que produzia mais e mais e manteve a sua estabilidade de arranjadores, produtores e músicos muito ocupados, dando-lhes o know-how prático que ajudaria alguns a se estabelecerem com seus próprios negócios nos próximos anos, e fornecer uma base sólida para o desenvolvimento contínuo da indústria de gravação no país.

Durante a segunda metade dos anos 60, o ska originou um novo estilo batizado  de rocksteady. Apesar de seus sucessos anteriores, foi durante este período que Dodd verdadeiramente atingiu seu auge criativo, e continua a ser a parte mais freqüentemente desejada de seu extenso catálogo. Ajudado pelas novas tecnologias de gravação que estavam surgindo, permitia vocais mais ricos e menos carregados, arranjos sutis, o som de Dodd era afiado com assinatura de funk, o soulful, orgânico, e a raíz, que cresceu em tamanha sonoridade que iria perdurar até a era do dancehall. Alguns dos artistas do Studio One eram mais proeminentes esse período como Alton Ellis, The Heptones, The Ethiopians, Jackie Mittoo, Delroy Wilson, Marcia Griffiths e Ken Boothe, além da constante evolução pós-Skatalites, a banda de estúdio foi primeiro apelidada de Soul Brothers, depois Soul Vendors e então em 1970 Sound Dimension.

Com a ascensão do reggae das versões dub, Dodd não estava mais na vanguarda das técnicas de produção dos anos 70, e seu ritmo frenético de gravação finalmente começou a diminuir um pouco. Ainda assim, suas habilidades foram perfeitamente adequadas para a era roots do reggae, e ele continuou a produzir algumas das maiores estrelas da época: Burning Spear, Horace Andy, Dennis Brown, Dennis Alcapone e Freddie McGregor (cujo álbum Bobby Bobylon é amplamente considerado como um dos melhores discos produzidos por Dodd). Após o reggae deu-se lugar ao dancehall no início dos anos 80, Dodd inicialmente manteve o ritmo através de seu trabalho com as estrelas Sugar Minott, Johnny Osbourne, Frankie Paul e Michigan & Smiley, dentre muitos outros. No entanto, em meio a mudanças no gosto popular e instabilidade política, ele logo decidiu mover suas operações para Nova York, e aconteceu a abertura do estúdio e uma loja de discos no Brooklyn. Ele voltou à Jamaica em algumas ocasiões e continuou a produzir discos de tempos em tempos, embora sem o sucesso generalizado e poucas décadas atrás. Em 1991, dois  concertos na Jamaica celebraram seu 35º aniversário de Dodd no negócio da música e contou com muitos dos seus velhos amigos músicos, entretanto, o rótulo Heartbeat (uma subsidiária da Rounder) obteve os direitos para relançar o vasto catálogo do Studio One, liberando tanto compilações de artistas e coleções individuais. Em 1993, Dodd embarcou em uma longa batalha legal de cobrar royalties não pagos relativos ao material de seu catálogo que foram lançadas sem crédito ou permissão. Em 2000 ele voltou sua atenção a produtores individuais a grandes distribuidores, como o selo VP. Em 2004 Coxsone voltou à Jamaica para uma nova celebração em sua homenagem em reconhecimento por sua contribuição à cultura Jamaicana. A rua The Road Brentford em Kingston, que serviu como lar para seu estúdio de gravação e que foi tão fundamental para o desenvolvimento do reggae foi rebatizada com o Studio One Boulevard. Tragicamente, Clement "Coxsone" Dodd morreu de um ataque cardíaco apenas quatro dias após a cerimônia em 05 de maio de 2004.



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